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Capítula Vinte e Cinco
EM FAMÍLIA
ouco
mais de três semanas se passaram desde que tínhamos dado entrada no hotel em
Las Vegas. Deveria ter ido embora na tarde seguinte conforme os meus planos
especialmente depois que Wolfe tinha me dado um cheque de 50 mil dólares, mas
eu não pude deixa-lo depois do que tinha descoberto sobre ele. Um irmão gêmeo
que vive em Washington e é o diretor da CIA. Wolfe agiu estranho ao descobrir
aquilo Na verdade ele não quis mais tocar no assunto e meio que estava
evitando. Tinha me convidado para ficar passar o fim de semana e eu acabei
ficando um pouco mais. Alguns dias se passaram, uma semana, duas semana, três
semanas… era segunda feira e 23 dias depois nós continuamos no hotel e Wolfe
continua agindo como se nada tivesse acontecido.
Ele é um homem divertido, carinhoso, o sexo é esplêndido e sua língua me
fez sentir coisas que nenhum outro homem me havia fazer sentir. Outra coisa
curiosa sobre Wolfe era o jogo da imitação. Ele exigia que o dirigisse como Pai
ou Papai sempre que estávamos na cama. Acabei me acostumando a forma que ele
gostava de foder. Ele era carinhoso de uma forma bruta e eu admito que era
excitante ter uma figura masculina que eu podia chamar de pai. Mesmo que seja
apenas na cama. O fato é que por mais que Wolfe tenha conseguido triplicar a
grana que tinha conseguido no primeiro dia e que esteja sendo maravilhoso viver
nesse quarto de hotel cinco estrela eu não posso negar a realidade e Wolfe
também não. Foi por isso que eu decidi que não posso mais sorrir para Wolfe e
fingir que nada aconteceu. Ele precisa fazer algo sobre o que descobriu e eu
preciso seguir viagem para o Canadá.
Wolfe levantou cedo e foi curtir a piscina. Ele me convidou, mas eu não
aceitei. Preferi ficar no quarto e arrumar a minha ‘mala’. Juntei minhas roupas
e ajeitei minha mochila me preparando para ir embora. Claro que eu não
pretendia fugir. Por isso mesmo que eu arrumei a mala de Wolfe. Na verdade
quando eu termine ide arrumar a mala, dele fechar e colocá-la no chão a porta
do quarto se abriu e eu ouvi a voz dele.
- Kai você deveria ter ido, a água está deliciosa! – falou Wolfe
parecendo confuso ao me ver com sua mala pronta.
- o que está fazendo? Porque fez nossas malas?
- vamos embora – falei respirando fundo.
- não, porque? – perguntou ele colocando a lata de cerveja em cima do
balcão.
- preciso ir Wolfe. Não posso ficar aqui pra sempre. Já fiquei aqui
tempo demais.
- eu entendo – falou ele dando um beijo no meu rosto e me abraçando –
vou sentir sua falta.
- fiz sua mala porque você precisa ir também.
- não preciso – falou ele rindo e se sentando na cama – na verdade nem
sei pra onde vou. Vou ficar aqui mais algum tempo até decidir para onde você.
- você sabe sim – falei me sentando ao lado dele – você precisa ir para
Washington.
- não preciso – falou ele mudando a expressão – não quero falar sobre
isso.
- uma das melhores coisas que me aconteceram nessa fuga… quer dizer –
falei rindo – a melhor coisa que me aconteceu nessa fuga foi conhecer você –
falei fazendo carinho no rosto dele e dando um selinho em sua boca – não
percebe a coincidência? Se não fosse por mim talvez você nunca descobrisse que
tem um irmão gêmeo.
- na verdade eu já sei – falou ele me puxando me fazendo deitar em seu
colo.
- você sabe?
- claro Kai. Eu assisto televisão. Vi a foto dele a alguns meses atrás –
ele começou a fazer carinho em meus cabelos.
- e porque você não foi atrás?
- porque? Qual o sentido? Esse tal de Thad Royale teve tudo: uma vida glamorosa,
pais ricos, amor, um bom emprego, filhos… eu nunca tive nada e eu vendo o
almoço pra comprar a janta.
- aquela vida também é sua – falei me levantando – eles merecem te
conhecer – falei tocando seu rosto – você é um cara tão legal. Nessas últimas
semanas você se mostrou ser um cara engraçado, carinhoso, atencioso, ouviu
minhas histórias, deu risada das minhas piadas sem graças, me fez gozar quatro
vezes por noites – falei rindo e Wolfe começou a rir e beijou meus lábios –
você foi literalmente o pai que eu nunca tive, sabia?
- e você o filho que eu sempre quis – falou ele beijando meus lábios.
- talvez você tenha um filho…
- não tenho. Não posso ter filhos – falou ele respirando fundo.
- falo do Logan Royale – falei respirando fundo – dei uma pesquisada na
internet e descobri que ele vai desligar os aparelhos nesse fim de semana.
- é verdade? – perguntou Wolfe franzindo a testa.
- sim – falei passando a mão em seu peito – ele vai perder um pai. A dor
será enorme, mas imagina o que ele vai sentir quando você aparecer na vida dele
– Wolfe deixou um meio sorriso escapar ao me ouvir dizer aquilo.
- você acha que ele pode me ver como um pai?
- claro. Você é exatamente como o pai dele. Com certeza você vai ajudar
a cicatrizar uma dolorosa ferida.
- eu não sei Kai – falou ele jogando o corpo para trás na cama – Nem sei
onde ele mora. Washingyon é enorme e não sei nem por onde começar a procurar.
- isso não é um problema – falei enfiando a mão dentro do roupão e
apalpando a sunga antes de me levantar. Peguei um pedaço de papel que tinha
deixado próximo ao notebook do hotel e entreguei a Wolfe.
- o que é isso? – perguntou ele voltando a se sentar na cama abrindo o
papel.
- o endereço e o número do telefone celular de Logan Mudgett Royale.
- o que? Como você conseguiu?
- Tem um site na Dark Web que te consegue o endereço e o telefone de
qualquer pessoa do mundo em troca de Bitcoins. Usei metade do cheque que você
me deu, mas valeu a pena.
- obrigado Kai! – falou Wolfe se levantando e me dando um forte abraço.
- você merece! – falou ele dando um beijo no meu rosto e depois um selo
na minha boca – não se preocupa. Vou repor o seu dinheiro.
- não, você não vai. Do contrário o que fiz não terá significado nenhum
– Wolfe olhou para o papel e balançou a cabeça positivamente.
- eu vou mesmo fazer isso! – falou ele com um sorriso.
- você vai! – falei rindo e olhando para ele – e vamos hoje! – falei
soltando-o – será que você poderia me dar uma carona até a cidade de Whitney? –
falei abrindo minha mochila para pegar um par de meias – É pertinho daqui e a
cidade fica perto da rodovia. Você pode seguir viagem de lá e eu consigo uma
carona em algum bar da cidade.
- calma Kai! – falou Wolf abrindo o roupão e jogando-o no chão ele tirou
a sunga e deixou o pau duro pular para fora.
- o que está fazendo?
- quero te ensinar uma coisa Kai – falou ele se sentando aos pés da cama
com as pernas abertas – vem cá.
- você quer uma chupada? – falei me aproximando e me ajoelhando próximo
a ele Wolfe segurou meu rosto entre suas mãos e nós demos um beijo.
- sim, mas já que você fez isso por mim – falou ele mostrando o papel eu
quero fazer algo sobre sua raiva.
- do que está falando?
- da raiva que você tem do seu pai – falou ele respirando fundo.
- eu não tenho…
- você tem Kai – falou ele acariciando meus cabelos – já percebeu que
quando você conta a sua história quase não fala de sua mãe? E quando você fala
é como se você tivesse uma desculpa para cada ação que ela tenha feito. Você
coloca toda a culpa em seu pai.
- claro! Ele era homem! Ele tinha obrigação de manter o lar e manter os
filhos a salvo – falei com raiva – porque estamos falando disso… - olhei para o
pau dele duro – agora?
- segura no meu pau! – fiz o que Wolfe pediu e segurei começando a
masturba-lo.
- isso – falou ele respirando fundo – agora me diga – falou ele me vendo
dar selinhos no seu pau – o que você faria se eu por alguns minutos eu
realmente fosse o seu pai? – soltei o pau dele na mesma hora e olhei para ele.
- perdeu a graça! – falei tentando me levantar, mas Wolfe não deixou.
- se trata de disciplina Kai! – falou ele acariciando meu rosto –
estravasse toda sua raiva da única maneira que você sabe, aqui – falou ele
batendo o pau de leve no meu rosto e em seguida passando-o debaixo do meu Nariz
me fazendo sentir o cheiro.
- não posso fazer isso imaginando que seja meu pai de verdade… é
esquisito.
- imagine que assim como eu o seu pai descobre onde você vive – falou
Wolfe rindo – ele conseguiu o seu endereço através de um cara na Dark Web. Do
nada ele aparece na sua porta e diz que o carro dele quebrou na auto estrada e
precisa usar o seu telefone.
- okay – falei fechando os olhos de abrindo a boca e puxando o coro
chupei a cabeça do pau dele.
- isso – falou Wolfe rindo e gemendo enquanto eu começava a chupar sue
pau – você diz que ele pode entrar e usar o telefone, mas uma tempestade cai lá
fora. Você oferece umas cervejas, mas ele não tem coragem de dizer quem ele é
de verdade porque viu como você cresceu e apesar da infância de merda você se
tornou um rapaz bonito e forte.
- o que mais! – falei batendo punheta pra ele, cuspindo na cabeça do pau
e voltando a abocanhá-lo. Tudo com carinho e na maior parte do tempo de olhos
fechados imaginando a cena.
- depois de um tempo a tempestade de torna mais violenta – Wolfe
suspirou sentindo eu engolir seu pau até o talo e subindo a boa pressionando os
lábios em seu caralho – e as luzes se apagam por um momento, mas voltam.
Durante o apagão você pula nos braços do estranho homem e diz que tem pavor de
escuro, pois se lembra da horrível infância. Seu pai se sente mal por saber que
por mais forte e belo que você tenha se tornado lá no fundo você é um garoto
frágil que precisa de carinho.
- eu preciso – falei sugando a cabeça do pau dele.
- é por isso que você se ajoelha e começa a acariciar o meio das pernas
daquele homem. Ele se sente encurralado, mas ao mesmo tempo tentado. Ele abre a
calça jeans e desce-a junto com a cueca e você agarra seu membro melado, grosso
e pulsante com fome e o abocanha! – Wolfe sentiu eu chupá-lo com mais
intensidade enquanto ele narrava aquela história.
- o que mais? – perguntei descendo a língua pelo pau dele e chupando
suas bolas.
- eu não sei o que fazer Kai! – falou Wolfe – tem uma tempestade lá fora
e você é um garoto carente mamando meu pau. Eu sei que sou seu pai, mas sua
boca é gostosa demais para resistir.
- tudo bem papai! – falei apertando o pau dele vendo um liquido
transparente escorreu pela cabeça melando minha mão. Usei o melado para
masturba-lo seu pau – será nosso segredo.
- você ainda não sabe que eu sou seu pai – falou Wolfe rindo.
- okay – falei rindo – e agora?
- você está faminto e me quer dentro de você.
- quero muito – falei indo até a gaveta do criado mudo e pegando um
preservativo. Entreguei a Wolfe que logo envolveu em seu pênis. Fui pro cima
dele e senti seu pau dentro de mim.
- você cavalga como um ninfomaníaco em seu próprio pai que está em
conflito – falou Wolfe dando tapas na minha bunda – ele não sabe se continua ou
se termina com aquilo.
- acho que é tarde demais para voltar atrás – falei segurando o rosto
dele entre minhas mãos e cavalgando com mais força.
- exato – falou Wolfe – é por isso que seu pai tira você de cima dele –
Wolfe o fez – te coloca de joelhos e manda você segurar o pau dele.
- assim eu o fiz! – segurei no pau de Wolfe e tirei o preservativo.
- Seu pai observa enquanto você o ordenha sedento por todo seu o
esperma. Ele sabe que não devia. Esse é um caminho sem volta. Ele veio até aqui
em meio essa tempestade para pedir perdão ao seu filho, mas tudo o que fez foi
cometer outro erro.
- e o que ele faz? – perguntei movendo a mão com força, mas Wolfe
segurou meu braço.
- Pare! eu sou seu pai! – Wolfe disse aquilo sério entrando no
personagem.
- eu sei! Foi comigo que você conseguiu o endereço para chegar até aqui!
– movi a mão mais uma vez e senti os jatos de porra enchendo minha boca. Wolfe
pareceu surpreso com minha resposta. Tão surpreso que ele segurou minha cabeça
com tanta força que cravou seu pau na minha garganta em e fez engolir cada gota
de seu leite. Fiquei surpreso com minha resposta. Quando Wolfe me soltou me
debrucei de joelhos sob a cama tentando recuperar o meu fôlego.
- e é assim eu caro… – falou Wolfe rindo sentando no chão escorando na
cama - …é assim que você fará as pazes com seu pai quando encontra-lo. Dá uma
surra de cu nele.
- admito que foi excitante, mas é fácil tendo você como avatar – falei
rindo e olhando para ele – não pretendo encontrar meu pai, mas se um dia
encontra-lo não pretendo perdoá-lo.
Wolfe e eu fizemos o nosso check out no hotel depois do almoço. Foi
fácil. Deixamos o quarto e demos o fora de lá. Simples assim. Foi uma viagem de
10 quilômetros até Whitney. Quando chegamos ao centro da cidade Wolfe
estacionou o carro em frente a um bar. Nós olhamos um para o outro e sabíamos
que aquela era a última vez que nos veríamos.
- então é isso – falei olhando para Wolfe.
- pois é – falou ele rindo sem graça para mim – tem certeza mesmo que
quer ficar aqui?
- tenho. Vou conseguir uma carona.
- você poderia vir para Washington comigo.
- não posso. Essa é sua história. A minha vai começar quando eu chegar
no Canadá.
- eu entendo – falou Wolfe meio decepcionado – para onde você vai agora?
- daqui eu vou ver se consigo uma carona para a cidade Rachel. Fica a
256 quilômetros daqui. A umas 3 horas de viagem. É lá que fica a Área 51.
Sempre tive vontade de visitar sabe, a ‘Auto Estrada Extraterreste’ tem muitos
pontos turísticos como o ‘lugar onde um OVNI foi visto’ e essas coisas – falei
animado – Desde criança sempre gostei de alienígenas e essas coisas – dei uma
risada e depois respirei fundo lembrando do meu destino final – lá será a minha
última parada antes de ir pro Canadá.
- desejo sorte a você Kai – falou Wolfe me dando um abraço – foi muito
bom te conhecer.
- você também Wolfe. Espero que sua viagem a Washington seja exatamente
o que você espera – falei sorrindo e dando um beijo no rosto dele. Sai do carro
de Wolfe e vi o Opala vermelho se afastar enquanto ele buzinava. Entrei no bar
chamado ‘O Toureiro’ e com a mochila nas costas me sentei próximo ao balcão
pedindo uma cerveja.
- obrigado – falei pegando aquele enorme caneco e tomando um gole. Não
sei se conseguiria tomar tudo aquilo.
- você não é daqui garoto, é? – falou um homem ao meu lado rindo da
forma que eu segurava a caneca.
- o que você acha? – falei levantando a pesada caneca e toando outro
gole.
- acho que um forasteiro conhece o outro – falou ele rindo e estendendo
a mão – Clyde Holloway.
- Kai Manson – falei apertando a mão dele – e então Clyde, de onde você
é?
- sou de Sacramento, Califórnia.
- o que faz tão longe de casa?
- digamos que eu tive uma briga em casa – falou ele mostrando a aliança
– eu entrei no carro e comecei a dirigir e dirigir e quando vi estava em Las
Vegas a mais de 920 quilômetros de casa – falou ele rindo.
- porra, o que aconteceu? – perguntei curioso.
- briga de família! – falou Clyde com um sorriso tomando um gole de sua
cerveja.
- se você quiser desabafar – falei tomando um gole da minha cerveja.
- é o meu marido, Stan – falou Clyde – ele tem um irmão… Nick – falou
Clyde com um meio sorriso – o relacionamento dos dois me irrita! Você acredita
que eu tinha feito um jantar a luz de velas para nós dois, afinal era sexta a
noite, tinha preparado um banho de espumas, tinha deixado o nosso bebê com uma
amiga e ele me aparece com o irmão? – falou Clyde rindo.
- mas talvez o irmão não soubesse.
- o irmão dele é noivo! O que diabos o irmão dele foi fazer na nossa
casa sexta a noite? – falou Clyde olhando para mim – você me entende? Não é
estranho?
- eu entendo que você tem ciúmes de Stan com o irmão dele.
- sim. A relação deles é estranha. Tudo bem que os dois são irmãos e são
próximos, mas ultimamente eles andam grudados, Nick passa mais tempo na nossa
casa d oque com a noiva dele. Quando estamos juntos Stan da risada das piadas
do irmão e diz que as minhas são velhas e que ele já ouviu.
- Olha, talvez eu não seja a melhor pessoa para dar conselhos sobre
família, mas se você tentar competir com a família você vai perder afinal
família é família.
- e o que eu devo fazer? Abrir a porta do meu quarto e dizer: ‘Hey Nick,
Se deite na cama com a gente!’
- isso! – falei rindo – talvez não literalmente, mas talvez seja melhor
você abraça-lo e parar de vê-lo como uma ameaça afinal de contas eles são
irmãos. O amor dos dois é diferente do amor entre vocês.
- você que pensa – falou Clyde tomando um gole de sua cerveja.
- como assim? – perguntei confuso.
- nada não – falou Clyde rindo – e você Kai, qual sua história?
- nada de mais – falei tomando um gole da minha cerveja – muitas coisas
deram errado na minha vida ultimamente e eu decidi tomar uma decisão:
recomeçar. Por isso eu juntei minhas economias e estou indo para o Canadá.
- Canadá? Uau! – falou ele rindo. Clyde era um homem bonito. A barba grisalha
desenhou em seu rosto.
- sim, Canada! – falei animado – mas antes eu vou fazer uma parada em
Rachel. Quero visitar a Área 51.
- sério? Estou voltando para casa, se você quiser te dou uma carona até
lá.
- seria perfeito! – falei animado.
- então vamos! – falou ele levantando a mão – a sua cerveja é por minha
conta.
- quantas você bebeu?
- quatro canecas iguais a essa, por quê? – perguntou Clyde tirando um
cigarro da carteira.
- você não deveria dirigir. Porque não voltamos para o hotel e partimos
de manhã?
- não estou em nenhum hotel! – falou ele acendendo o cigarro e
jogando o dinheiro no balcão – eu estava
em Las Vegas e dirigi até aqui e parei parar beber um pouco antes de continuar.
- bem responsável da sua parte – falei enfiando a mão no bolso dele e
tirando as chaves do carro – agora vamos.
- o que está fazendo? – perguntou ele me seguindo.
- você não vai dirigir hoje – apertei o alarme do carro para saber qual
era – o carro fica estacionado aqui até amanhã de manhã. Vamos procurar um
hotel. A gente se hospeda e tem uma boa noite de sono.
- okay – falou ele rindo – você é bem intrometido, sabia? – falou Clyde
me seguindo.
- é meu dever como cidadão impedir que um homem bêbado saia dirigindo.
Especialmente quando o meu corpo estará no banco do carona – falei avistando um
motel do outro lado da rua – ali! – falei atravessando a rua e Clyde me seguiu
– Aztec Motel. O letreiro era enorme e denunciava que era apenas um motel
barato de beira de estrada. Nós entramos na recepção e Clyde jogou o cigarro no
chão e o apagou antes de entrar.
- deixa que eu cuido disso! – falou Clyde sorrindo para mim.
- okay – falei olhando em volta. Tinha uma lanchonete, uma lavanderia,
uma loja para comprar vestidos de noivas e ao lado um bar de strip tease… era
realmente uma cidade pequena. Especialmente por ter aquela combinação.
- prontinho – falou Clyde aparecendo com a chave do quarto – nosso
quarto é o número 12 – falou ele apontando para uma porta do outro lado.
- posso perguntar o que você fez durante todo esse fim de semana em Las
Vegas? – Clyde olhou para mim enquanto caminhávamos em direção ao nosso quarto.
- bebi, joguei, ganhei dinheiro, perdi todo o dinheiro, bebi muito mais…
só – falou ele rindo – por quê?
- não é nada, é que é difícil de acreditar que um homem tão bonito como
você passou o fim de semana todo em Las Vegas e tudo o que fez foi beber e
jogar.
- eu fui tentado muitas vezes. Acredite – falou ele com um meio sorriso
abrindo a porta do quarto. Quando eu entrei vi que era um quarto comum: uma TV,
um frigobar e uma cama de casal.
- espera! Uma cama de casal? – falei olhando para ele.
- eu me esqueci de te falar – Clyde fechou a porta do quarto Todos os
outros quartos estão ocupados. Esse é o único vago – falou Clyde tirando a
jaqueta e pendurando no cabide.
- que porcaria de motel barato eu fui me enfiar? – falei me sentando aos
pés da cama.
- a culpa é sua por não me deixar dirigir – falou Clyde se sentand0 meu
lado.
- porra! – falei colocando a mão no rosto.
- o que foi? – perguntou ele olhando para mim.
- com todo o respeito, mas qual a última vez que você tomou banho?
- eu não sei – falou ele tentando sentir o próprio cheiro – depois da
briga que tive com meu parceiro eu sai furioso de casa sem olhar para trás.
Essa viagem não foi planejada. Não tenho roupas.
- você está usando essa mesma roupa há quatro dias? – perguntei me
levantando.
- sim, mas não tem problema…
- tem sim. Especialmente se eu vou dividir a cama com você – falei me
afastando e respirando fundo – tira a sua roupa – falei ligando o ar condicionado.
- o que?
- tem uma lavanderia do outro lado da rua. Tira sua roupa e vai tomar um
banho pelo amor de Deus. Eu vou estar do outro lado da lavanderia te esperando
– falei virando de costas.
- okay – falou Clyde tirando as roupas e indo até o banheiro. Peguei as
roupas e alguns trocados e sai do motel indo até a lavanderia. Coloquei as
roupas de mendigo de Clyde para lavar e esperei todo o processo de lavagem para
depois colocar na maldita secadora. Tive o prazer de pegar uma das peças de
roupas e cheiras assim que saiu da secadora. Fiquei vermelho ao perceber que
era a cueca. Uma senhora ficou me olhando espantada ao perceber o que eu fazia.
Coloquei as roupas limpas de Clyde em um saco transparente e voltei para o
hotel. Antes de ir para meu quarto decidi dar uma passada na recepção
- com licença – falei para a recepcionista.
- pois não?
- o quarto onde eu estou hospedado está com a TV estragada. Será que
vocês tem um quarto com duas camas de solteiro para me colocar?
- deixa eu ver – falou ela olhando no computador – temos três quartos de
solteiro disponíveis e eu posso te transferir pra um deles.
- não, pode deixar – falei sorrindo para ela – eu nem curto muito
televisão – Deixei a recepção e caminhei de volta para o quarto. Quando abri a
porta do quarto levei um susto ao me deparar com Clyde deitado na cama escorado
na cabeceira fumando um cigarro coberto apenas da cintura para baixo.
- olá! – falou ele com um meio sorriso para mim.
- você me assustou – falei
fechando a porta usando as roupas de Clyde tentando esconder a ereção em minha
bermuda. Clyde tem um corpo parrudo, o peito peludo com fios longos e grisalhos
assim como a barba e ele não fez nada ao me ver. Era como se ele quisesse que
eu o visse daquela forma.
- o que você esperava? – perguntou ele passando a mão no peito – você
levou minhas roupas, tive que me cobrir com o que achei.
- eu já trouxe – falei tropeçando em uma mesa e jogando a sacola na
cama.
- você parece nervoso – perguntou ele rindo.
- não estou nervoso.
- olha só, acredita que tem TV a cabo? Tem um monte de filmes legais
passando. O que você acha que assistirmos alguma coisa?
- acho melhor você vestir sua roupa – falei indo até o frigobar e
pegando uma coca.
- depois eu visto, vem aqui pra cama e vamos assistir alguma coisa
legal.
- olha aqui Clyde – falei me aproximando dele e tomando um gole do meu
refrigerante – eu sei o que você está fazendo. Você está bêbado e você não quer
trair o seu marido. Okay? você está cometendo um erro.
- eu sou dono do meu nariz, okay? – falou ele pegando o cinzeiro e
apagando o cigarro – agora vem aqui e me faz companhia – falou ele me
provocando e tirando uma das pernas debaixo do cobertor.
- olha aqui Clyde – coloquei a lata de cerveja em cima do criado mudo e
me sentei na cama olhando para ele – Nick é só um ‘irmãozão’ do Stan, sabe?
Acho que todo irmão mais velho é assim.
- Nick é um porre – falou Clyde com raiva – Nick é aquele irmão mala sem
alça que quando toma algumas cervejas fica carente e ao invés de pedir carinho
pra noiva, vem pedir carinho pro Stan. É grudento, chato…
- eu entendo o seu lado Clyde, mas não consigo ficar do seu lado. Os
dois são irmãos!
- Olha Kai… - falou Clyde rindo irônico – sai de casa na sexta feira
depois de uma puta discussão. Eu literalmente o deixei na nossa casa com o
irmão. Hoje é segunda. Sabe quantas vezes Stan me ligou? – Clyde fez um 0 com a
mão – você pode ficar ai e me julgar por ter ciúmes do irmão do meu marido, mas
a relação deles é doentia – falou ele rindo.
- sinto muito, não achei que fosse tão grave.
- deixa pra lá – falou Clyde passando a mão no rosto tentando não chorar
– então sim, você está certo: eu estou bêbado, mas eu preciso de alguém que se
importe comigo mesmo que seja só por hoje – Clyde se inclinou até mim e tocou
seus lábios junto aos meus. Eu puxei o cobertor deixando todo seu corpo a
mostra. Subi a mão por sua perna e toquei seu membro que estava duro. A bebida
deixava alguns homens pronto para foder e Clyde parecia um desses.
- tem certeza que não vai se arrepender? – perguntei entre os beijos de
Clyde. A verdade é que seu pau pulsava em meus dedos.
- tenho quase certeza que meu cunhado está comendo meu marido – falou
Clyde enfiando a mão na minha roupa e apertando a minha bunda – não á nada que
eu faça que eu vá me arrepender.
Tirei meus tênis, meias, minha camisa e Clyde se ajoelhou na cama. Me
levantei para tirar minha bermuda e Clyde me puxou me fazendo ficar de quatro
na cama. Ele deu um beijo na minha nuca me fazendo cócegas e foi beijando ao
longo do meu corpo até chegar na altura de minhas nádegas e eu senti ele passar
a língua de leve e cuspir. A saliva desceu até meu ânus e Clyde usou os dedos
para espalhá-la e então ele abriu minhas nádegas e desceu a língua pelo meu
cuzinho me fazendo gemer. Minha bunda estava empinada e a forma com que Clyde a
devorava me mostrou que ele era um homem faminto e estava prestes a me devorar
todinho entre aqueles lençóis.
Não precisou de muitas palavras. Quando Clyde terminou de lamber meu
rabo e deu um tapa dolorido eu sabia que era hora de provar o seu pau. Ainda de
joelhos na cama Clyde me viu apenas me virar e abocanhar seu pau. Por algum
tempo chupei apenas a cabeça de seu pau que pulsou em minha boca. Clyde se
inclinou e acariciou meu ânus enquanto me fazia engolir cada vez mais o seu
caralho.
- engole tudo! – falou Clyde movendo a cintura para frente e para trás
enquanto engatava dois dedos no meu rabo. Segurei no saco de Clyde e senti a
cabeça de seu pau tocando o fundo de minha garganta enquanto ele acariciava
meus cabelos e sugava o ar gemendo – isso! Engasga! – Clyde rebolou e manteve o
pau no fundo da minha garganta – você merece! – falou ele estapeando minha
bunda e me soltando em seguida. Subi e desci a boca por aquele caralho e
empurrei Clyde fazendo com que ele deitasse. Continuei a chupar o pau dele e
passei a língua por todo seu saco – chupa meu saco! – Clyde segurou o saco para
que eu passasse a língua em suas bolas e eu o fiz enquanto acariciava suas
pernas.
Subi a boca por seu pau e subi por sua barriga. Beijei o peito de Clyde
chupando seus mamilos e fui deitando meu corpo junto ao dele Clyde me puxou e
começou a beijar minha boca.
- seu marido é louco de não usar e abusar de você! – falei rindo e
lambendo o rosto de Clyde.
- o seu também – falou Clyde pegando minha mão e dando um beijo – eu vi
sua aliança. Você é um garoto bem safado, sabia?
- nós dois somos – falei me levantando – tem camisinha?
- tenho. Peguei na recepção do motel.
- seu safado – dei um tapa de leve na cara de Clyde e ele pegou minha
mão e lambeu meus dedos e começou a chupar dois deles. Clyde pegou o
preservativo, resgou no dente e me entregou. Sai de cima dele e desenrolei no
pau dele usando a boca bem carinhoso. Voltei por cima de Clyde, mas de costas
para que visse seu pau entrando em mim. Ele abriu minhas nádegas e eu
posicionei seu pau na entrada e comecei a rebolar deixando ao cabeça entrar.
Segurei meu pau e fui sentando e já começando a cavalgar. Clyde não perdeu
tempo e foi metendo com tudo me fazendo rebolar em sua pica. Me virei de lado
sem tirar sua pica do meu rabo e fiquei encaixado em Clyde Apoiei minha mão
esquerda em seu peito e senti seu peito parrudo em meus dedos. Enquanto ele
rebolava e me fodia.
- Caralho! Porra! – Clyde me tirou de cima dele ajeitou o preservativo
no pau – posso te deixar todo melado de porra? peito, rosto, cabelos… tudo? –
Clyde fez aquela expressão de cachorro sem dono.
- pode sim gostoso! – me deitei na cama e Clyde levantou minhas pernas e
meteu o pau e mim. Eu o puxei e começamos a nos beijar enquanto o roçar da
barriga de Clyde no meu pau me levava ao orgasmo. Abracei ele com força
mantendo seus lábios junto aos meus enquanto eu gozava e melava todo o peito
dele com meu esperma. Contrai meu ânus enquanto Gozava e Clyde tirou o cacete
de dentro de mim e tirou o preservativo. Ele começou a se masturbar e eu fechei
os olhos e abri a boca. Senti a porra quente dele atingi meu rosto, olhos, ele
mirou no meu queixo e um jato melou minha sobrancelha. Passei o dedo nos meus
olhos e levei a boca.
Dei um tapa na mão de Clyde para tirar a mão dele de seu pau. Eu o
segurei masturbando-o de leve e comecei a chupá-lo carinhosamente.
- porra! – falou ele chegando mais para frente – o que o seu marido fez
para perder um cara tão gostoso e bom de cama quando você?
- nada – falei passando a língua no saco dele e subindo pelo pau – ele
era perfeito – apertei pau dele e tirei um último fio de esperma e chupe ia
cabeça provando-o – Na verdade eu o perdi. Eu era um homem maravilhoso e eu não
o merecia.
- eu duvido – falou Clyde se deitando do meu lado e beijando minha boca
– você fica lindo coberto com minha porra – falou ele rindo.
- eu devo estar ridículo – falei rindo e passando a mão na barriga dele
eu sujei o rosto dele com minha porra – e então, arrependido?
- não – ele pegou uma toalha e começou a limpar meu rosto – nenhum
pouco.
- isso é bom ou ruim?
- bom – falou ele jogando a toalha para longe e me puxando para me
deitar em seu peito.
- mas porque isso é bom? – perguntei acariciando seu peito.
- Ele fode com o irmão e provavelmente não se arrepende. Porque eu
deveria me arrepender? – Clyde acendeu um cigarro.
- você não sabe se isso é verdade – falei rindo e entrelaçando minhas
pernas na dele – na verdade é uma acusação muito séria.
- eu sei que posso estar sendo um idiota paranoico, mas o meu
relacionamento está em uma fase onde um estanho em um bar é mais carinhoso
comigo do que o meu próprio marido, então… – Clyde assoprou a fumaça e
acariciou meu rosto me dando um selinho – e eu pretendo aproveitar cada minuto
que eu estiver com esse estranho – falou ele passando a ponta da língua em meus
lábios com um meio sorriso no rosto.
Mais um crossover para vocês. Espero que tenham gostado desse capítulo, não esqueçam de deixar a opinião nos comentários e não esqueça também de deixar o seu voto que é muito importante. Um grande abraço a todos e até o próximo capítulo.
Logo abaixo tem o link para comprar as minhas obras na Amazon. Tem também o link do convite para fazerem parte do meu grupo do Whatsapp. Espero que tenham gostado desse capítulo e até o próximo. Um abraço.
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parando pra pensar:
ResponderExcluirKai fodeu com o Clyde, Clyde é marido do Stan, Stan já fodeu com Cory, que é "marido do Kai", que fodeu com o Wolfe, que é tio do Logan, que é ex do Cory. Logan já fodeu com o Nick, que é irmão do Stan, e que deve tá fodendo com ele.
se você parar pra pensar, o Cory é o que mais rodou na vida... já pegou geral, mais que o Kai que tá pegando um em cada cidade.
TÁ TUDO CONECTADO!
na próxima cidade ele encontra o Larry, hahahahaha
to adorando os crossovers.
tá dando vontade de reler as outras histórias todas.
Valeu! Sabia que você ia gostar rsrsrr Abração ;)
ExcluirGente eu tou muito chocado, tipo Kai tá meio que conhecendo indiretamente (msm que ele n saiba) os ex Cory Aaaaaah Max vc PRESICA fazer todos eles se conhecerem pra, quando eles se verem, vão ficar tipo: Clyde e Cory "eu transei com seu marido, e vc é ex do meu, então de boa somos amigos msm" ou então Logan e Kai " Vc ficou com meu tio, e eu sou ex do seu marido" hahahaha enfim adorando esses crossovers
ResponderExcluirSeria um encontro Épico Dan! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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