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SAIA (CAI FORA) capítulo dezesseis
oderia
ser um anjo, poderia ser um demônio, poderia ser real ou poderia ser um sonho.
Sentia como se não tivesse mais controle de nada ao redor de mim. Quando eu
pensei que nada poderia ser pior eu ainda conseguia ouvir a voz de Vanessa
ecoando em minha cabeça: ‘eu estou grávida e Adam é o pai’. Era pra ser apenas
uma noite de diversão e eu fui um idiota porque pensar que não haveriam
consequências. Eu pensei ‘Hey! Eu tenho câncer e Vanessa está triste. Adam me
colocou na mão de 4 homens diferentes que mal faz eu emprestá-lo para
Vanessa?’. Eu fui um idiota, imbecil e burro porque não pensar que Adam era
idiota o suficiente pra não usar camisinha. Fico pensando o que estava passando
na cabeça dos dois idiotas ao tranzarem sem preservativo sabendo dos fatos.
Descobri que Vanessa está grávida recentemente, mas parece
que muito tempo se passou desde que eu estive aqui, mas pouco mudou. Vanessa
estava sentada no sofá e ela já não chorava mais. Ela apenas observava enquanto
Adam estava de pé tentando me deter. Sei que talvez essa não devesse ser aa
minha reação, mas eu acabei de chegar do hospital. Tomei a dose vermelha da
minha quimio e estou um pouco sensível para noticias.
Adam tentava se esquivar enquanto eu pegava as coisas do
apartamento e jogava na direção dele. Vanessa não demonstrava reação e acho que
ela entendeu o que eu tenho passado nos últimos meses e deve até estar contente
pela minha reação. É provavelmente algo que ela tem vontade de fazer.
- Mike?! O que está fazendo? – perguntou Adam segurando uma
das duas almofadas que eu joguei na direção dele.
-- você engravidou ela? – falei com raiva – você engravidou
a Vanessa seu filha da puta! Peguei um copo em cima da mesa de centro e joguei
em Adam, mas ele foi mais rápido e ele se despedaçou na parede.
- Mike se acalma! – falou Adam sério e preocupado.
- me acalmar? Você quebrou a casa toda quando contei que
tinha câncer. Eu tenho o direito de quebrar esse apartamento todo jogando tudo
na sua cara.
- é sério Mike! – falou Adam empurrando a mesa e vindo na
minha direção ele segurou em meus pulsos – para com isso!
- você nunca ouviu falar de camisinha? – fui com o joelho
pra dar um a ‘joelhada no saco dele, mas ele conseguiu se esquivar.
- para com isso! – falou Adam conseguindo em virar e me
segurando por trás.
- me solta seu desgraçado!
- se acalma Mike. Vamos conversar e resolver isso.
- você não entende Adam? Vanessa tem HIV! Porque vocês não
usaram camisinha?
- nós usamos – falou Adam – mas deve ter estourado. Caso
você não saiba não é um método 100% eficaz.
- eu não tenho HIV Mike. Não precisa se preocupar – falou
Vanessa cabisbaixa.
- você não tem? – falei voltando a minha atenção a ela e
parando de me contorcer.
- não – falou ela respirando fundo – eu falei pra todo mundo
que tinha. Inclusive pro seu pai, mas eu não tenho. Eu estou limpa.
- como assim? – falei tentando me soltar, mas Adam
continuava me segurando – me solta seu troglodita! – falei me soltando e indo
até o sofá e me sentando ao lado dela.
- quando Larry fez o exame e deu positivo eu me senti mal
afinal foi eu quem ficou levando ele naquelas festas de trocas de casais.
Quando o meu exame saiu eu estava limpa, mas eu me senti mal então eu disse que
também era positiva, mas a verdade é que eu não tenho. Só o seu pai tinha.
- é sério Vanessa? – falei colocando a mão no coração.
- sim – falou ela respirando fundo – eu não tenho HIV.
- você sabia disso? – perguntei para Adam.
- claro que sabia – falou Adam – lembra que eu te disse que
uma vez Vanessa e seu pai me convidaram para uma sexo a três? Vanessa me
contou.
- que bom – falei me levantando e pulando nos braços de Adam
que me segurou – você não tem HIV! – falei abraçando ele forte.
- porra você é pesado! – falou Adam rindo e me colocando no
chão.
- e então? O que você vão fazer em relação ao bebê? –
perguntou Vanessa.
- nós vamos criar! – falou Adam com um sorriso.
- não vamos não – falei olhando para Adam – você pode
abortar se quiser Vanessa.
- do que porra ta falando Mike? Você sempre quis um filho
comigo e agora nós podemos ter.
- eu quero ter um filho com você, mas não nessas condições –
falei passando a mão na cabeça pensativo – eu não quero morrer pra você ter que
criar o meu filho com outra pessoa – eu queria sim ter um filho, mas estou
doente e me dói pensar que eu posso morrer e imaginar Adam seguindo a vida sem
mim me machuca muito.
- você não vai morrer Mike – falou Adam puxando a mesa que
ele tinha empurrado e se sentando de frente para mim – você não vai morrer e
nós podemos ter o nosso filho.
- eu quero ter um filho com você seu troglodita babaca –
falei acariciando a barba passando a mão em seu rosto e segurando em seu queixo
– mas eu preciso estar melhor.
- okay – falou Adam com um sorriso – nós vamos criar o bebê
– falou ele olhando para Vanessa e se levantando.
- Adam! – falei com raiva – o que eu acabei de falar?
- Mike você não tem direito a voto. Você está tomando
remédios forte que estão atrapalhando seu julgamento. Nós vamos ter um filho e
é esse filho que vai fazer você ficar melhor porque é o que um pai faz pelo
filho: vive e faz tudo por ele.
- você vive dizendo que me ama mais do que seus filhos. Quem
é você pra me dar conselhos sobre ser pai? – falei com raiva sentindo as
lágrimas chegarem.
- claro que eu amo meus filhos Mike. É só uma forma de dizer
o quando eu te amo. Deixa de falar besteiras... – falou ele ficando na minha
frente e me abraçando – eu sei que você está com medo – falou ele me fazendo
afundar o rosto em sua barriga e eu o abracei e senti ele passar a mão na minha
cabeça – eu estou aqui com você e sempre estarei. Pro que der e vier.
- vocês estão decididos? – perguntou Vanessa se levantando.
- sim. estamos – falou Adam com um sorriso – você está
carregando nosso bebê.
- okay – falou ela respirando fundo – agora eu preciso pegar
um avião de volta a San Diego – falou ela se levantando.
- tem certeza? você não quer ficar até amanhã? – perguntou
Adam.
- eu já comprei a minha passagem e além do mais Rachel tem
aula de manhã. São só algumas horas daqui até San Diego.
- okay – falei indo até Vanessa e dando um abraço nela. Eu
estava feliz por ela estar grávida.
- o que é isso? – perguntou Adam.
- eu vou ter um filho – falei soltando Vanessa – nem
acredito.
- fico feliz por vocês – falou Vanessa dando um beijo no meu
rosto e um beijo no rosto de Adam – talvez isso seja algo bom – falou Vanessa
respirando fundo – algo bom tem que sair de tudo o que você está passando.
- espero que sim.
Adam e eu acompanhamos Vanessa até lá embaixo. O Uber dela
não demorou a chegar. Depois que nos despedimos e voltamos para o apartamento
Adam ajeitou o lugar já que eu tinha feito uma bagunça. Fui para o quarto e
tomei o meu banho. Enquanto lavava o corpo um sentimento ruim se apossou do meu
corpo. Sabe quando você tem uma experiência fora do corpo? Como se você
ganhasse consciência de como as pessoas te veem e por alguns segundos você se
sente imprestável e um lixo? Era assim que me sentia. Acabei me sentando no
chão do banheiro e deixando a água cair sobre mim.
Dizem que os seres humanos são solitários apenas de sermos
grandes em números e é a mais pura verdade. Quantos de nós já não nos sentimos
sozinhos em meio a multidão? Desde que descobri o câncer eu me sinto assim mais
vezes do que o normal.
- Mike? Está no banho? – perguntou Adam lá de fora do
quarto.
- estou sim – falei tentando me levantar, mas de repente eu
senti um enjoo e tontura e acabei batendo o rosto no vidro e caindo no chão.
Quase que ao mesmo tempo eu senti todo o lanche que havia comido mais cedo
voltar do meu estômago em um amargo e ardente jato de vômito que se espalhou
pelo chão.
- Adam! – falei tentando em levantar e vomitando mais um
bocado no chão.
- Mike! – falou ele assustado entrando no box e me ajudando
a levantar.
- eu estou… - um jato de vômito foi até o vidro e começou a
escorrer. Adam me levou até o sanitário e eu fiquei de joelhos e comecei a
vomitar.
- amor você se machucou? – perguntou Adam ajoelhando ao meu
lado segurando em meus ombros.
- não! – falei olhando para ele – eu só… - vomitei mais uma
vez e agora era apenas o suco gástrico que queimava minha garganta.
- relaxa. Vai ficar tudo bem. É só a quimio agindo no seu
corpo é sinal de que está dando certo.
- Adam… sai fora – falei sentindo minha barriga doer.
- o que? – perguntou ele confuso.
- sai daqui! Sai do banheiro! – falei empurrando ele para
fora, mas Adam estava relutante eu consegui me levantar, mas antes que pudesse
fazer qualquer coisa eu senti as fezes escorrendo pela minha perna – sai daqui!
– gritei com os olhos vermelhos de vergonha enquanto Adam me observava. Eu
estava lá de pé próximo a privada todo sujo de vômito com fezes escorrendo pela
perna. O cheiro era insuportável e eu sentia vergonha de mim. O nojo que sentia
de mim havia finalmente se tornado realidade.
- não! eu vou te ajudar – falou ele se aproximando e por
mais que eu quisesse empurrá-lo eu não conseguia. Não tinha forças. Adam se
aproximou e me ajudou a tirar a roupa. Eu me sentia envergonhado, mas ele
limpou minha bunda e colocou a roupa sujo em sacos selados que ele jogou no
elevador.
- vamos tomar banho – falou Adam.
- o box ta todo vomitado – falei sentindo o cheiro ruim. Eu
estava sujo de merda e vômito. Não sei como Adam estava aguentando.
- deixa eu pensar – falou Adam olhando em volta – vamos pra
hidro. Você se lava lá.
- okay – falei indo até a hidro e ficando de pé no meio
dela. Adam ligou os jatos de água e ele pegou o sabonete liquido e a esponja e
começou a me limpar. Começou pela minha bunda e minhas pernas e foi lavando
todo o meu corpo.
- você nunca imaginou isso né? – falei sentindo Adam pegar
água da hidro com as mãos e jogar no meu corpo.
- o que? – perguntou Adam empenhado em me limpar.
- conseguir fisgar um carinha mais novo e ter que dar a
merda que ele fez na roupa.
- deixa de ser bobo Mike. Na saúde e na doença.
- mas nós nem somos casados.
- um pedaço de papel não define o que eu sinto por você –
falou ele lambendo os lábios – vira – falou ele me fazendo virar e jogando água
me deixando limpo.
- terminou?
- sim – falou ele se levantando e pegando uma toalha. Eu me
enrolei na toalha e nós dois saímos do quarto.
- como está seu estômago?
- vazio. Isso é bom. Pelo menos não vou mais vomitar.
- deita e relaxa meu amor – falou Adam pegando uma cueca me
fazendo vestir. Uma vez que eu estava de cueca eu deslizei na cama e me deitei.
Puxei o cobertor para cima de mim porque eu estava morrendo de frio.
A luz do quarto estava apagada, mas eu via Adam sair da sala
e passar pelo quarto indo até o banheiro. Ele estava limpando todo o banheiro e
se livrando de toda a bagunça que eu fiz lá. Eu não estava necessariamente com
sono, mas eu estava sentindo muito frio. Apenas minha cabeça estava de fora e a
medida que os minutos passavam eu sentia meus lábios começarem a tremer de
frio. Eu estava encolhido na cama e estava morto de frio.
Fechei os olhos e tentei dormir e percebi que eu estava
inquieto. Estava tremendo da cabeça aos pés. Eu preciso desligar esse maldito
ar condicionado. Olhei no criado mudo e não vi o controle. Adam estava no
banheiro com a porta fechada tomando seu banho e eu teria que esperar. Cobri-me
por completo e quando Adam saiu do banho e me viu daquele jeito ele pareceu
preocupado.
- Mike? você está bem?
- estou sim – falei tirando a cabeça. Ele percebeu que eu
estava tremendo de frio. Meus lábios se tremiam – desliga o ar condicionado por
favor. Ele está muito gelado.
- Mike o ar está desligado – falou Adam pegando ele e olhando
– está calor aqui. Na verdade eu ia liga-lo agora.
- eu não entendo! Estou morrendo de frio!
Adam se aproximou e
tocou na minha testa com a palma da mão e percebeu que eu estava mesmo gelado. Tremendo
de frio. Literalmente.
- você está muito gelado Mike.
- talvez seja efeito do remédio. A Dra. Alma nos colocou em
um grupo no facebook para pessoas que tem câncer. Pergunta lá pra alguém que
essa é uma reação do remédio ou não.
- okay – falou Adam se deitando de cueca do meu lado. Ele
olhou no facebook e fez a pergunta no grupo. Não demorou para aparecerem algumas
respostas.
- tem alguma resposta? – perguntei olhando para Adam. Eu
estava encolhidinho tremendo de frio debaixo do cobertor.
- sim – falou ele desligando a tela do celular – estão dizendo
que é sim efeito colateral.
- eu não acho que vou conseguir Adam. Tá muito frio.
- vai conseguir sim – falou ele respirando fundo e olhando
pra mim.
-me perdoa pelo
banheiro. Eu sei que fiz uma bagunça tremenda lá.
- esquece isso Mike – falou ele acariciando meu rosto e dando
um beijo – amanhã eu não vou trabalhar. Vou ficar com você.
- tem certeza? Acho que posso me virar sozinho – falei forçando
um sorriso.
- que merda! – falou Adam puxando o cobertor e entrando nele
junto comigo – deita em cima de mim e deita sua cabeça no meu peito. Eu vou te
aquecer a noite toda.
- okay amor – falei me deitando de barriga pra baixo e
deitando a cabeça no peito dele. Adam passou os braços por mim e me acariciou.
- está melhor? – perguntou ele entrelaçando suas pernas com
as minhas.
- um pouquinho – falei sentindo o peito suado dele em meu
rosto. Amenizou bastante o frio.
- que bom meu amor – falou ele me apertando junto a ele – nós
vamos conseguir passar por isso, okay?
- okay! – falei respirando fundo – nós vamos ter um bebê e
eu vou querer estar aqui pra criar ele com você – falei rindo.
- eu gosto de ouvir você dizendo que vai lutar. Estou
cansado de ouvir você reclamando como é difícil e como quer desistir.
- acho que um filho faz isso com a gente – falei rindo.
- você não lutaria por mim? – perguntou Adam fazendo bico –
eu não valho a pena?
- vale, mas ao invés de lutar eu fico tentando te poupar
disso tudo como ter que limpar minha merda e meu vômito do chão do banheiro. É
tão humilhante.
- humilhante? Imagine quantas pessoas não dariam tudo pra
ter um cara como eu. Acha que são todos os caras do mundo que estariam
dispostos a passar por tudo isso com você? A maioria teria desistido.
- eu sei. Me desculpa por ser tão ‘reclamão’.
- eu te perdoo – falou ele acariciando minha cabeça – você
tem o direito de ser ‘reclamão’. O meu reclamão.
- te amo – falei dando um beijo no peito dele e voltando a
deitar – você quer menino ou menina? – perguntei para Adam.
- menina – falou Adam rindo – eu já criei um menino e foi o
suficiente pra mim – falou ele rindo.
- sério? Todo cara machão igual você geralmente quer ter um
filho.
- eu não. prefiro menina. Gosto de bancar o pai ciumento.
- como você quer chama-los?
- você é que deve escolher afinal é seu primeiro filho –
falou ele respirando fundo. Era tão gostoso ouvir a respiração dele.
- não sei. Acho que não vou ficar pensando muito no nome até
saber se é menino ou menina.
- okay. você que sabe.
- mudando de assunto… - falei respirando fundo – quando a
gente se casar de novo eu quero trocar o meu sobre nome.
- sério? Quer tirar o Fabray e colocar o White?
- sim. o que você acha?
- acho que devíamos fazer o contrário.
- sério? – falei olhando para ele.
- sim – falou Adam com um sorriso – Adam Harper Fabray. Adam
Fabray – falou ele fazendo um sinal com a mão como se fosse um slogan – é uma
nova vida e acho que deveríamos manter o Fabray.
- combinado. Desde que nós dois tenhamos o mesmo sobrenome
eu apoio. Adam voltou a acariciar minhas costas com a mão e eu senti que o frio
diminuiu bastante. Eu estava mais relaxado e tudo o que aconteceu no banheiro
meio que simplesmente perdeu a importância. Tudo o que eu quero é ficar bem
para meu futuro marido e meu futuro filho. Eu sei que vou vencer, sei que o remédio
vai fazer efeito e que um campo verde nos aguarda.
4 SEMANAS e ½ ATRÁS
Vanessa estava sentada no sofá tomando um gole de sua
cerveja e rindo de algo que Drake tinha dito. Ela estava um pouco alta e não
havia como negar. Ela tinha bebido muito e durante o jantar muitas coisas foram
ditas. Não sei o que colocaram na bebida, mas todos pareciam com a libido a
todo vapor. Vanessa voltou sua atenção á Adam que agora estava sentado ao seu
lado e não percebeu que um a um os homens deixaram a sala e foram para o
quarto: Xavier foi o primeiro em seguida Jeffrey e Drake. Stephen não estava
pois desceu até o saguão do hotel para fazer uma ligação. Uma vez sozinhos
Vanesa e Adam engajaram em uma conversa sobre o passado e logo apenas os dois
estavam lá. Vanessa colocou seu copo em cima da mesa de centro e Adam respirou
fundo.
- onde estão os outros? – perguntou Vanessa.
- não sei… - falou Adam tomando um gole da sua cerveja e
olhando para Vanessa – talvez eles estejam aproveitando o tempo.
- como assim? – perguntou Vanessa confusa.
- não está ouvindo? – perguntou Adam.
Vanessa parou para prestar atenção e nesse momento ouviu
todos os sons que vinham do quarto. Os gemidos, os tapas e o som do sexo entre
Mike, Xavier, Drake e Jeffrey.
- o que é isso? – perguntou Vanessa rindo e ajeitando o
vestido curto que usava.
- Mike se divertindo – falou Adam levando sua mão até a
perna de Vanessa e subindo ela lentamente – nós podemos nos divertir também se
você quiser.
- o que Mike acharia disso? – perguntou Vanessa.
- ele me deu passe livre – Adam parou ao tocar dois dedos na
buceta de Vanessa e começar a circular carinhosamente – você está meladinha –
falou Adam com um meio sorriso.
- eu não acho que estou preparada pra você. Como você mesmo
disse eu estou toda melada.
- não tem problema – falou Adam usando as mãos para subir o
vestido de Vanessa – eu tenho o prazer de deixa-la limpinha. Vanessa se deitou
no sofá e Adam afastou com dois dedos a calcinha e passou a língua de baixo até
em cima na buceta de que Vanessa. Ela gemei e segurou nos cabelos de Adam que
começou a encher de beijos a xana dela. Vanessa se tornou ofegante quando Adam
começou a chupá-la com vontade.
Ele sugava seu grelo e passava a língua por seus lábios
vaginais e a medida que se deliciava seu cacete ficava cada vez mais duro. A
barba fazia cócegas e Vanessa tentava controlar o tesão, o prazer e a vontade
de sorrir ao sentir a barba a pinicando.
- haaa! Adam! – gemeu Vanessa.
- Cala a boca – falou Adam saindo da xota de Vanessa e indo
até a sua boca. Uma liga se formou da buceta de Vanessa até a boca de Adam.
Eles deram um selinho e então Vanessa chupou a língua de Adam e segurou o rosto
dele enquanto se beijavam. Adam foi tirando os sapatos e foi indo por cima de
Vanessa enquanto se beijavam. Ela levou uma das mãos até o meio das pernas de
Adam e sentiu o cacete duro dele que latejava.
- eu me sinto mal – falou Vanessa entre os beijos – me sinto
mal pelo Mike – falou ela respirando fundo.
- relaxa – falou Adam levantando o corpo e desabotoando a
calça e tirando seu pau pra fora – ele tem três caralhos dentro do quarto –
falou ele com um sorriso – vem aqui mamar um pouco.
Vanessa não precisou ouvir o pedido duas vezes e foi até o
pau de Adam e o segurou e deu uma chupada na cabeça e um selinho. Adam tirou a
camisa que usava e ficou de pé e tirou a calça e a cueca. Vanessa a todo
momento segurava em seu pau e o chupava. Adam preferia estar no quarto com
Mike, mas ele não pode negar que Vanessa o está proporcionando prazer. Além do
mais não se trata dele e sim de Vanessa. Ela é que precisa receber um pouco.
- faz tempo que você não mama um macho? – perguntou Adam
acariciando os cabelos dela.
- faz sim – falou ela levantando o pau de Adam e dando
beijos nas bolas de Adam – eu estou mesmo precisando mamar um cacetão gostoso
como o seu – falou ele se empenhando e tentando enfiar todo o pau de Adam na
boca.
- Mike também achou que você ia querer – falou Adam
respirando fundo sentindo ela chupar só a cabeça – agradeça a ele.
- eu vou! Acredite – falou Vanessa subindo a mão pela
barriga de Adam e sentindo os pelos entre os seus dedos.
Adam segurou nos cabelos de Vanessa e os enrolou na mão. Ele
segurou no pau e bateu na língua de Vanessa e em seguida a obrigou a engolir
toda sua vara. Ela engasgava, mas ele não se importava.
- vadia! – falou Adam dando um tapa na cara de Vanessa obrigando-a
a engolir seu cacete outra vez. Depois de engasgar uma última vez Adam a soltou
porque o pau dele estava pronto pra esporrar.
Vanessa tirou seu vestido e Adam foi até a carteira e pregou
alguns preservativos. Ele abriu um deles e Vanessa se preparou. Ele deslizou o
preservativo no pau e colocou Vanessa deitada no sofá e levantou suas pernas.
Ele esfregou o pau na entrada da xota de Vanessa e meteu o cacete. Vanessa
gemeu e levou as mãos até o peito de Adam e deslizou até o rosto dele. Adam
começou a bombar na buceta de Vanessa bem rápido e ela gemia como uma cadela.
Adam se inclinou e ele e Vanessa começaram a se beijar enquanto ele metia com força
seu pau nela.
- isso! Geme sua cadela! – falou Adam rindo.
- o que foi? – perguntou Vanessa.
- é engraçado dizer isso pra você. Geralmente é o que eu
digo pro Mike.
- ele tem sorte – falou Vanessa olhando para o grosso pau de
Adam entrando em sua buceta. Ela fechou os olhos e Adam tirou o pau e foi até a
xaninha de Vanessa e enfiou dois dedos e começou a fodê-la com os dedos.
Vanessa cravou as unhas no sofá e começou a gemer alto enquanto Adam metia os
dedos com força e esfregava a língua no grelinho dela. Vanessa gemia cada vez
mais alto e ela sentia o orgasmo chegando. Adam percebeu que ela estava quase
gozando e tirou os dedos e afundou a boca na buceta dela. Vanessa não resistiu
fechou as pernas prendendo a cabeça de Adam enquanto gozava. Ele sentiu o gosto
do seu melzinho – eu gozei! – exclamou Vanessa – eu gozei Adam! – falou ela
ofegante.
Adam colocou Vanessa de lado no sofá e levantou uma das
pernas e se encaixou nela e meteu o pau. Ele voltou a comer Vanessa com
velocidade e Vanessa que estava ofegante sentiu mais uma vez o fogo de
acender.
- onde quer que eu goze? – perguntou Adam metendo – gozo onde
quiser, menos na boca. Esse é um privilégio do Mike – falou ele ainda metendo.
- pode gozar dentro, onde você quiser – falou ela de olhos
fechados respirando fundo sentindo o orgasmo chegando outra vez – um cacete tão
grande tem que gozar sempre dentro – falou ela acariciando o braço de Adam
enquanto ele metia com força. Mike gemia dentro do quarto e Adam de olhos
fechados e lábios cerrados sentia o orgasmo chegando. Adam então teve uma
ideia. Ele decidiu virar Vanessa para poder mamar em seus peitos e ao fazer
isso ele discretamente tirou o preservativo do pênis e voltou a comer Vanessa.
Ele se inclinou e segurou nos seios dela começando a chupá-los. Ele continuava
a meter bem forte enquanto passava a língua pelos mamilos de Vanessa que
começavam a ficar duros. Vanessa abraçou Adam e começou a acariciar seus
cabelos e enquanto ela sentiu Adam aumentar a força das estocadas. Ela sentiu o
pau de Adam inchando e derramando todo seu leite na camisinha.
- porra! – exclamou Adam dando um beijo em cada um dos
mamilos de Vanessa que sorriu para ele. Adam sorriu para ela e eles deram um
selinho.
- você sempre dá conta do serviço – falou Vanessa com um
sorriso.
- eu não gosto de me gabar, mas ninguém nunca reclamou –
falou Adam rindo Ele levantou o corpo e tirou o pau meio bomba da buceta de
Vanessa e fingiu que havia acabado de tirar o preservativo. Ele deu um nó e
jogou para longe o chão.
- delicia – falou Adam esfregando os dedos e a palma da mão na
xana de Vanessa – depiladinha do jeito que eu gosto – falou Adam rindo.
- que bom que gostou – falou Vanessa rindo e se sentando no
sofá.
- é estranho – falou ela rindo – porque eu sinto que fizemos
algo errado?
- meu namorado que tem câncer está no quarto ao lado e nós
estamos aqui na sala tranzando – falou Adam rindo – mas ao imaginar que ele
está no quarto ao lado com três homens a culpa meio que vai embora – falou ele
rindo.
Adam sabia que o que fez foi errado, mas ele sabe que apenas
um filho vai fazer Mike lutar pra valer. Adam espera que uma nova vida como a
de um bebê possa fazer com que a vida de Mike floresça novamente. Ele não pode
ter certeza de que Vanessa vai engravidar, mas ele sabe que seus espermas são
‘campeões’ e que as poucas vezes que tranzou sem camisinha com mulher elas
acabaram grávidas. Ele é muito fértil. Mike vai agradecer no fim de tudo porque
os dois poderão vencer o câncer e ficar juntos.
É muito bom estar de volta com Paixão Secreta. Capítulos pesados e sombrios que estarão por vir. Espero que tenham gostado desse capítulo. A canção que dá título a essa capítulo é 'Leave (Get Out)' da JoJo. Essa semana estarei iniciando uma obra paralela chamada 'Daddy's Game' ('O Jogo dos Daddys' em tradução livre). Será uma obra interativa e totalmente diferente do que eu já fiz anteriormente. Espero que tenham gostado desse capítulo. Peço perdão mais uma vez pelos erros de português. Espero que não estejam atrapalhando a leitura. Um grande abraço e até o próximo.
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Boa explicação em relação ao fato que ela disse que tinha AIDS, mais achei desnecessário conta transa deles dois tudo bem que era pra explicar que ele engravidou ela de propósito, Adam tá me saído um belo filho da puta,ja que ele transado com o Logan, outra acho que pessoas que não consegui ficar sozinhas considero essas pessoas fracas.ja que eu adoro ficar dias semana sem falar com ninguém me sinto bem do que tá com pessoas ou meu redor.
ResponderExcluirEu tbm adoro ficar sozinho rsrsrsr
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