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OPALA VERMELHO
azia alguns
dias que eu estava na estrada. Admito que fiquei surpreso o quão longe cheguei
pedindo carona, dormindo na beira das estradas e ocasionalmente gastando um
pouco do dinheiro em motéis baratos. Até tinha gostado do country que tocava
quando os caminhoneiros se ofereciam para me levar de uma cidade a outra. Minha
primeira parada foi na cidade de Sun City West que fica a 55 quilômetros de
Phoenix. Levei quatro dias para chegar e fiquei por algumas horas para dormir
um pouco em uma cama de verdade. Depois de passar uma noite em um posto de
gasolina abandonado e dividir o meu almoço com um morador de rua achei que
merecia uma boa noite de sono antes de continuar. Eu poderia ir até uma
rodoviária e simplesmente pegar um ônibus, mas se usasse meus documentos o FBI
me encontraria no mesmo instante então eu teria que continuar dessa forma.
Na sexta feira de manhã tomei café da manhã em uma lanchonete no centro
da cidade e consegui uma carona com alguns mochileiros até a minha próxima
parada: a comunidade de Wikieup. Wikieup é uma pacata comunidade não
incorporada localizada na Rota 93 no Condado de Mohave, Arizona. Cerca de 300
pessoas moram nessa comunidade e como os mochileiros que me deram carona
estavam a caminho de um fim de semana louco no México eu fui obrigado a ficar
por lá mesmo. Na verdade faltava cerca de seis quilômetros para chegar no
centro dessa comunidade e preciso dizer que já tinha caminhado cerca de quatro
quilômetros e durante todo esse tempo não vi uma alma viva naquele lugar. Na
verdade estava difícil ter forças para continuar. Acabei sentando na beira da
estrada na sombra de um cacto. Decidi esperar o sol começar a se pôr para
continuar. Estava morrendo de sede e minha água tinha acabado
- que droga! – falei tirando a mochila das costas e jogando ao meu lado.
Apoiei as mãos para trás e olhei para o alto. Nesse momento um carro passou
rápido jogando poeira na minha boca e eu me levantei tossindo – inferno! –
falei pegando uma pedra e jogando na direção odo carro. Para minha surpresa eu
tinha acertado. Quando a poeira abaixou percebi que o carro estava parado. Ele
deu ré e eu pensei em pegar a mochila e sair correndo, mas onde eu me
esconderia? Dentro de um cacto? Parecia que eu estava preso no cenário de o
Massacre da Serra Elétrica.
- me desculpa! Não queria estragar seu carro! – falei olhando para o
homem de óculos escuros estilo aviador dirigindo o Opala vermelho que eu tinha
acabado de acertaram a lataria.
- é isso o que eu ganho por oferecer uma carona? – perguntou o homem
destravando o carro.
- é sério? Obrigado! – falei animado.
- isso foi antes de você amassar meu carro – falou ele arrancando e jogando
mais poeira nos meus olhos me fazendo tossir. Abanei a poeira de meus olhos e antes
que ele fosse mais do que cem metros ele parou cantando pneu e deu ré novamente
em alta velocidade como se fosse me atropelar.
- que diabos – falei pegando a mochila quando o carro parou cantando
pneu a minha frente
- entra logo rapaz! – falou o homem rindo – era só brincadeira – falou
ele destravando novamente a porta com um palito de dente na boca.
- valeu cara! – falei entrando no carro e colocando o cinto – desculpa
outra vez pelo carro.
- sem problema – falou ele colocando um palito na boca e dirigindo o
carro – você é um daqueles mochileiros viajando sem destino?
- mais ou menos – falei respirando fundo aliviado. Minhas pernas estavam
me matando – estou viajando, mas eu tenho um destino.
- e qual é?
- Canadá – falei olhando para ele.
- você está indo para o Canadá? – perguntou ele surpreso – você está
meio longe, não acha? Pretende ir daqui até lá pedindo carona?
- sim. afinal sou um mochileiro.
- bacana cara – falou ele rindo e tirando o palito da boca ele dirigiu o
carro com apenas uma mão. Ele usava uma jaqueta de couro marrom – como você se
chama?
- Charles! – falei no impulso – Charles… Manson… - falei franzindo a testa
sem acreditar que tinha mesmo dito aquele nome.
- seu nome é Charles Manson? Como o assassino? – perguntou ele confuso –
que tipo de pessoas criaram você?
- o pior tipo – falei rindo – mas você pode me chamar apenas de Kai.
- tudo bem Sr. Charles ‘Kai’ Manson – falou ele rindo colocando o palito
novamente na boca.
- qual o seu nome Sr. Convencido do Opala Vermelho? – falei olhando para
a estrada.
- Wolfe Giacomelli.
- Giacomelli? – perguntei olhando para ele – de onde vem esse sobrenome?
- do meu pai.
- eu não quis dizer isso eu quis dizer…
- a descendência, eu sei – falou ele rindo – meu pai é italiano. Na
verdade eu nasci e cresci em Little Italy em Manhattan, Nova Iorque.
- sério? Que bacana ter uma família que valoriza as raízes.
- você que pensa – falou ele rindo – minha família não é tão perfeitinha
quanto você pensa.
- pior do que a minha eu tenho certeza que eles não são.
- quer apostar? – perguntou Wolfe pegando a parteira e tirando uma nota
de 50 dólares e colocando no painel do carro.
- okay, eu aposto – falei tirando uma nota de 50 e colocando junto a
dele.
- você primeiro – falou ele girando o palito na boca.
- eu sou o primeiro filho de sete. Meus pais eram usuários e
traficantes. Muitas vezes eles ficavam tão individuados que minha mãe fazia
sexo com vários homens para pagar suas dívidas. Assisti a muitas dessas tranzas
tentando impedir que meus irmãos menores assistissem. Quando fiz 13 anos o
conselho tutelar finalmente resolveu agir e os levaram presos, mas meus irmãos
e eu fomos separados durante a adoção. Infelizmente eu fui o único não adotado
já que era o mais velho de todos. Desde então eu tenho sido o único pai e mãe
de sempre precisei – Wolfe pareceu impressionado e eu bati a mão no dinheiro,
mas ele colocou a mão em cima da minha.
- ainda não – falou Wolfe pensativo.
- okay – falei tirando a mão.
- minha mãe era enfermeira e meu pai dono de uma pizzaria. Nós morávamos
na capital em Washington. Quando eu nasci alguma coisa aconteceu e meu pai e
minha mãe tiveram que juntar as coisas e deixar tudo para trás. Nós nos mudamos
para Little Italy. Eles nunca me disseram o que aconteceu, mas pelo o que
parece mudou tudo entre eles. Meu pai nunca mais conseguiu se recompor e acabou
enfiando a cara na bebida. O pouco que ganhava ele gastava com álcool. Minha
mãe arranjou trabalho cuidando de idosos, mas ela sempre falava sobre um erro
que tinha cometido em seu passado, mas que ela não se arrependia – falou Wolfe
olhando para mim respirando fundo – então um dia acho que ela não conseguiu
mais aguentar guardar esse segredo e quando eu tinha… o que? 6? 7? Ela fez como
sempre fazia todas as manhãs. Acordou, juntou as latas de bebidas e jogou um
cobertor em meu pai que estava no sofá e fez o meu café da manhã. Ela deu um
beijo no meu rosto e disse que naquele dia eu não precisaria ir para a escola.
Disse que eu teria folga. Lembro de perguntar o porque, mas ela não me
respondeu…
- e o que aconteceu?
- ela saiu de casa para ir ao trabalho e se jogou na frente do primeiro carro
que passou – falou Wolfe jogando o palito pela janela do carro – ainda me
lembro do som. Da gritaria. Meu pai estava desmaiado no sofá, mas eu deixei meu
café da manhã e ai correndo de casa e fui até a rua ver o que tinha acontecido.
Passei por entre as pessoas na multidão e a vista caída no chão. Seu corpo
jogado para um lado, suas pernas para o outro.
- e o seu pai?
- ele não aguentou ficar comigo. Cresci e dei muito trabalho a ele. Ele
simplesmente desistiu e assim como você eu sou a única pessoa com quem posso
contar.
- sinto muito – falei pegando o dinheiro e deslizando no painel do carro
dando a entender que ele tinha ganho.
- pode ficar com o dinheiro. Você precisa mais do que eu. É uma jornada
longa e cansativa daqui até o Canadá.
- obrigado – falei colocando as duas notas na minha carteira – posso
perguntar como você ganha o seu dinheiro?
- sou um vigarista – falou ele olhando para mim.
- fala sério? – perguntei rindo.
- sim. Sempre que encontro a oportunidade de tirar dinheiro de alguém eu
aproveito. Se um cara idiota quer fazer um investimento eu me apresento como um
grande investidor. Se uma dona de casa está procurando orgasmos eu sou o
Sedutor Cruel que dará os orgasmos e na manhã seguinte vai embora com todos os
cartões de crédito. Se tem um bocó na beira da estrada pedindo carona eu sou o
bom samaritano que oferece carona – Wolfe olhou pra mim e começou a rir –
brincadeira. Eu tenho limites.
- quais os seus limites?
- crianças, idosos, e doentes.
- e onde eu me encaixo? Tenho cara de doente?
- não. eu gostei de você – falou Wolfe apertando os lábios e olhando
para mim.
- acho que eu vou descer aqui mesmo – falei apertando os lábios e
forçando um sorriso para ele – não estou gostando da sua conversa.
- sabe para onde eu estou indo? Paradise, Nevada – falou Wolfe me
entregando o celular – pode conferir ai no meu celular – fica a 300 quilômetros
daqui. São 4 horas de viagem. A cidade é cheia de cassinos e hotéis luxuosos.
Vou passar a noite de hoje dando golpes tentando conseguir um bom dinheiro.
- Paradise é a parte sul de Las Vegas, não é? – falei conferindo no
Google Maps.
- exato – falou ele parecendo ansioso – Você não imagina como é fácil
arrancar dinheiro de gente rica e bêbada – falou ele rindo.
- porque você está me convidando?
- Vamos chegar por volta das 9 da noite – falou ele olhando no relógio
de pulso – Vou ficar a noite e a madrugada ‘trabalhando’. Quando chegar de
manhã tudo o que vou querer é tomar um banho na hidromassagem e beber umas
cervejas para relaxar. Seria legal ter você comigo.
- o que faz você pensar que eu ia querer dividir um quarto de hotel
luxuoso e a hidromassagem com você?
- você é um mochileiro viajando a pé para o Canadá. Tenho certeza que se
eu pagar bem você fará o que eu quiser – Wolfe deu um meio sorriso e eu dei um
tapa na cara dele.
- está me achando com cara de puta? – falei tirando o cinto – para o
carro! Me deixa descer!
- foi só uma brincadeira!
- não foi não! Você realmente está achando que vai me pagar por sexo?
- eu não pago por sexo Kai – falou ele rindo – relaxa, só brinquei com
você.
- prove! – falei olhando para ele.
- tudo bem – falou ele dando os ombros – eu pensei em te dar uma parte
da grana que conseguisse porque eu gostei de você, mas se você faz questão eu
não te dou nenhum tostão. A gente fode e você fica sem nenhum tostão!
- combinado – falei colocando o cinto – não! espera – falei olhando para
ele – eu não quero tranzar com você. Antes de chegarmos a Paradise você me
deixa na rodovia e eu arranjo outra carona.
- não posso fazer isso com você Kai. Vamos estar no meio da noite. Minha
consciência não permite que eu te deixe no meio do nada.
- mas ela permite que você seja um tranqueiro sem vergonha?
- segura o volante! – falou Wolfe soltando as duas mãos e em um impulso
eu o segurei com a mão direita e ele virou meu rosto segurando-o em suas duas
mãos e começou a beijar minha boca. Eu tentava deixar meus olhos abertos
enquanto nos beijávamos e o carro começou a dançar na pista ziguezagueando. A
barba por fazer de Wolfe me faz cócegas e eu tentei empurrá-lo tentando manter
minha concentração na estrada.
- para! – falei finalmente empurrando-o – Wolfe estava rindo da minha
cara e tomou de volta o controle do carro – você ficou maluco? Está querendo
nos matar? – estava com o coração batendo rápido e lambi os lábios olhando para
Wolfe que dava risada de mim.
- e então? Vai me deixar cuidar de você? – falou Wolfe pisando no
acelerador com força – você parece cansado Kai. Precisa de um demorado e
relaxante banho de hidro tanto quanto eu.
- tudo bem! Só pare de acelerar – falei olhando para o horizonte vendo o
céu alaranjado á nossa frente segurando no braço de Wolfe enquanto ele voltava
a dirigir normalmente.
Já era noite e nos já tínhamos cruzado a fronteira de estado. Estávamos
a poucos quilômetros de chegar a Las Vegas. Não tinha muito o que fazer. O
celular de Wolfe tinha descarregado de tanto eu jogar e agora eu futricava no
porta luvas. Ele tinha tantas identidades e carteiras de motoristas falsas que
quando eu achei a verdadeira fiquei até surpreso por conseguir.
- você é bonitão, sabia? – falei olhando para Wolfe e mostrando a
identidade verdadeira.
- conseguiu achar à verdadeira – falou ele com um sorriso – obrigado.
- sabe, eu tenho a impressão de que já te vi em algum lugar, sabia? –
falei franzindo a testa olhando para a foto dele.
- eu não duvido – falou Wolfe rindo – já rodei por todo esse país que
não me espanto que talvez eu já tenha dado um golpe e você tenha me visto nos
jornais. Claro que às vezes uso lentes de contato, perucas, mudo a barba –
falou ele parecendo orgulhoso.
- você é profissional.
- um dos melhores – falou ele rindo – minhas digitais não existem mais –
falou ele mostrando os dedos – eu as queimei com ácido.
- poxa – falei pegando a mão dele e passando meus dedos nos seus – deve
ter doído.
- Ossos do ofício – falou ele voltando a mão ao volante.
- você tem 49 anos? – perguntei olhando a data de aniversário.
- sim. completei recentemente.
- pra mim homem é igual vinho. Quanto mais velho, mais gostoso fica.
- e você está querendo provar a minha safra, certo?
- veremos amanhã quando você chegar – falei rindo e guardando todos os
documentos dele e vendo que havia uma caixa pequena lá no fundo – o que é isso?
- Kai, não… - ao abrir vi que tinha uma arma. Inicialmente levei um
susto, mas eu já esperava que um homem que tinha aquele estilo de vida andasse
protegido.
- é bonita – falei pegando-a – está carregada?
- não – falou ele olhando para mim com um meio sorriso – você não tem
medo?
- quando está na minha mão, não – falei rindo – tive um relacionamento
com um policial então digamos que tinha armas por toda a casa – falei guardando
o revolver e fechando o porta luvas.
- é dele que você está fugindo? – perguntou Wolf.
- fugindo? – perguntou com cara de deboche – eu não estou fugindo.
- não é o que parece – falou ele olhando para aminha mochila – você não
parece um mochileiro muito experiente e sinceramente parece meio desesperado.
- okay – falei respirando fundo – á minha história é meio complicada.
- nós temos vinte minutos até chegarmos ao Excalibur Hotel & Casino
– Wolfe olhou para mim – é onde pretendo nos hospedar.
- okay – falei respirando fundo – digamos que eu me relacionava com esse
policial chamado Cory e eu conheci esse cara chamado Bruce Ferrari, um mecânico
bonitão da minha rua e muita traição aconteceu. A gente morava nesse subúrbio
onde todos são perfeitos e todo mundo sabe da vida de todo mundo. Desde que
tinha me mudado pra esse lugar eu tinha cometido um erro atrás do outro e eu me
senti um intruso. Todos começaram a virar as costas para mim. Inclusive o meu
policial e o meu mecânico. Foi então que eu decidi ir embora.
- entendo. Você quis os dois, mas ficou sem ninguém.
- foi exatamente o que meu marido Cory disse – falei mostrando a aliança
no meu dedo.
- é por isso que eu não me apego a ninguém. Na verdade sou grato por não
ter família. Não posso decepcionar ninguém e ninguém me decepciona.
- pois é… - falei respirando fundo.
- depois daqui você vai pra onde?
- não sei – falei rindo e movendo a aliança no dedo me lembrando das 5
malucas – já que você me trouxe até aqui eu pensei que talvez pudesse
aproveitar a viagem e conhecer a Área 51. De lá eu consigo uma carona até Seattle
em Washington e de lá eu cruzo a fronteira chegando em Vancouver no Canadá.
- o que eu puder fazer para te ajudar, conta comigo – falou Wolfe buzinando
com o carro três vezes e em seguida ele segurou a buzina gritando.
- o que foi? – perguntei olhando em volta assustado – vamos morrer?
- não! olha lá! – falou ele apontando – é o letreiro de Boas Vindas de
Las Vegas!
Tirei a cabeça para fora da janela e vi o famoso letreiro brilhando na
escura noite: ‘Seja Vem Vindo a Fabulosa Las Vegas, Nevada’. Fechei os olhos e
respirei fundo enquanto a brisa gelada cortava meu rosto. Era bom me sentir
livre. Tinha me esquecido como era essa sensação. Quando chegamos ai Excalibur
Hotel & Casino quase não acreditei em como ele era lindo. Havia uma gigante
fonte iluminada na entrada. Wolfe e eu saímos do carro e o manobrista recebeu
duas notas de cem dólares para estacionar o Opala. Wolfe segurou minha mão e
nós caminhamos animados hotel a dentro. Sabe aquela sensação de criança perdida
no parque de diversões? Mas aquela criança que não quer ser encontrada? Foi
assim que me senti? Eram tantas luzes e pessoas bonitas que eu me senti em um
filme.
- boa noite senhores – falou o recepcionista – bem vindos ao Excalibur
Hotel & Casino.
- ótima noite! – falou Wolfe com um largo sorriso – gostaríamos do seu
melhor quarto com tudo o que temos direito. Nós somos recém-casados – falou
Wolfe levantando nossas mãos dadas. Ele mostrou apenas a minha aliança –
gostaríamos de aproveitar o fim de semana da melhor maneira possível.
- claro, preciso de suas identidades – falou o recepcionista.
- porra, que pena – falou Wolfe olhando para mim e depois para o
recepcionista. Eu tinha explicado a ele que não podia usar min há identidade
para nada ou Cory ia atrás de mim – infelizmente a identidade do meu parceiro
se perdeu durante a nossa viagem. Será que poderia usar apenas a minha? – Wolfe
entregou uma de suas identidades falsas e algumas notas de cem dólares.
- com certeza Sr. Moriarty – falou o recepcionista guardando o dinheiro
no bolso lendo o sobrenome falso de Wolfe na identidade. O recepcionista
começou a digitar algumas coisas e eu me afastei da recepção e então me
ajoelhei no chão e comecei a fingir que estava passando mal. Agi como se algo
estivesse na minha garganta e cai fingindo ter uma convulsão. O recepcionista e
outros funcionários assim como alguns hóspedes correram para me ajudar e Wolfe
deu a volta no balcão e pegou o telefone como se estivesse chamando a
emergência. Ele acessou os registros do computador e fez um falso registro em
uma das melhores suítes com outro nome falso e então pegou a chave magnética.
- eu estou bem! – falei me levantando.
- graças a Deus! – falou Wolfe indo até mim e me ajudando a levantar. Os
paramédicos chegaram e Wolfe pegou sua identidade de volta e disse que me
levaria ao hospital para fazer alguns exames e depois voltaria para fazer o check
in. A verdade é que já tínhamos um quarto reservado para nós. Tudo incluso e
sem nenhum custo Nós caminhamos em direção aos elevadores rindo do show que nós
tínhamos dado.
- você tem talento garoto – falou Wolfe passando o braço por trás de
mim.
- eu aprendo rápido – falei apertando o botão do vigésimo andar dando um
beijo no rosto de Wolfe quando entramos no elevador.
O quarto era gigante e mal acreditei que realmente estávamos na
cobertura. Tínhamos vista panorâmica para a cidade de Las Vegas, Hidro, um
frigobar gigante recheado de tudo o que precisávamos, duas TVs de 88 polegadas
no quarto e o que mais me interessou:
- uma cama! – falei me jogando nela sentindo meu corpo vibrar ao sentir
aquele coxão enorme com 18 camadas – era disso que eu precisava – falei
respirando fundo encarando o teto.
- e é tudo por conta da casa – falou Wolfe tirando sua roupa ficando
apenas de cueca – vou tomar um banho, vestir o terno que trouxe e descer até o
casino para ganhar uma boa grana.
- vou estar aqui te esperando – falei me levantando da cama.
- você quer ir? Te dou algum dinheiro pra você se divertir – falou ele
com um meio sorriso – você pode ir pra mesa de pôquer ganhar ou perder algum
dinheiro.
- não precisa. Estou morto de cansado. Você pode ir sozinho. Vou estar
aqui esperando você voltar pra gente passar um tempo junto.
- não precisa fazer se não quiser Kai – falou ele coçando a cabeça –
porra você é legal demais pra eu te usar desse jeito.
- você não me conhece mesmo – falei rindo e me aproximando segurei em
sua cintura – eu que vou te usar – falei tocando seu peito e beijando seus
lábios. Wolfe segurou em minha cintura e me apertou contra sua cintura.
- você parece carente – falou ele beijando meu pescoço.
- estou sim – falei me virando de costas sentindo ele me apertando com
força – e eu escolhi você pra curar essa carência.
- vou tentar chegar mais cedo – falou ele mordendo meu pescoço de leve
dando um beijo no meu rosto.
- independente da hora que você chegar eu estarei aqui esperando ansioso
– falei ligando uma das enormes televisões esperando Wolfe sair do banho para
que eu pudesse ir.
Quando sai do banho vestido com meu roupão fiquei surpreso ao ver Wolfe
vestido como se estivesse indo a entrega do Oscar. Ele estava com um sorriso no
rosto e de braços abertos. Ele tinha colocado lentes de contado azuis, peruca
de cabelos grisalhos bem penteados para os lados e agora sua barba falsa e
sobrancelhas traziam traços grisalhos.
- e então? Como estou? Pareço um ricaço inglês pronto pra gastar a grâna?
– falou ele com sotaque.
- parece o George Clooney só que mais gato – falei rindo.
- eu pedi o jantar pra você – falou ele mostrando o jantar em cima no
balcão.
- poxa, obrigado – falei levantando a tampa do aparelho de jantar vendo
uma enorme lagosta. Levantei outro e vi arroz com camarão.
- Tem bolo de abacaxi invertido de sobremesa.
- obrigado mesmo – falei respirando fundo e olhando para ele.
- eu já vou – falou Wolfe esfregando as duas mãos e se aproximando de
mim – se alguma coisa acontecer e eu não voltar quero que fique com isso –
falou ele me entregando um papel.
- o que é isso? – perguntei olhando. Era um cheque de um valor alto – porque
está me dando isso?
- caso alguma coisa aconteça e eu seja preso. Quero que fique com isso.
Pra ajudar a recomeçar a sua vida no Canadá.
- e se você voltar?
- quero que fique do mesmo jeito – falou ele com um sorriso.
- não posso aceitar Wolfe – falei olhando para ele dobrando o papel
pressionando em seu peito.
- você pode e vai – falou ele dando um selinho na minha boca – eu
preciso ir. Me deseje sorte! – falou ele jogando uma moeda para o alto e
pegando-a no ar – até mais tarde!
- até! – acenei para Wolf enquanto ele batia aporta atrás dele.
Uma vez que Wolf se foi eu tive tempo de pensar em tudo o que tinha
deixado para trás. Enquanto comia a lagosta lembrei que tinha perdido a noite
de pôquer com as garotas, mas eu sabia que elas tinham me convidado apenas para
me manter calado sobre Devon, mas agora eu sabia que o pequeno bebê, filho de
Daisy e Luke, tinha morrido por acidente. As feridas dos meus erros ficaram
para trás e por mais que sentisse saudades de algumas pessoas como Daphne eu
não me arrependia de ter partido. Seria melhor assim. O FBI nunca ia conseguir
desmembrar essa quadrilha de ladrões de órgãos e enquanto isso eu estava sendo
feito reféns de donas de casas ciumentas e maridos sacanas. Canadá parece ser
um bom lugar para se viver. Pelo menos pelo o que ouvi falar.
Depois de comer, escovar os dentes e ficar algum tempo na hidromassagem
assistindo a um bom filme de comédia enquanto tomava algumas taças de champanhe
eu finalmente sucumbi ao cansaço. Já era pouco mais de onze da noite. Joguei o
cobertor na caba e me cobri com ele. Apaguei as luzes do quarto e dormi olhando
para as luzes de Las Vegas. Era uma linda visão. Majestosa pra dizer a verdade.
Lá fora era quente, mas o ar condicionado do quarto mantinha o lugar com o
clima perfeito e foi assim que adormeci. Talvez as saudades de casa fossem
maiores do que imaginei. Era engraçado ter dito ‘Casa’. Agora eu via Moracea
Lane como casa mesmo sabendo que não era real. Pedro Ballard fazia questão de
deixar isso claro. O fato é: estava tendo um sonho. Sonhava que estava em casa.
Sonhei que estava no meu quarto, em minha cama.
Não reconheci a cama na verdade e nem o quarto. Muito menos as mãos que
me seguravam e me pressionavam contra a cama. Estava deitado de bruços na cama
e minhas pernas abertas. Duas fortes mãos abriam minhas nádegas e uma macia e
quente língua circulava meu ânus e melava meu cuzinho enquanto eu me contorcia
no quase completo escuro daquele quarto. A luz que vinha de fora não deixava
que eu ficasse em completa escuridão. Cravei
as unhas no colchão ao sentir dois dedos penetrando meu rabo em um repetido
movimento enquanto cuspiam no meu cuzinho. Meu pau babou na cama. Respirei
ofegante e abri os olhos. Percebi que não era um sonho. Era real. Bom demais
para ser um sonho. Real demais para ser um pesadelo.
No inicio não lembrei onde estava, esqueci na situação e pensei no pior,
no ridículo. Um estupro, mas ao sentir o doce toque de seus lábios subir minhas
costas e seu corpo cobrir o meu eu me lembrei.
- te acordei? – perguntou Wolfe lambendo minha orelha pressionando o pau
duro guardando na cueca rebolando em mim. Ele tinha tirado minha roupa enquanto
dormia.
- mais ou menos – falei rindo – você me assustou.
- decidi te acordar. Não ia aguentar esperar até você acordar de manhã –
falou Wolfe – deslizando e saindo de cima de mim.
- quantas horas? – perguntei me deitando de lado ficando de frente para
ele levei a mão até o pau duro na cueca dele e comecei a acaricia-lo.
- quatro da manhã.
- conseguiu ganhar quanto você queria? – abaixei a cueca dele e tirei o
pau dele para fora e comecei a masturba-lo.
- 100 mil – falou ele rindo animado.
- sério? 100 mil? – perguntei rindo – o que você fez?
- roubei algumas carteiras, alguns cartões de crédito, mas o verdadeiro
golpe foi convencer um idiota de que eu empresário da Celine Dion e que ela
faria um show exclusivo apenas por uma noite para um grupo seleto de 10
pessoas.
- e ele acreditou?
- comprou todos os ingressos – falou ele rindo.
- você é esperto – falei dando um beijo na boca dele e empurrando-o fui
por cima dele e comecei a fazer carinho em seu peito. Era liso sem nenhum pelo.
Ele era forte Na verdade um corpo bem conversado para um quase cinquentão.
- uma noite de trabalho bem sucedida – falou ele suspirando com um
sorriso e pegando um preservativo no criado e rasgando no dente.
- bom trabalho Sr. Giacomelli – falei levado a mão para trás e segurando
no pau dele comecei a masturba-lo – um grande homem parece uma grande foda.
- você acha? – perguntou ele subindo uma das mãos pelo meu peito e ao
chegar no meu rosto ele deu um tapa. Wolfe levou o preservativo até o pau e o
desenrolou no membro. Voltei a segurar o pau dele e bati ele nas minhas
nádegas.
- não acho, tenho certeza! – levantei um pouco a bunda e coloquei ele na
entrada do meu cuzinho e forcei ele para dentro de mim. Abri a boca sentindo a
cabeça enorme do pau dele me deflorando e continuei a forçar apesar da dor.
- se acalma! – falou Wolfe – porque não lubrificou? Nem mesmo colocou
saliva?
- eu gosto da dor – falei começando a cavalgar no pau dele.
- delicia! – falou Wolfe sorrindo para mim enquanto eu cavalgava nele. A
cada instante eu aumentava a velocidade.
- e então? Qual o seu jogo?
- meu jogo? Como assim? – perguntou ele me puxando e beijando minha
boca. Agora era ele quem movia a cintura.
- gay, bi, hétero encubado…
- não sei… como tudo o que me der vontade – falou ele rindo – na verdade
– falou ele me soltando – será que você podiam e chamar de… Papai?
- o que?
- sim. será que você poderia? – falou ele metendo com mais força – por
favor… - falou ele dando estocadas bem fundo em mim – diz: ‘está doendo Papai,
seja mais carinhoso!’
- está doendo Papai! Seja mais carinhoso – quando eu disse essas
palavras Wolfe deixou o pau escorregar para fora de mim e veio por cima de mim
na cama e se ajoelhou com uma perna e ficou com o pau no rumo da minha boca.
- quer mamar bebê? – perguntou ele esfregando o pau nos meus lábios.
- quero sim papai – falei abrindo a boca e passando a ponta a língua na
cabeça do pau dele. Wolfe segurou forte nos meus cabelos e meteu o pau na minha
boca movendo a cintura me fazendo engolir seu pau. Enquanto eu sentia aquele
pedaço de carne paterno adentrar minha boca percebi que alguém naquele quarto
tinha fetiches incestuosos. Segurei no saco dele e fiz carinho enquanto ele
enfiava o pau cada vez mais fundo em minha boca. Segurei meu pau com a outra
mão e comecei a me masturbar. Wolfe me
deixava sem ar com seu caralho e eu esporrei melando toda a minha mão.
- vou gozar filhão! – falou Wolfe com um olhar Paterno – posso gozar na
sua boquinha, posso?
- pode sim – falei abrindo a boca e ele moveu a mão algumas vezes o pau
e sua porra jorrou se seu pau para dentro da minha. Tirei a mão dele do pau e
eu mesmo fiz questão de ordenha-lo. Não engoli a porra e deixei ela escorrer
pela minha língua e pela boca. Queria que ele visse o quão abundante ele foi.
Wolfe ficou contente em me ver com a boca toda melada e não resistiu em ver me
beijar. Ele não parou até que minha boca ficou toda limpa. Depois disso Wolfe encheu
a hidromassagem e nós entramos para relaxar. Ele era um homem carinhoso e
percebeu que eu precisava de carinho. Me abraçou, encheu de beijos e até
acendeu um charuto para comemorar a bolada que tinha ganho.
- posso dar uma olhada no seu celular?
- claro – falou ele assoprando a fumaça para o alto e fechando os olhos
relaxando um pouco. Queria desviar a minha mente de qualquer coisa que me
lembrasse Moracea Lane e minha antiga-antiga vida então decidi entrar no Google
News e dar uma olhada nos últimos acontecimentos. Wolfe me puxou para mais
perto dele e eu fui rolando as páginas vendo apenas as capas das notícias até
que uma delas chamou a minha atenção. Na verdade eu fiquei me choque. Me movi
para longe de Wolfe e ele olhou para mim com o charuto entre os dedos.
- o que foi Kai? – perguntou ele levando o charuto para a boca.
- lembra que eu te disse que tive a impressão que tinha te visto em
algum lugar?
- sim, lembro – falou ele rindo – você deve ter visto algum galã de
cinema ou algo assim.
- não. Acho que descobri de onde. Foi no noticiário – falei abrindo a
noticia e mostrando uma foto de Wolfe para ele. Wolfe pegou o celular em choque
e viu sua própria foto.
- mas o que… - ele parecia em choque – quando ele tiraram esse foto? mas
como? – tirei o celular da mão de Wolfe e ele olhou para mim preocupa –
precisamos ir embora – falou ele largando o charuto no cinzeiro e saindo da
hidromassagem.
- Wolfe se acalma! – falei me levantando.
- se acalma? Eles vão vir atrás de mim – falou ele vestindo o roupão de
banho.
- espera, você não entendeu! – falei
vestindo o meu roupão com o celular dele na mão – se acalma!
- como posso me acalmar? Eles tem minha foto! – falou Wolfe nervoso.
- esse não é você Wolfe! – minha palavras o fizeram parar.
- como assim não sou eu?
- lembra que alguns meses atrás houve um atentado terrorista?
- eu sei lá! Todo dia tem um atentado terrorista.
- você deve se lembrar desse! Houveram ataques de bombas por todo país.
O filho do diretor da CIA foi sequestrado e ele levou um tiro, mas não morreu.
Só está em coma.
- Aconteceu no ano passado, acho que me lembro vagamente. O que isso tem
a ver comigo?
- está vendo esse homem? – entreguei o celular para Wolfe mostrando a
noticia e ele se sentou na cama olhando para a foto – Esse é o diretor da CIA:
Thad Shawcross Royale. Aqui diz que ele continua em coma e que o filho dele,
Logan Royale, está pensando em desligar os aparelhos.
- não é possível! – falou Wolfe encarando o celular sem acreditar – eu
não tenho irmão. Sou filho único! Isso não é possível.
- é possível sim Wolfe – falei de pé em frente a ele – é possível se sua
mãe foi enfermeira no hospital onde ele nasceu… onde vocês nasceram. Vocês
claramente são gêmeos!
- mas…
- Wolfe não queria acreditar.
- você mesmo disse que no dia que você nasceu algo aconteceu que fizeram
seus pais se mudarem largando tudo para trás. Você disse que morava em
Washington. Tudo se encaixa.
- será possível!? – Wolfe olhou
para mim e se levantou. Ele percebeu que eu estava certo. Não era uma
coincidência, não era uma foto dele. Era a foto de um homem exatamente igual a
ele. Era uma foto de seu… irmão.
Mais um capítulo para vocês amigos leitores. Quero agradecer os votos e comentários e de vocês. Fico realmente feliz pela reação de vocês. Um grande abraço a todos e até o próximo capítulo.
Logo abaixo tem o link para comprar as minhas obras na Amazon. Tem também o link do convite para fazerem parte do meu grupo do Whatsapp. Espero que tenham gostado desse capítulo e até o próximo. Um abraço.
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Você merece muito sucesso! Que mente genial! Como consegue tanta inspiração?
ResponderExcluirValeu Hipébole ;) Obrigaddoooooo. Inspiração veio de me afastar um pouco. Acredite rsrsrsrrsrs
ExcluirCARACA!!!!!!!!! olha esse plot twist!
ResponderExcluiradorooooo quando suas histórias intercalam umas com as outras. dá uma sensação de continuidade gigante.
brilhante ideia!
adorei o nome CHARLES KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK só pra constar mesmo.
como será que tá o pessoal da Moracea Lane após o sumiço do Kai. Cory deve tá louco!
aaah... também adorei o Wolfe! e os golpes!
Valeu ;) Obrigado
ExcluirMds Max vc é um gênio, quando eu penso que nda mais pode me surpreender ae chega vc é bummh! Haha
ResponderExcluirValeu cara :) valeu mesmo :)
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