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Capítula Vinte e Nove
A COMPANHIA
que rolou no banheiro enquanto tomávamos banho
nos preparando para a festa não foi nada comparado com o que aconteceu no
quarto naquela noite. Aquilo foi só uma amostra. Se eu achei que fiquei
dolorido com a foda do banheiro eu provavelmente nem andaria no dia seguinte.
Mal conseguimos subir as escadas porque nos beijamos e nos atracamos ali mesmo.
Nós tentávamos tirar a roupa um do outro e acabamos rasgando a maior parte.
Rasguei a camisa de Cory e ele me empurrou contra a parede beijando meu pescoço
e se esfregando em mim com força. Eu o abracei com minhas pernas e ele
aproveitou que eu estava agarrado a ele e terminou de subir as escadas chegando
finalmente ao quarto.
Ele abriu a porta dando um chute e me jogou na cama tirando a própria roupa.
Eu me sentei na cama e comecei a tirar a camisa e antes que conseguisse tirar
qualquer outra peça de roupa ele segurou minha cabeça e me fez chupar o saco
dele. Segurei em suas pernas e passei a língua por seu saco enquanto Cory
massageava a cabeça do pau. Não demorou para que eu deslizasse a língua até o
caralho sentindo ele dentro da minha boca. Ele me deixou sem ar. Sem fôlego.
Como era bom sentir o gosto daquele cacete de novo.
- senti saudades suas – falei cuspindo no pau dele e movendo a mão – esse
pauzão gostoso – voltei a mamá-lo e Cory começou a me acariciar meus cabelos.
Cory me segurou pelo braço e me levantou me virando de costas. Ele me empurrou
me deixando de costas na cama.
- me deixa tirar a roupa!
- não consigo esperar! – falou Cory rasgando minha bermuda e minha cueca
deixando um buraco. Ele se abaixou e abriu o meu cuzinho cuspindo. Ele esfregou
os dedos e se levantou mirando o pau na entrada. Cravei as unhas no colchão e
gritei o sentindo meter o pau com força em mim. Cory colocou uma pé em cima da
cama e segurou em meus cabelos com força puxando e metendo o pau. A dor de sentir seu pulsante caralho
destroçar meu já dolorido foi extremamente excitante. Estupendo e delicioso.
Cory me forçou para Baixo quando estava totalmente dentro de mim e subiu o
outro pé para cima da cama e montou em mim.
- Cory! – falei sentindo ele meter com força seu cacete bombando sem dó
– fode seu puto!
- cala boca! – falou ele rindo e metendo mais forte! – mandei você abrir
a porra dessa boca?
- não senhor – falei fechando os olhos e afundando o rosto no lençol de
seda sentindo meu pau quase explodindo de tesão. Meu rabo ardia de tão assado
que estava e com Cory não tinha meio termo. Ou eu aguentava seu caralho calado
ou não tinha foda.
- morde meu pau! – falou ele movendo-se mais devagar e deixando o pau
bem fundo em mim ele começou a rebolar e eu fiz o que ele pediu contraindo os
músculos do ânus.
- amor eu quero encher seu cu de porra, você deixa?
- é seu! Faz o que quiser! – falei sentindo ele voltando a bombar no meu
cuzinho.
- vou meter nesse rabo até ele fazer bico e depois vou encher ele de
porra – falou ele rindo e metendo com mais força jogando o peso do seu corpo em
mim ele foi me fazendo deitar na cama.
- caralho Cory – falei sentindo o suor do corpo dele pingar em mim –
você está tão violento hoje – falei rindo.
- é disso que você precisa seu puto! – falou ele ajeitando minhas pernas
e deitando o corpo em cima do meu ele voltou a meter, mas dessa vez com o corpo
colado em mim – surra de pica! Lembre-se da próxima vez e quem pensar fugir de
mim.
- é pra me fazer ficar, né? – falei rindo – porque se toda vez que eu
fugir essa for a punição eu vou fugir mais vezes, mas se eu receber uma surra
de pica igual a essa toda semana eu prometo não fujo mais.
- combinado – falou ele mordendo meu pescoço e metendo com força. O pau
de Cory toda hora escapulia do meu rabo e eu sentia o vazio do meu rabo que
durava alguns segundos até que ele voltava a meter.
Meu pau roçava na cama e eu já tinha gozado a muito tempo. Minha barriga
estava melada a minha vontade era de bater uma punheta pra gozar outra vez. Não
entendo como Cory consegue ficar tanto tempo metendo sem gozar. Deve ser a
experiência.
- vou gozar meu anjo! – falou ele tirando o pau de mim e caindo deitado
meu lado.
- não via gozar em mim?
- mudei de ideia – falou ele ofegante.
- na minha boca? – falei rindo e deslizando para cima de Cory comecei a
beijar a boca dele – estou com vontade de beber seu leitinho, Cory.
- não foi você que reclamou pouco antes de fugir que eu sou tarado
demais em te dar porra na boca?
- um mês sem é demais – falei rindo.
- por mais que eu queira, hoje não – falou Cory com um sorriso – quero
que você faça uma coisa diferente – falou ele beijando minha boca.
- o que? – perguntei curioso.
Cory me jogou de volta na cama e se deslizou na cama puxando um
travesseiro ele se acomodou se escorando na cabeceira. Ele sorriu e segurou no
pau duro e começou a se masturbar devagar.
- acende um cigarro pra mim, por favor.
- claro – falei indo pro cima dele – o que você quer que eu faça? –
perguntei tirando um cigarro da certeira e colocando na boca dele. Acendi
usando o isqueiro e Cory tragou o cigarro assoprando para o alto. Me inclinei e
comecei a beijar o pescoço dele chegando até seu peitoral ao qual eu comecei a
beijar.
- brinca um pouco com meus pés – falou ele acariciando meus cabelos
enquanto eu passava a língua em seus mamilos.
- o que? – perguntei olhando para ele.
- você me deve essa! – falou ele rindo – fugiu de mim…
- tudo bem – falei rindo – não precisa se explicar. Só fico surpreso de
saber que você curte essa coisa de pés.
- nada mais excitante do que ver um putinho que nem você beijando meus
pés, submisso, como um escravo safado disposto a fazer o que eu ordenar – falou
ele rindo e pegando o cinzeiro ele jogou as cinzas do cigarro.
Acariciei as pernas de Cory e a todo momento ele segurava o pau com uma
das mãos. Beijei a perna dele e fui descendo até chegar aos seus pés. Passei a
língua de baixo até em cima de olhos fechados e ao chegar nos dedos chupei
primeiro o dedo mindinho e cuspi deixando-os molhados. Passei a língua entre os
dedos e fui chegando aos maiores. Fui até a sola do pé e beijei antes de ir até
o dedão. Olhei para Cory e comecei a chupar o dedão dele bem devagar olhando em
seus olhos. Cory puxou o coro do pau e começou a se masturbar.
- isso! – falou ele levando o cigarro até a boca.
Peguei os dois pés de Cory e os juntei e ficando de joelhos comecei a
esfregar o meu pau neles. Puxei o coro esfregando a cabeça entre os dedos e
comecei a acariciar as pernas de Cory. Separei um pouco os dois pés e coloquei
meu pau no meio e comecei a fodê-los devagar. Cory ficou surpreso eu me ver
fazer aquilo.
- seu gostoso! – falei me inclinando e subindo as mãos pelas pernas de
Cory. Seus pelos entre meus dedos e meu pau entre seus pés. Cory movia a mão no
pau se deleitando com aquele momento – caralho – falei parando e voltando a me
abaixar, mas dessa vez em uma espécie de meia nove. Fiquei de quatro com o
cuzinho aberto na direção ode Cory enquanto eu massageava os pés dele. Cory
tirou a mão do pau e começou a acariciar minha bunda enquanto eu chupava seus
dedos faminto. Ele desceu a mão a pelo meu saco e segurou no meu pau e começou
a bater punheta pra mim. Cory levou o cigarro até a boca e voltou a segurar no
pau. Ele batia punheta para nós dois enquanto eu beijava seus pés e passava a
língua por entre seus dedos gemendo como uma cadela.
- eu vou gozar Cory! – falei chupando o dedão dele.
- goza amor! Mela minhas pernas com sua porra! – falou ele socando uma
punheta mais forte para mim. Agora ele socava três dedos no meu cuzinho me
fodendo. Gemi de dor e prazer esporrando lava em Cory.
- caralho! – exclamei com o dedão de Cory na boca – que delicia! – falei
respirando ofegante – você gozou? – perguntei saindo de cima dele e olhando
para ele
– ainda não – falou Cory tirando o cigarro da boca e apagando-o no
cinzeiro – junta as suas mãos! – falou Cory se ajoelhando na cama.
- tudo bem – falei juntando-as como se fosse pegar água. Cory começou a
mover a mão no pau de masturbando e então ele começou a urrar jorrando toda sua
porra em minha mão – caralho! – falou Cory esporrando longos e grosso jatos de
leite na minha mão – recolhe tudo! Não deixe escapar nenhuma gota! – falou ele
contraindo o corpo e apertando o cacete tirando a última gota de seu pau –
porra! – falou ele vendo minha mão cheia de seu esperma.
- porra você gozou muito – falei olhando para ele – o que faço com isso?
- acho que você já sabe – falou Cory rindo e voltando a mesma posição
que estava ele esticou uma das pernas deixando o pé a minha frente. Levei as
minhas mãos por cima do pé de Cory e soltei a porra dele por todo seu pé
deixando ela escorrer por entre seus dedos. Olhando nos olhos de Cory eu
comecei a beijá-lo e a passar a língua por entre seus dedos sentindo o sabor
agridoce de sua porra
- senti tanta falta desse gosto –
falei passando o dedo subindo a porra e chupando os dedos dele.
- caralho Kai! – falou Cory respirando fundo apertando o pau e o sacão
moles – ele deu um sorriso e levou o outro pé até meu rosto e usou-o para dar
um tapa na minha cara – seu cachorro safado!
- e então? – falei indo por cima de Cory e segurando seu rosto entre
minhas mãos eu comecei a beijar sua boca – como eu me sai? Bem?
- melhor do que bem – falou ele me beijando de língua me mantendo bem
apertando junto a ele – agora deita aqui comigo.
- com prazer – falei me deitando ao lado dele deitando a cabeça em seu
peito – Deus como eu senti falta disso – falei sentindo Cory passar o braço por
trás de mim me puxando junto dele.
- eu também – falou Cory acariciando meu rosto e dando um selinho em
meus lábios – sou o puto mais feliz do mundo, sabia? – falou ele rindo e
entrelaçando suas pernas na minha.
- não, você não é – falei dando um beijo no rosto de Cory.
- eu não sou? – perguntou ele confuso.
- não. eu também não sou. Não enquanto estivermos nesse casamento falso.
- mas Kai, nós…
- vamos nos casar de verdade! Quer dizer… de verdade mesmo: DeLarosa se
casa com De la Croix – falei tocando o coração dele
- não podemos fazer isso – falou Cory olhando para mim surpreso – as
pessoas que nos procuram nos achariam.
- Na verdade eles podem nos casar, mas manter a documentação selada e em
off até nós sairmos do programa de proteção a testemunha. Igual acontece com menores
infratores que tem o histórico selado na justiça até atingirem a maioridade.
- Kai o que você está pedindo é ridículo – falou Cory rindo.
- é ridículo querer me casar com você de verdade?
- não é isso amor – falou ele tentando consertar as coisas – você não
acha que é loucura? Eles vão dar risada na nossa cara! Ou você acha que eles
farão isso só porque você pediu?
- sim – falei olhando para ele – Claro que Pedro Ballard me odeia, mas
tem alguém no FBI que gosta de mim e faria qualquer coisa que eu pedisse.
- quem? – perguntou Cory curioso.
- o Agente Arthur Bradford.
- eu não sei Kai – falou Cory confuso acariciando meu braço – nós dois
já causamos muita confusão. Tenho medo deles se irritarem com a gente e acabarem
nos separando.
- por favor, Cory. Faz isso por mim. Ligue para o agente Arthur e o
convide para um jantar. Nós o convidamos e o Agente Pedro Ballard também. Nós vamos
enchê-los de boa comida, embebedá-los ao máximo e no fim da noite eu vou fazer
o pedido. Quando tudo estiver certo nós diremos aos vizinhos que vamos renovar
os votos e eu vou ter uma cerimônia com direito a festa e tudo! – falei animado
– o que você acha?
- nunca imaginei que me casaria de novo – falou ele rindo – quer dizer… morar
com alguém sim, mas nunca imaginei que me casaria com direito a festa e de
papel passado – Cory olhou para mim e respirou fundo acariciando meu rosto. Fechei
os olhos e segurei em sua mão dando um beijo. Ele sabia que não tinha como
negar o meu pedido – tudo bem meu amor – falou ele com um sorriso – amanhã
mesmo eu vou ligar para o Agente Bradford e convidá-lo para um jantar.
- obrigado meu amor – falei apertando os lábios animado e me
aconchegando mais a Cory – não vejo a hora de dizer pra todo mundo que vamos
nos casar… de novo! – falei rindo – só que pela primeira vez.
- você sabe que eu não consigo dizer ‘não’ pra você – falou Cory rindo e
me dando um selinho.
- lembre-se disso no dia do nosso casamento – falei fechando os olhos.
- nem pense em dormir seu porquinho! – falou Cory dando dois tapas na
minha cara – acorde! – falou ele rindo e se levantando – vamos tomar um banho e
trocar a roupa de cama. Anda logo! – falou ele me empurrando com o pé.
- mas eu estou morto de cansado – falei me virando de costas e olhando
para o teto – você vai ter que dar banho em mim.
- com prazer – falou Cory me pegando nos braços e indo até o banheiro –
cuidado com a cabeça – falou ele rindo enquanto entrávamos no banheiro.
A quinta feira havia chegado. Cory ligou para o Agente Arthur e fez o
convite para um jantar em nossa casa e para o nosso desprazer a Agente Felicity
disse que viria e nós tivemos que nos contentar com isso. O jantar seria em
pouco menos de uma semana. Marcamos para a próxima terça que seria minha folga
no trabalho. O Agente Pedro Ballard também confirmou sua presença meio que a
contra gosto, mas confirmou. Eu estava ansioso para o meu primeiro dia no
trabalho. Na verdade estava já vestido com o terno dos anos 20 que Ed pediu. O
irônico é que a única peça não obrigatória era o terno. Os suspensórios por
outro lado eram indispensáveis. Estava em frente ao espelho passando o lápis no
olho como Ed pediu e como Agnes tinha me ensinado e aquela porra tinha quase me
cegado unas trezentas vezes.
- merda! – falei apertando a mão no olho sentindo ele arder.
- olá! Tem alguém em casa?! – ouvi a voz de Cory e a porta se batendo.
- amor? Estou aqui em cima! – falei esperando ele na porta do quarto com
a mão no olho – chegou mais cedo hoje.
- claro! – falou ele me dando um beijo – hoje é um dia especial. Vai
começar no seu novo emprego – falou ele dando um beijo em meus lábios e rindo
de mim – está sofrendo para passar o lápis no olhos?
- que nada. Só estou quase ficando cego – falei tirando a mão do olho
que lacrimejava.
- deixa que eu faço isso – falou Cory pegando o lápis e colocando a mão
no meu queixo ele o levantou virando-o para luz – amor, eu queria te falar uma
coisa antes de você ir pro trabalho – falou Cory passando o lápis com cuidado.
- o que? – perguntei respirando fundo.
- você nunca foi a Casa de Burlesco de Ed e você já sabe que aquele
lugar é uma Casa de Vadias.
- sim – falei rindo – Agnes e as outras garotas deixaram bem claro.
- o que você não sabe é que aquele lugar é uma casa de Putos também –
falou ele respirando fundo – eu já fui muito naquele lugar e sei que as pessoas
vão lá para se distrair, flertar, desejar e serem provocadas.
- desgraçado! – falei beliscando a barriga dele e Cory deu risada
tentando se afastar;
- para com isso Kai, eu só fui lá pra beber. Posso terminar o que eu
dizia?
- claro seu cachorro.
- bem, eu sei que enquanto você estiver servindo bebidas andando de um
lado para o outro muitos caras vão olhar pra sua bunda desejando comer ela. Só
quero que você lembre que só eu posso fazer isso, okay? – falou ele soltando
meu rosto – prontinho – falou ele colocando o lápis em cima da cômoda.
- deixa de ser ciumento Cory – falei me olhando no espelho – não vou
cair na lábia de ninguém, mas já que eu sou assim tão irresistível talvez eu
possa usar o flerte a provocação pra ganhar umas gorjetas a mais.
- espero que fique só nas gorjetas – falou Cory atrás de mim – não
existe preconceito ou tabu dentro daquelas paredes Kai. Hétero, gay, bissexual…
todos gostam da Scorpio Peppermint porque é um lugar acolhedor onde todos podem
apenas apreciar sem serem julgados. Sabia que dois sábados por mês acontece a ‘Noite
das Drag Queens’?
- sério? – perguntei curioso – deve ser interessante.
- sim – falou ele respirando fundo – isso significa que lá você pode
realizar todos os seus desejos e fantasias.
- sério Cory – falei levando a mão para trás e segurando os bagos dele –
que tipo de desejo e fantasia você realizou lá?
- porra Kai! – falou Cory se contorcendo – eu só vou lá pra beber –
falou ele me abraçando – está doendo – falou ele rindo.
- confessa! Você realizou quantas fantasias naquele lugar?
- ainda não realizei nenhuma – falou ele respirando fundo me apertando
forte por causa da dor – eu juro Kai!
- ainda? – perguntei apertando com mais força
- sim – falou ele se contorcendo – Agora que você trabalha lá eu
pretendo realizar um monte de fantasias – falou ele rindo – Deus sabe o que eu
pretendo fazer com você, mas eu preciso das minhas bolas pra isso! Solta elas
Kai! Por favor!
- você se saiu bem – falei soltando o saco de Cory e ele segurou no meio
das pernas dando risada da dor que sentia – desgraçado! – falou ele rindo e se
sentando na cama.
- relaxa Cory – falei me virando e me aproximando dele levantando seu
rosto – nesse ponto em que estamos você ainda não aprendeu a confiar em mim?
- eu confio em você meu amor – falou ele mordendo minha barriga antes de
olhar para mim de novo – eu não confio é nos homens que vão estar lá.
- Deixa comigo Cory. Se alguém encostar a mão e mim eu meto o soco bem
no meio da cara e digo que meu companheiro é delegado e está do outro lado da
rua doido de raiva por não conseguir acabar com o crime nas ruas de Phoenix. Só
esperando um motivo pra destruir a cara de alguém.
- tudo bem – falou ele rindo e me dando um beijo – termine de se arrumar
logo para podermos ir – falou ele se levantando – vou te esperar lá embaixo.
- tudo bem – falei vendo Cory sair do quarto enquanto eu passava perfume
e penteava meus cabelos. Uma vez que estava pronto desci as escadas rapidamente
e quando cheguei a sala de estar Cory desligou a TV rapidamente e se levantou
do sofá olhando para mim sorrindo. Ele parecia pálido.
- vamos? – perguntou ele meio desconcertado coçando a cabeça com aquele
sorriso forçado.
- o que foi? – perguntei confuso – aconteceu alguma coisa?
- o que? Claro que não! – perguntou Cory pegando a chave do carro.
- o que você estava vendo na TV?
- o que? Nada! – perguntou Cory.
- você é um péssimo mentiroso Cory. Como um detetive deveria saber que o
primeiro sinal de um mentiroso é perguntar ‘O que?’ antes de contar uma
mentira. É uma forma de defesa.
- o que? – antes de continuar Cory respirou fundo e lambeu os lábios pegando
o controle remoto e ligando a TV. Estava passando uma reportagem na TV sobre
seis corpos que foram encontrados no estado do Texas.
- as autoridades disseram que os seis corpos, sendo eles de dois homens
adultos, duas mulheres adultas e de duas crianças foram esquartejados e estavam
colocados no chão em formato de pentagrama – falou a repórter mostrando um
galpão abandonado em meio ao deserto.
- meu Deus! – falei me sentando no sofá.
- em uma das paredes foi encontrada a seguinte citação ‘Ave Satanás’
escrito com o sangue das vítimas.
- isso é horrível – falei olhando para Cory.
- eu sei – falou ele de pé com os braços cruzados – e isso não é tudo.
- como assim? – perguntou curioso voltando a olhar para a TV.
- …a policia acha que os responsáveis por esse crime seja a quadrilha de
ladrões de órgãos que vem atuando por todo o país. Essa quadrilha começou a ficar
conhecida por não apenas retirar todos os órgãos de suas vitimas sem nenhuma
piedade seja de homens, mulheres, idosos ou crianças, mas por assassiná-las e
violar os corpos deixando-os de forma ritualísticas como se fosse uma oferenda
ao demônio.
- Cory?! – perguntei assustado.
- relaxa Kai! – falou Cory se sentando ao meu lado e passando o braço
por trás de mim – vai ficar tudo bem. A repórter mostrou um mapa sinalizando
locais onde pentagramas deixados com os corpos das vítimas e a frase ‘Ave
Satanás’ foi deixada para trás e não tinha acontecido só nos Estados Unidos,
mas em outros 6 países também: Austrália, Japão, China, Brasil, Porto Rico e Egito.
Eram relatos isolados, mas eram muito parecidos para serem coincidência.
- Outro fato perturbador sobre essa quadrilha de órgãos é que um cartão
de visitas sempre é encontrado no local. Um cartão prateado com a inscrição: ‘A
Companhia’.
- ‘A Companhia’? – perguntou Cory olhando para mim confuso com aquele
nome. Messe momento um mapa dos Estados Unidos foi mostrado marcado 16 estados
onde a quadrilha já tinha agido ao longo dos últimos 6 anos: Dakota do Norte, Oregon,
Idaho, Texas, Florida, Georgia, Maine, Nova York, Alabama, Rhode Island, Pensilvânia,
Nova Hampshire, Michigan, Illinois, Winsconsin e Califórnia.
- graças a Deus o estado de Arizona está de fora – falei respirando
fundo e olhando para Cory.
- o caso de roubo de órgãos se tornou de conhecimento publico graças a
um caso que aconteceu em Miami na Flórida há quase três anos atrás quando Max
Rutherford Loudorn e Ava Jensen Pumpelly foram vitimas e sobreviveram. Max
Loudorn teve um de seus rins roubados e Ava Pumpelly teve os dois olhos
removidos. Ambos acordaram nus, dentro de uma banheira cheia de gelo. Por algum
motivo os dois foram deixados com vida.
- Eu estava em uma banheira com gelo quando acordei – falei me
levantando agitado e assustado – no dia que fui sequestrado – falei colocando
as duas mãos na cabeça – mas eu ainda não tinha passado pela cirurgia. Na
verdade eles iam tirar tudo de mim e se eu tivesse passado pela cirurgia, eu
não estaria aqui.
- se acalma Kai – falou Cory desligando a TV – respire fundo – falou ele
segurando meu rosto entre suas mãos – inspira e transpira – falou Cory me
ajudando a manter a calma. Ele fez o exercício de respiração e eu o imitei.
- okay – falei respirando fundo – eu estou calmo – falei soltando o ar –
eu vou ficar bem, está tudo bem – falei me acalmando.
- relaxa Kai. É só o noticiário. Finja que é só uma noticia como
qualquer outra. Okay? Você está seguro. O FBI te vigia 24 horas por dia, você
vai pra cama com um detetive que tem treinamento militar. Você está no meio do
subúrbio se escondendo em meio a donas de casas. Nada vai te acontecer.
- tudo bem, eu estou me sentindo melhor – falei rindo – foi só um ataque
de pânico idiota.
- okay – falou Cory dando um beijo em meus lábios – podemos ir para o
seu novo trabalho ou você quer chegar atrasado logo no primeiro dia?
- vamos logo! – falei animado.
Quando Cory e eu chegamos a famosa Scorpio Peppermint já era noite e eu
vi o enorme escorpião prateado iluminado com uma demoníaca luz vermelha lá no
alto. Cory apontou para o outro lado da avenida e eu vi o distrito policial
onde ele trabalhava
- eu sou o chefe! – falou ele se gabando.
- e você se orgulha muito disso né? – falei tirando o cinto de segurança
vendo a movimentação lá de fora. Muita gente conversando na entrada –
‘Escorpião Hortelã-Pimenta’… porque será que ela tem esse nome? Escorpião eu
entendo, mas porque Hortelã-Pimenta?
- sabe aqueles doces de Hortelã-Pimenta? Aqueles rajados de brancos e
vermelho parecidos com as bengalas de natal?
- sim, o que tem eles?
- estão por todos os lugares lá dentro. Nos balcões, você ganha na
entrada, na saída… nos banheiros tem potes de vidro cheios de caminhas
personalizadas como se fossem doces de Hortelã-Pimenta.
- pelo amor de Deus… tem camisinhas no banheiro?
- sim – falou Cory rindo – o que esperava? – falou ele rindo – você
agora trabalha na noite. Precisa se acostumar com a luxúria – falou ele com um
meio sorriso – acostumar a ver. quando eu estiver aqui você pode se acostumar
com outras coisas.
- e quando você virá?
- no sábado. Vou sair do trabalho e vir direto pra cá, combinado?
- sim, combinado.
- prepare-se porque eu tenho ideias bem diabólicas na cabeça – falou
Cory rindo em e puxando para um beijo.
- sério? O que?
- não vou dizer meu anjo. Metade do prazer está na surpresa – falou ele
finalizando o beijo – tenha um ótimo trabalho.
- obrigado, eu te amo – falei saindo do carro.
- venho te buscar as três, como combinamos.
- tudo bem. Eu te amo – falei entrando metade do corpo dentro do carro e
beijando Cory. Acenei enquanto ele ia embora. Ao chegar na portariam me
identifiquei e disse que era o novo funcionário. Meu nove já estava liberado.
Ao entrar percebi que o lugar tinha classe. O longo corredor trazia quadros de
mulheres e homens nus em poses sensuais, mas sem ereção. Haviam também
esculturas de gesso masculinas e femininas e estes sim tinham ereções e lábios
muito bem modelados. Na verdade parei para analisar os lábios de uma das
esculturas quando Ed apareceu me assustando.
- Kai! – falou ele gritando no fim do corredor.
- Ed! Que susto – falei rindo.
- e então? Gostou das esculturas? – perguntou ele se aproximando de mim.
- sim, são bem reais.
- eu que o diga – falou ele passando dois dedos nos lábios de uma das
esculturas e sorrindo para mim – aqui você vai se deparar com muita coisa Kai.
Apenas maiores de 18 anos entram aqui e você precisa estar preparado – falou
ele abrindo grande portas com detalhes vitorianos que nos levaram ao salão
principal. Havia um enorme palco parecidos com os de teatros. Era tudo muito
refinado. Na minha mente imaginei algo mais brega como o que uma boate de
quinta, mas era tudo tão chique – impressionado?
- sim – falei passando a mão em um dos divãs. Os clientes podiam se
sentar em mesas individuais, em mesas para 4 ou 6 pessoas. E eu vi que haviam
também mesas para grupo de pessoas com acentos acolchoados como os de
lanchonetes. Para aqueles que iriam ficar mais tempo e queriam algo mais intimo
– Ed – falei parando no meio – é impressão minha ou por mais que ‘coisas’ possam
acontecer aqui, não existe nada que tampe a visão dos clientes dos sofás.
- exato – falou Ed com um sorriso – o show não acontece só no palco –
falou ele rindo – quer dizer, é estritamente proibido ter relações sexuais aqui
dentro, mas uma troca de caricias, chupar mamilos, sexo oral, acariciar os
lábios de uma moça com a língua são coisas que acontecem durante a noite –
falou ele com um sorriso.
- então Agnes esta certa? Aqui é uma casa de Vadias?
- Agnes é ciumenta Kai. Ela acha que eu participo dessas coisas. tudo o
que eu faço é proporcionar a essas pessoas um lugar agradável e de alto nível
para realizarem as suas fantasias. Tudo isso com um show de qualidade – falou
ele apontado para o palco. As luzes principais se apagaram e os holofotes se
acenderam – aqueles são Brody e Juniper. Estão ensaiando um número para hoje a
noite – gelo seco começou a sair do chão e a garota principal que era linda por
sinal estava com um Colã bem apertado. Brody era um rapaz bonito, musculoso
junto a eles tinham outros dançarinos. Uma redenção de ‘Oops!... I Did It Again’
ao piano começou a tocar enquanto os dançarinos deslizavam entre si.
- eles não são perfeitos? – perguntou Ed orgulhoso ao ver a canção se
agitar enquanto Brody e Juniper simulavam posições sexuais durante a
coreografia. Os dois subiram em um piano que começou a girar. Os dançarinos se
jogaram no chão e Juniper começou a ‘cavalgar’ em Brody lentamente enquanto ele
rasgava o colã. Seus seios apareceram e Brody os apalpou enquanto eles
continuavam o movimento.
- I’m not that innocent! – falou Juniper
terminando a canção.
- lindo! Maravilhoso! – falou Ed batendo palmas – magnífico.
- obrigada – falou Juniper vestindo um roupão que dois dançarinos
trouxeram a ela.
- valeu Sr. Ed – falou Brody apertando a mão dele – quem é esse?
- Juniper, Brody; esse é Kai Winchester. Querido amigo e novo garçom.
- prazer Kai – falou Juniper apertando minha mão – o que achou da nossa
apresentação? acha que vamos impressionar?
- vocês conseguiram me impressionar – falei rindo – de uma forma
positiva.
- ótimo! – falou Brody me dando um aperto de mão – vem vindo a equipe
Kai.
- valeu Brody.
- Nós abrimos em uma hora Kai! Vou te mostrar como tudo funciona, como é
feita a cobrança das bebidas e todo o resto.
- beleza! – falei seguindo Ed. Senti meu celular vibrar recebendo uma
mensagem. Parei no meio do caminho para ver de quem era e como eu suspeitei era
de Cory. Ao abrir o celular levei um susto.
- porra! – falei vendo uma selfie que Cory tinha tirado sentado em nossa
cama. Todo o corpo dele aparecia menos o rosto se é que me entendem. O peito,
as pernas e o pau mole pendurado junto com o sacão. Decidi ligar para Cory.
- recebeu minha foto? – perguntou Cory atendendo o celular.
- claro que recebi. Porque está me mandando nudes? – falei seguindo Ed
até o caixa.
- não é nada. Cheguei em casa, tirei a roupa pra tomar banho e decidi te
essa foto – falou ele rindo – não é nada especial é só pra você lembrar o que
estará deitado na cama sonhando com você nas frias e solitárias noites em que
você estará ai cercado de marmanjos excitados.
- deixa de ser idiota Cory – falei rindo.
- Olha, se você quiser colocar ela como proteção de tela do seu celular,
eu não me incomodaria – falou Cory rindo.
- quer saber? Vamos fazer um acordo. Vou ali no banheiro tirar uma foto
no meu cu e te enviar. Se você colocar como proteção de tela no seu computador
da delegacia, estamos combinados.
- merda! – falou Cory resmungando.
- o que foi? – perguntei assustado.
- Foi o Tom que te contou que eu já fiz isso? – Cory começou a rir.
- Eu preciso desligar Cory. Ed vai me ensinar o que preciso saber antes
de começar as trabalhar. A casa abre em uma hora. Não precisa se preocupar,
okay? Não vou te trair, não vou beijar ninguém, se alguém encostar me mim você
será o primeiro a saber.
- eu não estou preocupado Kai. Só estou te importunando porque é
divertido – falou ele rindo – tenha uma boa noite de trabalho me anjo.
- obrigado amor, te
amo – desliguei o celular e respirei fundo animado para o meu primeiro dia de
trabalho.
Agradeço a todos pelos votos e comentários que recebi nos capítulos anteriores. Saber que vocês estão acompanhando, me fazendo companhia nessa trajetória é muito importante pra mim. Espero que tenham gostado de mais esse. Um grande abraço a todos e até o próximo.
Logo abaixo tem o link para comprar as minhas obras na Amazon. Tem também o link do convite para fazerem parte do meu grupo do Whatsapp. Espero que tenham gostado desse capítulo e até o próximo. Um abraço.
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Max, o que houve? Pq está tirando os livros do Wattpad? Aconteceu algo?
ResponderExcluir- Ju_Faw
Nossa, sofri muito pq tava sem acesso ao blog! Não me mata,por favor! Amo siaa histórias.
ResponderExcluirFoi mal, ficou fora do ar rsrsrsr
Excluiraaaaaaaaaaaaaa não acredito que eles vão casar de verdade ♥ que maravilhaaaa.
ResponderExcluire to vendo que o caso dos ladrões de orgãos vai dar pano pra manga.
e esse emprego do Kai também.
adorei o cap. e preciso urgente de cap com eles fazendo mais sexo hahahaha
Vai ter muuuuuuuuuito sexo hahahahaha
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