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Capitulo Onze
o resuLtado
H
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avia se passado as três semanas e eu ainda não
tinha recebido a ligação. Eu estava muito nervoso aqueles dias eu nem estava
atendendo como garoto de programa. Cada vez que meu celular tocava meu coração
disparava imaginando se era a ligação que mudaria minha vida, mas toda vez era
um tarado querendo sexo.
Eu sentia falta de Howard, fazia
exatamente sete dias eu não falava com ele. Eu queria era me conectar e falar
com ele de qualquer jeito, mas eu me sentia culpado por estar interferindo na
relação dele. Ele gostava do Nick e se Nick não queria ele falando comigo eu
não iria atrapalhar os dois.
Sexta-feira era o último dia para
as ligações com os resultados e até o momento eu não tinha recebido. Eu tinha
pedido folga para aquele dia para ficar esperando a ligação.
- fica calmo – falou minha mãe
durante o almoço – você vai receber a ligação?
- mas hoje é o último dia! Quais
as possibilidades?
- todas – falou ela – a esperança
é a última que morre filho.
- espero que a senhora esteja
certa ou eu vou me sentir muito decepcionado e arrasado só de pensar em todo o
tempo que eu perdi estudando e tudo.
- nenhum estudo é em vão. – falou
ela.
- o pior vai ser ver meus sonhos
destruídos.
Depois do almoço eu me deitei na
cama e fiquei olhando o celular sem piscar esperando ele tocar. Eu comecei a me
sentir cansado e fraco e comecei a cochilar e soltei o celular em cima do meu peito
e dormi. De repente eu acordei assustado com meu celular vibrando e tocando
alto.
Eu peguei ele e vi o número
desconhecido. Quem seria?
- Quem será? – perguntei para mim
mesmo antes de atender.
- alô – falei.
- boa tarde – falou a voz
masculina. – você é Fry?
- sou sim – respondi.
- quanto é o seu programa? –
perguntou a voz.
Eu me senti um pouco
decepcionado, mas antes de dizer um não bem grande para aquele homem eu pensei
em algo: ficar deitado lá encarando o celular realmente me ajudaria? Eu tinha que
ocupar minha mente com outras coisas.
- US$ 150,00 – falei.
- ok – respondeu ele.
- você vai querer marcar algo?
–perguntei.
- sim, de preferencia agora
mesmo.
- eu preciso de pelo menos uma
hora.
- poxa cara eu precisava agora
mesmo, não dava pra agilizar? Eu posso te buscar aonde você estiver.
- tudo bem. – respondi passando o
endereço da última rua do meu bairro que ficava bem longe da minha casa. – pode
vir que eu vou estar te esperando lá.
- daqui 15 minutos eu estou aí. –
falou ele desligando o telefone.
Eu tomei um banho bem rápido e
avisei minha mãe que eu iria sair.
Eu fui andando até o local e
assim que ví um carro parado meu celular tocou.
- eu estou vendo o carro.
- tudo bem – falou ele.
Eu cheguei no carro e entrei.
- boa tarde – falou ele apertando
minha mão.
- boa tarde – falei sorrindo para
ele – você se chama?
- Patrick – falou ele.
- você já sabe aonde vamos
Patrick?
- vamos para um motel mesmo.
- tudo bem – falei.
Ele então ligou o carro e nós
fomos em direção aonde ficava alguns motéis.
- então, você se assustou?
- o que? – perguntei.
- quando me viu, afinal estou
fora de forma – falou ele com um sorriso.
Patrick, era um homem branco de
cabelos castanhos escuro, ele tinha o corpo definido, mas estava bem acima do
peso.
- deixa de bobeira – falei. – as
pessoas que jugam as outras pela forma física tem a mente muito pequena.
-quer dizer então que se eu não
pagasse pelo sexo você faria do mesmo jeito?
- é claro – respondi.
- não se preocupe, é apenas uma
suposição. – falou ele com um sorriso.
Logo nós chegamos a um motel e
nós entramos no quarto. Patrick trancou a porta e virou e ficou olhando pra
mim.
Eu fiquei esperando ele se
aproximar, mas ele ficou parado olhando pra mim e sorrindo.
- você não vai se ajoelhar? –
perguntou ele.
- tão rápido? – perguntei – com
todo o respeito, mas você não vai querer nem um beijo?
- você vai querer me beijar? –
perguntou ele.
- as pessoas baixaram tanto assim
sua auto estima? – perguntei.
- pra mim isso é normal, a
maioria dos caras que eu fiquei pediram para que eu não tirasse a roupa, eles
só queria o meu pau – falou ele sem graça. – eu sempre fui fofo toda a minha
vida, eu sofri muito na escola e na vida com o preconceito para as pessoas. Aos
23 anos eu decidi emagrecer e comecei a fazer academia e depois de um tempo eu
fiquei com um corpo perfeito, por 4 anos
eu fiquei em uma dieta rigorosa saindo com todos os caras que eu quisesse, mas
nenhum deles queria um relacionamento. Como eu não me sentia feliz a mais ou
menos um ano eu parei com minha dieta e engordei um pouco.
- você não pode ficar assim –
falei me sentando na cama – não deixe as pessoas te definirem por sua
aparência.
Ele veio até a cama e se deitou
ao meu lado.
- as pessoas tem nojo de mim.
- eu não – falei olhando para ele
– e tenho certeza que não são todos, você vai encontrar várias pessoas que vão
gostar de você pelo o que você é.
- obrigado – falou ele colocando
a mão na minha perna.
- quer saber? Não precisa pagar
pelo programa.
- não posso fazer isso. – falou
ele.
- eu não quero receber dinheiro
seu – falei me aproximando e dando um selinho na boca dele. – se você me beijar
de volta é porque aceita fazer sexo comigo sem pagamento sem compromisso,
apenas sexo quente e gostoso.
Ele me olhou e me devolveu o
beijo enfiando a língua em minha boca. eu coloquei a mão no peito dele e
apertei o peito dele e a barriga.
- que delicia – falei entre um
selinho e outro.
- que nada – falou ele beijando
minha orelha.
- deita – falei.
Ele então se deitou na cama e eu
desabotoei a calça dele e desci deixando ele apenas com a camisa e a cueca
branca.
Eu fui até ele e comecei a
desabotoar a camisa branca que ele usava. Seu peito e barriga tinha alguns
pelos. Assim que abri toda a camisa eu já fui lambendo a barriga dele e fui
subindo com minha língua e lambi os peitos dele. Eu chupava a aureola rosa
dele.
Ele se levantou e terminou de
tirar a camisa e depois a cueca.
- agora eu sei porque todos
querem seu pau – falei me ajoelhando e colocando a mão no pau dele e
masturbando. – o pau dele a cabeça pequena, mas era grosso e grande.
Eu fechei os olhos e paguei um
boquete bem gostoso chupando o pau dele o máximo que eu conseguia. Seu pau
parecia um mastro gigantesco.
- deixa eu chupar seu cúzinho. –
falou ele.
Eu me levantei e tirei toda a
minha roupa e fiquei de quatro na cama deixando minha bunda bem aberta.
- que rabo gostoso – falou ele
caindo de língua.
- me fode com a língua – falei.
Ele então chupou meu rabo e
sugava ele enfiando a língua lá dentro.
- que rabo gostoso – falou ele
dando mordidas nas minhas nádegas – pisca o cú pra mim ver – falou ele e assim
eu o fiz.
Ele caiu de boca outra vez e ele
me masturbava enquanto chupava meu rabo.
- quero te comer gostoso – falou
ele indo até a carteira e tirando um preservativo e colocando na rola.
Ele veio por trás e foi enfiando.
Eu comecei a gemer de prazer
enquanto o pau dele entrava e logo senti ele bombando bem gostoso e rápido.
- que delicia – falei.
- está gostoso? – falou ele me
fodendo bem rápido e dando tapas de leve na minha bunda.
- me arromba seu gostoso.
- não aguento mais – falou ele.
- vai gozar? – perguntei
- vou – falou ele tirando o pau
do meu rabo – deixa eu gozar na sua boca? – perguntou ele.
- tudo bem – falei chegando perto
e ele se masturbou por alguns segundos e logo senti os jatos de porra na minha
boca.
Depois que ele terminou eu cuspi
a porra no chão, sem engolir e eu me masturbei enquanto ele batia o pau na
minha cara e passava no meu nariz para mim sentir o cheiro.
Logo eu gozei nas pernas dele e
no pé.
- que delicia – falou ele.
- você me arrombou – falei me
levantando.
- tem certeza que não quer
cobrar? – perguntou ele.
- tenho. – falei indo até o
banheiro e enxaguei a boca e voltei vestindo minha roupa. – quantas horas? – perguntei.
- são 16:31.
Ele me deixou no mesmo lugar que
me pegou e agradeceu o sexo e as palavras que eu disse. Logo eu ví o carro dele
partindo e fui andando em direção de casa.
- eu desisto – falei alto para
mim mesmo – eu não passei na prova.
Antes que eu terminasse de dizer
meu celular tocou. Eu senti um frio na barriga e peguei meu celular vendo um
número desconhecido.
- ou é o resultado ou é outro
cara querendo sexo! – falei parando de andar.
- alô – falei colocando o
telefone na orelha.
- eu falo com Abraham Williams
Fryderyk? – falou uma voz feminina.
- sim – respondi.
- eu estou ligando para te dar
uma ótima noticia. – falou a voz.
- eu passei na prova? –
perguntei.
- sim – falou ela.
Quando ela disse isso eu senti
meu corpo dormente e comecei a chorar de alegria.
- obrigado! – falei – eu estava
quase desistindo.
- fico feliz por você e quero te
dar os parabéns – falou ela.
- obrigado – falei limpando meus
olhos. – eu ganhei 50% da bolsa?
- não – falou ela – 80%.
- 80%? – perguntei.
- sim.
Eu tinha ficado muito feliz.
- eu preciso que você venha aqui
na Faculdade Montgomery para podermos fazer seu cadastro o quanto antes para
transferi-los para ao NYMC.
- certo! Que dia?
- quinta-feira – falou ela.
- ok, quinta-feira eu estaria aí.
- você pode vir a partir dás
08h00min e logo que eu fizer seu cadastro e recolher seus documentos eu envio
eles para a NYMC.
- onde fica essa faculdade? É no
centro? Acho que não conheço – falei tentando lembrar.
- exatamente – falou ela – essa
faculdade fica no centro de Nova York próximo ao shopping. – falou ela.
- Nova York? – perguntei. – eu
moro no Estado do Alabama!
- sim, é Nova York.
- mas… mas… eu pensei que os
cursos eram para aqui.
- na verdade nós contabilizamos
as faculdades que querem ter você como aluno e a melhor opção é a New York
Medical College que oferece para você a bolsa de 80% paga.
- não tem nenhuma faculdade aqui
mesmo na capital?
- tem sim, mas aqui a bolsa que
eles ofereceram é de apenas 30%. Por quê? Algum problema? – perguntou ela.
- não, nenhum – respondi.
- eu fico te esperando na
segunda, é só procurar por Vanessa.
- tudo bem Vanessa. Obrigado.
- por nada – falou ela.
Eu desliguei o celular e fui
embora para casa, animado, feliz, apreensivo e triste, porque eu não sabia o
que iria fazer. Eu não podia abandonar minha mãe, ela precisava de mim.
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