O DISFARCE capítulo cinco
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ão
costumávamos trabalhar no sábado. Quer dizer, o dinheiro com certeza compensa
todo o esforço. Quando se tratava do trabalho sujo – como Morgan gostava de
chamar – não existia fim de semana e nem feriado. Nós sabíamos muito bem no que
nós tínhamos nos metido quando aceitamos esse trabalho. Além do mais o salário
não se comparava a aventura e parece que todos nós tínhamos esse instinto.
Era sábado de manhã. Tínhamos combinado de nos encontrar na Pegasus ás
nove horas para acertarmos os últimos detalhes antes de irmos para Santa
Mônica, que é onde vivia o nosso ‘Alvo’: Rupert Rothlo. Quem me buscaria dessa
vez não seria Morgan. Ele teve um encontro com Jake noite passada e eu não
queria atrapalhá-la então Kiff me buscaria.
Eu tinha que ir preparado para a Pegasus e para a minha sorte eu tinha tudo
o que precisava. Uma calça parda, uma camiseta branca e um boné. Eu precisava
parecer natural. Eu não era um ótimo ator, mas tenho certeza de que convenceria
a todos. Depois que vesti minha roupa eu fui para o banheiro escovar os dentes.
Eu realmente estava parecendo um entregador. Esse era o papel que eu
desempenharia nesse trabalho.
Enquanto estava no banheiro eu ouvi meu celular tocando. Ele estava
jogando em cima da cama e depois de dar uma olhada vi que era uma mensagem de
Kiff dizendo que estava na porta do meu prédio. Peguei minha carteira e meu
celular e fui até o encontro de Kiff.
De longe eu o percebi fora de seu carro. Kiff não era muito alto. Talvez
do meu tamanho. Ele tinha cabelos pretos penteados para o lado e tinha alguma
descendência asiática pelas expressões do seu rosto. Ele geralmente usava
lentes nos olhos, mas hoje por alguma razão ele decidiu usar óculos de grau.
Ele estava com uma camiseta verde escuro e uma calça jeans azul.
- parece que você está preparado – falou Kiff ao ver eu me aproximar.
- o que você acha? – perguntei abrindo os braços – pareço um entregador.
- com certeza – falou ele entrando no carro. Entrei no banco do carona e
nós seguimos viagem.
A maio parte da viagem foi em silêncio. Eu não costumava conversar muito
com Kiff e essa é a primeira vez que fico sozinho com ele.
- e então… está nervoso? – perguntou Kiff.
- um pouco.
- OK – falou Kiff pensando no que diria em seguida. Ele queria puxar
assunto comigo, mas não conseguia.
- Holly deve estar mais nervosa do que eu afinal é ela que tem o piro
papel nessa missão.
- verdade – falou Kiff – por falar na Holly…
- você gosta dela – falei interrompendo Kiff.
- sim eu gosto – falou Kiff sem graça – eu só não sei como dizer a ela.
- convide ela pra sair – falei para Kiff tentando ajuda-lo.
- e se ela dizer não?
- é um risco que você vai ter que correr Kiff.
- OK – falou ele rindo animado – eu vou tentar.
Kiff e eu seguimos até a Pegasus. Esta bem menos movimentado do que de
costume afinal era sábado. A fonte jorrava água em volta do enorme cavalo com
asas como sempre. Sai do carro de Kiff e caminhei até o prédio enquanto Kiff
foi estacionar o carro. Peguei o meu copo de café expresso e caminhei até o
prédio quando alguém chamou meu nome.
- bom dia Griffin.
Olhei para o lado e vi um homem de boné. Eu quase não o reconheci. Era
Gray.
- bom dia Gray – falei abismado em como ele estava diferente.
Gray estava com uma camiseta azul marinho e usava um boné dos Atlanta
Braves na cabeça. Gray também tinha uma
barba cerrada no rosto. O que era estranho já que ele sempre se
barbeava. Ele usava uma calça jeans azul e tênis.
- Gray? – falei olhando de cima em baixo tentando disfarçar minha
expressão – você está diferente.
- não estou diferente você é que nunca me viu fora do trabalho.
- eu não sabia que você se vestia
dessa forma – falei sentindo uma brisa gelada passar por mim.
- você não sabe muitas coisas sobre mim.
- bom dia – falou Holly chegando até onde nós estávamos. Ela também
olhou Gray de cima em baixo. Ela também nunca tinha visto Gray da forma que eu
tinha visto.
- bom dia – falou Gray olhando para Holly de cima em baixo – essa é sua
roupa sedutora? – perguntou Gray.
- o que vocês acham? Pareço uma candidata a babá?
- sinceramente Holly? Você parece uma stripper – falei rindo – onde você arranjou essa fantasia?
- o que foi? – perguntou Holly – esse é o meu melhor.
- nem pensar! – falou Morgan se aproximando de nós olhando para Holly.
Ela tinha um copo de café expresso nas mãos – você não vai a uma entrevista de
emprego vestida assim Holly – falou Morgan.
- o que eu devo fazer? – perguntou Holly chateada. Ela estava parecendo
uma colegial vestida com uma camiseta branca uma saia acima do joelho e tinha
amarrado os cabelos em rabo de cavalo.
- não se preocupe – falou Morgan olhando Holly de cima em baixo – vamos
uma loja de roupas no caminho.
- onde está Eve? – perguntei olhando em volta.
- ela chegou mais cedo do que nós – falou Morgan – ela está no
estacionamento. A equipe já preparou a Van com o disfarce ela está lá preparando
os últimos detalhes. Ela instalou os computadores e Kiff está lá ajudando.
- ótimo – falei tomando um gole do meu café e jogando na lixeira mais
próxima.
- Vou levar a Holly na Forever21 mais próxima e nós encontramos vocês em
Santa Mônica em trinta minutos – falou Morgan – Griffin depois eu quero
conversar com você.
- sobre? – perguntei curioso.
- o encontro de ontem a noite.
- é verdade – falei me lembrando que ela tinha um encontro com um tal de
Jake.
Morgan e Holly forram para a loja de roupas e Gray caminhou comigo até o
estacionamento. Fomos pelo lado de fora do prédio e de longe eu vi Kiff e Eve
do lado de fora da Van que foi disfarçada para parecer uma Van de entregas a
FedEx.
- bom dia – falei para Eve quando a vi. Ela também estava diferente. Ela
usava uma roupa de ginastica com um boné e seus longos cabelos ruivos estava em
um rabo de cavalo.
- bom dia – falou ela vendo Kiff digitar algo no computador que tinha
dentro da van. Tinha vários monitores lá dentro.
- você está bonita – falou Gray para Eve.
- obrigada – falou Eve com um sorriso.
- isso é um disfarce ou você também é diferente no fim de semana como o
Gray?
- disfarce – falou Eve ansiosa – Eu vou fingir que estou fazendo corrida
perto da casa do nosso Alvo… Rupert – falou lembrando o nome do homem. Se
Rupert não der em cima de Holly eu vou fingir que torci o tornozelo e pedir
ajuda na casa como se fosse aleatório.
- mas eu pensei que se ele não desse em cima da Holly é porque ele não
era um traidor.
- sim – falou Eve – mas nós devemos tentar todas as possibilidades.
- OK – falei concordando com ela.
- Griffin… - falou Kiff saindo da van com algo na mão – eu te apresento
as micro câmeras – falou Kiff mostrando duas câmeras que eram menores do que um
dedo.
- são minúsculas – falei pegando a câmera olhando mais de perto.
- essas câmeras não precisam de cabo. As imagens serão transmitidas via
Wireless, mas o alcance delas não é muito grande e por isso é que vamos
estacionar a van em frente a casa do Alvo. Você precisa coloca-la em um lugar
escondido. Não precisa se preocupar com o local porque ela tem uma visão ampla
do ambiente.
- entendi.
- o tempo para colocar a câmera será curto, mas ela é colante – falou
Kiff me mostrando que era só retirar um plástico atrás da pequena câmera e
colocar onde eu quisesse.
- entendi – falei vendo que tinha outra coisa na pequena embalagem da
Câmera – o que é isso?
- Microbot – falou Kiff – você precisa colocar isso no celular do alvo e
ele me dará acesso a todos os dados do celular dele. Ligações, chamadas, lista
de contatos, câmeras afinal vamos precisar coletar outros tipos de provas.
Esse Microbot também era minúsculo. Parecia um pequeno comprimido preto
que funcionada como um adesivo. Era só retirá-lo e colá-lo no aparelho que
precisava ser hackeado. A Câmera funcionava do mesmo jeito. Tinha um adesivo
para ser instalada.
- entendi. Preciso colocar a câmera, o Microbot no celular do Rupert,
fácil fácil – falei irônico.
Depois de repassar tudo o que Kiff tinha me dito nós saímos a caminho de
Santa Mônica. Gray foi dirigindo e Eve foi sentada ao lado dele. Eu fui atrás
junto com Kiff.
- você vai mesmo chamar Holly para sair? – perguntei para Kiff.
- vou – falou Kiff parecendo nervoso – assim que terminarmos.
- espero que ela diga sim. De verdade – falei torcendo por Kiff.
Holly era uma mulher incrível, mas não tinha gosto para homens. Ela
estava nesse relacionamento de amor e ódio com Josh. Um ex namorado que a
traiu, mas ela vive perdoando. Talvez Kiff seja o homem que vai tirá-la dessa
bagunça que ela se afundou. Kiff estava distraído no computador e eu olhava a
minúscula câmera em minha mão quando a Van parou.
- nós já chegamos? – perguntei para Gray que abriu a pequena janela que
dava na parte da frente.
- não -falou Gray.
Nesse momento a porta da van se abriu e Morgan e Holly entraram. Kiff
não conseguiu disfarçar quando viu como Holly estava bonita. Não era a roupa
que se espera que uma advogada vista. Ela parecia mais nova. Uma calça jeans
cinza azul escuro, um sapato de plataforma e uma blusa básica na cor rosa
claro. Não muito chamativo. Seus cabelos cacheados estavam soltos. Era uma
roupa básica.
- o que foi? – perguntou Holly para Kiff.
- não é nada é que você está bonita – falou Kiff tímido.
- OK – falou Holly rindo – obrigada. Eu não tinha certeza quando Morgan
escolheu essas roupas, mas eu acho que estou mesmo parecendo uma estudante de
pedagogia em seu terceiro ano que precisa de experiência na área, certo?
- está sim – falei confirmando.
- Kiff te mostrou como deve instalar a câmera? – perguntou Morgan para
mim.
- sim. A Câmera na parede o Microbot no celular.
- ótimo – falou Morgan com um sorriso no rosto. Ela não estava se
aguentando. Ela precisava falar sobre o encontro.
- E então? – perguntei de uma vez
– como foi o encontro.
- foi bom -falou Morgan rindo.
- bom? – perguntei duvidando.
- na verdade foi ótimo – falou Morgan rindo – ele se chama Jake Lennox
tem trinta e oito anos e trabalha com seguros.
- só isso? – perguntei curioso.
- digamos que ele tem outros atributos, mas não seria bom falar em
publico – falou ela rindo.
- ele te levou pra casa?
- levou – falou ela rindo – ele foi romântico. Teve comida francesa,
vinho, beijos e… - falou ela sem conseguir completar a frase.
- fico feliz por você Morgan.
- eu também estou – falou ela lembrando da noite passada. Ela olhava
para o nada e sorria.
De repente a van parou e a janela se abriu mais uma vez.
- chegamos – falou Gray – estamos na esquina da quadra onde ele mora.
Eve então saiu do carro e abriu a porta da van.
- vocês vão precisar usar escutas – falou Kiff colocando uma escuta em
Eve. Ficava escondido na roupa e parecia com fones de ouvido.
- eu vou ficar dando voltas no quarteirão – falou Eve.
- Tudo o que disserem será ouvido por todos os outros então se alguma
coisa der errado é só dizer – falou Kiff colocando uma escuta em Holly e outra
em mim.
- como eu vou esconder a minha? – falei colocando na orelha.
- use isso – falou Gray aparecendo. Ele tirou o boné que usava e colocou
na minha cabeça – além de esconder a escuta faz você se parecer mais com um
entregador – falou Gray.
- aqui está sua entrega – falou Morgan me entregando uma caixa.
- o que tem aqui dentro?
- livros – falou ela me mostrando o quanto era pesado – você vai
precisar ser criativo – falou Morgan – você tem que trazer a encomenda de volta
porque esses livros são meus e eu os quero de volta.
- OK – falei respirando fundo.
Eve então começou a correr na calçada como se estivesse fazendo corrida
aa muito tempo. Gray entrou novamente na van e nós seguimos até a rua. Gray
estacionou na frente da casa de Rupert e Julie só que do outro lado da rua.
Gray então desligou a van e veio para trás junto de Morgan, Holly, Kiff e eu.
- está pronto? – perguntei para Kiff.
- sim – falou Kiff ligando os monitores mostrando que a câmera funcionava.
Virei a câmera param eu rosto que apareceu na tela.
- como faremos? – perguntou Holly para mim.
- quando eu entrar na casa você marca três minutos. Quando os três
minutos se esgotarem você toca o interfone. No intervalo em que ele te receber
na porta eu vou colocar a câmera.
- combinado – falou Holly.
Eu peguei a encomenda e sai da van.
- boa sorte – falou Morgan antes de fechar a porta.
Eu caminhei na direção da casa e Eve nesse momento passou na minha
frente na calçada. Ela realmente parecia uma corredora qualquer da vizinhança.
A caixa que Morgan me deu estava pesada. Ela não precisava ter colocado tantas
coisas dentro.
Havia várias árvores em frente a casa de Rupert. Havia alguns arbustos e
até uma pequena bandeira dos Estados unidos colocada na grama da entrada. O
muro era feito de pedra. Aquele bairro era um dos mais nobres de Los Angeles.
Ao chegar perto da casa eu toquei
o interfone. Chamou seis vezes até que alguém atendesse.
- quem é? – falou uma voz grossa do outro lado.
- bom dia, eu tenho uma entrega para a senhora Julie Ane Garrett.
- pode entrar – falou o homem desligando o interfone e abrindo o portão.
Da Van todos pareciam eufóricos. Eles me viram entrar pelo portão que
fechou em seguida. Agora Holly marcava os minutos para poder fazer o mesmo que
eu fiz.
Eu caminhei por um caminho de pedras através do jardim e ao chegar na
porta de entrada eu esperei até que o homem apareceu. Ele era exatamente como
estava na foto. Cabelos e barba grisalhos. Ele usava uma camiseta na cor cinza
escuro e uma bermuda preta que ia até os joelhos. Ele tinha um copo na mão.
Parecia ser chá ou suco. O que não dava pra ver na foto é que ele era um homem
alto. Devia ter um metro e noventa dez centímetros mais alto do que eu.
Olhei para a calça dele e percebi que tinha volume dos dois lados. O que
significava que o celular estava me um dos bolsos, mas o que teria do outro
lado?
- bom dia Senhor…
- Rupert – falou o homem apertando minha mão – Rupert Rothlo.
- muito prazer Senhor Rothlo – eu trabalho na agência da sua esposa e
ela me pediu para trazer essas fotos que ela tirou e um evento assim que elas
fossem reveladas.
- infelizmente minha esposa está viajando, mas eu posso receber por ela.
- pode sim senhor.
- entre por favor – falou Rupert saindo da minha frente e eu entrei na
casa. Rapidamente eu caminhei até a cozinha. Coloquei a encomenda em cima do
balcão e peguei uma prancheta com alguns papéis. Morgan tinha pego alguns
papéis timbrados da Pegasus e impresso um texto aleatório com uma linha para a
assinatura.
- onde eu posso assinar? – perguntou Rupert colocando o copo em cima do
balcão.
- na verdade eu preciso ver seus documentos pessoais. Preciso anotar o
seu número da identidade, do seguro social…
- é mesmo preciso? – perguntou Rupert.
- sim senhor, eu sei a burocracia é chata, mas eu preciso preencher os
dados corretamente.
- OK – falou ele apalpando os bolsos procurando a carteira com os
documentos. De um dos bolsos ele tirou o celular e colocou em cima do balcão,
do outro bolso tirou uma carteira de cigarros e fez o mesmo. Para a minha sorte
a carteira com os documentos não estava com ele.
- vou buscar lá em cima – falou ele me deixando sozinho na cozinha e
subindo as escadas. Aquela era a minha chance.
- e posso ir? – perguntou Holly na escuta.
- mudança de planos, não venha até que eu diga – falei tirando do bolso
a câmera e o Microbot. Decidi colocar o Microbot primeiro – eu te aviso quando
puder vir.
- OK – falou Holly.
Eu tirei a parte de traz do celular de Rupert e coloquei o Microbot na
bateira e em seguida coloquei de volta.
- eu vou ter que colocar a câmera na cozinha Holly – falei pegando a
câmera e olhando em volta. Não dava tempo de colocar na sala então teria que
ser lá mesmo.
Olhei em volta e vi as portas do armários na parede eram na cor marrom escuro.
A Câmera ficaria camuflada naquele lugar.
Peguei a câmera e quando ofui tirar o plástico na parte de trás acabei
puxando com mais força do que devia e a câmera caiu no chão.
- Droga! Droga! Droga! – falei me abaixando no chão.
- o que aconteceu? – perguntou Morgan.
- a câmera caiu no chão e eu não consigo encontra-la – falei de quatro
no chão olhando em volta.
- eu vou ligá-la – falou Kiff ligando a câmera – eu estou te vendo
Griffin. Vire pra esquerda e você me verá embaixo da mesa da cozinha.
Fiz o que Kiff me mandou e vi a câmera caída no chão embaixo da mesa
assim como Kiff tinha dito. Engatinhei até embaixo da mesa e quando consegui
pegar a câmera eu levei um susto.
- o que está fazendo? – perguntou Rupert chegando na cozinha me vendo de
quatro embaixo da mesa.
- vem agora Holly – falei cochichando e me levantando – eu deixei minha
caneta cair – falei mostrando a caneta que tinha na mão. Por sorte estava com
uma dentro do bolso. A câmera agora estava dentro do meu bolso e não no armário
como deveria.
- aqui a minha identidade – falou Rupert me entregando. Rupert ficou ao
meu lado enquanto eu anotava os dados dele e isso me deixou nervoso porque eu
não tinha conseguido colocar a câmera.
- você é novo na empresa da minha esposa? Acho que você nunca veio entregar
aqui – falou Rupert puxando assunto.
- está certo. Eu sou novo – falei entregando a caneta para Rupert que
assinou o papel. Enquanto Rupert assinava o papel o interfone tocou. Meu
coração disparou porque agora eu só tinha uma chance para colocar a câmera. Não
podia decepcionar a todos.
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