Obrigado a todos pelos comentários e pelos votos. vocês pediram e atendi aos pedidos. Dois capítulos para vocês. Estamos na reta final pessoal. Pontas sendo amarradas e novas pontas surgindo.
XLVIII
Cruel Monstro
- 911, qual a sua emergência?
- Caylee está desaparecida…
- o que a senhora disse?
- Caylee… a minha neta… Blair Diamond.
- senhora, se acalme e me diga o seu nome.
- meu nome é Cassandra Sorenson Illtyd
- Agora me diga o que aconteceu.
- A minha filha Casey Anthony disse que minha neta Caylee Anthony foi
sequestrada pela babá.
- e quando isso aconteceu?
- a sessenta e um dias.
- qual o nome da mulher que a sequestrou?
- Blair… Blair Diamond.
- ela reportou o desaparecimento?
- não.
- okay senhora…
- Eu fui até o carro dela e o porta malas está fedendo como se houvesse
a porra de um corpo em decomposição lá dentro.
- Se acalme senhora, enviaremos uma unidade até você.
- obrigada, muito obrigada.
1 hora e 22 minutos
atrás
Usei o celular de Frank para
enviar uma mensagem para Lana dizendo que precisava conversar com ela na casa
de Ricky. Ricky recebeu uma mensagem de Frank dizendo que em breve estaria chegando
com Lana. Meu pai e minha mãe já haviam chegado com Roger e Nick e eu estávamos
a caminho da casa de Ricky. Nossas fantasias estavam no porta malas. Meu irmão
dirigia o carro enquanto eu ao seu lado comia batatas fritas. Meu irmão Nick dirigia em silêncio.
Ele parou no sinal vermelho e
ficou me encarando. Eu colocava a batata na boca e mastigava.
- quer um pouco? – perguntei
virando o pacote na direção de Nick.
- não, obrigado – Nick abriu o
porta luvas e pegou uma carteira de cigarros. Ele colocou um na boca e acendeu.
- você fuma?
- você se importa? – Nick tirou o
cigarro da boca e assoprou a fumaça.
- não – voltei a comer as
batatas.
- eu te amo Stanley – falou Nick
olhando para mim. Ele lambeu os lábios e eu sorri pra ele.
- eu também te amo Nick – falei
respirando fundo – eu não poderia ter um irmão melhor do que você. Obrigado por
me ajudar nisso.
- sobre isso… - falou Nick
levando o cigarro na boca outra vez seguindo com o carro – eu acho que
deveríamos repensar tudo…
- eu já disse Nick. Se você não
quiser fazer parte não tem problema – falei respirando fundo e embolando a
embalagem e jogando no lixo – estamos tão perto! – falei esfregando as duas
mãos.
- você sente mesmo raiva desse
Leroy?
- eu o odeio – não gostava nem de
lembrar.
- já parou para pensar nas
pessoas que você está machucando no caminho?
- do que está falando Nick?
- você está perdendo tanto tempo
nessa vingança que isso vem te impedindo de viver a vida. Você conheceu um cara
legal e tem um filho e nesse momento poderia estar casado em casa colocando seu
filho para dormir e indo lentamente até a cama do seu homem se aconchegar em
seus braços.
- meu homem? Clyde? Né?
- isso – falou Nick com o braço
pra fora do carro batendo o dedo no cigarro jogando as cinzas na estrada – o
que eu quero dizer é que ao invés disso você está no meio dessa trama.
- eu errei em te dar a máscara do
‘Satânico’. Você não tem a personalidade dele.
- eu também não reconheci você
Stanley. Você esfaqueou um homem enquanto fazia sexo com ele. De novo, de novo
e de novo. Você parecia um monstro com sede de sangue.
Nós finalmente chegamos á rua da
casa de Ricky. Quando Nick estacionou vi um carro parado do outro lado da rua.
Eram Cory, Julie, Benny, Laura, Loretta e Jerry. O restante eu disse para irem
para suas casas. Não precisava deles. A uma hora dessas Tessa deve estar com
Clyde.
- mas o que eles fizeram com
Caylee…
- não estou falando deles. Estou
falando de você – falou Nick levando o cigarro a boca uma última vez antes de
apaga-lo.
- você não se importa com Caylee?
Aquele desgraçado a estuprou!
- eu sei que o mundo não é um
lugar justo Stan, mas você não pode sair por ai matando todo mundo. Isso não é
justiça. A morte é uma saída fácil. Até Casey já superou o que aconteceu e tem
uma vida. você está desperdiçando a sua.
- não precisa vir! – falei
olhando para Nick e colocando a mão na porta para abri-la.
- Quando você luta contra
monstros deve tomar cuidado para que no caminho não acabe se tornando um –
falou Nick segurando meu braço.
- eu não sou um monstro!
- Sim. Você é. Não importa os
seus motivos. Ninguém escapa com pecado.
- agora você é religioso?
- não é religião Stanley. Eu só
estou tentando colocar um pouco de juízo nessa cabeça. Eu te amo irmão. Amo
demais – Nick franziu a testa e se aproximou de mim por um instante e então
lambeu os lábios voltando atrás.
- eu também te amo Nick. Eu não
vim até aqui pra desistir – sai do carro e fechei a porta. Peguei minha
fantasia e Nick saiu do carro.
- ‘Quando se olha muito tempo
para um abismo, o abismo olha para de volta pra você’ – falou Nick de fora do
carro.
Olhei para trás e ele tinha uma
expressão preocupada. Ele estava preocupado comigo, com o que havia me tornado.
Talvez uma parte de mim quisesse voltar para o carro e ir embora, mas essa
parte de mim foi destruída quando a maior das injustiças foi cometida.
Segui pela calçada até o carro
onde estavam os outros. Eles já estavam com suas fantasias e as máscaras na
mão. Enquanto eu vestia minha fantasia vi que Nick voltou para dentro do carro
e arrancou da rua cantando pneu. Ele nem olhou para mim ao passar por nós.
- estão prontos?
Todos colocaram as máscaras e
balançaram as cabeças positivamente. Nós olhamos um para o outro e seguimos
pela lateral da casa. Cory olhou pela janela e viu Lana e Ricky lá sentados.
Eles pareciam estar conversando sobre algo.
- é sua vez Julie! – falei
olhando para ela.
Julie tirou a sua máscara e
caminhou até a porta da frente.
- socorro! Socorro! – falou Julie
imitando choro e desespero – eles vão me matar! Socorro!
Cory fez sinal positivo com o
dedo. Lana e Ricky correram até a porta e a abriram.
- quem é você? – perguntou Ricky
abrindo a porta.
- eles vão me pegar, vão me
matar! – falou Julie pulando para dentro da casa.
- quem são eles? – perguntou Lana
vendo a roupa de Julie – Roderick! – falou Lana apontando.
- Droga! – falou Roderick
percebendo – quem é você garota?
Eles estavam distraídos com Julie
e Cory bateu com o bastão de beisebol na cabeça de Ricky e em seguida na cabeça
de Lana. O restante dos palhaços entrou e eu fui o último fechando a porta.
Minha máscara continha o sorriso feliz. Nós chegamos as minhas penúltimas
vítimas. Eu só precisava saber se a informação que Frank me deu era correta.
Cory e Benny seguraram na perna
dos dois e os arrastaram para a sala. Laura e Loretta pegaram duas cadeiras e
colocaram uma do lado da outra. Jerry os ajudou a coloca-los sentados enquanto
eram amarrados. Eu olhava em volta da casa.
- quem são vocês? O que vocês
querem? – perguntou Lana com o cabelo bagunçado.
- me solta desgraçados! – falou
Ricky tentando se soltar.
Cory desceu as escadas. Ele havia
pego a arma de Roderick e ele chegou tirando todas as balas jogando no chão e
deixando apenas uma.
- vamos brincar de Roleta Russa –
falou Julie colocando sua máscara de volta.
- é simples – falei pegando a
arma de Cory – eu faria uma pergunta e se vocês me derem a resposta errada eu
atiro.
- quem deve ser o primeiro? –
perguntou Cory.
- as damas primeiro! – falou
Loretta.
- okay! – falei apontando a arma
para a cabeça de Lana.
- a primeira pergunta é… onde
está Leroy Parker.
- Leroy? – Lana disse o nome dele
sem saber quem era, mas os segundos se passaram e ela se lembrou – eu não sei…
Apertei o gatilho e Lana deu um
grito.
- seu desgraçado!
- resposta errada – falei mirando
a arma para a cabeça de Roderick.
- seu desgraçado – falou Roderick
se remexendo na cadeira até que ela caiu no chão. Jerry e Cory o levantaram e
Cory deu um soco na cara de Roderick fazendo ele cuspir sangue.
- eu sempre quis fazer isso –
falou Cory rindo.
- vamos fazer o jogo um pouco
mais interessante – falei pegando mais duas balas no chão e colocando na arma –
onde está Leroy Parker? – falei dando a volta e apontando a arma para a cabeça
de Roderick.
- eu não sei! – gritou Roderick.
O primeiro tiro foi na nuca de
Roderick. Lana recebeu um tiro na nuca em seguida. Olhei em volta e engoli em
seco.
- quem fez isso? – falei olhando
para Cory.
- não foi você?
Nesse momento ouvimos outro tiro e Jerry caiu
no chão. Ele foi baleado na perna. Olhei para trás e eu o vi. Era Leroy Parker.
Ele estava com uma arma. Apontei a arma para Leroy e disparei, mas ela não
funcionou. Ela travou.
- droga! – falei me jogando no
chão quando outro tiro foi disparado.
-o que é isso? – perguntou
Loretta no chão ao meu lado.
- é o Leroy. Ricky e Lana devem
ter mandado uma mensagem para ele.
- vocês podem correr, mas não
podem se esconder! – falou Leroy.
Nesse momento vi que Jerry mesmo
baleado conseguiu se levantar e pegou uma arma que ele havia trago consigo e
atirou na direção de Leroy fazendo-o cair. Julie estava escondida ao pés da
escada. Benny e Laura estavam detrás do sofá ao lado.
- você perdeu muito tempo
tentando me encontrar e no final fui eu quem te encontrou.
Jerry conseguiu dar outro tiro na
direção de Leroy que foi acertado no braço. Ele revidou e acertou o ombro de
Jerry.
- você está bem? – perguntou Cory
tirando a máscara indo até Jerry.
- estou – falou Jerry tirando a
máscara ofegante.
- o que vamos fazer? – perguntou
Loretta assustada.
- preciso acabar com isso – falei
me preparando para levantar. Antes eu engatinhei até a beirada do sofá e vi
Leroy sentado no chão escorado com o braço sangrando.
- Stanley? O que está fazendo? –
perguntou Cory.
- aquilo que eu sempre quis fazer
– peguei a arma de Jerry que estava na mão e coloquei a minha máscara e
levantei indo na direção de Leroy. Eu fui rápido e Leroy levantou a mão com a
arma e atirou acertando a parede do lado direito. Ele estava fraco e mal
conseguia segurar a arma. Ao chegar perto o suficiente eu dei um chute na cara
de Leroy. Ele tonteou e caiu no chão lambendo os lábios. Parei de frente para
ele e apontei a arma para sua cabeça. Ele me olhava de cima com desprezo. Ele
sabia que agora era a presa e eu o caçador.
- você não sabe quantas vezes eu
sonhei com isso – falei levando a mão direita para trás e virando a máscara do
zangado para o sorriso. Eu estava animado para fazer aquilo.
- larga a arma! – falou uma voz
do meu lado esquerdo. Virei meu rosto e vi Clyde parado na porta de entrada com
a arma apontada para mim. Ele ficou me encarando. Parecia que ele não ligava
para os outros palhaços. Eles estavam deitados no chão com o rosto para baixo.
Eu balancei a cabeça
negativamente e olhei para Leroy pronto para acabar com sua miserável vida.
- não faça isso Stan! – falou Clyde
chamando minha atenção.
- é você? Não é?
Logo atrás de Clyde eu vi meu
irmão Nick. Ele parecia apreensivo. Ele tinha feito aquilo. Contou tudo a
Clyde.
Usei minha mão para tirar a
máscara e joguei ela de lado. Respirei ofegante. Meu rosto estava suado e minha
boca estava seca. Minha mão segurava trêmula a arma. Meu coração batia em uma
rápida frequência.
- você não precisa fazer isso!
- sim. Eu preciso – falei
sentindo as lágrimas escorrerem por meu rosto – eu vou para a cadeia de
qualquer jeito. Pelo menos posso terminar o que comecei.
- você não vai pra cadeia – falou
Clyde – eu não conto se você não contar – falou ela franzindo a testa.
- você não vai fazer isso!
- eu faço. Por você eu faço. Só
pare. Por favor.
- foi Leroy que matou Lana e
Ricky – falei apontando – não fui eu.
- é verdade – falou Cory com a
máscara.
Percebi no olhar de Clyde que ele
reconheceu a voz do amigo. Percebi também que ele ignorou esse fato ao olhar
para mim novamente.
- ele vai preso por isso – falou
Clyde – não há provas de que você matou alguém.
- tudo bem – falei abaixando a
mão e limpando as lágrimas do meu rosto.
- eu vou contar a todos – falou
Leroy no chão – vou contar tudo! Sobre todas as mortes e sobre esse grupo
patético de justiceiros.
Um novo disparo foi feito e dessa
vez eu me assustei ao ponto de largar a arma e cair no chão com as mãos na
cabeça tentando me proteger. Já no chão olhei para Leroy e vi que ele tinha
levado um tiro abaixo do olho esquerdo. Ele estava morto.
Olhei para o outro lado e vi
Julie com a máscara e o braço esticado com uma arma.
- Esse é o fim! – falou Julie
abaixando a mão e colocando a arma no chão.
Clyde olhou para Julie que estava
com as mãos para trás e depois olhou para mim. Eu consegui me levantar e fiquei
parado percebendo que nada daquilo havia feito a dor desaparecer. A angustia e
a aflição daquela noite. O ódio e a revolta continuavam comigo. Coloquei as
duas mãos no rosto e comecei a chorar. Cai de joelhos no chão enquanto percebia
que o abismo havia olhado de volta para mim.
- o que eu me tornei? – minhas
mãos estavam inundadas de lágrimas e senti um braço ser passado por mim me
confortando. Pelo cheiro do perfume senti que era Nick.
- vai ficar tudo bem Stan! –
falou Nick me abraçando forte. Deitei minha cabeça em seu ombro e vi Clyde
guardar a arma no coldre.
Clyde caminhou até nós e segurou
em minha mão me ajudando a levantar. Quando fiquei de pé eu o abracei. Clyde me
abraçou forte. Sua barba roçou em mim me fazendo sentir um arrepio.
- Leroy veio até aqui, amarrou e
executou Lana e Ricky – falou Clyde – essa é a história que vamos contar.
- e quem matou Leroy? – perguntou
Nick.
- Frank! – respondi – ele matou e
fugiu. A arma do crime não foi encontrada – falei limpando os olhos olhando a
arma no chão.
Clyde entendeu que Frank estava
morto e que seu corpo não seria encontrado nunca. Não depois de coloca-lo no mesmo
ácido que o corpo dos quatro adolescentes.
- e não sei quem são vocês –
falou Clyde olhando para Cory e Jerry que estavam mascarados – e se eu souber
vou prendê-los. Se fosse vocês eu iria embora agora e quando chegasse em casa
botaria fogo nessa máscaras e nessas fantasias.
Todos os palhaços saíram pela
porta e ficamos apenas Clyde, Nick e eu. Olhei em volta e vi toda a destruição que
eu tinha feito.
- você acha que consegue fazer
eles acreditarem nessa historia?
- sim. eu sou policial a anos. Sei
como montar uma cena de crime.
- e qual será o motivo? – falou Nick
– qual o motivo de Frank?
- o vídeo de Stanley. Frank
estava namorando Stanley e quando o vídeo vazou Frank ficou possesso e desejou
matar Ricky. Se você for interrogado diga que quando viu Frank pela última vez
ele estava perturbado com tudo isso.
- tudo bem.
- vamos embora – falou Nick passando
o braço por trás de mim.
Deixei meu irmão e fui até Clyde
e o abracei dando um beijo em seus lábios.
- te amo Policial Holloway.
- Eu também te amo – falou ele
sorrindo. A barba desenhou em seu rosto deixando ele com cara de marrento. Era
meu policial marrentinho. Nós grudamos nossos lábios e me afastei de Clyde indo
com meu irmão.
Ao entrar no carro eu esperei que
Nick entrasse. Assim que ele entrou eu o puxei forte e dei um abraço nele. Estava
agradecido por ele ter aparecido.
- o que foi? – perguntou Nick me abraçando.
- obrigado por ter vindo.
- eu sou seu irmão Stan. Eu te
amo e faço tudo por você.
Olhei ara meu irmão e me
aproximei dando um beijo em seu rosto.
- você é o melhor irmão do mundo –
falei sorrindo e passando as costas da mão na barba ralinha e grisalha que meu
irmão estava usando.
Meu irmão deu um sorriso para mim
e colocou o cinto de segurança. Nós seguimos para casa em silêncio. Assim que
estacionamos na garagem ouvimos certa gritaria.
- o que diabos é isso? –
perguntei batendo a porta do carro e seguindo meu irmão até chegarmos na cozinha.
- onde ela está? Onde? – minha mãe
gritou.
- o que é isso? Casey? – minha irmã
Casey estava lá. Ela parecia assustada e assombrada.
- o que está acontecendo mãe? –
perguntou Nick colocando a chave do carro em cima do balcão.
- É a Caylee! – falou minha mãe –
vai fazer mais de dois meses que eu não vejo minha neta.
- se acalma Cassandra! – falou meu
pai.
- ela está bem mãe! – falou Casey
tentando acalmá-la
- eu conversei com uma de suas
amigas Casey. Ela disse que vocês voltaram para Casa a um mês e disse que
Caylee não foi com você – minha mãe parecia desesperada.
- isso é verdade Casey? – me aproximei
dela.
- sim, é. É verdade – falou ela
levando as duas mãos até a cabeça.
- o que você fez com ela Casey? Onde
está Caylee?
- ela… ela foi sequestrada.
- por quem? – perguntou meu pai.
- diz o nome Casey.
- pela Babá. Blair Diamond.
- isso foi hoje?
- não – falou Casey engolindo em
seco – foi a mais ou menos dois meses.
- sessenta dias? – falei respirando
fundo tentando pensar em algo – e o que a policia disse? Eles têm alguma pista?
- eu não liguei pra polícia.
Minha mãe veio na direção de Casey
e deu um tapa na cara dela.
- onde está minha neta?
Nick segurou minha mãe e eu puxei
Casey pelo braço.
- eu vou ligar para a emergência –
falou minha mãe pegando o telefone. Eu continuei a puxar Casey pelo braço e
segurei firme olhando fundo nos olhos de Casey.
- por favor, Casey. Me diz o que
aconteceu com Caylee.
- ela foi sequestrada pela babá –
Casey não me com venceu.
- e porque você não reportou a
polícia?
- eu não sei. Eu fiquei com medo
de que eles não acreditassem em mim – Casey se sentou no sofá e afundou o rosto
nas mãos. Fiquei de pé de frente para ela com uma das mãos na cabeça tentando
pensar em algo.
- a policia vai chegar em alguns
minutos – falou Nick chegando até onde estávamos.
Mais ou menos dez minutos depois
a policia entrou e pegou o depoimento de minha mãe e meu pai. Em seguida
conversou com Casey e em seguida comigo e com meu irmão. Nós relatamos apenas o
que vimos e ouvimos.
- sua filha foi sequestrada por
essa babá? – perguntou o policial lendo o relatório.
- sim. Blair Diamond.
- eu ainda não consegui entender
porque você não reportou o desaparecimento dela assim que notou – falou o
policial com a feição séria. Eu o conhecia. Os dois policiais. Trabalhavam no
turno da noite.
- eu fiquei com medo. Eu… eu
achei que ninguém acreditaria em mim.
- e esse tempo todo você esteve
de férias em Cocoa Beach com amigos?
Casey não disse nada.
- Acho melhor você nos acompanhar
até a delegacia para dar alguns esclarecimentos – falou o policial.
Casey se levantou do sofá e foi
com o os dois policiais. Eu fiquei parado na porta de entrada da casa assistindo
aquela cena. Minha irmã sendo levada pela policia pelo desaparecimento da
Caylee.
- vai ficar tudo bem – falou Nick
ao meu lado passando o braço por mim ficando junto a mim.
- será? – falei olhando para ele.
Nick pressionou os lábios e nós
dois olhamos para a viatura deixando o lugar.
- nós vamos lá com ela – falou meu
pai pegando a chave do carro. Eles foram logo atrás da viatura. Ficamos apenas Nick
e eu.
- eu vou ligar para o Advogado
Joseph Baez e pedir para ele ir até a delegacia. Para dar alguns conselhos a
Casey.
- você acha que Casey fez algo? –
Nick me perguntou isso fechando a porta.
- não – falei respirando fundo –
eu sei que ela não fez nada e tenho certeza de que tem uma boa explicação pra
tudo isso – falei indo até as escadas.
- você quer conversar? – perguntou
Nick me seguindo pelas escadas.
- sobre o que? – perguntei olhando
para Nick quando chegamos até o andar de cima.
- eu não sei – falou meu irmão
alguns andares parando deixando uma perna – sobre o que aconteceu hoje, sobre o
que você está sentindo agora que tudo acabou.
- Eu não sei se quero falar sobre
isso ou sobre qualquer coisa. Estou tão cansado… Talvez mamãe e papai passem a
noite na delegacia.
- se você quiser… sei lá… pode
passar a noite no meu quarto. A gente pode passar a noite conversando e assistindo
a alguns filmes ou série no Netflix. Ou no Hulu. O que você preferir.
- não é uma má ideia – falei respirando
fundo
- Eu não vou conseguir dormir tão
fácil depois dessa noite – falou meu irmão rindo sem graça. Ele engoliu em sexo.
- Pensando bem eu não vou
conseguir dormir naquela cama depois do que aconteceu com Frank lá. Na verdade
amanhã mesmo eu vou me livrar do colchão e comprar um novo em folha. Além do
mais quarto estar acordando quando papai, mamãe e Casey voltarem para casa.
- isso é um sim? – perguntou meu irmão
franzindo um pouco a testa – você vem? – ele terminou de subir os degraus.
- Sim. Claro. Como nos velhos
tempos. Deixa eu só tomar um banho.
- tudo bem. Enquanto você toma
banho eu vou até o mercado comprar algumas coisas para enganarmos o estômago.
- combinado – falei apertando os
lábios sorrindo para meu irmão.
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Tá, eu me enganei a respeito do Clyde ._. Mas que bom que ele ainda ama o Stan <3
ResponderExcluirE..... Já sei que a Caylee está morta, e tenho suspeitas de que a Casey a matou ;-;
E o bandido matou os comparsas :O Não prestava mesmo.
Tô dizendo que o Nick é apaixonado pelo Stan, ele só não está tendo coragem de dizer.
-Juliano.
Valeu pelo comentário Ju. Certeza que Nick ta xonado no Stan rsrssr
ExcluirNão sei porque, mas... sinto que vai vir incesto ai hein?! Haha
ResponderExcluirDesconfio desse amor e sentimento de proteção excessivo que Nick tem por Stanley, sei lá...
Como já está acabando esse primeiro volume, posso dizer que amei esse conto! O final desse culto ficou meio vago, sinto que vem algo à mais no segundo volume! Aliás, muitas coisas ainda não estão ligadas umas as outras... pelo menos pra mim!
Com certeza o segundo volume será revelador e também cheio de muito mistério! Enfim; adoro seu trabaljo, apenas continue fazendo o que faz, que por sinal faz muito bem! Por que enquanto você fizer, pode apostar que vão rer aqueles que vão ler e acompanhar seu trabalho!
Beijos e um grande abraço.
Domingues, Lucas.
Beijos Lucas, obrigado ;) Valleu pelo feed back
ExcluirTambém pensei em um incesto mas estranho hahahah
ExcluirNenhum autor de contos eróticos gays consegue me prender e excitar como você faz. Obrigado e forças pra continuar, você é ótimo!
ResponderExcluirFeliz que consigo te prender hahahahaha abração
ExcluirMe sinto satisfeito com os acontecimentos de agora, acho que Casey é uma psicopata como o Stan surtou depois do estupro.
ResponderExcluirValeu pelo comentário Rycharlen ;)
Excluir