A
|
MELHOR PERDER O MEDO capítulo dois
semana foi
bem corrida e ela havia sido especial de certa forma. Sr. Adam estava agindo
diferente comigo e fico pensando qual seria o verdadeiro motivo. Enfim, acordei
cedo apesar de ser sábado. Tomei um banho na água gelada e a caminho das
escadas vi a porta do quarto do meu pai entreaberta e ao olhar dentro percebi
que ele já tinha se levantado á muito tempo. Desci as escadas e vi meu pai na
cozinha sentado tomando seu café lendo seu jornal. Exatamente como ele fazia
todos os dias.
- bom dia pai – falei me
aproximando dele.
- acordou cedo meu filho – meu
pai nem olhou para mim ao falar comigo.
Sentei-me ao lado dele e peguei
um pão doce e dei uma mordia. Olhei para ele enquanto ele continuava a ler
insistentemente alguma noticia. Fiquei calado olhando para ele, desviando o
olhar quando ele olhava pra mim. Havia chegado o dia do jantar com Charley e eu
ainda não tinha contado para ele que nessa mesma noite eu apresentaria meu
namorado á ele. Seria a primeira vez que eu apresentaria um dos meus namorados
a ele.
Comi o pão e peguei um copo de
leite e me permiti pegar outro pão doce. Dei uma mordida e em seguida dei
outra.
- quer me dizer alguma coisa? –
falou meu pai bruto olhando para mim.
- não – falei engolindo o pedaço
que mastigava quase engasgando – dizer o que?
- Te conheço Mike. Quando você
fica assim ‘calado’ é que você quer dizer algo, mas não tem certeza se deveria
- Ele fechou o jornal e tomou um gole do café.
- não é nada. É que... sei lá –
falei rindo sem graça.
- o que é Mike?
- é que, essa semana na empresa
aconteceu algo curioso.
- o que foi? Tem algum palhaço te
importunando? Alguém que eu precise quebrar os dentes?
- não pai não é isso. É que...
ontem tive que ir nos andares inferiores dar alguns recados que meu chefe
mandou e eu passei por um grupo de funcionários e eles falavam sobre mim. Um
deles falou para o outro e disse: “olha lá ele, vestido assim parece até
homem”.
Eu vi que a expressão do meu pai
não foi de alegria, ele detestava quando eu contava essas coisas, ele não
suportava quando eu sofria preconceito e sua vontade era de matar quem o tinha
feito. Coisa de pai.
- você disse alguma coisa? –
perguntou ele ríspido.
- não. Eu costumo ignorar esse
tipo de comentários, mas eu não pude evitar de ficar com aquilo na cabeça o dia
todo.
- não fique pensando nisso filho.
- é que às vezes eu fico
imaginando minha vida se eu não fosse gay, se as pessoas me respeitariam mais.
Eu tomei um gole antes de
continuar.
- porque você não disse isso para
o seu chefe?
- eu não faria isso pai, além do
mais o Sr. White não sabe que eu sou... você sabe... gay. Pelo menos eu acho
que ele não sabe. Jamais colocaria ele em uma situação dessa. É só um problema
bobo.
- mesmo assim, você devia contar
e fazer com que o palhaço que fez o emprego perdesse o emprego.
- seria pior, todos já dizem que
eu sou a “puta do chefe” e se eu fizer isso... – aquilo saiu sem querer. Meu
pai não sabia sobre essa fofoca que rolava no trabalho.
- como é que é? – falou ele em um
tom mais sério – que história é essa?
- não é nada – respondi tentando
disfarçar. Percebi que ele não engoliu a desculpa e decidi continuar – é que
algumas pessoas invejosas no trabalho acham que eu não mereço o trabalho que
tenho e ficam me chamando de ‘puta do chefe’.
- Quero que você peça demissão.
Você não precisa desse emprego. Nós temos o bastante para viver.
- pai não posso desistir só por
esse motivo. Deixe-os dizer o que quiserem. Não me incomodo e não devo nada
para eles. Estou mais preocupado com o que você pensa do que essas pessoas.
- com o que eu penso?
- sim, o senhor sabe…
- o que?
- às vezes eu me pego imaginando
se o senhor... sei lá... não se arrepende de ter adotado justamente um gay. De
todas as crianças normais, tinha que pegar logo a mim.
Meu pai olhou fundo para mim
respirando fundo.
- Mike se eu pegar você dizendo
isso, ou sequer pensando nisso eu vou te dar uma surra.
- pode ser sincero, o senhor já
pensou nisso.
- Nunca pensei nisso Mike. Olha
bem pra minha cara e me fala se eu já pensei uma coisa dessas. Eu te amo do
jeito que você é. Você é e sempre será meu filho. Você é normal, eu não consigo
te dizer em palavras o quanto sua mãe te amava. Ela morreu sabendo que você
gostava de homens e sua maior preocupação era se você iria encontrar um rapaz a
sua altura, alguém que te respeitasse e te tratasse bem.
Lembrar da época em que minha mãe
se foi era sempre doloroso.
- Eu te amaria mesmo que você
roubasse um banco ou matasse uma pessoa. Se você matasse alguém eu
provavelmente seria a pessoa que ia te ajudar a esconder o corpo e faria de tudo
para que você saísse impune – falou ele me atingindo bem na artéria com aquelas
palavras – Eu mentiria para um juiz e para o próprio Deus.
- isso é mórbido – falei sorrindo
e caindo uma lágrima do meu rosto. – sinto falta da mamãe.
Ele me abraçou e eu deitei a
cabeça no ombro dele. Senti as lagrimas do meu pai caindo em meu pescoço. Minha
mãe fazia muita falta e nós sentíamos muitas saudades.
- eu te amo filho. Muito.
Eu limpei os meus olhos e ao
levantar a cabeça limpei os olhos dele.
- Hoje a noite vou trazer um
‘cara’ para conhecer o senhor.
- Espera… o que? – perguntou meu
pai confuso – um ‘cara’?
- sim. Um ‘cara’ um ‘ficante’…
- você quer dizer… um namorado? –
perguntou meu pai rindo
- Me desculpa por mudar de
assunto, mas sinto que não vou ter coragem de dizer se não fosse agora.
- finalmente! Estava começando a
pensar que você ia virar padre – falou meu velho brincando – Pode trazer sem
problema. Vou preparar um jantar especial para nós.
Depois de tomar o café da manhã
fui para meu quarto ligar para Charley e avisar que o jantar estava marcado e
que meu pai já sabia de sua visita. Ele costumava não atender no primeiro
toque, mas dessa vez foi uma exceção.
- oi amor – falou Charley
atendendo.
- querido, onde você está? –
falei ouvindo música ao fundo.
- estou em casa.
- não mente pra mim. Estou
ouvindo música. Está em uma festa já tão cedo?
Ele então pausou a música.
- está vendo? Se eu estivesse em
uma festa não poderia pausar a música.
- Meu pai disse que fará o jantar
hoje e que você é muito bem vindo.
- diga a ele que não se incomode
em cozinhar. Nós podemos alugar alguns filmes e pedimos pizza. Precisamos
aproveitar enquanto ainda existem Blockbusters. O que acha?
- Perfeito. Vou avisar meu velho.
- Devo chegar por volta das sete
da noite, tudo bem?
- ok então. Vou passar na
Blockbuster aqui perto de casa pra poder adiantar o filme. Vou alugar uns três
ou quatro para passarmos a noite toda.
- Eu te pego na Blockbuster as seis
e meia. Dessa forma você não precisa pegar taxi ou voltar de transporte público.
- Combinado. Beijo.
- beijo – respondeu ele
desligando.
Quando a tarde chegou e decidi ir
a pé para a vídeo locadora. Ficava um pouco longe, mas eu não estava mesmo com
muita pressa e eu gosto muito de fazer caminhadas. Ao chegar fui até a sessão de ação e vi um
filme interessante que falava sobre a segunda guerra mundial, em seguida fui a
sessão de horror –a minha favorita – e escolhi um filme de suspense e outro de
terror. A caminho do caixa passei ao lado da sessão de comédia e acabei ficado
por lá dando uma olhada.
Depois de um tempo lendo a sinopse
de alguns filmes, ouvi uma certa barulheira e movimentação na vídeo locadora e
a uma voz masculina que me parecia
familiar se aproximou. Antes que eu pudesse olhar em volta para
descobrir o dono da voz eu levei um susto com Gray aparecendo ao meu lado me
dando um baita susto.
- e ai Mike, tudo bem? – ele
falou isso apertando minha mão.
- tudo ótimo.
Conferi o horário e já eram quase
sete da noite, Charley estava atrasado e isso significa que ele deve chegar a qualquer
momento.
- achou que vou levar esse mesmo
– falei olhando rapidamente para o filme que estava em minhas mãos.
- procurando um bom filme para
passar o sábado? – perguntou Gray me seguindo.
- sim e você?
- Sim. Tenho visitas em casa e
decidi alugar alguns filmes infantis para eles.
Enquanto conversávamos eu ia
dando passos pequenos para trás chegando perto do balcão e olhando para a porta
torcendo para que Charley se atrasasse. Não queria que Gray soubesse que sou
gay.
- já escolhi meus filmes – falei
com um sorriso e me virei indo ao balcão.
- eu também – falou Gray
virando-se para trás e pegando quatro filmes aleatórios.
- Mickey Fox Fabray – falei para
o atendente que logo pegou os filmes para conferir.
- você gosta de terror? –
perguntou Gray.
- sim
- eu detesto. Tenho muito medo –
falou ele com um meio sorriso – sei que parece bobeira porque já sou um homem
grande, mas eu realmente me assusto com eles. Especialmente os que falam de
assombração.
- obrigado – falei pegando a
sacola de filmes com a atendente.
- Espere por mim – falou Gray.
Aquilo me deu uma raiva imensa,
estava tentando fugir de Gray e ele me pede para fazer a última coisa que eu
gostaria de fazer por ele. Detesto esse homem de olhos verdes e cabelos
castanhos claros. Mentira. Ele é o mais gentil de todos os chefes que tenho.
- ok – falei forçando um sorriso.
Depois de alguns minutos Gray
agradeceu o atendente e pegou sua sacola de filmes. Nós caminhamos para a saída.
- você quer uma carona? –
perguntou Gray – posso te deixar em casa se quiser.
- não precisa eu vou...
Antes de terminar minha frase
Charley chegou em sua moto. Ele estava com uma jaqueta de couro preta e
estacionou bem na minha frente. Ele tirou o capacete e sorriu para mim. Ele
veio para um beijo e eu deixei a sacola de filmes cair propositadamente
impedindo que o beijo acontecesse. Charley ficou me olhando e olhou para Gray
em seguida com seus olhos cintilantes azuis e seus cabelos castanhos claros
como os pelos de uma raposa.
- esse aqui é Charley, um amigo –
falei apresentando-o.
- Charley esse é Gray, meu chefe.
- prazer – falou Charley
apertando a mão dele.
- vejo que sua carona chegou –
falou Gray rindo.
- pois é.
- então, nos vemos na segunda?
- sim.
- até mais – falou Gray acenando
– bom fim de semana para vocês.
- pra você também – falei
acenando para ele.
Gray então destravou o carro,
entrou nele e desapareceu pela rua.
- Quer dizer que sou apenas um ‘amigo’?
– perguntou Charley sarcástico
- Deixa de bobeira. Não quero que
eles saibam que sou gay. Não agrega nada a minha vida profissional.
- estou brincando com você –
falou Charley se aproximando para um selinho e dessa vez eu correspondi dando
dois selinhos para compensar o perdido – vamos indo?
- sim.
Nós subimos na moto e depois de
quinze minutos estávamos em casa.
- pai nós chegamos – gritei
entrando pela porta.
Nesse momento meu pai desceu as
escadas lentamente e quando viu Charley ele manteve a expressão séria. Se
aproximou e apertou a mão de Charley.
- boa noite senhor Fabray – falou
Charley estendendo apertando a mão dele.
- você é? – perguntou meu pai
fingindo que não sabia quem ele era.
- Charley Moore. Namorado do seu
filho.
- muito prazer Charley – falou
meu pai desviando o olhar de Charley para mim – trouxe alguns filmes?
- ação, comédia e Terror – falei
mostrando a sacola.
- que tal pedirmos pizza? – falou
meu pai.
- pode ser – falei coçando a
cabeça tentando ser o mais natural do mundo – pede duas assim ninguém fica com
fome.
Meu pai ligou na pizzaria e pediu
duas pizzas que chegaram menos de vinte minutos depois. Senti o cheiro de longe
quando o entregador se aproximou tocando o interfone.
- pode deixar que eu pago – falei
me levantando do sofá.
- nem pensar – falou Charley – eu
pego.
- Nenhum de vocês paga, eu pago –
falou meu pai pegando a carteira e indo até a porta receber nosso jantar.
Meu pai pegou as duas pizzas e o
refrigerante e colocou na mesa da sala. O sorvete foi colocado no freezer. Para
criar aquele clima de cinema apagamos ás luzes e fomos assistir aos filmes,
começamos com o filme sobre guerra em seguida foi o de comédia. Em seguida
assistimos a um dos filmes de horror.
Nós comemos, bebemos, rimos e nos
assustamos algumas vezes. Apesar de estar nervoso no começo foi legal ter
levado Charley lá em casa. Estávamos realmente passando um sábado legal.
- vou ao banheiro – falou Charley
– onde fica?
- no topo das escadas segunda porta
á esquerda – falei apontando.
- mostra pra ele aonde fica Mike
– falou meu pai olhando pra mim.
- tudo bem – falei subindo as
escadas com Charley.
- é aqui – falei mostrando a
porta – fique a vontade.
Charley se aproximou de mim e me
deu um beijo me pressionando contra a parede. Sua barba roçava em mim e isso
era o meu ponto fraco eu o abracei alisando suas costas enquanto nossas línguas
dançavam. Charley me deu um selinho antes de parar de me beijar.
- até seu pai percebeu que eu
queria ficar um pouco sozinho com você – falou Charley me dando um selinho.
- claro que não – falei sem graça
– meu pai nem imagina que estamos aqui nos agarrando.
- é claro que sabe Mike. Ele já
foi jovem, ele é seu pai, mas também é homem e amante. Com certeza ele dava uns
garros na sua mãe quando estava conhecendo os sogros.
Eu senti o volume na calça do
Charley espetando em mim.
- estava com saudades sua – falou
ele apertando de propósito o volume em
mim.
- eu estou sentindo – respondi
rindo.
- não é só nesse sentido Mike, eu
senti sua falta essa semana.
Eu desci a mão e alisei o volume duro como rocha.
Charley tinha um caralhão que deixava um volume gigante.
- também senti saudades – falei
dando um beijo no rosto dele e dando um cheiro no pescoço dele sentindo o seu
perfume.
- deixe eu ir no banheiro.
Ele entrou e eu desci as escadas.
- mostrou pra ele? – perguntou
meu pai.
- sim.
- porque você não foi com ele
quando ele te chamou? – perguntou Meu pai pegando uma almofada e colocando no
colo.
- o que?
- filho eu já fui adolescente, é
claro que Charley queria ficar sozinho com você.
- não é isso...
- o que eu te disse hoje cedo?
Não precisa ficar com vergonha de mim. Você precisa perder esse medo que você
tem de ser gay. A parte mais difícil que era contar você já passou. Eu aceito
você da forma que é. É hora de você se aceitar também.
- ok – falei tentando acabar com
aquele assunto.
- você não quer que eu vá para o
quarto para que vocês fiquem mais a vontade?
- pelo amor de deus pai, não –
falei envergonhado.
Charley desceu as escadas.
- vamos assistir ao próximo?
Eu olhei no relógio e já era mais
de meia noite.
Nós pegamos as taças com sorvete
e levamos o pote e colocamos na mesa e tomamos enquanto assistíamos o filme da Carrie. O original.
Depois de quarenta minutos de
filme já tínhamos tomado o sorvete e Charley chegou mais perto de mim e segurou
minha mão entre as suas e colocou no seu colo de modo que eu senti o volume nas
calças dele. Bem devagar e disfarçando eu tirei a mão.
Depois de alguns segundos outra vez
ele pegou minha mão voltou a esquenta-las bem no colo e eu sentindo o seu
volume. Eu puxei a mão e Charley olhou pra mim. Eu disfarçadamente olhei com o
canto do olho para meu pai que estava ao meu lado e olhei para Charley para que
ele percebesse que meu pai estava na sala e não deveríamos segurar as mãos.
Percebendo isso Charley ficou
quieto por uns minutos e logo soltou a bomba.
- senhor Fabray... Larry, por
acaso o senhor se incomoda se eu segurar a mão do seu filho? – me deu vontade
de matar ele quando perguntou isso.
- claro que não – falou meu pai
pausando o filme – filho deixa de ser bobo. pode segurar a mão dele e pode
beijá-lo. Eu realmente não ligo.
Com vergonha virei o rosto e dei
um selinho na boca do Charley e Charley me deu outro selinho.
- pronto – falou meu pai - doeu?
- não – respondi.
Meu pai colocou o filme e Charley
pegou minha mão esquerda e deu um beijo nela e colocou no colo dele. Quando o
filme acabou já era pouco mais de duas da madrugada.
- nossa como o tempo passou
rápido – falou Charley.
- o tempo passa rápido quando a
companhia é boa – falou meu pai sorrindo para Charley.
- eu pensei que o senhor não iria
aguentar ficar acordado até agora – falei para meu pai.
- o velho aqui tem quarenta e
seis anos, mas sou muito mais jovem do que você pensa.
Meu pai não parecia ter a idade
que tinha, ele tinha o corpo definido da academia que vez durante anos na
adolescência, usava cabelo arrepiado e as costeletas vinham até um pouco abaixo
da orelha, ele seria conhecido no nosso meio como um homem “parrudo” e
“maduro”.
- você podem ficar. Vou subir e
escovar os dentes para poder ir dormir.
Ele subiu as escadas e Charley se
levantou.
- já vou indo – falou Charley –
eu o levei até a porta.
Estava bem frio e a rua deserta.
Ele saiu com a moto da garagem e me deu selinho.
- amor, eu tenho medo que você vá
embora uma hora dessas.
- eu posso dormir aqui – sugeriu
Charley.
- não sei se meu pai concorda,
mas eu vou perguntar para ele. Espera só um pouquinho.
Chegando no quarto do meu pai e
abrindo a porta o peguei na cama sentado lendo um livro.
- pai, posso entrar?
- claro Mike Mouse – falou meu
pai tirando os óculos de grua que usava pra ler.
Eu fui até a cama e me sentei.
- pai... é que... está tão tarde
e acho perigoso o Charley ir embora uma hora dessas, será que ele pode dormir
aqui?
- Claro que pode. Não precisa me
perguntar isso Mike. A casa é sua. Quando quiser trazer seu namorado ou
qualquer outra pessoa para dormir aqui pode trazer sem me perguntar.
- Obrigado pai, vou ajeitar o
quarto de hóspedes para ele.
- Nada de quarto de hóspedes. Ele
vai dormir no seu quarto.
Eu fiquei calado por uns
segundos.
- Ele pode? – perguntei confuso,
mas feliz com a sugestão de meu pai.
- Claro. Ele pode ficar a vontade
e você também.
- Obrigado – falei dando um beijo
no rosto dele – boa noite pai.
- boa noite filho.
Sai do quarto do meu pai e desci
as escadas contando a Charley o quem eu pai havia dito. Ele voltou a guardar a
moto na garagem e tirou a jaqueta de couro e colocou no cabide que fica na
sala. Nós subimos as escadas e ao chegarmos no meu quarto falei que Charley
podia ficar a vontade. Entreguei uma escova de dentes nova que eu tinha guardada
e disse ele podia usar o banheiro do meu quarto.
Enquanto ele estava no banheiro
eu tranquei a porta do meu quarto. Tirei minha camisa, minha bermuda e fiquei
de cueca. Quando Charley veio do banheiro já de banho tomado ele também estava
apenas de cueca. A primeira coisa que reparei foi no enorme volume que ele tinha
entre as pernas. Fingi que não vi nada e apaguei a luz do quarto. Acendi as
luzes do abajur logo em seguida. Já deitados eu me aproximei de Charley na cama
e deitei a cabeça no braço dele.
- Eu gosto muito de você sabia? –
falou Charley dando um beijo na minha testa.
- Eu também gosto muito de você –
falei isso dando um beijo no rosto dele. Com minha mão direita alisei o rosto
dele e virei o rosto dele pra mim e demos um beijo de língua. Charley chupava
minha língua e com minha perna sentia o volume na cueca aumentar. Charley é um
bom namorado e ter um pênis de vinte e três centímetros foi um bônus que
acompanhou um pacote. Podia encarar como uma maldição ou uma benção. O pau é grosso
com a cabeça rosada.
Ele apertou minha perna no seu
pau enquanto nos beijávamos.
- Não podemos fazer isso, meu pai
dorme no quarto ao lado – falei ainda um pouco retraído.
- Porque Mike? Somos maiores de
idade, seu pai permitiu e sabe que somos namorados, ele imagina que pode
acontecer algo entre nós.
Eu me deitei de barriga pra cima
e Charley ficou em cima de mim.
- Será? – perguntei querendo ele
dentro de mim, mas ainda com meu pai na cabeça.
- É claro – falou Charley me
dando um selinho.
Eu correspondi e dei um beijo de
língua alisando o peito dele que não tinha nenhum cabelo. Era lisinho.
- Então tudo bem.
Nós nos beijamos por um longo
tempo e senti Charley levantando minhas pernas esfregando seu pau na minha
bunda ainda guardado na cueca.
- Estou com tanto tesão que vou
gozar só de me esfregar em você.
- Você é gostoso, sabia?
- Sim, eu sabia – falou Charley
rindo – e você também – falou ele me dando um selinho.
- Me come – respondi fechando os
olhos sentindo a barba rala dele roçando em mim enquanto beijava meu pescoço.
- Você que manda – falou Charley
se levantando e indo até a carteira e retirando três camisinhas e colocando em
cima da cômoda. Ele veio por cima de mim mais uma vez e me deu um beijo de
língua. Ele então ajoelhou em cima de mim e fiquei com o volume perto do meu
rosto eu dei uma mordida de leve e ele tirou o pau pelo lado da cueca e eu
peguei ele na mão e chupei a cabecinha e vi que ele se segurou para não gemer
alto. Comecei a chupá-lo com vontade tentando colocar o máximo que podia na
boca. Era impossível coloca-lo todo na minha boca.
- Deixa eu te foder – falou ele
não conseguindo se conter.
- Vem, me come – falei pegando a
camisinha.
Ele se levantou tirou a cueca e
ficou em pé. Me sentei e coloquei a camisinha no pau dele e voltei a me deitar.
Charley veio por cima de mim e me deu um selinho tirando minha cueca e levantando
minhas pernas ele colocou o pau na entrada no meu cu. Ele cuspiu na mão e
passou na minha bunda e eu cuspi e passei no pau dele. Movi a mão no pau dele e
então o coloquei na entrada do meu ânus
deixando ele forçar.
- Não grita – falou ele com um
sorriso.
- tapa a minha boca pra abafar
meus gemidos se não eu vou acordar toda a vizinhança – falei sentindo Charley
se abaixar e dar um beijo na minha boca enquanto penetrada seu enorme caralho
em mim. Eu gemia forte sentindo uma enorme dor enquanto ele penetrava em mim.
Charley foi enfiando e rebolando enquanto seu caralho ia entrando em mim. Ele
parou por um momento e logo recomeçou.
- Enfia tudo – falei me
acostumando com a dor – mete tudo.
Ele então enfiou tudo de uma vez
e entrou igual quiabo.
- cacete! – gemeu Charley.
- Me fode! – apertei meu cuzinho
mordendo seu pau – me fode amor.
Ao ouvir isso Charley começou a
meter forte e rápido. Eu gemia o mais baixo que conseguia e Charley tentava
controlar o barulho que fazia enquanto me fodia. Eu o puxei e demos um beijo enquanto
ele rebolava. Ficamos assim por um tempo trocando caricias enquanto ele
rebolava com o pauzão enfiado em mim.
- Vira de ladinho amor – falou
ele movendo a cintura bem devagar.
Sem tirar o pau da minha bunda eu
me virei de lado e ele se deitou atrás de mim e enquanto sentia a respiração
dele na minha nuca Charley começou a bombar forte outra vez, mas dessa vez
mordendo meu pescoço fazendo com que seu pau me detonasse. O meu caralho estava
duro e babava de tesão.
Charley segurou meu pau e começou
a bater punheta pra mim enquanto me comia. Charley então esfregou a barba na
minha nuca e eu não me aguentei e gozei sentindo minha porra quente cair na
cama a minha frente. Quase que ao mesmo tempo senti ele enfiando o cacetão todo
dentro de mim enquanto seu pau despejava seu esperma em mim. Senti o liquido
quente na camisinha me preencher.
Ele respirou ofegante e senti o
suor dele escorrendo em mim. Eu puxei a mão esquerda dele e dei um beijo nas
costas de sua mão. Ele me abraçou e senti o pau dele ficar mole dentro de mim. Charley
tirou o pau e deu um nó na camisinha jogando-a no chão.
- Você acaba comigo – falei
gemendo sentindo meu rabo detonado.
- Espero que tenha sido tão bom
pra você, quanto foi pra mim – ele disse isso dando uma risada bem baixinho.
- Pode apostar que foi – me virei
e fiquei de lado olhando pra ele. Nós demos um selinho e enquanto trocávamos
caricias passei a mão no pau dele e senti-o mole.
- Vai lá ao banheiro tomar um
banho enquanto eu troco o lençol.
Charley deu um selinho na minha
boca e se levantou indo ao banheiro. Vesti minha cueca e troquei o lençol e
assim que terminei Charley saiu do banheiro e eu entrei e tomei meu banho.
Depois do banho tomado vestimos nossas cuecas e nos deitamos mais uma vez na
cama mortos de cansado. Me virei de lado e Charley me abraçou por trás e dormiu
juntinho de mim a noite toda. Eu tinha a sorte que muitos garotos não tinha,: o
meu pai sabia que eu era gay e estava ‘okay’ com isso. Tenho um namorado
maravilhoso e um bom emprego ao qual não posso reclamar. Depois da tranza não
foi difícil adormecer.
Seguidores
Contato
CAPÍTULOS MAIS LIDOS DA SEMANA
-
ACORRENTADOS AO RITMO capítulo nove A o mesmo tempo que era bom estar de volta era ruim. Poder sair daquele c...
-
ME LIGUE, TALVEZ capítulo três O casamento de Roman e Rodger seria naquela tarde. A cerimonia estava marca...
-
L Cruel Morte de… Quem?! E ra segunda feira. Dia dezoito de dezembro de dois mil e dezessete. O julgamento ...
-
XLVII Cruel Gatinho A minha família estava toda reunida na sala. Frank estava sentado do meu lado direito ...
-
OLHA O QUE VOCÊ ME FEZ FAZER capítulo dez E stava em um cômodo escuro. Não conseguia ver nada do que estava á ...
-
CONTROLE capítulo quatorze E sse é um conto sobre controle. Meu controle. Controle do que o eu faço, control...
-
A minha obra inédita (a qual já estou escrevendo) ganhou nome. Ela recebeu o nome de 'Olhos Negros'. Eu não vou revelar sobre o ...
-
Capítulo 15 DIA 4084 — 23 h 00 min ás 23 h 10 min E stava de pé. Era como se o tempo e espaço já ...
-
CEDO OU TARDE capítulo oito A dam estava de olhos abertos e sua língua lentamente passou por entre seus lábio...
-
COMPLICADO capítulo quatro F oi um pouco humilhante ter que olhar nos olhos de Adam e admitir que eu era o r...
Minhas Obras
- Amor Estranho Amor
- Bons Sonhos
- Bruto Irresistível
- Crônicas de Perpetua: Homem Proibido — Livro Um
- Crônicas de Perpetua: Playground do Diabo — Livro Dois
- Cruel Sedutor: Volume Um
- Daddy's Game
- Deus Americano
- Fodido Pela Lei!
- Garoto de Programa
- Paixão Secreta: 1ª Temporada
- Paixão Secreta: 2ª Temporada
- Paixão Secreta: 3ª Temporada
- Paixão Secreta: 4ª Temporada
- Paixão Secreta: 5ª Temporada
- Paixão Secreta: 6ª Temporada
- Paixão Secreta: 7ª Temporada
- Príncipe Impossível: Parte Dois
- Príncipe Impossível: Parte Um
- Sedutor Maldito: Volume Dois
- Verão Em Vermont
Max Siqueira 2011 - 2018. Tecnologia do Blogger.
Copyright ©
Contos Eróticos, Literatura Gay | Romance, Chefe, Incesto, Paixão, Professor, Policial outros... | Powered by Blogger
Design by Flythemes | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com
Oi, como vai? Estou muito feliz, pois te reencontrei depois de muito. Eu sempre te acompanhei na CCD, porém você sumiu. Então, acabei tendo saudades de Mickey e Adam, ai fui reler na casa, entretanto, não estava todos os capitudos, então fui procurar seu contato, mas, achei o link do site e, encontrei novamente a história de um dos casais que mais amo nesta vida, só fiquei um pouco triste com o final rsrs mas estou feliz que te encontrei. Abraços... sou seu fã!!!
ResponderExcluir