HEY JUDE
capítulo vinte e um
E
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stava
feliz por ter conseguido uma entrevista com o dono da editora: O pai de Dianna,
esposa de Ariel. Eu tinha ligado para o número de telefone que estava no cartão
de visitas e uma entrevista tinha sido marcada para o dia 6 de dezembro em uma
terça-feira. Christopher, o dono da empresa, viria a minha casa com mais dois
sócios e Adam achou melhor que ele estivesse comigo porque haveria uma
negociação e eu não era experiente nisso.
O
Casamento de Jude, a garota que me tornei amigo quando fiz entrevista para a
empresa de Gordon seria no sábado e Adam e eu seriamos padrinhos da noiva. Meu
pai e Vanessa tinham sido convidados para serem padrinhos do noivo. Eu estava
feliz pelo casamento deles, mas o que estava em minha mente agora era a
entrevista. Eu acordei na terça-feira ás 07:36. Adam não foi trabalhar e assim
que eu me levantei fui direto para o banheiro. Os sócios chegariam ás 09:00
Eu
tomei um banho demorado e escovei meus dentes e vesti uma roupa normal. Não
queria parecer desesperado, mas também não queria parecer desinteressado. Eu
estava esfregando em baixo do braço direito quando Adam entrou no banheiro.
-
bom dia – falou ele bocejando e indo até a privada e levantando a tampa.
-
bom dia amor.
Eu
ouvi o barulho da urina.
-
acordou cedo hein?
-
mas é claro? Não quero perder a chance. Finalmente eu posso deixar o meu legado
no mundo. Eu sei que não sou uma J.K. Rowling, mas eu tenho algumas ideias.
-
não sei porque fica tão preocupado com um legado – falou ele coçando o olho e
olhando para mim dentro do box.
-
você sabe o quanto é importante para mim deixar meu legado.
-
eu sei, só não entendo – falou ele tirando a bermuda e a cueca. Ele então
entrou no box.
-
vai tomar banho comigo? – falei indo até ele e dando um beijo em sua boca.
-
vou deixar você bem relaxado – ele falou isso me abraçando e me dando um beijo
de língua e depois ele começou a beijar meu pescoço e eu fechei os olhos
alisando a bunda dele com uma das minhas mão enquanto a outra massageava a nuca
dele.
-
obrigado por isso, eu estou mesmo precisando relaxar – falei beijando o rosto
dele.
-
por nada. Você precisa mesmo relaxar porque só fica pensando nessa bobeira de
legado.
-
não é bobeira – falei soltando ele – você sabe o quanto isso é importante para
mim. Não fica chamando de bobeira. Estamos falando do meu legado – falei me
virando e voltando a tomar meu banho.
-
amor olha aqui – falou ele fazendo eu me virar.
Ele
deu um sorriso e colocou a mão no meu rosto e alisou com o polegar.
-
Mike ainda não percebeu que você está no mundo para ajudar as pessoas? Você foi
a melhor coisa que aconteceu para o Félix, você cuidou dele, salvou seu primo e
os amigos de um acidente horrível e o mais importante… está me fazendo feliz.
Você nunca pediu nada em troca pelo contrario, sempre sofreu. Você é uma grande
pessoa esse é o seu legado, ter o que poucas pessoas possuem. Bondade!
Uma
lágrima caiu de um dos meus olhos e eu limpei.
-
você é um homem bom com as palavras Adam – falei abraçando ele e o beijando.
Ele
então começou a se esfregar em mim.
-
segura no meu pescoço – falou ele – porque eu vou levantar suas pernas e te
foder.
-
você não é assim tão forte amor – falei dando um selinho na boca dele.
-
você é que pensa.
Eu
então passei a mão no pescoço dele e nas costas e dei um impulso e ele me
segurou e eu dei chave de pernas nele. Adam então se escorou na parede e usou a
mão direita para colocar o pau na entrada da minha bunda e eu me forcei para
baixo e começou a entrar. Adam estava com tanto tesão que mal esperou entrar e
já começou a me foder gostoso.
-
que delicia – falou ele me beijando e parecendo ofegante. Ele estava parecendo
cansado.
-
não precisa me provar que é forte, eu acredito – falei descendo.
Eu
então me virei e me curvei e ele veio por trás e enfiou tudo e começou a me
bombar gostoso enquanto nós dois gemíamos de tesão.
-
que gostoso – falei gemendo e abrindo a bunda com as mãos. – me fode gostoso
amor.
-
fodo sim – falou ele dando um tapa na minha bunda. Um tapa forte. Quando ele
fez isso parou na hora – me perdoa amor, eu esqueci que você odeia que te batam.
-
por favor, faça quando quiser – falei rindo – eu odiava até hoje.
-
tem certeza? – perguntou ele enfiando e tirando bem devagar.
-
tenho – falei fechando os olhos e gemendo.
Ele
então voltou a me foder e deu tapas na minha bunda. Depois de um tempo ele
começou a gemer e a enfiar tudo bem
devagar e tirar tudo.
-
vou gozar – falou ele.
Eu
então me ajoelhei e abri a boca. Ele então segurou minha cabeça e começou a
foder minha boca e em seguida ele gemeu e esporrou dentro da minha boca e eu
engoli tudo e não deixei escapar nada. Eu então me masturbei e gozei no chão do
banheiro.
Eu te amo – falou Adam me ajudando a me
levantar e beijando minha boca.
-
também te amo – falei beijando a boca dele e alisando sua barba. Eu parei de
beijar e olhei para o rosto dele e alisei a barba dele.
-
o que foi? – perguntou ele.
-
acho que está na hora de você se barbear.
-
tem certeza? Você disse que adora barba e desde que disse isso a mais de um ano
atrás eu não me barbeio.
-
sim, é um fetiche eu acho sexy e fico com muito tesão só de sentir ela em minha
mão, só que eu te amaria mesmo se não tivesse rosto.
-
ok – falou ele com um sorriso dando um beijo na minha boca. Eu ajudei ele a se
ensaboar e a se enxaguar e assim que eu sai do banheiro adam começou a se
barbear. Eu vesti a minha roupa e fiz o café da manha. Logo Adam saiu do
quarto.
Eu
comecei a rir.
-
o que foi? – perguntou ele com um sorriso.
-
desculpa, não é de deboche é que você ficou muito fofo sem barba, parece até
outra pessoa.
-
me dá um beijo – falou ele vindo até mim e me agarrando me deu um beijo quente
de língua. Nos beijamos por um longo tempo. Eu alisei o rosto dele enquanto nos
beijávamos. – o que achou?
-
gostei. Posso me acostumar com isso.
-
eu te amo – falou ele
-
também te amo.
Depois
que tomamos café da manhã arrumamos toda a cozinha e ás 09:12 alguém chegou. O
interfone tocou e o porteiro disse que eram dois homens e uma mulher. O sócios
da editora tinham chegado. Eu pedi que eles subissem e eles vieram.
-
fica calmo – falou Adam.
-
eu estou.
Logo
eles chegaram e eu abri a porta.
-
bom dia – falou um homem.
-
bom dia – falei estendendo a mão e ele apertou.
-
meu nome é Christopher e esses são meus sócios: Jonas Sawyer e Mila Ciccone.
Eu
apertei a mão dos dois.
-
muito obrigado pelo tempo de vocês.
-
esse aqui é meu marido e meu advogado: Adam White.
-
muito prazer – falou Christopher.
Depois
que todos se cumprimentaram, todos fomos até a sala, nos sentamos. Eu ofereci
café, mas eles não aceitaram.
-
bom – falou Christopher – acho que todos vão concordar se formos direto ao
assunto.
-
sim -falei.
-
bom – falou Christopher – quando minha filha em ligou eu ache estranho porque
ela sabe que não deve se intrometer nos meus negócios do mesmo jeito que eu não
me intrometo nos dela, mas quando ela passou para Ariel e ele me disse seu nome
eu simplesmente a agradeci por ter me ligado.
-
fico agradecido.
-
você é uma celebridade – falou Mila.
-
eu não diria isso – falei rindo.
-
talvez você não saiba ou não tenha percebido – falou Jonas – mas você tem muito
poder e influência para muitas pessoas, afinal você é um herói americano e nós
queremos que as pessoas se lembrem disso.
-
como assim? – perguntei.
-
nós queremos que você escreva um livro sobre sua vida. Queremos que conte tudo,
todos os detalhes, você não terá censura. Você terá liberdade para contar
aquilo que todos sabemos e os detalhes que nunca foram imprensa – falou
Christopher.
-
acho que você vai gostar do contrato que fizemos – falou Mila tirando vários
papéis de uma pasta preta – você poderá escrever sua biografia, escolher o
nome, ajudar no designe. Queremos que esse seja seu livro, a sua história, esse
será o seu legado – falou ela me entregando.
Eu
peguei o papel e Adam chegou bem perto de mim e passou o braço esquerdo por
trás de mim.
-
deixa eu ler – falou ele lendo o papel em minhas mãos. Ele passou o olho. Ele
já era acostumado com contratos – é legitimo. É um ótimo negócio.
Eu
olhei para o contrato e para o valor que eu receberia para escrever além do
valor da porcentagem da venda de cada edição.
-
e então? Temos um acordo? – perguntou Christopher.
-
não – falei colocando o papel em cima da mesa de centro.
-
não é o que você sempre quis? – perguntou Adam.
-
sim, mas eu sei muito bem o que acontece com pessoas relacionadas a políticos
que escrevem autobiografias. Elas vendem bem, mas no futuro são usadas como
deboches.
-
você pode mudar isso – falou Jonas – nós estamos te dando a liberdade para
escrever como quiser, não será uma autobiografia do filho de um politico, você
pode escrever sobre o Mike herói, Mike o garoto adotado, Mike o amante… você
decide.
-
eu não sei – falei olhando para Adam e ele percebeu o que eu queria.
-
acho que a reunião esta encerrada.
-
por favor, reconsidere – falou Christopher – podemos renegociar.
-
o que você acha? – perguntou Adam.
-
acho que posso…
-
o que você quer? Mais dinheiro? Mais tempo?
-
eu quero o contrato para escrever dois livros. Uma autobiografia e um livro de
romance.
-
nós não podemos fazer isso, o contrato com escritores levam tempo para serem
escritos, primeiramente eles tem mandar uma cópia da história para depois
analisarmos se é o que procuramos – falou Mila
-
então meu marido está certo: essa reunião já acabou.
-
tudo bem – falou Christopher.
-
tem certeza? – perguntou Jonas.
-
tenho, mas você tem que escrever a autobiografia primeiro.
-
ok, mas eu posso escolher o tema, o nome do livro e ter pelo menos 20 sessão de
autógrafos pelos países para divulgação do livro, tudo pago por vocês. Além
disso, se o romance vender bem você irão financiar mais dois livros.
-
combinado – falou Jonas.
-
é só isso? – falou Christopher – podemos fechar negócio.
-
só tem mais uma coisa.
-
o que?
-
o livro será sobre um romance homossexual.
Todos
os sócios se entreolharam.
-
não podemos concordar com essa parte – falou Christopher – podemos concordar
com um romance heterossexual, vende bem.
-
porque não?
-
vai ser difícil atingir o publico.
-
a editora de vocês publicou um livro com duas sequencias sobre uma garota
submissa. Porque será difícil encontrar público para meu romance gay?
Eles
ficaram calados.
-
Essas são minhas condições.
-
tudo bem – falou Christopher – apenas isso e nada mais.
-
negócio fechado? – perguntei me levantando e estendendo minha mão.
-
negócio fechado – falou eles se levantando e apertando minha mão.
Depois
que nós combinamos um dia para assinar o novo contrato eles foram. Adam me deu
um abraço assim que eles saíram.
-
você conseguiu! – falou ele me dando um beijo – eu praticamente não falei nada,
você foi duro com eles e conseguiu o que queria.
-
eu já vi você em negociações e isso me ajudou – falei abraçando ele – eu te
amo.
-
também te amo.
Eu
estava feliz por ter conseguido o contrato. Na sexta-feira antes do casamento
Adam e eu fomos até a editora e eu assinei o contrato para dois livros e se o
segundo vendesse bem eu automaticamente já teria contrato para duas sequencias.
No sábado Adam e eu nos arrumamos para o casamento que seria ás 10:00 da manhã
em um campo em uma cerimonia não religiosa.
Nós
chegamos ás 09:50 no casamento. Um pouco mais tarde do que queríamos. Meu
pai, Vanessa, Jude e seu namorado Alex
já tinham chegado. Nós nos cumprimentamos e logo encontramos Robbie e desejamos
felicidades.
-
muito obrigado – falou Robbie – fico feliz por terem vindo.
-
a decoração ficou linda – falei olhando em volta e vendo a decoração com flores
brancas e azuis.
-
muita modéstia sua dizer – falou Robbie – afinal foi você mesmo quem escolheu
as flores.
-
eu sei – falei rindo – só quero que todos saibam.
-
e então? Onde está Glória? – perguntou Adam.
-
está lá dentro – falou ele apontando para uma enorme casa branca ao longe.
-
vamos lá vê-la – falou meu pai.
Todos
nós então fomos em direção a casa. Meu pai e Vanessa tinham me parabenizado
pelo contrato que eu tinha acabado de assinar e eles mal esperavam para ler meu
livro.
Nós
chegamos a casa que fazia parte do “pacote” do aluguel. Ela e estava cheia de
convidados e nós subimos as escadas até que chegamos a um quarto. Havia duas
mulheres paradas do lado de fora.
-
Gloria está ai? – perguntou Vanessa.
-
sim – falou uma das mulheres – e ela disse que não quer se casar, por favor
entrem e convençam ela.
Nós
nos entreolhamos e eu bati na porta e abri.
-
Glória? – falei entrando – que história é essa que não vai se casar?
Eu
entrei e ela estava de costas, parecia que estava chorando.
-
o que aconteceu Gloria? – perguntou Jude – você parecia gostar de Robbie.
-
eu gosto, mas eu não vou me casar hoje.
-
não diga isso, o que Robbie vai pensar? – perguntou Vanessa.
-
ele concorda comigo. Nós não devíamos nos casar hoje.
-
ele o que? – perguntei.
Gloria
se virou. Ela estava com um vestido Azul bonito.
-
o que vai dizer para os convidados? O que vai dizer para todas aquelas pessoas?
– falei preocupado.
-
vai haver casamento hoje – falou Gloria.
-
de quem? – perguntei.
-
o nosso – falou meu pai se aproximando de Vanessa e se ajoelhando.
-
Vanessa colocou a mão na boca emocionada quando ela viu meu pai se ajoelhar.
-
Vanessa, eu sei que nós não estamos namorando a muito tempo e que aos olhos dos
outros pode parecer uma loucura, mas você é a mulher da minha vida.
-
meu deus… – falou ela rindo e colocando a mão na barriga de cinco meses.
-
você quer se casar comigo? hoje? – falou ele abrindo uma caixinha com as
alianças.
-
quero sim – falou ela.
Meu
pai se levantou e eles deram um abraço.
-
parabéns pai – falei abraçando ele.
Enquanto
eu o abraçava eu vi Alex se aproximar de Jude e se ajoelhar.
-
Jude – falou Alex.
Ela
olhou para ele sem expressão. Ela parecia assustada.
-
Jude… – falou Alex – eu não acreditava em amor a primeira vista até te conhecer
– falou ele rindo – droga… eu não acreditava em amor antes de te conhecer. Nós
dois nos ligamos de um jeito sobrenatural. Nós nos conhecemos a praticamente
cinco minutos e eu já te amo.
Os
olhos de Jude agora era verdes e vermelhos porque ela estava emocionada. Eu
acreditava no amor deles. Eu tinha conhecido a Jude festeira, eu sabia o quanto
ela gostava de uma farra. Quando ela disse que estava namorando Alex eu nem
botei fé, mas ela se firmou no namoro, parou de ir em festas e estava firme com
Alex.
-
aceita se casar comigo? – perguntou Alex.
-
aceito – falou ela rindo e pulando no pescoço de Alex quando ele se levantou
com a caixa de alianças.
-
hoje vai ter casamento duplo? – perguntei abraçando Jude.
-
triplo – falou Adam dando um passo.
-
eu não acredito – falei vendo ele se aproximar de mim.
-
Mike, nós nos casamos em uma capela qualquer em Las Vegas, mas a verdade que
todos merecem ter esse dia. Eu quero ter um álbum de fotografias do dia do
nosso casamento para mostrar aos nossos filhos, se você aceitar gostaria de
renovar nossos votos.
-
eu aceito – falei abraçando ele.
Nós
demos um selinho.
-
e então? – falou Gloria rindo – vão deixar todos os convidados esperando?
Nós
saímos da casa e havia o triplo de convidados agora. Nós caminhamos em direção
aos acentos e meu pai Stephen apareceu e me deu um abraço. Meu tio Roger, Leo,
Katty, Gwen, Joe, Xavier e Gray também estavam lá.
A
cerimonia foi linda. Três casais se casando no mesmo dia. Eu não pude descrever
como aquele dia foi especial. Eu não sabia bem o que era a felicidade, mas
aquele dia foi o dia em que eu estive mais perto dela. Na troca de alianças
todos nós nos emocionamos e na hora do beijo todos nos aplaudiram. Foi por isso
que gloria me disse para ajudar na decoração. Ela sabia que eu adorava rosas
azuis.
Em
seguidas fomos todos para a festa e eu tive minha primeira dança com Adam, em
seguida com meu pai Stephen e depois com meu pai Larry, tudo ao som do coral
magnifico que cantou “Rain” de Madonna. Na dança de Jude ela dançou com o pai, com o
irmão e com o esposo ao som de “Hey Jude” dos Beatles. A versão do coral ficou
muito emocionante afinal essa música tinha sido a inspiração que a falecida mãe
de Jude tirou seu nome. Vanessa e meu pai tiveram sua dança ao som de “(You’re)
Having My Baby”. Eu estava feliz de ver meu pai sorrindo. Ela tinha conseguido
superar a morta da minha mãe.
Meu
pai dançou comigo e com Vanessa. Nós estávamos muito felizes. Pela primeira vez
na vida eu sentia como se a felicidade estivesse em minha frente e a noite foi
melhor ainda porque Adam e eu transamos a noite toda. Literalmente. Nossa lua
de me começou ás 02:00 da madrugada e só acabou ás 08:00 da manhã.
Depois
do incrível sexo deitei a cabeça no peito de Adam e ele me abraçou e eu dormi
ouvindo ele dizer que me ama.
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