CAPITULO 28
Havia se passado pouco mais de um mês que eu tinha feito a cirurgia. Eu
com certeza me sentia bem melhor. Minha alucinações tinham desaparecido
juntamente com meus outros sintomas como enjoo, insônia e convulsões.
Jay fazia aniversário dia 26 de julho e eu estava preparando uma festa
surpresa pra ele com todos os nossos familiares de amigos.
- Sky me ligou e disse que alguns convidados já chegaram – perguntou
Marisol enquanto estávamos na fila para pegar o bolo.
- ótimo – respondi andando mais uns passos pra frente à medida que a
fila diminuía. – você acha mesmo que a festa será boa? Afinal não vou estar
aquí ano que vem.
- está tudo perfeito. – falou Marisol
Chegou a nossa vez e eu peguei o bolo de Maracujá que era o sabor
preferido de Jay. Nós entramos no carro e Marisol pegou o volante e fomos em
direção ao apartamento de Jay que agora era nosso.
- Jay está me ligando! – falei pegando o celular.
- onde você está? – perguntou Jay.
- estou chegando em casa eu saí com a Marisol.
- eu estava pensando em irmos a um restaurante hoje, você sabe para
comemorar meu aniversário.
- pode ser – respondi olhando para Marisol.
- ok – eu devo chegar em casa por volta dás 20:00 vou terminar com
alguns pacientes e atualizar alguns papéis e eu passo pra te pegar.
- tudo bem amor, fico te esperando.
- beijo, eu te amo.
- também te amo. – respondi desligando o celular.
- ele nem desconfia – falou Marisol.
- não. Se eu tivesse dito que não íamos talvez ele desconfiasse foi por
isso que eu confirmei. – eu falei isso olhando para o relógio. – agora são
18:30 temos 1 hora e meia para ficar tudo pronto.
Assim que chegamos em casa eu coloquei o bolo na geladeira e cumprimentei
a mãe de Jay que tinha chegado. Meu pai, Lara e Jake também tinham chegado. Eu
tinha pegado a agenda de Jay e ligado para os contatos que ele tinha. Pelo
menos os mais recentes e chamei os amigos dele.
- como você está Lara! – falei dando um abraço nela e colocando a mão na
barriga dela.
- estou bem – respondeu ela – não se preocupa não vou comer muito bolo,
vou cuidar bem do seu bebê.
- obrigado – falei abraçando ela outra vez – acho que se não fosse você
eu nunca realizaria esse sonho.
- não tem de quê – respondeu ela.
- buffet já trouxe o jantar – falou Sky.
- tudo bem. – falei indo até a cozinha para arrumar ás últimas coisas.
Depois de tudo organizado alguns amigos e amigas de Jay chegaram. Sky e
Marisol receberam ás visitas e depois que fiquei pronto desci para conversar um
pouco com todos.
alguns minutos depois o interfone tocou, ele estava me avisando que Jay tinha acabado de chegar. Nós apagamos ás luzes e ficamos bem quietos. A porta se abriu e Jay procurou pelo interruptor de luz.
- Jack você está aí? Você está bem? – ele disse isso ligando a luz.
- Surpresa! Todos nós gritamos quando ele acendeu a luz. Ele levou um
susto grande.
- Que susto! – falou ele colocando a mão no rosto.
Eu fui até ele e o abracei.
- feliz aniversário. – dei um beijo na bochecha dele e entreguei o
presente. Uma corrente de ouro.
- obrigado – disse ele me dando um beijo na boca.
Eu me afastei e as pessoas se aproximavam para cumprimenta-lo. eu via de
longe toda aquela alegria e estava feliz por ter participado daquele momento.
Depois que todos deram os parabéns começaram a servir os drinks e as
comidas. Eu me sentei no sofá e Jay veio me apresentar a um amigo.
- Jack esse é Stephen meu amigo que também psicólogo.
Eu me levantei e apertei e mão dele. Ele era um homem com altura média e
usava barba loira e tinha cabelos loiros.
- espera – falei olhando pra ele – eu te conheço, você é quem me ajudou
quando eu trabalhava no restaurante e passei muito mal. lembra?
- é verdade – disse ele.
- então vocês já se conhecem?
- pelo menos naquele dia – falei sorrindo.
Depois que todos jantaram e comeram o bolo todos foram embora. Depois
que arrumamos tudo com ajuda de meu pai e Jake nós fomos nos deitar.
- estou muito cansado – falou Jay olhando pra mim deitado ao lado dele –
obrigado pela festa.
- não tem de que – falei me aproximando dele e dando um beijo em sua
boca. – você está muito cansado para uma comemoração apenas nossa? – perguntei
dando um beijo no rosto dele.
- jamais – falou ele me dando um selinho e logo após nós começamos a nos
beijar de língua.
A medida que nos beijávamos nós tiramos nossas cuecas.
Ele veio por cima de mim e beijava meu pescoço e arranhava sua barba em
mim. Eu fechei os olhos enquanto ele dava mordidinhas no meu pescoço e eu
alisava sua nuca com uma das minhas mãos.
- eu te amo demais – falou ele em meu ouvido e logo depois começou a
lambê-lo.
- também te amo – falei me arrepiando quando sua língua quente molhou
minha orelha.
Nós nos beijávamos apaixonadamente como se aquele fosse o nosso último
dia na terra. Eu sentia seu pau duro roçando no meu.
Ele então se deitou na cama e foi minha vez ficar por cima dele. Eu
beijei sua boca e desci mamando em seus peitos. Eu dava mordidinhas e a medida
que eu lambia a aréola de seu peito eles ficavam duros. Eu dei um beijo na boca
dele e depois beijei seu peito e seu peitoral descendo para a barriga beijei
seu umbigo e fui beijando até que cheguei na sua rola que estava dura.
Eu comecei a masturba-lo e chupei apenas a cabecinha passando a língua
ao redor. Depois eu sentei com a bunda em cima dela e Jay começou a forçar para
entrar. Eu fechei os olhos e tentava relaxar e antes que percebesse ela entrou
até a metade e Jay começou um vai e vem gostoso.
- está apertadinho – falou ele fechando os olhos e começando a bombar um
pouco forte. – que rabo quentinho.
Eu alisava seu peito enquanto ele me comia.
- vou gozar – falou ele enfiando de uma vez o resto do pau e contraindo
os músculos do seu corpo. Eu então me
masturbei e gozei na barriga dele e me abaixei dando um beijo na boca dele.
Eu me levantei e peguei uma toalha no guarda-roupas e limpei a barriga
dele e sentei na cama me escorando na cabeceira. Jay se sentou ao meu lado e
pegou uma carteira e acendeu um cigarro.
- você tem que parar de fumar Jay. – falei olhando pra ele e tossindo.
- me perdoa – falou Jay querendo se levantar.
- deixa que eu me levanto – falei me levantando e indo até a janela.
- me perdoa por ter começado a fumar. – falou assoprando fumaça pra
cima.
- não vai ser difícil você parar Jay, você disse que começou a fumar
quando eu descobri que tinha câncer. É melhor você parar agora antes que você
mesmo tenha além disso vai ser ruim para nosso feto.
- para de chamar ele de feto. – falou Jay.
- mas não sei se é menino ou menina. – falei tossindo outra vez. Eu
olhei pra ele fumando e aquela fumaça me trouxe lembranças ruins.
- quer saber? Esse foi meu último cigarro – falou ele terminando o que
tinha em sua mão, apagando ele se levantou e me entregou a carteira.
- sabe o que é engraçado? Eu nunca fumei um cigarro ou charuto na vida,
sempre tive uma alimentação super saudável e sou provavelmente a pessoa mais
limpa da América, mas mesmo assim eu tenho câncer.
- você está dizendo que por eu ter começado a fumar tipo há 6 meses
porque estava muito estressado eu mereço morrer?
- claro que não. – falei olhando pra ele com o rosto sério.
- brincadeira – falou ele dando um beijo no meu rosto.
- eu só estou dizendo que se existe um Deus ele está curtindo com a
minha cara. – falei olhando pra fora. – a fumaça já acabou? Se não vou me
sentir mal.
- me perdoa por fumar perto de você. É uma falta de respeito por parte
minha. – falou ele me abraçando por trás e beijando minha orelha.
- te perdoo – falei me virando pra frente e lhe dando um beijo de língua
– mas os perdoo porque você me prometeu que foi seu último. Agora que eu fiz a
cirurgia e teremos tempo de ter um filho você não tem nada mais para se
estressar.
Eu fui até a lixeira que tinha no quarto e joguei a carteira dentro.
- você tem que me prometer outra coisa – falei me sentando na cama.
- o que você quiser.
- me promete que quando eu me for você não vai fumar Jay. Vai fazer mal
pra você e para nosso... filho ou filha.
- prometo.
- eu sei que vai ser difícil no começo e você vai pensar em acender um
cigarro sempre que se sentir sozinho ou pressionado, mas você não deve fazer
isso.
- eu prometo – falou ele se sentando ao meu lado e me dando um beijo. –
eu não quero te perder.
- eu vou estar sempre vivo em você Jay. – falou aproximando o meu rosto
junto ao dele deixando nossas testas juntinhas. Eu dei um selinho na boca dele
e depois outro e logo em seguida um beijo mais demorado.
Nós ficamos sentados olhando para a janela.
- nós precisamos comprar uma casa – falou Jay. – esse lugar é muito
pequeno para uma criança viver eu quero que ela cresça em uma casa com um
quintal para ela poder brincar o dia todo assim como eu.
- também acho, vamos comprar uma casa então.
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