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ACORRENTADOS AO RITMO capítulo nove
o mesmo
tempo que era bom estar de volta era ruim. Poder sair daquele casamento que
começou e terminou com um desastre foi bom, mas ao mesmo tempo é ruim estar de
volta a essa rotina de zumbi onde estamos todos agindo conforme a música toda.
Sinto que estou acorrentado a essa rotina chata sem ele por aqui. Um dia após o
outro. Duas semanas se passaram desde o casamento. Eu basicamente conversava
por mensagens de texto com Adam. Quando acordava e quando ia dormir. Ele disse
que precisava resolver esse problema com Jason e eu sinto que talvez tenha algo
por trás disso tudo. Sei que é difícil estar noivo de alguém, planejar o
casamento e depois simplesmente terminar. Por esse motivo eu dei o tempo que
ele precisava. Todo o tempo do mundo.
Todo dia levantar, ia para as minhas aulas, encontrava com
Zoey conversava com ela sobre as coisas chatas da vida e geralmente na sexta
saiamos para beber e voltávamos para o campus sozinhos. Até porque eu não podia
sair com qualquer um. Tinha Adam a minha espera, ou, eu estava a espera de
Adam. Era sexta a noite para ser mais exato. Zoey e eu estávamos em um bar onde
os alunos costumavam ir para festejar. Zoey estava dançando com um cara e eu
estava sentado em uma mesa próxima tomando cerveja. Budweiser para ser mais
exato.
- o noite está animada – falou um rapaz se aproximando da
minha mesa com uma garrafa na mão.
- está sim – falei sem muita animação tomando um gole da
minha bebida.
- Larry Johnson – falou o rapaz estendendo a mão.
- Mike Fabray – falei apertando sua mão.
- está sozinho?
- Não. Vim com minha amiga – falei apontando para ela –
aquela gótica suave dançando – falei brincando.
- não parece que ela vai embora com você, talvez eu posso
ser sua companhia.
- eu acho que não – falei novamente tomando um gole.
- eu te desafio – falou Larry – eu aposto que se você me der
uma chance eu serei a melhor tranza da sua vida.
- olha, primeiro que eu sou comprometido e segundo que você
tem o nome do meu pai. Então é tipo zero a chance de eu ir para a cama com
você.
- mas isso é tolice – falou ele se apoiando na minha mesa –
evitar a tranza mais gostosa que você vai ter na vida só por causa do meu nome.
- ‘Haaaaa Larry! Mete com mais força, Larry. Isso Larry,
goza na minha boca, Larry’ – fiz a imitação rindo logo após – isso nunca vai
acontecer – finalmente terminei de tomar minha bebida e tirei o dinheiro
deixando o pagamento e a gorjeta.
- se você me der um a chance eu aposto que você vai pensar
diferente – falou ele olhando de um lado para o outro – tenho vinte e dois
centímetros e alguns me chamam de ‘Lata de Cerveja’ se é que você entende.
- desculpa, Larry, mas você tem cara de bebê. É muito novo
pra mim. Eu gosto de homem e não de garotos – falei me levantando.
- Mike, por favor – falou ele debochando – vai me dizer que
não ficou com água na boca.
- sim. Geralmente garotos me deixam com água na boca. Se
você fosse um pouco mais velho me deixaria com a boca cheia de outra coisa –
falei me levantando e me preparando para ir embora.
- você me dá pelo menos essa dança?
- sim, é toda sua – fiz um gesto para que ele soubesse que a
dança era toda dele. Eu fui até Zoey e a puxei pela mão – vamos embora.
- não, porque está fazendo isso?
- já são onze horas da noite – falei puxando ela para fora e
finalmente estávamos na calçada – além do mais tem um cara lá me dando cantada
e eu cansei de dar o fora nele.
- você pagou?
- claro – falei caminhando enquanto ela estava ao meu lado.
- porque você está tão rabugento?
- o que você acha?
- é verdade. O amado Adam.
- sim. ele mesmo – falei olhando em volta. Não havia quase
ninguém na rua e era duas quadras até chegarmos ao campus – eu sinto falta
dele.
- Veja pelo lado positivo. Você tecnicamente é solteiro até
que ele realmente termine com Jason.
- eu não vou ficar com ninguém Zoey – olhei para ela
enquanto atravessávamos a rua – eu gosto dele. Sou apaixonado por ele. Louco.
Louco mesmo. Ficar com outra pessoa não tem sentido.
- gozar é gozar – falou Zoey ajeitando o cabelo no rosto.
- não com Adam. Ele me faz gozar tão gostoso. De uma forma
tão intensa que depois eu tenho vontade de morrer.
- eu não acredito
nisso. Acho que isso é só ilusão.
- quando você amar alguém com tanta força talvez você
entenda. E você tem mais sorte porque gosta de homem e mulher. Você tem chances
em dobro de encontrar sua alma gêmea. Eu
por outro lado estou fadado a ter que dar o fora em caras que acham que só
porque tem o pau grande e grosso vão me fazer ficar interessado. Talvez outros,
eu não.
Nós chegamos á praça e continuamos a caminhar até que vimos
do outro lado o campus. Ao passarmos pela portaria demos boa noite para o
segurança e seguimos pelo lado esquerdo. Eu estava realmente bolado. Adam não
tinha me mandado mensagem hoje. Talvez estivesse ocupado com a empresa. Ele
disse que estava migrando sua empresa e que estava em fusão com outra
advocacia. Talvez fosse isso.
- boa noite, Zoey – falei seguindo para a minha
fraternidade. Ela veio me seguindo – onde você vai?
- não está tendo uma festa na sua fraternidade?
- sim. Esse foi o motivo de eu ir ao bar. Não gosto muito
das festas da minha fraternidade. São barulhentas e tem homens demais.
Geralmente eu passo todas as festas no meu quarto estudando esperando um dos
alunos bêbados bater na minha porta querendo uma chupada. O que eu faço com
prazer, mas eu não posso mais.
- bla bla bla Mike. Você está tão chato quanto um cara
casado de trinta e nove anos.
- mas eu estou comprometido agora Zoey.
- tudo bem, mas eu vou pra sua fraternidade festejar.
- você que sabe, mas eu vou pro meu quarto.
Assim que fomos nos aproximando da casa da minha
fraternidade ouvi o som da música alta e da gritaria. De longe podia-se ver o
logo da minha fraternidade em luzes azuis as letras ‘KAO’ que eram a grafia
grega.
Nós entramos na casa e vimos muitas das irmãs de Zoey da
Delta Gamma. Ao cruzar o salão principal – cheio de gente bêbada se beijando e
jogando Beer Pong nós chegamos a cozinha e vimos através do vidro a piscina
cheia de gente.
- divirta-se – falei seguindo para as escadas e foi quando
eu vi Skylar. O líder da KAO.
- fala, Mike – falou Skylar apertando minha mão.
- Sky, por acaso a KAO tem um livro com os antigos e novos
membros da nossa fraternidade?
- tem, sim. fica lá na biblioteca. Pode ir lá ver, se
quiser.
- obrigado.
Desci as escadas e segurei na mão de Zoey puxando ela.
- o que está fazendo?
- vem comigo.
Nós atravessamos de volta e entramos na biblioteca que por
algum motivo era o único lugar vazio da nossa casa.
- o que você está fazendo?
- Adam disse que já foi membro da KAO. Eu quero ver se
encontro a foto dele – passei meu dedo pelos livros até que encontrei um grosso
livro de veludo cor vinho – achei – puxei o livro e fui até a mesa e me sentei
colocando o livro em frente a Zoey. As letras KAO estava escritas em baixo
relevo em dourado. Zoey abriu o livro e olhou no índice onde estavam os novos
membros.
- Adam tem quantos anos? – perguntou Zoey.
- quarenta e seis.
- okay – falou ela folheando e passando o dedo. Havia
centenas de fotos.
- encontrou?
- sim – falou ela me mostrando Uma foto de Adam quando tinha
vinte e dois anos. Uma foto bem antiga de Adam com um sorriso no rosto. Não
usava barba naquela época. ‘Adam Harper White’, vinte e dois anos. Logo abaixo
havia uma frase:
‘Vencer e Conquistar. Acima de
tudo’.
- essa frase mostra bem quem ele é.
- deixa de ser boba. É só uma frase boba.
- será? Ele já fez uma vez. Pode ser que faça de novo.
- ele não faria isso. Ele aprendeu com o erro dele.
- Mike, você está idolatrando esse homem de uma forma que
chega a ser doentio.
- Não, Zoey. Eu conheço Adam. Eu sei quando ele está
mentindo. Sei quando ele está realmente arrependido.
- ele fingiu de morto. Não preciso dizer mais nada.
- sim. Ele aprendeu com o erro dele.
- olha eu não estou dizendo que vocês não se amam, mas vocês
precisam ir de vagar. Essa e é o seu erro.
- do que está falando?
- você confia muito rápido nas pessoas Mike. Isso deveria
ser uma virtude, mas no mundo de hoje não se pode confiar em todo mundo. Você
precisa desconfiar. Você precisa ser metódico quando ao isso.
- eu preciso acreditar que ele é um homem diferente.
Especialmente depois do que aconteceu. Depois de termos ido para cama. Depois
de eu ter me declarado para ele – respirei fundo e peguei meu celular – o pior
de tudo é que ele nem me mandou mensagem hoje. Nem deu uma explicação do porque
sumiu.
- talvez você devesse dar uma chance ao Drake. Você pareceu
gostar dele.
- Gostei do sexo. Ele é gente boa. Um cara muito gostoso,
mas eu não sinto nada por ele além de tesão casual.
- se você conhecesse o lado do mundo que eu conheci você não
confiaria nas pessoas tão fácil – falou ela alisando os cabelos e colocando
atrás da orelha. Ela pareceu pensativa e triste.
- O que foi?
- Não é nada – falou Zoey.
- Pode dizer. Nós somos amigos, ou não? – fechei o livro.
- não é nada… é que… quando eu era mais nova sai com alguns
amigos e era noite. Tinha quinze anos na época. Um amigo do meu pai apareceu e
disse que me daria carona para casa – ela respirou fundo antes de continuar – a
duas quadras da minha casa ele estacionou o carro e me estuprou.
- eu sinto muito Zoey…
- ele tirou a minha virgindade. Dos dois jeitos – falou ela
tentando parecer forte – ele me deixou em casa e quando eu cheguei em casa
cheia de sangue a minha mãe me viu. Eu disse o que tinha acontecido. Que o
amigo do papai tinha me estuprado. Ela me levou para o banheiro e me mandou
tomar banho e ficou dizendo ‘não foi nada
filha, isso não foi nada’, ‘Não conta
pro papai’.
- e não sei oque
dizer…
- ela disse que a culpa foi minha. Que eu não deveria estar
na rua tão tarde, que não deveria estar com uma roupa tão provocante e tão
curta.
- a culpa não foi sua, você sabe disso, né?
- sim. eu sei. O que quero dizer é que eu não confio em
ninguém que não mereça minha confiança. Eu não posso nem confiar em minha mãe.
Quem dirá em um estranho.
- algo do tipo aconteceu comigo também – me lembrei de
quando meu pai Larry me atacou quando estava bêbado – mas eu era mais velho do
que você. Já tinha vinte e poucos anos. Isso me afetou muito e Adam foi a
pessoa que me ajudou a passar por isso. De certa forma ele me conheceu no
melhor e no pior. Por isso que eu sinto uma ligação tão grande com ele.
- sinto muito – falou Zoey.
- não sinta. Essas coisas acontecem e a culpa não é nossa.
Não importa o quanto algumas pessoas digam que foi.
- sabe porque eu odeio tanto a minha mãe?
- bom, eu imagino que tenha sido por isso.
- não – falou Zoey mordiscando o lábio – pouco antes do meu
pai falecer a minha mãe confessou a ele que eu não era filha dele.
- isso é sério?
- ela não sabe que eu ouvi essa conversa.
- e você sabe quem é seu verdadeiro pai?
- adivinha – falou Zoey se levantando e olhando em volta.
A história de Zoey é bem mais sombria do que a minha. O
estuprador era o verdadeiro pai.
- quer saber? – falei me levantando e puxando a mão dela –
vamos festejar.
Abri a porta da biblioteca e já sai pulando pela sala e
arrancando o copo da mão de um dos meus irmãos e tomando um gole da bebida.
Zoey fez o mesmo e já estávamos pulando no meio da festa e tomando cerveja.
Precisávamos daquilo depois da conversa. A canção eletrônica ecoou por nossos
ouvidos e acompanhou a fraca batida dos nossos corações. Acho que nunca tinha
festejado de verdade na minha fraternidade. Pulei de um lado para o outro e
Zoey segurou no meu braço me puxando para fora. Ela me empurrou na piscina e
ela pulou logo em seguida. Todos gritaram quando nos viram na piscina.
Zoey se aproximou de mim e me puxou dando um beijo na minha
boca. Um beijo de língua quente e demorado. Quando paramos de nos beijar nós
demos risada de tudo. Zoey saiu nadando para um lado e eu olhei para fora da
piscina e vi meu professor Patrick Casey. Ele estava de fora da piscina com um
copo na mão. Os professores as vezes apareciam nas festas para ficar com
algumas das estudantes – o que era terminantemente proibido – mas todos faziam
vista grossa. Sai da piscina com a roupa ensopada e caminhei na direção dele.
- parece que está se divertindo?
- só um pouco – me aproximei e peguei um dos copos vermelhos
que meu irmão acabou enchendo com bebida. Meu professor estava de pé próximo a piscina
observando o lugar – não é contra as normas professores confraternizarem com os
alunos?
- eu vi pelo menos meia dúzia de coisas que vão contra as
normas nessa festa – falou ele tomando um gole de sua bebida.
- então acho que está tudo certo – falei ficando ao lado
dele observando Zoey na piscina beijando uma garota. A maioria das pessoas
estavam filmando e tirando foto.
- está animado para começar o seu estágio na segunda?
- estou sim. nervoso na verdade – falei rindo sem graça –
faz um tempinho desde que trabalhei e tenho medo de ter perdido o jeito.
- e como andar de bicicleta. Você pega o jeito outra vez.
- espero que sim – falei tomando um gole – esse estágio não
podia ter vindo em uma hora melhor.
- está precisando de dinheiro?
- basicamente – falei rindo – eu estava mesmo procurando por
emprego, mas está bem difícil conseguir.
- você é um aluno promissor, Mike. Eu realmente acho que você
tem potencial para atuar em qualquer área que escolher.
- acha mesmo?
- claro. Do contrário não teria te escolhido – falou ele
dando dois leves tapas em meu ombro me congratulando por ser tão aplicado e tão
promissor.
- acho que vou para meu quarto – falei virando o copo e colocando-o
junto em cima da mesa.
- não vai festejar mais um pouco.
- eu só vim por causa da Zoey – falei olhando para ela ainda
aos beijos com uma garota que não conhecia – ela parece estar se divertindo.
- boa noite – falou o professor levantando o copo um pouco.
Passei pela cozinha e fui direto para as escadas e subi
chegando ao corredor e indo até o fim dele. Que era onde ficava meu quarto. Ao
chegar no meu quarto arranquei o meu par de tênis, minhas roupas e tomei um
longo banho. Depois de levar para a lavanderia a roupa molhada voltei ao meu
quarto e me sentei na cama pegando meu celular e colocando o número de Adam
para chamar. O telefone chamou algumas vezes até cair na caixa de mensagens.
Coloquei novamente o telefone para chamar e ouvi alguém
batendo na porta do meu quarto.
- me deixe em paz – gritei ouvindo o celular chamar algumas
vezes e novamente ir para a caixa de mensagens. Outra vez alguém bateu na porta
– já disse pra me deixar em paz.
- Mike, sou eu! – falou uma voz conhecia. Agora o telefone
de Adam nem chegou a chamar. Foi direto para a caixa de mensagem como se o
telefone tivesse sido desligado.
- quem é?
- Joe. Joe Larson.
- o que é, Joe? – falei deitando na cama com raiva por Adam
não atender.
- posso entrar? – Joe entrou no quarto e abriu a porta.
- pode – falei voltando a me sentar. Joe era um dos meus irmãos.
Um rapaz loiro de olhos azuis. Tinha um corpo até bonito. Era estudante de
medicina e namorava uma garota da Kappa Kappa Kappa – o que você quer?
- nada, não posso vir te visitar? – ele fechou a porta atrás
de si e a trancou.
- olha, Joe eu não estou afim – falei respirando fundo.
- afim de que? – falou Joe tomando um gole da bebida que ele
trouxe consigo em um copo vermelho. Ele usava uma regata branca e uma calça
jeans azul – eu só vim te ver. Como faço em todas as festas.
Peguei novamente o celular e coloquei o número de Adam para chamar
e dessa vez eu recebi uma mensagem: ‘O número
que você ligou não pode receber chamadas desse telefone.’
- que merda! – falei jogando o celular em cima da cama.
- o que foi?
- não é nada – falei com raiva – eu vou dormir Joe. Você já
pode ir.
- deixa disso Mike – falou ele se aproximando de mim – só quero
uma chupada – ele já tocou o membro duro escondido na calça jeans.
- eu não posso mais fazer isso. Estou comprometido.
- sério? E onde esse cara tá?
- não é da sua conta.
- poxa, Mike. Não me deixa sair daqui com o saco cheio –
falou ele com um meio sorriso – só uma chupada. Sua língua é tão grande e tão
gostosa. Ninguém me faz gozar tão gostoso assim.
Olhei para o celular na cama e o peguei novamente ligando
para Adam. Mais uma vez recebi a mesma mensagem de voz. Abri o Whatsapp e Adam
havia me bloqueado. A foto dele havia desaparecido e minhas mensagens receberam
apenas um tick. Enviei uma mensagem de texto perguntando se ele estava bem e a
mensagem retornou dizendo que eu não podia enviar mensagens para esse número.
- vem aqui – falei largando o celular.
- eu sabia que você não ia me decepcionar.
- cala a boca – observei enquanto ele abria a braguilha e
tirava seu membro já meio duro da calça.
- pra você – falou ele tirando-o finalmente. A cabeça de
fora seca precisando urgentemente de ser molhada.
- não goza na minha boca. Me avisa – falei segurando seu
membro e colocando-o na boca.
- aviso – falou ele ofegante.
- é sério Joe. Todas as vezes você me engana – falei passando
a língua na cabeça de seu caralho e chupando-o.
- relaxa – falou Joe de olhos fechados enquanto eu movia a
cabeça lentamente por seu caralho. Com a mão esquerda eu acariciava sua perna e
com a direita passava os dedos por seu saco lentamente enquanto sua pica ficava
cada vez mais dura na minha boca.
Joe abriu os olhos e observou enquanto eu chupava seu
caralho com fome. Não sei oque estava
acontecendo com Adam. Tudo o que sei é que bebi além da conta e ele tinha
bloqueado as minhas chamadas. Ele vai entender quando eu disser que chupei um
cara. Aposto que ele comeu Jason uma última vez antes de terminarem. Ou talvez
seja apenas minha mente viajando devido a toda bebida.
- isso, Mike! Chupa – falou Joe tomando um gole da bebida.
- pauzão gostoso do caralho! – falei olhando para o pau dele
enquanto movia minha mão bem rápido. Era um pau grosso apesar de não tão
grande. Passei a língua em seu saco e chupei suas bolas antes de colocar seu
pau de volta na boca.
- eu vou gozar! – falou ele ofegante – deixa eu gozar na sua
boca, deixa!
- não – falei soltando o pau dele e me levantando.
- o que está fazendo?
- é seu dia de sorte – falei pegando um preservativo e
jogando em cima da cama. Em seguida eu abaixei minha bermuda e minha cueca e
fiquei de quatro na cama – me coma.
Joe deixou a bebida em cima do criado mudo e rasgou a
camisinha e envolveu-a em seu pau. Ele bateu o pau na minha bunda e sem jeito
foi penetrando.
- calma, caralho! – falei levando a mão para trás para que
ele fosse com calma.
Joe se apressou e foi enfiando seu pau em mim. Sem jeito ele
começou a mover seu membro para dentro e para fora de mim enquanto eu ficava
cada vez mais tonto. Ele me balançou para frente e para trás e a última coisa
quem e lembro foi dele tirando o pau pra fora, tirando a camisinha e gozando na
minha bunda e nas minhas costas. Ali mesmo eu cai, ali mesmo eu adormeci. Na
transversal e com a bunda melada pra fora.
Na manha seguinte acordei com o gosto de vômito na boca. Havia
um bocado na cama e no chão. Olhei em volta sentindo dor de cabeça. Me lembrei
do que aconteceu quando percebi que estava com a calça abaixada. Havia algo
grudento e seco na minha bunda.
- que merda! – falei apertando os olhos – Joe, que droga. Caminhei
até o banheiro e arranquei a roupa tomando um banho. Quando terminei o banho
vesti meu roupão e arranquei o lençol da cama e limpei o chão embolando-o e
levando até a lavanderia.
Dei bom dia para os irmãos que estavam acordados, outros caídos
no corredor e para outros que estavam catando toda a sujeira das escadas. Ao
voltar para o quarto ainda com a cabeça doendo peguei meu celular. Havia
setenta e oito ligações perdidas e duzentas e quarenta e três mensagens
perdidas.
- mas que diabos é isso?
Abri o Whatsapp e havia ali dezenas de conversas. Entrei na
conversa de Vanessa porque era a mais recente.
‘Sinto muito, Mike. Sinto muito
mesmo’
Assustado eu pensei que algo tivesse acontecido com o meu
pai. Eu vi que ela –assim como a maioria das pessoas que haviam me enviado
mensagens – tinha me enviado links. Cliquei no link que Vanessa me enviou e vi
que abriu o site Buzzfeed. Era uma noticia.
‘Advogado Adam White dá a volta
por cima, se casa novamente em cerimonia privada nessa sexta feira com seu
noivo de longa data Jason Murphy-McCormick’.
Junto a noticia havia uma foto – de longe – da cerimonia que
aconteceu a céu aberto durante a última noite. Em seguida haviam várias fotos
deles se beijando, colocando as alianças e Adam e seus filhos juntos á Jason. Um
retrato de família.
Quando eu vi aquilo tudo o que consegui fazer foi jogar o
celular na parede. Eu fui até o criado mudo e arranquei todas as gavetas.
- Mike? Está tudo bem? – perguntou um dos irmãos abrindo a
porta do meu quarto. Eu me abaixei e virei a cama de pernas para o ar. Peguei o
abajur em cima do criado mudo e joguei na janela. Ele quebrou a janela e caiu no
gramado lá embaixo. Estava com tanta raiva. Tinha ar quente em meus pulmões.
Minha cabeça estava tonta.
- seu filho de uma puta! Bastardo! Desgraçado! – falei me
aproximando da janela e olhando o gramado lá embaixo cheio de lixo. Alguns irmãos
estavam lá embaixo recolhendo a sujeira, mas agora eles olhavam para a minha
janela atônitos sem saber o que tinha acontecido.
- você quase nos acertou – gritou um dos irmãos.
Com muito ódio eu sai pela janela e pisei no telhado.
- ele vai se matar! – gritou um dos irmãos. Ao invés de
pular ali mesmo – o que me quebraria no máximo uma perna – eu sai andando pelo
telhado e dei a volta na casa até que vi a piscina na parte de trás. Eu fechei
os olhos e corri com todas as forças e pulei sem saber se acertaria a água, o
chão ou a quina da piscina. Pela dor que senti na testa eu provavelmente bati a
cabeça na beirada e cai na água desmaiando. Era bom finalmente soltar das
correntes da monotonia. Era bom finalmente ver as verdadeiras cores de Adam
Harper White. Olhava em volta e tudo o que via era eu. Comento o mesmo erro de
novo e novo acorrentado ao ritmo de Adam Harper White. ‘Eu te amo’. ‘Eu fui
feito para você’. ‘Fique comigo’. Quantas vezes isso aconteceu? Em minha mente eu
dançava acorrentado ao amor da minha vida que era um zumbi. Um homem que voltou
dos mortos apenas para me assombrar mais uma vez. Sentia como se fosse vítima
de bruxaria. Como se eu tivesse sido amaldiçoado. Porque eu continuo martelando
a mão? Se isso não é um surto psicótico, eu não sei o que é. Seria possível ficar
louco de tanto amar uma pessoa que não presta?
Deixem o comentário de vocês e aquele voto maneiro. Espero que tenham gostado do capítulo. Deixem ai a indignação de vocês. A canção de dá título é 'Chained to the Rhythm' da Katy Perry.
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Tomara que esse jason morra meu deus que ódio
ResponderExcluirtodos contra Jason
Excluir#triste #Mataojason #melhorcontoever
ResponderExcluir#obrigado
ExcluirAquele filho da puta como ele pode fazer isso, acho que vou ficar deprimido maldito Adam eu amaldiço
ResponderExcluirNunca senti tanto ODIO de Adam como sinto agora.
ResponderExcluirMike merece cara melhor.
Valeu pelo comentário ;)
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão quero ser chato, mas... as vezes acho que Mike merece algumas coisas que acontessem com ele! Meio burro ter confiado em Adam novamente... era meio óbvio que ele só queria aquela transa em Havana pra relembrar os velhos tempos! De qual signo Mike é hein? Pelo amor de Deus...
ResponderExcluirPS. Tô amando tudo o que li dessa temporada até agora!
Domingues, Lucas.