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Capítula Vinte
MEDUSA E SUAS IRMÃS
s
vizinhos ficaram surpresos ao verem Bruce saindo da casa com as malas prontas.
Acho que nenhum deles esperava essa atitude de Bruce afinal ele era o cara
violento e possessivo da rua. Ainda me lembro da cena de Alice pulando no
pescoço do pai e abraçando-o quando ele disse que ela podia pegar suas coisas e
finalmente ir morar na irmandade Kappa afinal ela tinha sido aceita há quase um
ano, mas o pai possessivo não a tinha deixado ir mesmo que a casa fosse a
alguns metros de distância. As coisas tinham mudado desde a nossa conversa no
domingo e todos se perguntavam o por que. Cory achava que a mudança subida de
Bruce era porque nós tínhamos terminado afinal foi o que eu disse ele. Disse a
Cory que naquele domingo de festa chamei Bruce em sua casa e terminei tudo.
Cory acreditou e disse que eu tinha feito à coisa certa e que eu deveria
confiar nele. Você deve imaginar o quão puto ele ficou ao descobrir que Bruce
iria ser colega de quarto de Daphne e ser nosso vizinho. Ele tinha até
comentado que Bruce tinha feito aquilo para ficar perto de mim e que ele iria
infernizar a minha vida. A verdade é que o plano inicial consistia em eu pedir
a Daphne dar moradia para Bruce, mas ele decidiu fazer isso por si só. Dessa
forma Daphne não descobriria sobre nós dois. Bruce me disse que Daphne ficou
surpresa com o pedido, mas ficou feliz por ele tê-lo feito. Ela tinha um quarto
sobrando na casa e seria maravilhoso ter alguém para dividir as despesas. Dessa
forma todos sairiam ganhando. Bruce estaria a alguns metros da sua oficina,
Bruce e eu estaríamos a alguns metros um do outro, Daphne teria alguém para
dividir as despesas e eu poderia conhecer um pouco mais sobre Bruce.
A única coisa que não pode entrar nessa equação é Cory descobrir que
Bruce eu mantemos o nosso relacionamento afinal ele tinha deixado mais do que
claro que não nos queria juntos. Entendo que Cory sinta-se dono de mim afinal
ele disse que o sentimento que tem por mim é muito forte, mas eu estou confuso
e quando eu estou em uma Loja de Doces, por exemplo, e se eu não sei se quero
um Manjar Turco um Macarons eu geralmente termino o dia lambuzado com os dois.
Fui assim a vida inteira. Nunca tive alguém que me educasse e dissesse: ‘isso é
errado Kai’, ‘Não faça isso Kai’. Nunca tive ninguém em minha vida que me
ensinasse o que é ter limites e No momento eu quero os dois e não estou
disposto a abrir mão de nenhum. Eu quero os dois e os dois eu terei.
Era manhã de quinta feira e como todas as manhãs era fácil distinguir
quem ia e quem ficava. Geralmente os que iam eram aqueles que estavam no banho,
separavam as roupas, se penteavam, se perfumavam, liam os jornais e tomavam
seus cafés. Os que ficavam eram aqueles que acordavam mais cedo para preparar o
café, pegar os jornais e dar bom dia aos vizinhos e vizinhas que faziam as
mesmas coisas. Como eu disse: era fácil distinguir aqueles que iam e os que
ficavam, mas não naquela manhã de quinta. Meu celular despertou as seis e meia
como todos os dias e antes que pudesse me levantar Cory arrancou o celular da
minha mão e me puxou pra junto dele e deu um beijo no meu rosto.
- hoje não – falou ele ainda de olhos fechados.
- você não vai trabalhar hoje?
- me perdoa. Esqueci de te avisar. Durante o resto dessa semana eu vou
trabalhar no turno da noite. Volto ao normal na segunda. Temos que fazer isso
todo o mês
- sério? – ouvir aquelas palavras de uma ideia. Bruce eu mal tínhamos
conversado através do celular. Quem dirá nos encontrar. Já que Cory vai
trabalhar a noite talvez ele possa vir para cá.
- sim Kai, mas não precisa se preocupar – falou Cory ainda de olhos
fechados acariciando meu rosto – fiz a escala de modo em que sempre que eu
estiver trabalhando a noite, Tom estará em casa. Dessa forma ele pode ficar de
olhos em você. Depois que Bruce passou a morar aqui do lado com Daphne eu não
confio mais em deixar você sozinho.
- agradeço por pensar em mim, mas acho que Bruce não fará nada comigo.
Ele aceitou o término numa boa.
- diz isso pra Daisy que viveu refém dele sabe-se lá Deus por quanto
tempo – Cory continuava de olhos fechados cada vez mais se aconchegando a mim.
- tudo bem – falei dando um selinho na boca dele – como você quiser
afinal o delegado é você.
- sou mesmo – falou ele rindo.
- já que estou acordado acho que já vou levantar.
- porque não fica aqui comigo e dorme mais um pouco?
- acho que não vou mais conseguir dormir, mas você pode ficar
despreocupado. Prometo não fazer barulho.
- promete não tocar o piano? – ele abriu os olhos pela primeira vez –
você sabe que eu amo quando você toca pra mim todas as manhãs, mas eu preciso
dormir.
- não tem problema – falei rindo e afundando meus dedos em seus cabelos
e descendo pela barba por fazer que tinha crescido durante a noite nós demos um
beijo gostoso.
- bem que você podia me chupar – falou Cory entre os beijos rindo – me
ajudaria a relaxar e a dormir bem gostoso.
- claro amor – falei dando um último selinho e empurrando ele de leve
para que ele se deitasse novamente. Puxei o cobertor, levantei a camisa e
desamarei o cordão da calça do pijama – você quer uma chupada toda manhã
enquanto estiver no turno da noite pra te ajudar a dormir? Se você quiser eu
faço.
- não precisa. Nos outros dias eu vou chegar cansado do trabalho. Só
hoje mesmo – falou ele rindo me vendo enfiar a mão na calça tirando o pau e o
saco para fora descendo um pouco a calça. Estavam quentes e meio bomba.
- é sério? Negando um boquete? Esse não é o Cory tarado que eu conheço –
falei movendo a mão acariciando os pentelhos com os dedos da outra mão sentindo
os músculos do seu pau endurecendo.
- não estou recusando. Só estou trocando o turno do boquete a partir de
amanhã. Você vai me acordar com um boquete pra eu poder ir trabalhar no turno da
noite.
- agora sim – falei rindo me inclinando e dando um beijo no pau dele –
quase não estava te reconhecendo – falei passando a língua na base do seu pau
sentindo os pentelhos em minha língua e respirei fundo sentindo o cheiro do seu
caralho. Continuava a mover a mão pelo seu pau enquanto minha língua sentia
agora seu saco e suas bolas em minha boca. Seu pau foi ficando duro em minha
mão e eu senti Cory relaxando enquanto eu subia a língua pelo seu pau e eu o
abocanhava. Soltei o pau e usei minhas mãos para acariciar seu peito enroscando
meus dedos em seus pelos da barriga peito enquanto minha boca subia e descia em
seu pau sempre bem molhado. De propósito deixei o pau dele bem babado deixando
bastante saliva escapar pela minha boca escorrendo pelo seu pau chegando até
seu saco.
Cory aproveitava de olhos fechados gemendo o mínimo que podia tentando
não transparecer o quão excitado ele estava. Agora eu chupava apenas a cabeça
do seu pau em um movimento rápido querendo sentir minha boca inundada pelo seu
néctar. Cory segurou minhas mãos em seu peitoral e começou a mover a cintura
devagar querendo que eu voltasse a mamar e assim eu o fiz. Voltei minhas duas
mãos ao pau de Cory e enquanto acariciava com os dedos seus pentelhos o
masturbava chupando seu caralho olhando em seus olhos. Cory em certo momento
colocou uma das mãos em meus cabelos e senti ele juntar as pernas em cima de
mim me abraçando e foi então que senti ele pressionando de leve minha cabeça e
seu pau pulsando em minha mão despejando seu esperma em minha boca.
Os lençóis estavam limpos do dia anterior e como não queria ter que
trocá-los outra vez decidi bancar o bom samaritano e receber gata gota em minha
boca. Apertei o pau de Cory enquanto ele respirava o fegante e seu pau amolecia
em minha boca. Quando subi os lábios pela cabeça do pau ele gemeu pela
sensibilidade.
- porra Kai! – falou ele acariciando minhas costas com a perna.
- me solta – falei com a boca cheia tapando-a com a mão.
- onde você vai? – perguntou ele me deixando levantar.
- aqui! – falei com dificuldade. Nem sei se ele entendeu. Sai
rapidamente do quarto e fui direto para o banheiro. Cuspi toda a porra na pia e
lavei a boca e voltei para o quarto – acho que vou aceitar a sua proposta e
dormir até a oito – falei fechando a porta do quarto e colocando o celular para
despertar.
- ótimo – falou ele me abraçando e me puxando junto dele começou a me
encher de beijos – porque você não quis engolir minha porra? – perguntou ele
cochichando enquanto beijava meu ouvido.
- porque não – falei colocando o celular no criado mudo – é nojento.
- agora vai pagar de puritano? – falou Cory rindo.
- por favor né? – falei olhando para Cory e empurrando-o eu deitei em
seu peito – já pensou se toda vez que eu chupar seu pau eu tiver que engolir
seu esperma? É igual doce. Se eu comer todo dia logo eu vou ter diabetes. Além
do mais vocês ‘ativos’ adoram encher nossos estômagos com seus fluidos
corporais, mas quando a gente goza e mela a perna ou a barriga de vocês, logo vocês
correm pra pegar a toalha e se limpar com cara de nojo. Você sabe ao menos o
gosto que tem pra sair oferecendo o seu da forma que faz?
- porra eu só fiz uma pergunta .
- e eu só respondi – falei fechando os olhos – boa noite. Quer dizer,
bom dia… bom sono pra você.
Mal tinha fechado os olhos quando o celular despertou tirando de meu
repouso. Cory também tinha acordado e tentou me segurar na cama, mas eu
consegui me livrar de seus braços e me levantar. Escovei os dentes, tomei um
banho, vesti a roupa para o dia: uma bermuda e uma camisa golas polo e desci as
escadas para fazer o meu café da manhã. Estava com preguiça de fazer algo
apenas para mim então decidi pegar uma maçã na geladeira e comer. Sai para
pegar o jornal e vi que minhas amigas estavam na calçada em frente minha casa
conversando. Elas estavam com suas canecas tomando café olhando para o outro
lado da rua comentando sobre algo. Peguei o jornal no chão e caminhei até elas.
- bom dias senhoritas.
- bom dia Kai! – falou Zara tomando um gole da caneca – veio pegar o
jornal tarde hoje.
- é que dormi até tarde hoje com meu marido.
- eu também – falou ela rindo – hoje é o maldito turno noturno.
- graças ao seu marido o meu foi trabalhar e eu não pude dormir até mais
tarde com ele – falou Grace rindo um pouco brava.
- você pode ficar a noite com ele.
- infelizmente as coisas estão meio apertadas esse mês e eu vou passar
todo o fim de semana trabalhando parta o Uber.
- sinto muito Grace, mas eu…
- não tem problema Kai – falou Grace colocando a mão no meu ombro – só
estou desabafando. Não tem problema – falou ela rindo – quem sabe eu não
resolvo dar uma passada lá na delegacia pra visitar Tom e a gente brinca um
pouquinho. Ultimamente temos trabalhado tanto que nem tempo pra isso nós temos
- okay – falei rindo pra ela – vai mesmo – falei me aproximando de Selma
para olhar na mesma direção que elas – o que vocês estão olhando?
- a casa que estava a venda… – falou Daisy apontando – foi vendida.
Nesse momento percebi que haviam dois caminhões de mudanças e um deles
estava de ré na garagem de os funcionários da Mudanças Albafross tiravam de lá
de dentro galões azuis e os posicionavam dentro da garagem. Nesse momento nós
vimos o que pareciam ser o novo casal da vizinhança. Um homem alto e de barba
que usava luvas de metal que iam até os cotovelos um avental preto e uma roupa
branca e botas de borracha. A mulher de cabelos loiros usava grandes óculos
escuros e mostrava aos homens do outro caminhão onde as outras coisas deveriam
ser colocadas.
- porque o cara ta vestido daquele jeito? – perguntei mordendo um pedaço
da minha maçã.
- eu não faço ideia – falou Selma.
- o que será que tem dentro daqueles galões azuis? – perguntou Agnes.
- talvez sejam corpos das pessoas que eles mataram antes de vir pra cá –
falou Grace. Todos nós olhamos para ela e então ela deu os ombros – foi só um
palpite. Não estou vendo nenhum de vocês dizendo nada.
- olha lá, a Flora está vindo – falou Daisy.
- bom dia curiosas – falou Flora com um sorriso chegando até nós
- o que foi? Só estamos conversando sobre a vida – falou Agnes – não é
gente?
- sei – falou Flora com um sorriso – se eu pudesse dar um palpite diria
que vocês vieram aqui para dar boas vindas aos Wilton – falou Flora com um
sorriso.
- Wilton? – perguntei.
- sim. o novo casal de Moracea Lane que pagou a vista – falou ela
mostrando o cheque no valor de 700 mil dólares.
- meu deus! – falou Selma pegando o cheque – com o que eles trabalham
para ganhar tanto dinheiro?
- o que tem naqueles galões? – perguntou Grace curiosa.
- eu não sei com o que eles trabalham – falou Flora pegando o cheque de
volta e guardando na bolsa – e eu não sei o que tem naqueles galões. Eu
geralmente não faço tantas perguntas quando meus clientes pagam a vista. A casa
é deles e eles fazem dela o que eles querem.
- você é muito sem graça – falou Zara – nem veio aqui trazer nenhuma
fofoca.
Nesse momento os homens começaram a tirar aquários do caminhão e nós
olhamos ainda mais intrigados. Alguns daqueles aquários foram tirados cobertos
com panos pretos que os cobriam para que ninguém visse o que havia lá dentro.
Nós ficamos tanto tempo olhando para os aquários que não percebemos que o novo
casal estava na calçada olhando fixamente para nós. Eles estavam um do lado do
outro nos encarando. O homem com aquela vestimenta estranha e a mulher com um
estranho sorriso no rosto e aquele enorme óculos escuro. Eles acenaram para nós
e nós acenamos de volta.
- acho melhor sairmos daqui – falou Zara – se forem corpos naqueles
galões como Grace sugeriu acho que nós seremos as próximas.
- concordo – falei mordendo minha maçã novamente e voltando por onde
vim.
- Kai! Kai! – falou Daisy correndo atrás de mim.
- o que foi?
- será que você pode vir lá em casa e me ajudar com uma coisa?
Olhei em direção a casa de Daisy e vi que Bruce estava lá trabalhando na
oficina. Ela não precisava da minha ajuda. Ela poderia pedir a Bruce. Ela
queria outra coisa.
- claro – falei mostrando o jornal – abri a porta da casa e joguei o
jornal no sofá e segui Daisy até a sua casa. Assim que nos entramos Daisy pegou
uma caneca.
- você quer café ou suco?
- suco – falei me aproximando da bancada da cozinha – então… você
precisa de ajuda em que?
- na verdade eu só queria te agradecer. Não tivemos chance de conversar
desde domingo – falou ela me entregando a caneca.
- obrigado – falei tomando um gole do suco – agradecer pelo o que?
- pelo o que você fez por mim e pelo Bruce. Sei que não foi nada fácil
para ele tomar essa decisão. Foi importante para todos nós. Para mim, Alice,
para ele… para você.
- nós dois terminamos na verdade – falei tomando outro gole.
- por favor, Kai – falou Daisy rindo – não precisa mentir pra mim. Eu
não vou contar pra ninguém. A forma que Bruce agiu ao dizer que finalmente
estava saindo da casa e fazendo o que deveria ter feito a meses… foi a decisão
de um homem apaixonado seguindo com a vida.
- okay – falei terminando de tomar o suco e colocando a caneca em cima
do balcão – mas não conte para ninguém, okay?
- tudo bem Kai. Todo mundo tem segredos. Eu mesma tenho os meus. Não
precisa se preocupar. Na verdade se você quiser dar um beijo de bom dia em
Bruce eu digo que você está aqui.
- você faria isso? Nós também não
nos falamos pessoalmente desde domingo.
- claro – falou ela com um sorriso.
- obrigado Daisy – falei animado – será que eu posso usar o seu banheiro
para enxaguar minha boca e tirar uma água do joelho?
- pode ir. Vou avisar Bruce que você está aqui.
- obrigado! – subi as escadas rapidamente e fui até o banheiro e peguei
o enxaguante bucal que havia lá e depois de chacoalha-lo na boca por alguns
segundos eu cuspi na pia. Só queria garantir que Bruce não pegasse nenhum
vestígio do esperma de Cory. Coloquei a tampa no enxaguante e fui coloca-lo de
volta no armário, mas fiz com tanta pressa que ele acabou virando e a tampa mal
encaixada caiu e ele derramou em minha camisa – Merda! – falei vendo minha
camisa toda molhada. Olhei em volta e não encontrei nenhuma toalha. Sai do
banheiro e fui procurar por um quarto e abriu o primeiro que encontrei. Parecia
ser o antigo quarto de Alice. Estava vazio, mas mesmo assim decidi procurar por
algo na cômoda. Abri as gavetas de baixo, mas não havia nada. Abri a primeira e
vi algumas roupas. Não era bem toalha, mas roupas de bebê. Azuis.
De início achei estranho estarem ali no quarto vazio de Alice. Foi então
que vi um cobertor com o nome Devon bordado. Essa foi à primeira pergunta que
me veio a cabeça. Quem é Devon? Lembrei-me da história que Daphne me contou
sobre ouvir um bebê chorando. Ela disse que parecia vir dessa casa. Será que
realmente existiu um bebê aqui? Rapidamente dobrei o cobertor e coloquei de
volta na gaveta e sai do quarto. Dei alguns passos no corredor e vi Bruce
aparecer.
- Kai? O que faz aqui? – falou ele com um sorriso ao me ver – o que
aconteceu?
- um acidente no banheiro – falei mostrando a camisa molhada – estava
procurando por uma toalha para me secar.
- aqui tem uma – falou ele entrando no quarto que era dele e eu o segui.
Ele então pegou uma toalha e me entregou. Seguei meu peito e tentei secar o
máximo a minha camisa.
- sou tão desastrado – falei rindo e olhando para ele.
- é por isso que gosto de você – falou Bruce tocando meu rosto e se
aproximando de mim e me dando um selinho – esse jeito todo desastrado me
encanta.
- okay – falei rindo e jogando a toalha de lado eu o abracei e senti seu
corpo e seus lábios junto aos meus – estava com saudades sua.
- eu também – falou ele dando um selinho no meu rosto – você não sabe
como é horrível morar tão perto de você e ao mesmo tempo estar tão longe –
falou ele se sentando na cama parecendo frustrado.
- não fica assim Bruce – falei me aproximando e ele deu um beijo na
minha barriga. Baguncei seus cabelos – vamos fazer assim: Daphne tem um jantar
marcado com os pais no sábado e Cory vai trabalhar a noite. O que você acha de
eu ir te fazer uma visita?
- está falando sério?
- sim. Só nós dois. A gente vai poder namorar um pouquinho - O que você
acha?
- acho perfeito – falou ele mordendo minha barriga – vai ser bom pra
você amanhecer ao meu lado ao invés do de Cory.
- eu não sei se vou poder amanhecer ao seu lado amor. Cory volta do
trabalho as oito. Só se eu acordar as sete e voltar pra minha cama.
- pode ser. Melhor do que não ter você – falou Bruce se levantando e me
dando um beijo gostoso na boca – fica combinado assim, pode ser?
- pode – falei acariciando o peito dele – posso te perguntar uma coisa?
Você não vai ficar com raiva ou ofendido?
- claro que não. Pode perguntar.
- tem a ver com a história que você me contou no domingo sobre o seu
avô.
- pode perguntar – falou ele se sentando no criado mudo e me puxando junto
dele.
- como você está vivo hoje me dia depois do que ele fez com você? Quer
dizer… o produto que ele colocou dentro do seu corpo é muito forte.
- cirurgias e mais cirurgias – falou Bruce. Passei minha infância e
adolescência fazendo minhas necessidades dentro de um saco plástico – ele me
mostrou a cicatriz da sonda.
- e sua mãe? Como ela reagiu?
- ela não fez nada – falou ele rindo irônico – o dinheiro que ela
ganhava na época mal dava para nos sustentar e o meu avô é que recebia a pensão
do meu pai… eu sei que deveria odiá-la, mas eu sei que ela sempre fez o máximo
que pôde por mim. A culpa não foi dela e sim dele. Ela me levou ao médico todos
os dias e esteve ao meu lado em cada cirurgia. Ela foi mãe e pai por muitos
anos. Claro que nossa relação não é das melhores e nós dois mal nos falamos,
mas não guardo mágoas.
- que bom – falei segurando o rosto dele entre minhas mãos enchendo-o de
beijos – você é um homem forte Bruce. Um sobrevivente e eu te amo muito por
isso, sabia?
- você me ama? – perguntou ele com um meio sorriso.
- não… quer dizer… sim, mais ou menos. O que eu quis dizer foi…
- eu sei o que você quis dizer – falou ele rindo e dando um beijo no meu
rosto – eu preciso voltar ao trabalho. Foi bom te ver – ele segurou em minha
mão e nós saímos do quarto e descemos as escadas juntos – a gente se fala pelo
celular.
- bom trabalho – falei dando um último beijo em sua boca antes de ir
embora.
Voltei para casa com duas certezas em minha mente: Havia um bebê na casa
dos Ferrari e ele chamava-se Devon. A segunda certeza era que eu abriria a
porta do porão de minha casa. Custe o que custar. Assim que voltei para casa
fui para a cozinha e procurei por qualquer coisa que eu pudesse usar para
arrancar o trinco. Já que a chave que abria o cadeado tinha desaparecido eu
tinha que desparafusar e arrancar todo o fecho.
- que droga – falei batendo o martelo de carne no cadeado até desistir.
Foi então que eu decidi ir até a lavanderia para procurar por alguma
ferramenta. Eu sabia que Cory não tinha nada. Ele gostava de bancar o macho
alfa que mija na árvore e uiva pra lua, mas se algo precisa ser consertado ele
liga pra um ‘Faz Tudo’ na mesma hora. Coloquei a pequena escada de três degraus
e subi apalpando as prateleiras de cima até que senti algo em minha mão. Pensei
ser uma chave philips, mas quando puxei percebi que era uma chave. Talvez a
chave do cadeado? Desci rapidamente a escadinha e corri até a sala e quando eu
consegui abrir o cadeado eu mal acreditei. Quando eu abri a porta desci as
escadas com o martelo de carne pronto pra esmagar a cabeça de algum mutante ou
invasor que vivesse lá embaixo.
Acendi a luz e quando cheguei lá embaixo percebi que não havia muita
coisa lá. Havia apenas o aquecedor de água e algumas antiguidades nas
prateleiras como quadros e enfeites. Admito que fiquei decepcionado por não ter
encontrado nada lá. Na verdade percebi que o lugar era novo. Pelo menos o piso.
Agachei-me e bati três vezes no piso de madeira e percebi que era novo. Tinha
sido colocado recentemente. Foi até bom ter aberto aquele lugar. As paredes
pareciam vazias lá em cima então eu peguei os quadros e uma caixa de
ferramentas que encontrei e tratei logo que coloca-los na sala de estar.
Bati alguns pregos e pendurei os quadros ao longo de toda a sala. Alguns
menores havia colocado ao longo das escadas. Decidi colocar um quadro perto do
piano para dar um are de mais elegância ao lugar e quando eu terminei de
pendurá-lo ouvi portas de carro batendo. Olhei pela janela e vi o que pareciam
ser os novos vizinhos saindo de carro. Bateu aquela curiosidade sobre os galões
e sobre os aquários e eu decidi aproveitar que eles não estavam em casa para
dar uma espiada. Acho que não havia nada de errado em dar uma olhada na casa
dos novos vizinhos. Na verdade era um serviço de utilidade pública descobrir
que um casal de psicopatas assassinos tinham se mudado para nossa vizinhança.
Guardei a caixa de ferramentas no porão e atravessei a rua apressado
olhando para os lados apenas garantindo que ninguém estava de olho. Vi que a
garagem estava fechada e obviamente a porta estava trancada o que era muito
estranho. A vizinhança era segura e não havia necessidade de trancar a porta a
menos que tenha algo a se esconder. Fui até a janela para tentar ver algo, mas
havia um pano preto cobrindo ela. Olhei para trás para ver se tinha algo me
observando e ao perceber que estava sozinho forcei a janela e percebi que ela
estava destrancada. Usei as duas mãos para levantá-la e então eu entrei
tentando não quebrar nada. Geralmente é o que acontece nos filmes. Uma vez
dentro Peguei meu celular e usei de lanterna. Por algum motivo todas as janelas
da casa tinham sido cobertas com um pano escuro. Olhei em volta e percebi que
havia coisas de crianças espalhadas pela sala. Era estranho. O casal não
parecia ter filhos. Flora não tinha dito nada sobre isso.
Andei mais um pouco e ao caminhar pela sala vi os aquários. Alguns deles
estavam descobertos. Ao iluminá-los percebi que não tinham peixes dentro deles
e sim cobrar. Dezenas de cobrar. Aquilo me deu arrepios. Foi então que eu vi ao
longo do corredor aquele enorme aquário que foi carregado pelos oito homens.
Aquele coberto com o pano. Ele continuava coberto em cima de uma mesa. Me
aproximei dele para ver o que tinha dentro e bem devagar levantei o pano e foi
então que uma enorme cobra veio com tudo para cima de mim me fazendo dar um
pulo para trás e cair em cima da mesa de centro. Derrubando-a. Não falo de uma
cobra pequena, mas uma cobra gigante. A cabeça dela era maior do que a de um
cachorro.
- Hey! O que faz na minha casa! – falou o homem com as luvas de metal
aparecendo e acendendo a luz. Ao seu lado estava sua esposa. Eu estava muito
assustado para perceber que o carro casal que vi saindo daqui não eram os donos
da casa.
- me desculpa, eu não devia estar aqui – quando disse isso a esposa
olhou para o marido e depois olhou para mim.
- não tem problema. Isso sempre acontece – falou ela estendendo a mão me
ajudando a levantar.
- vocês não estão com raiva?
- não garoto – falou o homem puxando o pano do aquário gigante revelando
uma enorme cobra – vejo que você conheceu a Medusa – falou o homem sorrindo
para mim. A cobra era gigante e sua língua dançava fora de sua boca.
- essa coisa se chama Medusa?
- não fale assim dela. Ela deve estar tão assustada quanto você.
- desculpa – falei respirando fundo – de que espécie ela é.
- é uma Píton Birmanesa. Medusa tem 8 metros. Não é uma graça? – falou o
homem com um sorriso.
- é sim – falei rindo sem graça – faz jus ao nome que tem.
- qual o seu nome garoto? – perguntou a mulher.
- me desculpa. Onde está minha etiqueta – falei estendendo a mão – eu
sou Kai Winchester.
- eu sou Meadow Wilton e esse é meu marido Brock Wilton.
- muito prazer – falei rindo.
- você está assustado Kai. O que acha que tomar uma limonada cor de rosa
para acalmar os nervos. Aceita?
- claro – falei apertando os lábios ainda envergonhado.
Nós fomos até a cozinha e Meadow foi até a geladeira e veio com uma
jarra com um liquido rosado e serviu em três copos.
- sabe, eu não consigo mais beber essa coisa sem lembrar da Beyoncé? –
falou ela servindo meu copo.
- obrigado – falei tomando um gole – está delicioso.
- então Kai – falou Brock – surpreso por encontrar tantas cobras na
minha casa?
- só um pouquinho, mas vocês não me devem explicações. Eu é que sou o
invasor. Não vocês.
- não tem problema – falou Brock mostrando as luvas de metal – eu uso
essas coisas para me proteger. As vezes elas são teimosas – falou ele rindo.
- eu sou apenas uma professora de jardim de infância – falou Meadow –
mas meu marido Brock é biólogo especializado em Herpetologia.
- o estudo dos repteis – falou Brock – eu sou apaixonado por cobras.
Todas elas – falou ele empolgado como uma criança na manhã de natal – aquelas
menores que você viu aos montes são Cobras do Milho. Eu também tenho Píton da
Índia, Píton Real, Coral Falsa, Serpentes rateiras e Jiboia constritor.
- poxa você tem um monte.
- eu trabalhei por anos em um Serpentário em Michigan no Detroit
cuidando dessas pequenas e incompreendidas criaturas e acabei pegando o gosto
por elas.
- ele começou a coleciona-las e agora se tornou a sua paixão.
- Consegui um trabalho no zoológico aqui de Phoenix e minha querida
esposa conseguiu um emprego em uma escola particular que paga três vezes mais
do que a anterior – falou Brock dando um selo na boca da esposa
- sabe eu me sinto um idiota por estar aqui, sabia? – tomei outro gole
da limonada.
- não se sinta Kai. Você não sabe quantas vezes nós passamos por isso.
Nós costumamos mudar muito.
- sério? Porque?
- é o nosso estilo de vida. Não gostamos de ficar muito tempo em um
lugar só – falou Brock com um sorriso.
- sabe… já que vocês são tão compreensivos eu posso perguntar o que tem
dentro daqueles galões azuis?
- claro – falou Brock rindo – comida para minhas cobras.
- são roedores mortos – falou Meadow fazendo cara feia – sapos, peixes, hamsters,
coelhos, porquinhos da índia, chinchilas, furões e um monte de outros bichos…
eca – falou ela rindo e bebendo a limonada.
- sério? Eles não deveriam estar em um freezer ou algo assim?
- na teoria – falou Brock – mas eu acho que para se sentirem na natureza
elas devem sentir o cheiro e o gosto podre. Você precisa ver como elas ficam
quando eu as alimento.
- amor mostra pra ele os seus troféus. Eu gostei dele – falou Meadow
dando um empurrão de leve no marido.
- vem comigo Kai – falou Brock deixando a cozinha e subindo as escadas.
Eu o segui. Por toda a casa havia aquários com cobras de todos os tamanhos.
Alguns tinham apenas uma, mas outros tinham cerca de dez cobras. Era como andar
em um Serpentário.
- é aqui – falou ele abrindo a porta do quarto onde ele e a esposa
dormiam. Haviam aquários com cobras enfeitando o quarto, mas eram cobras
diferentes. Coloridas. Verdes e azuis, mas de cores chamativas.
- elas são lindas – falei me aproximando.
- essas cobras são raras – falou Brock – eu admito que estou quebrando a
lei ao tê-las em casa e eu roubei os ovos quando trabalhei naquele serpentário
que te falei, mas eu precisava tê-las na minha coleção – falou Brock abrindo um
dos aquários – essa daqui é uma Serpente-de-liga-de-são-francisco – falou ele
vindo para trás de mim e colocando a cobra nos meus ombros – não precisa ter
medo – falou ele com um sorriso – como se sente? – a cobra começou a rastejar
em mim e eu precisava admitir que estava com medo.
- como a Britney Spears – falei sem graça.
- já ouvi essa um milhão de vezes – falou ele rindo e colocando a cobra
de volta no aquário.
- poxa eu nunca achei que fosse ver tantas cobras na minha vida.
- é legal tê-las por perto. Me sinto seguro, sabe? É como ter um monte
de cachorros.
- Não diga isso Brock – falei rindo – cachorros às vezes de mordem.
- Kai, eu estou acostumado – falou ele tirando uma das luvas e mostrando
o braço todo picado – quando você brinca com fogo deve esperar algumas queimaduras.
- e como você não morreu?
- eu mesmo fabrico o soro quando acontece. A Meadow também sabe como
fazer. Temos o material necessário guardado no freezer – nós saímos do quarto e
chegamos a cozinha novamente.
- olha eu preciso dizer que estou impressionado. Especialmente pela
Medusa. Nunca achei que fosse ver uma cobra tão grande.
- foi o que Meadow disse na lua de mel – falou Brock rindo.
- para com isso amor – falou Meadow rindo e dando um tapa no marido.
- eu preciso ir agora. Obrigado pela limonada e pela hospitalidade. Desculpa
mais uma vez por ter invadido.
- não tem problema Kai – falou Meadow logo atrás de mim me levando até a
porta. Brock também nos acompanhou. Quando abrimos a porta demos de cara com as
Kappa fazendo sua ginástica. Elas faziam sua caminhada e elas acenaram para os
novos vizinhos.
- vadias – falei alto.
- concordo – falou Meadow.
- me desculpa, não devia ter dito alto.
- não se desculpe Kai – falou Brock – essas garotas estiveram aqui mais
cedo e deixaram isso – falou ele mostrando o figo de ouro – esse broxe
horroroso.
- quem em plena consciência vai usar uma coisa feia dessas?
- sabe, eu detesto irmandades e odeio essa tal de Cordelia – falei olhando
para Meadow.
- concordo com você Kai. Quase que Brock e eu desistimos dessa casa
quando descobrimos que tinha uma irmandade bem ali.
- e porque vocês compraram aqui?
- achamos que a Medusa e suas irmãs iam se sentir em casa – falou Brock
rindo – afinal aqui parece ser um habitat natural para cobras – ele observou
enquanto Cordelia e as outras garotas caminhavam pela calçada.
- falou bonito – falei rindo.
- parece que temos mais em comum do que imaginávamos – falou Meadow rindo
– foi muito bom te conhecer Kai. Se precisar de qualquer coisa é só aparecer.
- obrigado por serem tão gentis comigo – me afastei da casa e acenei
para meus novos vizinhos favoritos em todo o mundo. Era bom finalmente ter
vizinhos que odiassem Cordelia tanto quanto eu. Os vizinhos em Moracea Lane
pareciam gostar da irmandade como se devessem algo a elas. Estavam sempre convidando
elas para os jantares, festa nas piscinas e isso me irritava. Os Wilton são
oficialmente o meu casal favorito naquela rua. Estava intrigado agora com o
cobertor de Devon que tinha encontrado na casa de Daisy e eu tinha o
pressentimento de que alguém naquela rua sabia de algo e como Cory vai
trabalhar essa noite pretendo arrancar do meu vizinho Tom tudo o que ele sabe
sobre um possível bebê que desapareceu.
Obrigado por lerem pessoal. Agradeço os comentários e votos de todos. Espero que tenham gostado do que escrevi até a gora. Compartilhe com seus amigos que gostam de ler sobre a temática. Um grande abraço a todos e até o próximo capítulo.
Logo abaixo tem o link para comprar as minhas obras na Amazon. Tem também o link do convite para fazerem parte do meu grupo do Whatsapp. Espero que tenham gostado desse capítulo e até o próximo. Um abraço.
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"aqui parece ser um habitat natural para cobras"
ResponderExcluirMATOU COM BONDADE.
ai, eu to tão dividido. eu to morrendo de dó do Cory... o Kai tá sendo filha da puta mentindo pra ele. mas eu tbem adoro o Bruce, e eles são fofos juntos, mas não sei se consigo confiar no Bruce.
o Cory foi a pessoa mais romântica do mundo, mas o Bruce também!!!!!
PELO AMOR DE DEUS, RESOLVE ISSO... to agoniado hahahahaha
adorei o cap.
hahahahaha Valeu Charles ;)
ExcluirComo já dizia a música DIVIDIDA da Anahi: "Siento que me encuentro dividida
ResponderExcluirEntre dos hogares" hahaha mas enfim que sinistro essa lance das cobras, espero que esse casal seja do bem msm. Curioso sobre o tal bebê...