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PAIXÃO SECRETA capítulo dezesseis
inha chegado no fundo do posso.
Tinha tranzado com o pai e com o filho. Ambos sem camisinha. Eu estava
desesperado por sexo. Eu estava desesperado para esquecer Felix.
Continuei no
quarto de hotel desde o dia da festa. Fazia duas semanas. Mantive contato com
Adam. Afinal ele é meu chefe e eu não estava mais indo trabalhar. Xavier ter
falado sobre Felix me fez ficar depressivo.
Adam disse a
meu pai Larry que eu estava bem. era a mentira que mais tinha contato na
semana. Jeremy e Charley não tinham mais voltado ao hotel para falar comigo,
nem ao menos ligaram para perguntar como estava. Agora que eu tinha juntado o
pai com o filho eles não ligavam para mim, mas tudo bem. O importante é que
eles sejam felizes. Estou feliz por ter perdoado Charley e estou feliz por ele
e o pai estarem finalmente se dando bem.
Era a
primeira vez que eu iria sair daquele hotel desde que entrei. Havia marcado uma
consulta com dr. Jeffrey Wolf. Eu precisava conversar com alguém sobre Felix.
Não podia ficar naquela depressão para sempre.
Ao sair do
hotel, decidi chamar um taxi que me levou até o consultório do Dr. Wolf. Minha
consulta estava marcada para ás quatro da tarde. Ao chegar no consultório
esperei Dr. Wolf terminar com o paciente
anterior. Ele demorou um pouco mais do que devia.
Estava
cansado. Já passava dás seis da tarde. Estava quase desistindo quando
finalmente Der. Wolf saiu da sala e se despediu do paciente. Em seguida ele
veio até mim.
- Mickey
Fabray?
- eu mesmo –
falei me levantando.
- faz um bom
tempo que não aparece por aqui.
- doutor,
digamos apenas que eu estava apenas querendo evitar o inevitável.
- podemos? –
falou ele apontando para a porta. Nós entramos e eu me sentei.
- obrigado
por me receber tão rápido.
- obrigado
por não ter desistido, essa última consulta demorou bastante, mas agora eu
tenho todo o tempo só para você.
- ótimo,
porque o que eu tenho para contar vai
demorar um pouco.
- pode
começar quando se sentir confortável.
- OK – falei
respirando fundo.
Eu respirei
fundo mais uma vez e me arrumei na poltrona. Esse estranho seria a primeira
pessoa a saber dessa história. Pensei por onde começar e depois disso as
palavras apenas fluíram.
- tudo
começou a pouco mais de três anos atrás quando eu consegui meu primeiro
emprego. Eu consegui um emprego na advocacia “Partners Advocacy” como assistente de arquivo eu estava contente e
animado para o primeiro emprego, eu tinha dezessete anos e é claro, solteiro.
- filho? –
falou meu pai ao pé da escada – não vá se atrasar para seu primeiro dia de
trabalho.
- não vou
pai – falei descendo as escadas. Tinha completado dezessete anos a pouco tempo
e estava animado para meu primeiro dia.
- eu vou te
levar só hoje – falou meu pai brincando – os outros dias você vai ter que ir
como todo mero mortal de ônibus ou metrô. – falou ele rindo e nós fomos até a
garagem.
Nós entramos
no carro e ele deu partida em direção ao centro.
- lá é muito
grande? – perguntou meu pai.
- é sim pai
o senhor vai ver o tamanho do prédio. – falei animado.
- como é o
nome do seu chefe?
- Seth. Ele
cuida do departamento de arquivo.
- estou tão
feliz por você filho. – falou meu pai.
- também
estou feliz pai.
- sua mãe
ficaria orgulhosa de você.
- eu sei. –
falei olhando para meu pai. Eu vi a expressão emocionada no rosto dele. Fazia
pouco mais de um ano que mamãe tinha falecido.
Depois de
muito dirigir meu pai me deixou em frente ao prédio e me desejou boa sorte no
primeiro dia de trabalho. Apesar do trabalho não ser muito importante o
uniforme era o mesmo em todos. Roupa social e camisa social.
Eu cheguei
ao arquivo que ficava no 11º andar e meu chefe me recebeu e antes de me treinar
ele me levou a todos os departamentos da empresa: no RH, no financeiro, aos
estagiários, call center e por último no 20º andar onde ficava a sala do chefe.
Assim que
chegamos vi um homem de terno preto conversando com uma recepcionista loira.
- bom dia –
falou Seth estendendo a mão e o homem apertou a mão dele.
- bom dia –
falou o homem para Seth.
- Adam, esse
é Mickey ele foi contratado para me ajudar no arquivo.
Adam
estendeu a mão e eu apertei a mão dele.
- seja bem
vindo – falou Adam – se esforce bastante Mike e um dia quem sabe você não se
torna um dos sócios dessa empresa. – essa foi a primeira vez que Adam me chamou
de Mike.
- não quero
sonhar tão alto – falei com um sorriso.
- nenhum
sonho é tão grande que não possa ser alcançado – falou Adam com um sorriso
- leve essa
frase para a vida – falou Seth.
- foi bom te
conhecer – falou Adam voltando a olhar para a recepcionista.
Durante
aquele dia eu aprendi todo o serviço e como uma das minhas melhores qualidades
é aprender com facilidade foi fácil decorar onde ficava cada arquivo naquela
sala. A sala era enorme.
Fiquei muito
feliz quando recebi o meu primeiro salário e no primeiro mês já estava
acostumado com a rotina e naquela época não entendia como as pessoas podiam
ficar infelizes no trabalho.
Foi em uma
terça-feira que eu conheci o homem que iria mudar a minha vida. Fazia um mês e
quinze dias que eu estava trabalhando e no horário de almoço eu resolvi
procurar uma livraria porque precisava comprar um livro e como não conhecia
nada eu resolvi ir pela sorte. Perguntava para as pessoas no caminho se
conheciam uma livraria.
Eu andei
bastante e finalmente encontrei uma livraria, mas infelizmente o livro que eu
queria não tinha, mas resolvi dar uma olhada nos livros e foi quando eu
esbarrei em uma das fileiras e derrubei vários livros chamando a atenção de
todos. Logo eu me abaixei e comecei a pegar os livros um pouco envergonhado. Nesse
momento vi que um homem se aproximou e começou a pegar os livros me ajudando.
Logo que nos levantamos começamos a colocar os livros nas prateleiras.
- obrigado –
falei olhando para ele.
- não por
isso – falou ele com um sorriso. Sabe aquele momento que vemos uma pessoa tão
atraente que nem disfarçamos ao olhar? Aquele momento em que vemos uma pessoa
tão interessante que é difícil disfarçar? Foi o que aconteceu e o pior é que o
homem percebeu que eu o olhei mais do que devia e com medo do que ele pudesse
fazer eu disfarcei. Pelo canto do olho eu vi que ele deu um sorriso. Sua boca
era linda e seu sorriso derreteria um gelo de tão quente. Seu rosto tinha sido
barbeado recentemente e seus dentes brancos como o leite conseguiram ser um
colírio para meus olhos. Ele era maior do que eu provavelmente 1:90. Seu peito largo
e seu corpo robusto chamava a atenção.
- obrigado –
falei com vergonha, mas antes que eu me virasse ele falou comigo.
- meu nome é
Felix – falou ele com um sorriso estendendo a mão e eu apertei.
- sou Mickey
– respondi.
- essa
livraria tem bons livros, mas geralmente não tem os lançamentos – falou ele.
- verdade –
falei disfarçando e olhando a mão dele. Tinha uma aliança na mão de casamento –
o livro que eu procurava não tem então eu vou ter que procurar outra livraria.
- eu sei
onde tem uma ótima livraria – falou ele – se quiser eu te dou uma carona.
- não
precisa – falei com uma pulga atrás da orelha. Víamos tanta coisa ruim
acontecer na televisão então eu logo tratei e acabar com o assunto – pra dizer
a verdade estou atrasado para voltar ao trabalho.
- eu te dou
uma carona, não precisa ficar com medo eu não vou te fazer mal. Sei que não é
comum as pessoas se ajudarem hoje em dia e realmente você está fazendo o certo
não aceitando a carona, mas eu me garanto. Não vou te machucar prometo que é só
uma carona.
- tudo bem –
falei seguindo ele para fora da livraria. Como eu era um adolescente sem juízo
aceitei a carona de um estranho que eu conheci em uma livraria que eu fui pela
primeira vez na vida. Parabéns para mim. Se meu pai descobrisse o que eu tinha
feito ele me amarrava com uma corrente em casa e não me deixava sair até ter
trinta anos de idade.
O carro dele
estava estacionado um pouco a frente na mesma rua da livraria. Ele abriu o
carro de longe e eu entrei no banco do carona e ele no do motorista.
Ele ligou o
carro e começou a dirigir.
- fica
longe? – perguntei apreensivo. Apesar do medo eu não me arrependia de ter
aceitado a carona.
- não muito
– falou ele.
Então o
celular dele começou a tocar e como ele estava dirigindo pediu que eu
procurasse o celular para ele. O som estava abafado então estava dentro de
algo. Eu passe ia mão embaixo do banco, no compartimento ao lado da porta e em
seguida abri o porta luvas. Eu levei o maior susto porque tinha uma arma.
- me deixa
sair daqui – falei compulsivamente chegando para trás. Eu comecei a tremer e um
frio cortante passou pelo meu corpo. – por favor.
- se acalma
– falou ele saindo da rua e estacionando rapidamente – eu sou policial – falou
ele pegando o distintivo atrás da arma e me mostrando. – não se preocupe, sou
policial – falou ele me entregando o distintivo.
Respirei
fundo e peguei o distintivo e vi a foto e o nome dele. Felix Lawrence Conroy, 41
anos.
- você me
assustou – falei olhando para ele.
- me
desculpa eu tinha esquecido que isso estava ai. – falou ele guardando o
distintivo, a arma, pegando o celular e desligando.
- tudo bem –
falei tentando relaxar – nunca me assustei tanto na vida. Nunca tinha visto uma
arma pessoalmente, só nos filmes.
- tem uma
sujeirinha – falou ele limpando meu rosto com o dedão da mão direita.
Quando ele
me tocou eu fiquei olhando para o rosto dele e ele deu um sorriso e não sei
porque diabos eu disse a pior coisa que eu podia dizer naquele momento.
- eu tenho
dezessete anos – falei. Me arrependi de ter dito isso no momento em que saiu da
minha boca.
Ele deu uma
risada.
- é só uma
carona – falou ele com um sorriso. Um lindo sorriso. O sorriso que derreteria
toda a Antártida.
- desculpa.
Ele
continuou com o sorriso no rosto e logo voltou à estrada
- você está
de folga? – perguntei.
- não. Estou
em serviço. É que trabalho disfarçado. Trabalho com roupa normal e um carro
qualquer. Dessa maneira quando o crime acontece eu estou sempre por perto.
- sério? –
perguntei.
- sim, mas
não estou investigando nada eu sou a pessoa que vai estar perto de você quando
você precisa. Dessa maneira não intimidamos os criminosos.
- entendi.
- então, tem
namorada? – perguntou ele.
- não. Nem
namorado.
Ele olhou
para mim com um sorriso no rosto.
- você é
casado – falei.
- é uma
pergunta ou uma afirmação?
- você tem
uma aliança no dedo – falei apontando.
- sim, 10
anos de casado – falou ele levantando a mão e mostrando a aliança no dedo.
- tem
filhos?
- Um garoto
– falou ele – você iria gostar dele, ele é louco por vídeo games.
- não gosto
muito de videogames – falei olhando para ele.
- o que faz
para passar o tempo? – falou ele estacionando em frente a uma livraria
- gosto de
ler e assistir filmes. De vez em quando vou à sinagoga.
- é judeu? –
perguntou ele.
- sim –
respondi – espero que não tenha preconceito.
- nenhum –
falou ele – eu não acredito em deus, espero que não tenha preconceito.
- não tenho
– falei.
- bom, ai
está a livraria, tenho certeza que qualquer livro que quiser vai encontrar ai.
Eu olhei
para o lado e lá estava ela.
- eu te disse
– falou ele com um sorriso – só uma carona.
- pois é –
falei olhando para baixo. Eu não conseguia me mexer.
- não vai
sair? – perguntou ele.
- não sei se
quero mais o livro – falei.
Ele não
disse nada e ficou me olhando com um sorriso e eu fiquei olhando para ele
esperando ele fazer algo. Ficamos assim por alguns segundos e ele finalmente
disse:
- eu não sou
um predador sexual de menores então eu não vou te beijar ou fazer outra coisa,
mas que fique claro que eu quero muito. Estou morrendo aqui – falou ele com um
sorriso.
- eu também
queria muito.
- sério? –
perguntou ele sorrindo.
- sério –
falei envergonhado.
- pode me
beijar se quiser – falou ele com um sorriso.
- você disse
que não me beijaria.
- exato. Eu
não te beijaria, mas nada te impede de me beijar.
O que ele
disse foi um convite e eu aceitei. Levei minha mão direita até seu peito e
mantive lá. Com a outra mão eu alisei seu rosto e me aproximei. Fechei os olhos
e nós demos um selinho. A barba cerrada me fez cócegas. Era a primeira vez que
beijava um homem de barba, a primeira vez que beijava alguém com mais que o
dobro da minha idade.
- antes que
nos beijemos eu devo avisar que sou fumante.
- sem
problema – falei me aproximando e dando outro selinho. Em seguida nós demos um
beijo de língua. Minha perna esquerda tremia de medo. Realmente o sabor do
proibido é mais gostoso. Nossas bocas pareciam ser feitas uma para a outra.
Elas se encaixavam. Era uma experiência totalmente nova para mim.
- não vai
ter problemas com isso? – falei parando de beijá-lo e olhando para ele – você é
policial, seu dever seria prender homens como você.
- só vou ter
problemas se você me denunciar – falou ele rindo.
Eu fechei os
olhos e nós nos beijamos outra vez. Ele beijava muito bem. não queria parar de
beijá-lo nunca mais.
- você quer
se encontrar comigo hoje à noite? – perguntou ele.
- e sua
esposa?
- não tem
problema – falou ele – toda terça, sexta e sábado eu estou livre.
- tudo bem –
falei olhando para ele.
Ele me deu
um selinho na boca.
- só te peço
uma coisa – falou ele.
- o que?
- não conte
para ninguém. Ninguém. Eu não posso correr o risco de ser preso – falou ele.
- ok –
respondi.
Naquela
noite nós não nos encontramos para o sexo e sim para conversar. Nos encontramos
em um bar que fica em frente a empresa onde trabalho. passamos a noite
conversando e nos conhecendo. É claro que quando fomos para seu carro nos
beijamos muito. O que era para ser um encontro qualquer acabou se tornando
nosso primeiro encontro. Foi romântico, foi maravilhoso. Marcou nossas vidas para
sempre.
- e vocês se
encontraram depois desse dia? – perguntou Jeffrey.
- sim. Todas
as terças, sextas e sábados e todo esse tempo ficou em segredo. Pode parecer bobeira,
pode parecer que foi apenas uma paixonite, mas a verdade é que nos amávamos. Eu
me apaixonei por ele e Felix se apaixonou por mim. Ele foi o primeiro cara para
quem eu disse eu te amo.
- você o
amava?
- ele foi o
meu primeiro amor. O primeiro homem que eu me apaixonei de verdade. A verdade é
que ele se arriscava muito porque era um policial respeitado traindo a esposa
com um garoto de Dezessete. Na verdade nos conhecemos semanas antes de eu
completar dezoito anos. Porque você sabe, só é pedofilia se for um homem mais
velho, aposto que se fosse uma mulher mais velha ninguém se importaria.
- e vocês se
encontraram por quanto tempo?
- namoramos
por quase um ano – falei – Ele nunca me disse que iria largar a esposa, mas ele
dizia que não amava ela e só a mim.
- é por isso
que você acha que faz tanto sexo hoje em dia? Um modo de preencher o vazio que
Felix deixou?
- sim. Felix
tinha se casado por pressão da família e ele não se aceitava. Depois de mais
velho com filhos ele se viu preso a um casamento feito com mentiras e sem amor,
mas não iria desmanchar a vida que tinha feito. Era difícil para um policial
ser gay, mas Felix sabia como tratar um homem. Ele me tratava como namorado.
Dava-me carinho, estávamos juntos na alegria e na tristeza, ouvíamos os
problemas um do outro.
- vocês
então eram namorados mesmo?
- sim, só
que em segredo e para dizer a verdade eu não me importava desde que eu tivesse
ele três vezes por semana.
- você se
apaixonou mesmo.
- sim. E foi
para ele que eu entreguei minha virgindade.
- sério?
- sim. Pode
parecer bobeira, e levando em consideração que eu faço sexo com tudo o que tem
pênis, eu perdi minha virgindade no dia em que fiz dezoito anos. Nunca tinha
praticado na vida. Claro que tive namorados, mas nunca tinha feito nenhum tipo
de sexo, se é que me entende.
- se refere
ao oral?
- sim. Nunca
tinha feito nada sexual na vida. Eu já tinha namorado, mas nunca tinha tido
contato com sexo.
- você quer
me contar sobre essa primeira vez?
- acho
melhor não.
- porque?
Foi ruim?
- não. Foi o
melhor dia da minha vida.
- então
porque não compartilha comigo?
- tenho
vergonha.
- não
precisa ter. apenas me conte como foi.
- tudo bem –
falei respirando fundo e me contorcendo na poltrona – Felix e eu sempre nos
encontrávamos três vezes por semana, mas meu aniversário caiu no sábado. Pensei
que nem íamos nos encontrar, mas Felix me enviou uma mensagem pedindo que eu
fosse até o bar onde costumávamos nos encontrar para beber.
- você foi?
- com
certeza. Fui até lá e quando cheguei Felix disse que me levaria um restaurante.
Ele me levou ao restaurante mais caro aqui de San Diego. Tive a melhor noite da
minha vida. Depois do jantar ele me levou até a praia e nós caminhamos
descalços na praia, em seguida mergulhamos no mar – falei limpando uma, lágrima
do olho.
Dr. Wolf me
entregou um lenço e mais uma vez limpei meus olhos. Limpei a garganta e mais
uma vez me arrumei na poltrona. Estava pronto para começar.
- como eu ia
dizendo – falei dando uma pausa – Felix e eu sempre nos encontrávamos três
vezes por semana, mas meu aniversário caiu no sábado. Pensei que nem íamos nos
encontrar, mas Felix me enviou uma mensagem pedindo que eu fosse até o bar onde
costumávamos nos encontrar para beber. Fui até lá e quando cheguei Felix disse
que me levaria um restaurante. Ele me levou ao restaurante mais caro aqui de
San Diego. Tive a melhor noite da minha vida. Depois do jantar ele me levou até
a praia e nós caminhamos descalços na praia, em seguida mergulhamos no mar.
- e então?
- depois que
mergulhamos no mar nos deitamos na areia gelada e ficamos lá olhando as
estrelas. O vento gelado secou nossas roupas e quando não aguentamos mais de
frio decidimos ir embora.
A noite
tinha sido perfeita. Felix e eu caminhamos em silêncio em direção ao carro.
nossas roupas molhadas agora estavam secas e nossos pés sujos de areia.
Entramos no carro em silêncio e ele dirigiu.
- gostou da
noite de hoje? – perguntou ele com um sorriso passando o braço por trás de mim.
agora ele dirigia apenas com uma mão.
- foi
perfeita – falei sorrindo.
- eu te amo
sabia?
- também te
amo – falei me aproximando e beijando sua boca. Sua camisa cinza estava gelada.
- já são
quase uma da manhã – falou Felix – seu pai deve estar preocupado.
- nós já
vamos embora?
- sim,
porque?
- eu estava
pensando, que talvez, se você quiser, nós… nós poderíamos…
- olha, eu
sei onde conversa vai terminar, não quero te pressionar a nada.
- não está
me pressionando. Estamos juntos a quase um ano e em nenhum momento você me
pressionou. Eu estou pronto para me entregar a você.
- tem
certeza não precisamos terminar a noite desse jeito.
- eu vou
ficar triste se ela não terminar desse jeito.
Quando falei
isso, Felix se aproximou e nós demos um selinho.
- se você estiver, pronto eu
também estou – falou ele me beijando outra vez.
Eu dei um
sorriso e Felix desviou o caminho. Nós não íamos mais para minha casa, não
tinha certeza para onde ele me levaria.
Passava da meia noite. Nenhum som
vinha do pavimento a não ser o som do carro. A noite estava tão sombria quanto
se esperava. Era quase uma da manhã. A cidade podia estar deserta, mas a praia
estava preenchida com algumas pessoas. Todas pareciam se divertir.
- está com frio? – perguntou Felix
fechando as janelas do carro.
- na verdade minha mão está
suando – falei pegando no braço dele.
- relaxa. Não precisa ficar tão
nervoso.
- Eu estou um pouco nervoso sim,
mas a verdade é que sou muito calorento.
- isso não é problema – falou ele
apertando um botão que fez o teto do carro se recolher.
- um conversível?
- gostou?
- nunca havia andado em um antes.
Agora a brisa passava por nossos
cabelos e gelava nossos rostos. Ao parar no sinal Felix acendeu um cigarro, deu
uma tragada e assoprou a fumaça olhando para mim.
- tem certeza que você quer isso?
– perguntou Felix colocando o braço para fora do carro e dirigindo com uma mão
só.
- com certeza.
- você pode esperar um pouco
mais, afinal você só tem dezoito…
- por favor Felix, pare de me
perguntar se eu quero isso, porque eu quero. Talvez o motivo de ficar
perguntando é que talvez você não esteja preparado. – falei olhando para ele.
Felix não disse nada
inicialmente, mas depois de um pouco de hesitação ele colocou o cigarro na boca
uma última vez antes de falar. Deu uma tragada, assoprou e respirou fundo.
- eu quero. Só preciso ter
certeza de que você também quer.
- eu quero – falei segurando a
mão dele e trazendo até meu rosto. Dei um beijo na mão dele antes de devolver.
- eu também quero – falou ele com
um sorriso.
- para onde você está me levando?
- uma surpresa – falou ele
sorrindo.
Felix seguiu com o carro. Ele se
distanciou mais ainda da praia e seguiu por um longo tempo. A estrada começou a
subir e tudo o que se via em volta era a natureza.
- estamos quase chegando – falou
ele parando em certo ponto e entrando na floresta por um caminho de terra.
Podia-se ouvir o som dos grilos e
dos animais noturnos. Confesso que era um pouco medonho, mas era ao mesmo tempo
divertido e diferente.
- você vai adorar – falou ele
seguindo pela estrada até que lá na frente vi um pouco de luz. Ele parou o
carro quando chegamos ao local e desligou.
- e então? O que acha?
- é lindo – falei olhando para
toda a cidade lá em baixo. Ele havia me levado para o ponto mais alto da
cidade. Um morro escondido em meio a floresta. Podia-se ver toda a cidade de
lá.
- aqui costumava ser um lugar
lotado. Muitas pessoas vinham aqui para namorar, mas parece que o romantismo
morreu com o tempo e agora é só mais um lugar abandonado. Como o coração de
muitas pessoas. Parece que o romance está morrendo.
- é lindo Felix… eu… eu nem sei o
que dizer. É como se alguém tivesse jogado ouro em pó por cima da cidade.
- gosto de vir aqui as vezes. É
um bom lugar para pensar.
- você já trouxe muitas pessoas
aqui?
- você é a primeira.
- porque me trouxe?
- não sei. Apenas senti que devia
te trazer aqui – falou ele ficando ao meu lado e me abraçando.
- obrigado – falei abraçando ele.
- obrigado por ter entrado na
minha vida – falou ele beijando minha boca.
- eu te amo Felix Lawson Conroy –
falei com o rosto bem próximo dele.
- também te amo meu pequeno
Mickey – ele beijou meu rosto ao dizer isso – você não importa que um homem da
minha idade tire sua virgindade? Tenho idade para ser seu pai.
- você se importa em tirar a
virgindade de um rapaz que tem idade para ser seu filho? – perguntei beijando
seu pescoço e sentindo seu perfume.
- nenhum pouco – falou ele com o
sorriso que eu amava.
- então faça sexo comigo essa
noite – falei tocando seu rosto.
- melhor do que isso – falou ele
levando suas mãos até minha cintura e me puxando juto a seu corpo – vamos fazer
amor.
Ele disse isso e em seguida beijou
meu rosto. Depois outro beijo. Em seguida nos beijamos de língua de um modo que
nunca tínhamos beijado antes. O gosto do cigarro não me incomodava. Nunca me
incomodou. Na verdade o gosto me lembrava os beijos de Felix. Havia se tornado
sua marca registrada.
Levei minha mãos até sua cintura
e no caminho alisei seu peito e sua barriga. Aquilo era tudo novo para mim.
nunca tinha tocado o corpo de outro homem daquela maneira. Eu estava
desejando-o. desejando aquele corpo, aquele homem.
Felix me virou e me abraçou por
trás. Ele passou os braços por mim e me abraçou forte enquanto beijava minha
orelha. Aquele momento era especial. Era um momento tão glorioso quanto ver os
fogos de artificio no quatro de julho.
Ele desceu as mão em minha
barriga e enfiou a mão por baixo tocando minha pele. Seu toque me fez arrepiar.
Sua mão estava gelada. Me atrevi a rir quando ele fez isso.
- espera só um pouco – falou ele
beijando meu rosto e indo até o carro. Ele abriu o porta malas e de lá ele
trouxe um cobertor. Ele forrou no chão e em seguida arrancou o tênis que usava
e segurou minha mão fazendo eu me deitar ao seu lado.
- a noite não poderia estar mais
perfeita – falei olhando para o céu. Deitei minha cabeça em seu peito e Felix
passou o braço e me puxou para mais perto.
- nem todas as estrelas estão no
céu hoje – falou ele olhando para mim e fechando os olhos enquanto nos
beijávamos outra vez.
Enquanto nos beijávamos desci
minha mão até a sua barriga e comecei a alisar mais uma vez, mas dessa vez me
atrevi a enfiar minha mão por debaixo. Senti seus cabelos passarem entre meus
dedos. Felix riu quando fiz isso. Acho que ele sentiu cócegas. Nesse momento
ele levantou a camisa e eu pude ver que sua barriga e seu peito eram cobertos com
alguns cabelos grisalhos. Ele estava arrepiado com o frio.
Ele me deitou e se sentou tirando
a camisa e jogando de lado. Ele foi até meus pés e tirou meu tênis e as meias.
Em seguida ele desabotoou minha calça, abriu o zíper e a tirou. Ele levantou
minha camisa e beijou minha barriga. A cada toque de sua boca eu me arrepiava.
Tirei minha camisa enquanto ele
me enchia de beijos. Enquanto ele me beijava ele colocou sua mão entre minhas
pernas. Levei um susto quando ele fez aquilo. Era a primeira vez que alguém
tocava meu pau. Ele apertava com carinho enquanto sua língua circulava meu
peito. Ele finalmente veio para um beijo e subiu em cima de mim. Ter sue corpo
em cima do meu enquanto nos beijávamos foi o ponto alto da noite. Finalmente
pude sentir sua excitação. Ele rebolava bem devagar enquanto nos beijávamos.
- estou tão nervoso – falei rindo
entre um beijo e outro.
- eu também – falou ele dando
gargalhada.
- pensei que fosse só eu – falei
respirando fundo.
Em seguida Felix se levantou e eu
me levantei com ele.
- e agora? O que eu faço?
- não sei – falou ele rindo – é a
minha primeira vez com um homem.
Aproximei-me dele e desci minha
mão por sua barriga e toquei o meio de suas pernas e apertei com gosto. Seu pau
estava duro como pedra e fazia um desenho na calça.
- você quer? – perguntou ele.
- quero – falei beijando sua
boca.
Em seguida eu me ajoelhei em
frente a Felix ficando com seu pau duro guardado na calça bem em frente ao meu
rosto. Dei uma lambida na calça tentando parecer natural, afinal era minha
primeira vez.
Estava com muita vontade de
satisfazer meu homem e continuei passando a língua. A calça dele ficou molhada
de todo meu desejo. Ele gemia de leve e sempre dava seu meio sorriso, quem e
deixou apaixonado por ele.
Eu então decidi finalmente tirar
o pau dele para fora. Desabotoei a calça e abri o zíper, em seguida desci a
calça um pouco e dei de cara com uma cueca branca. Coloquei minhas mãos em sua
cintura e me aproximei sentindo o cheiro do meu homem. Tinha cheiro de suor e
porra.
Felix morrendo de tesão desceu a
cueca de uma vez e seu pau bateu no meu rosto assim que saiu da cueca. Sempre
imaginei o que faria quando chupasse um cara, mas nunca imaginei que esse cara
fosse mais velho do que eu. O pau dele era grande, corpulento, tinha uma cabeça
grande e veias azuladas. Seu saco e a base do pau tinha cabelos grisalhos assim
como o resto do corpo. O cheiro de suor e porra invadiu meu nariz e eu
aproveitei que o cheiro me deixou excitado e segurei seu pau. Fiz um movimento
de vai e vem duas vezes e me aproximei passando a língua na cabeça que estava
melada. Felix gemeu.
- que delicia meu amor – falou
ele sorrindo – demore o tempo que precisar, não faça nada que não queira –
falou ele olhando para mim com seu sorriso.
Eu então abri a boca e rumei
minha casa ao seu pau. De inicio eu chupei apenas a cabeça e um pouco do pau,
mas a medida que eu mamava meu homem eu senti a necessidade de ter toda a sua
rola na minha boca. Tinha o gosto bom e eu não queria parar.
Fechei meus olhos e tentei
chupá-lo do mesmo jeito que eu tinha visto em filmes. Tentei ao máximo não usar
os dentes e pelos gemidos e caretas de Felix tinha funcionado.
- está gostoso? – perguntou ele
segurando o pau fazendo com que eu parasse um pouco.
- está sim – falei olhando para
ele ofegante.
- coloca a língua pra fora –
pediu Felix. Eu obedeci e então ele esfregou a cabeça do pau na minha língua.
Ele batia nela com o pau e as vezes apenas esfregava a cabeça.
Que delicia – falei vendo meu
namorado bater com o pau na minha língua.
- mama mais – falou ele segurando
minha cabeça e enfiando o pau na minha garganta. Pensei que não ia aguentar,
mas a verdade é que senti os seus pentelhos no meu nariz e no meu queixo. Seu
pau se encaixou direitinho na minha boca. Ele manteve o pau socado na minha
garganta por um tempo e depois tirou. O pau saiu muito babado e Felix o
levantou e eu pude chupar suas bolas. Passei a língua sentindo os cabelos na
minha língua. Primeiro na bola esquerda, depois na direita.
Em seguida Felix bateu com o pau
na minha cara e me fez voltar a mama-lo. Felix tirou o restante da calça e da
cueca e eu comecei a alisar seu peito e sua barriga com minhas mãos enquanto
saboreava seu mastro delicioso com minha boca. Eu realmente tinha apreciado
mamar sua rola e eu esperava fazer várias vezes depois desse dia.
Mamei o pau dele deixando bem
sequinho e quando ficava seu fôlego eu apenas dava beijos na cabecinha e
passava a língua.
- vem aqui – falou Felix pedindo
que eu levantasse. Em pé seu pau ficou
espetando em mim. nós demos um beijo de língua e Felix me disse várias
vezes que me amava.
- eu também te amo meu amor –
falei alisando seu peito enquanto nos beijávamos.
Me abaixei e comecei a lamber seu
peito; estava gelado e suado. Passei a língua descendo e ao chegar no mamilos
mamei e dei mordidinhas. Isso deixou Felix mais safado, porque agora ele havia
descoberto minha bunda e alisava ela com a ponta dos dedos.
- quero que seja meu essa noite –
falou ele apertando seu corpo contra o meu.
- quero que você seja meu homem
essa noite – falei beijando sua boca e lambendo seu rosto. Comecei a lamber sua
orelha e Felix dava mordidas de leve e mim.
Depois de aproveitarmos bastante
o corpo um do outro Felix me pediu para deitar no cobertor. Me deitei e Felix
se ajoelhou no rumo da minha cabeça ficando com seu pau bem na minha cara. Não
pude deixar de mama-lo mais um pouco aproveitando a posição.
Passava a língua enquanto ele
gemia. Aproveitando que eu mamava seu pau Felix pegou o meu na mão e começou a
me masturbar. Ele foi se abaixando e em seguida ficou em cima de mim. estávamos
em um sessenta e nove e ele abocanhou meu pau. Em nenhum momento deixei de
mama-lo. Era muito gostoso chupar outro homem. Era gostoso chupar o pau de
Felix e mais gostoso ainda era sentir ele esfregando sua barba cerrada em mim
enquanto eu o mamava.
Em certo momento apenas deitei
minha cabeça no chão e Felix começou a fazer movimento de vai e vem fodendo
minha boca.
- que delicia – falei masturbando-o
e passando al íngua na cabeça do pau dele.
- quero te foder – falou ele
voltando a ficar ajoelhado com o pau na minha cara
- então vem – falei dando um
beijo no pau dele.
- fica de quatro – falou Felix.
Eu obedeci e assim que fiquei de
quatro ele foi atrás de mim e abriu minha bunda com as mãos.
- o que vai fazer? – perguntei.
- saborear o seu rabo, que na
verdade é meu rabo de agora em diante.
- todo seu – falei sentindo ele
cuspir. a saliva escorreu pela minha bunda e ele passou al íngua deixando ela
seca de novo. Em seguida ele abriu mais ainda minha bunda e começou a passar a
língua no meu rabo. Ele dava beijos no meu cuzinho e isso me deixou mais
excitado ainda.
Em seguida ele ficou de joelhos e
aproximou e começou a bater o pau na minha bunda.
- quer sentir o pau do seu
namorado?
- quero sim – falei sentindo ele
abrir minha bunda com as mãos e esfregar a cabeça do pau no meu cuzinho. Ele
esfregava me provocando. Tudo o que eu queria era que ele metesse de uma vez.
- para de me provocar – falei
rindo.
- OK – falou ele rindo comigo –
deita de barriga pra cima.
Eu obedeci e ele então levantou
minhas pernas e se preparou para penetrar. Eu o abracei com as pernas e fechei
meus olhos sentindo ele lubrificar a entrada com cuspe.
Ele esfregou o pau um pouco na
entrada. Nós dois gemíamos de prazer. Finalmente ele colocou o pau na entrada e
começou a penetrar. Eu mordia os lábios e ele se abaixou dando uma leve mordida
na minha bochecha. Ele estava tirando minha virgindade. Seu pau enorme me
deflorava e meu rabo pedia por mais.
Abracei-o e não deixei mais que
se levantasse. Precisava sentir seu corpo junto ao meu.
- está doendo? – perguntou ele
ofegante.
- nenhum pouco – falei começando
a chorar.
- tem certeza? – perguntou ele
preocupado.
- não estou chorando de dor –
falei engolindo o choro e abrindo os olhos pela primeira vez. As lágrimas
escorreram por meu rosto. Ele usou seus dedos para limpa-las.
Ele se aproximou de mim e abafou
o choro com um beijo. Ele foi enfiando de pouco em pouco até que senti seus
pentelhos na minha bunda.
- enfiei tudo – falou ele
ofegante.
- está gostoso – falei beijando
seu rosto.
Felix começou a bombar devagar. A
dor havia se transformado em prazer. Meu rabo parecia ter sido feito para o pau
dele. Depois de meter em velocidade média ele começou a acelerar. Ele bombeava
rápido e eu sentia como se estivesse no paraíso, batendo na porta do céu. Fazer
amor a luz das estrelas era a melhor coisa do mundo.
Ele beijou meu rosto e abriu a
boca ofegante enquanto me fodia. Eu o abraçava cada vez mais forte. Estava
muito gostoso. Ele parou por alguns instantes, acho que não estava mais se
aguentando.
- se eu soubesse que era tão
gostoso teria feito antes – falou ele ofegante.
- comigo espero.
- com quem mais meu amor? – falou
ele me beijando de língua. Um beijo apaixonado
Depois do beijo ele repousou o
corpo sobre o meu. Seus braços estavam inchados pela força que ele fazia, mas
agora ele já não precisava.
Ele saiu de cima de mim e se
deitou de bruços. Eu fui por cima dele e me sentei em seu pau outra vez. Ele
dobrou as pernas de modo que minhas costas repousaram nelas enquanto ele me
fodia. Suas mãos estavam em minhas cinturas controlando a forma com que me
movia.
Depois de me foder nessa posição
eu me deitei novamente, mas dessa vez de lado. Ele se deitou atrás de mim,
levantou minha perna e enfiou o pau. Dessa maneira eu sentia seu corpo colado
ao meu. A foda era mais gostosa dessa forma.
Comecei a me masturbar sentindo
meu homem tranzando comigo. Meu homem deflorava meu rabo.
- não vou aguentar por mais tempo
– falou ele parando.
- quando gozar me avisa, quero
gozar junto com você.
- OK – falou ele voltando a me
foder, mas dessa vez bem devagar. Comecei a me masturbar apenas esperando ele
gozar.
Ele me fodeu bem devagar.
- está vindo. Está vindo – falou
ele ainda em um ritmo lento - to gozando – falou ele continuando a me foder na
mesma velocidade, só que agora sentia o pau dele inchar.
Nesse momento comecei a me
masturbar mais forte e gozei por todo o cobertor.
- que delicia – falou ele
ofegante com o pau na minha bunda.
- gostoso – falei também cansado.
- acabei de encher seu cu de
porra.
- eu sangrei?
- bem pouquinho – falou ele – mas
é normal para sua primeira vez.
- com um pauzão desse, tinha que
sangrar – falei rindo.
Felix tirou o pau da minha bunda
e eu me deitei de barriga para cima olhando as estrelas. Ele me encheu de
beijos e de carinho. Nós trocamos carinho porque eu alisei seu rosto e beijei
bastante sua boca.
- agora você precisa voltar para
sua esposa.
- nem pensar – falou ele sorrindo
– essa noite é especial para mim… para nós. Vou passar a noite com você – falou
ele beijando minha boca.
- obrigado por essa noite.
- por nada – falou ele sorrindo –
pega meus cigarros – pediu Felix.
Peguei um cigarro, coloquei na
boca dele e em seguida eu o acendi. Voltei a me deitar. E agora Felix revezava
entre o cigarro e minha boca.
- acho que nunca vou me esquecer
dessa noite – falou ele beijando meu rosto.
- obrigado por tornar a vida
desse pobre garoto um pouco mais feliz – falei beijando de volta seu rosto.
- uma linda
história – falou Dr. Wolf.
- você
achou?
- claro.
- agora você
sabe porque eu amava esse homem.
- e porque
terminaram se vocês se amavam tanto? Porque você parece ter tanta raiva dele?
- eu não tenho
raiva dele, eu fiquei com raiva porque eu me lembrei dele.
- o que
aconteceu? Ele terminou com você?
- eu
esperava ele como sempre dois quarteirões depois do meu trabalho e em uma
sexta-feira ele não apareceu. Eu fiquei preocupado porque sabia que ele nunca
me deixaria esperando sem avisar, mas eu sabia onde ficava a delegacia que ele
trabalhava e peguei um taxi para lá.
Chegando lá
eu me apresentei como um amigo a um policial na recepção e em seguida ele me
ofereceu um copo de água e pediu que eu me sentasse. Em seguida ele disse que
Felix tinha trocado tiros com um bandido naquela tarde e ele tinha sido
atingido na cabeça.
- sinto
muito – falou Dr. Wolf.
- não sinta
Dr. Wolf.
- porque?
- Felix não
morreu. Eles conseguiram retirar a bala da cabeça dele, mas infelizmente o
médico disse que ele poderia ficar em coma para sempre – falei dando uma pausa
– agora eu vou contar a parte em que as pessoas me julgam.
- as pessoas
te julgam?
- sim. Adam,
Xavier… quem fica sabendo do que aconteceu me julga.
- o que
aconteceu exatamente?
- Felix e eu
estávamos juntos a um bom tempo e depois da nossa primeira tranza ele começou a
me prometer o que todo amante quer ouvir: que ele iria se separar da esposa pra
ficar comigo. É claro que eu não botava muita fé e também não cobrava isso
dele. Depois que ele levou esse tiro eu fiquei sabendo que ele estava internado
no melhor hospital de San Diego. Eu fui visita-lo como um amigo. O médico me
contou que ele poderia nunca acordar e que a esposa tinha decidido desligar os
aparelhos.
- ela
desligou? – perguntou Dr. Wolf curioso.
- a esposa
decidiu ligar os aparelhos e eu decidi ir ao hospital uma última vez par me
despedir dele e quando cheguei lá tinha um homem de terno preto. Um advogado.
Ele se chamava Leon Winfrey. Estava uma confusão porque o médico tinha que
honrar a decisão da esposa, mas Dr. Leon disse que os aparelhos não podiam ser
desligados porque Felix havia dado inicio ao divórcio a mais de um mês.
- como você
se sentiu ao ouvir isso?
- eu fiquei
muito feliz, afinal Felix me amava. Ele provavelmente ´so me contaria do
divórcio depois de finalizado.
- o que a
esposa dele fez?
- ela
admitiu que Felix e ela estavam se separando, mas como ainda não estava
finalizado ela tinha direito. Foi quando Dr. Leon entregou ao médico uma
procuração feita por Felix. Ele tinha escrito seus últimos desejos em caso de
morte. Estava especificado tudo.
- eu não
posso desligar os aparelhos – falou o médico de Felix olhando para a esposa.
- como não? –
falou a esposa de Felix indignada – eu sou a esposa. Nós temos um filho.
- sim, mas
vocês deram entrada no divórcio e essa procuração deixa clara os últimos
desejos do paciente.
- está tudo
especificado ai – falou Dr. Leon Winfrey, o advogado de Felix.
- mas eu não
entendo – falou o médico de Felix olhando os papéis mais de perto.
- o que foi?
– perguntou a esposa de Felix.
- aqui tem o
nome da pessoa que deve decidir se os aparelhos serão desligados ou não, mas
não é da família.
- quem é? –
perguntou a esposa de Felix.
- Mickey Fox
Krigsman-Fabray – falou o medico olhando para o advogado e depois para a esposa
– vocês conhecem?
Eu levei um
choque ao ouvir meu nome. Felix tinha deixado a decisão em minha mão.
- eu nem
conheço essa pessoa – falou a esposa de Felix.
- o que você
fez? – perguntou Dr. Wolf.
- eu criei
coragem e fui até o advogado e disse que eu era Mickey. É claro que ninguém
entendeu o porque de Felix deixar essa decisão na mão de um “desconhecido”.
- é por isso
que as pessoas te julgam? – perguntou Dr. Wolf – por você ter desligado os
aparelhos?
- não Dr.
Wolf, pelo contrário. Elas me julgam porque eu decidi não desligar.
- Felix
ainda está vivo?
- sim. Eu
decidi manter ele ligado aos aparelhos, eu sei que pode parecer errado, mas
Felix merece isso. Ele merece viver até o momento em que sue corpo parar
sozinho. Ele gostaria de ter uma chance. Eu sei que as chances são mínimas, mas
eu não conseguiria viver sabendo que tirei dele essa chance
- você
passou de amante, para o esposo – falou Dr. Wolf. Você tinha uma grande responsabilidade
nas mãos.
- sim. É
claro que a esposa tentou recorrer da decisão, mas estava claro que o último
desejo de Felix era esse e o juiz decidiu por respeitar a decisão dele.
- e como
você conseguiu passar por isso?
- até hoje
eu me pergunto de onde eu tirei forças para superar a morte dele.
- mas ele
não morreu.
- sim, mas
eu processei tudo como morte. Eu até parei de visita-lo no hospital a uns dois
anos. Eu tentei superar sabe, mas não tem dado muito certo já que todos os meus
namorados me deixam.
- aposto que
em todos esses relacionamentos você de alguma forma deixou eles péssimos para
você mesmo.
- como
assim?
- eu acho
que você pode ter um pouco de culpa nos relacionamentos que nunca dão certo.
- bom, com
Tyler o relacionamento esfriou, com Kevin a mesma coisa, Anthony disse que eu
não me esforçava para o relacionamento dar certo. Charley era um ótimo
namorado, mas era pervertido e isso não foi minha culpa, eu me apaixonei pelo
meu chefe, Adam, que também é casado com uma mulher e eu acho que inconscientemente
vi Felix nele afinal ele era atencioso assim como Felix era comigo. Enfim....
minha vida parece não dar certo.
- esse é o
problema – falou Dr. Wolf – talvez você não deva procurar alguém que lembre o
Felix e sim alguém que faça você esquece-lo. Você fica procurando por alguém
que te faça sentir como Felix fez. Você procura repetições?
- como
assim?
- você
geralmente se apaixona por homens mais velho, que dê carinho, atenção.
Geralmente esses homens bebem e fumam. Não estou dizendo que isso é errado. Se
você tem um tipo, você tem um tipo, mas você deve criar novas expectativas. Não
deve pensar que essa pessoa vai te amar exatamente como Felix amou, afinal cada
um é cada um.
- eu sei,
mas eu não posso esquecer Felix. Ele me amou e iria se separar da esposa por
mim e eu vou amá-lo até o dia da minha morte.
- você não
precisa esquecê-lo, você pode amá-lo, mas não pode deixar que esse amor
atrapalhe sua vida e te influencia a tomar decisões.
- OK
- posso
dizer o que eu acho?
- pode.
- eu acho
que toda vez que encontra alguém e está feliz, inconscientemente você arranja
um motivo para ficar infeliz porque você se sente culpado por estar apaixonado
e feliz com outra pessoa que não é o Felix.
Aquilo doeu
um pouco em mim, mas era a pura verdade. Eu sofria muito com o amor na min há
vida e talvez eu fosse o culpado por esse sofrimento.
- tenho
certeza que o Felix gostaria que você fosse feliz outra vez.
- eu amo
tanto ele – falei sentindo as lágrimas caírem.
- ninguém
nunca vai poder te obrigar a deixar de amá-lo – falou Dr. Wolf.
- eu sei –
falei limpando os olhos. Agora eu soluçava de tanta emoção. Realmente ter
aquela conversa trouxe tudo de volta – eu tenho medo que ao me apaixonar por
outra pessoa eu me esqueça dele, me esqueça de como ele me tocava, como ele me
fez sentir quando me beijou a primeira vez. Eu não quero esquece-lo. – falei
limpando os olhos.
- você não
vai, ele vai estar sempre no seu coração, mas você precisa superar a morte dele
para seguir em frente. Superar não significa esquecer, significa se conformar e
viver com a perda.
- eu só
queria me despedir dele dizer o quanto eu o amava, eu não disse o bastante. Eu
daria tudo o que tenho: meu dinheiro, minha saúde, minha vida só para ter mais
dois minutos com ele.
- ele sabia
o quanto você o amava, ele sabia, se ele não soubesse não teria deixado a
mensagem para você.
Eu parei
para pensar um instante e tudo o que conseguia pensar era em seu sorriso.
- você tem
razão – falei olhando para Dr. Wolf pensando nessa possibilidade.
- ele te
amava e você o amava. Felix sabia disso.
- é verdade
– falei me sentindo mais leve – obrigado por ter me ouvido.
- por nada,
eu realmente fico feliz em saber que pessoas realmente se amam. É isso que me
dá esperança de que o mundo não está totalmente perdido.
- obrigado
mais uma vez – falei limpando minhas lágrimas com um lenço – e sobre meu vicio?
Quer dizer, eu sou mesmo viciado em sexo?
- do meu
ponto de vista, não. Você faz sexo, assim como bilhares de pessoas todos os
dias. No começo eu pude até pensar que sim, mas a verdade é que meu diagnóstico
é que você gosta de sexo. E isso não é errado.
- muito
obrigado Dr. Wolf. – falei me levantando e apertando a mão dele.
- por nada –
falou ele me guiando até a porta.
Era bom ter
desabafado com alguém, mas agora precisava continuar com a minha vida, apesar
de ser difícil.
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Quem é Felix? 😲😲😲😲😲
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