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Capitulo Oito
o tesTe
E
|
ra um dia antes da prova. Eu tinha estudado feito
um louco naqueles últimos dias, minha vida estava resumida em casa-trabalho e
trabalho-casa, tirando alguns programas que eu fazia, mas não aceitei todos
porque eu precisava realmente estudar. Eu acordei naquela sexta-feira nervoso e
ansioso um misto que fez minha barriga doer logo de manhã.
- a prova é amanhã – falei pra
mim mesmo de frente ao espelho.
Eu tomei um banho gelado e desci
para tomar o café da manhã.
- bom dia mãe – falei.
- bom dia filho. – falou ela se
sentando na mesa. – as provas serão no sábado e no domingo?
- sim – falei pegando um copo de
leite puro.
- você não vai trabalhar hoje?
- não, eu pedi folga de três
dias, então agora eu só vou trabalhar na quinta-feira.
- eu sei que você vai conseguir.
- é muito difícil mãe.
- Fry, eu ví você a vida inteiro
dizendo que queria ser médico, apesar de tudo o que aconteceu você nunca
desistiu e conseguiu juntar o dinheiro para fazer a faculdade. Eu ví você estar
feito louco todos esses anos e finalmente chegou o dia em que tudo o que você
fez vai valer a pena.
- obrigado pela confiança.
- você vai conseguir.
Depois que eu tomei o café da
manhã como sempre eu fui para meu quarto e peguei meu notebook para conversar
com Howard.
- bom dia Howard.
- está chegando o grande dia! –
digitou ele.
- finalmente – digitei – eu estou
nervoso e ansioso.
- não precisa, se acalma, você
estudou muito por tudo isso.
- mesmo assim eu ainda estou
nervoso.
- é normal – digitou ele.
- e você? Como está?
- estou ótimo, meu namorado
descobriu sobre a gente.
- o que ele disse?
- ficou com ciúmes.
- eu aquí em casa cuidando da
minha vida e nem sabia que estava acabando com seu relacionamento, nós vamos
ter parar de nos falar.
- claro que não. É apenas um
ciúme bobo, logo vai passar.
- vocês namoram há quanto tempo?
- 2 anos.
- o relacionamento de vocês é
forte, vai superar isso.
- quem sabe um dia você vem me
visitar aí ele vai ter motivo pra ficar com ciúmes.
- quem sabe quando eu for médico
porque se eu conseguir passar na prova vou ter que estudar feito um louco.
- quem sabe eu vou e levo meu
namorado comigo.
- ele vai morrer se você um dia
fizer isso – falei dando risada.
Minha mãe bateu na porta do meu
quarto.
- Fry – falou ela.
- pode entrar – falei.
- preciso de falar uma coisa –
falou ela entrando.
- o que foi? A senhora está se
sentindo bem?
- estou sim. Não se preocupe
comigo.
- o que foi então?
- seu tio Jeff vai vir aquí hoje
te desejar boa sorte.
- tudo bem. Não vou ficar nervoso
por causa disso e nem estressado.
- obrigada – falou ela.
- ele vai vir almoçar?
- depois que ele sair do
trabalho.
- tudo bem.
Minha mãe saiu do quarto e eu
continuei conversando com Howard
- meu tio vai vir aquí em casa
hoje.
- você vai seguir o conselho que
eu te dei meses atrás?
- vou sim. Não quero me estressar
por causa disso.
- fez bem. Crie novas lembranças
com seu tio dessa maneira as lembranças ruins que você tem vão desaparecer.
- vou tentar.
A noite foi chegando e eu fiquei
aguardando meu tio chegar, eu me sentei na sala para assistir TV enquanto ele
não chegava.
O jantar ficou pronto ás 19:21.
Depois do jantar eu desisti de esperar na sala e fui para meu quarto. Eu liguei
o computador e naveguei na internet até que finalmente eu ouvi um carro parando
na porta da minha casa e eu fui até a janela e ví meu tio saindo do carro.
Eu desci ás escadas e o ví
abraçando minha mãe.
- boa noite – falou ele esticando
a mão e eu apertei a mão dele.
- boa noite. – respondi.
- eu vim aquí te desejar boa
sorte – falou ele com um sorriso no rosto.
- obrigado. – respondi.
- eu queria falar uma coisa com
você – falou ele.
- pode falar – falei cruzando o
braço.
- a gente pode ir pro seu quarto?
É meio que particular.
- tudo bem. – eu olhei pra minha
mãe e ví que ela estava com um sorriso no rosto. Ela estava feliz por mim não
ter brigado com meu tio e estar tratando ele normalmente.
Eu me virei e subi ás escadas e
meu tio veio atrás de mim e nós entramos no meu quarto.
- o que você quer falar? – falei
me virando pra ele.
- eu sei que você é garoto de
programa.
Eu gelei quando ele disse aquilo.
- o que? Eu não sei nada sobre
isso.
- não adianta mentir Fry, eu sei.
Eu fiquei calado olhando pra ele.
- como você descobriu?
- eu te segui Fry, várias vezes.
Eu sempre ví você saindo com vários homens diferentes.
- você não pode me jugar. –
falei.
- não vou te jugar. Não estou te
jugando.
- você não pode contar pra minha
mãe. Por favor ela vai ficar decepcionada comigo. – falei me aproximando dele.
- eu não vou.
Eu me acalmei e respirei fundo.
- você tem que entender que eu
tenho que cuidar dessa família.
- eu sinto muito por você ter
precisado passar por isso.
Eu me sentei na cama e fiquei
calado apenas ouvindo.
- porque você me seguiu? –
perguntei.
- a primeira vez foi quando eu
vim almoçar aquí, eu queria falar com você em particular e você nunca queria
falar comigo aquí na sua casa então decidi te chamar para comer ou tomar algo
para que nós pudéssemos conversar então naquele dia eu te segui até o centro,
mas eu ví você se encontrando com um homem no shopping e pensei que fosse seu
namorado então decidi não me aproximar. A um tempo atrás então decidi falar com
você outra vez. E fui te ver no trabalho.
- que dia? – perguntei.
- a um mês mais ou menos, mas
você não estava trabalhando. Tinha um cara chamado Leroy eu cheguei nele e
chamei por você, ele então disse que você não estava trabalhando naquele dia,
mas que podia me ligar que eu estava atendendo todos os dias. E ele me disse
que você foi ótimo.
- ele é um idiota – falei.
- ele deve ter achado que sou um
cliente seu.
- eu não sei nem o que dizer.
- não diga nada – falou ele se
aproximando e colocando as mãos na minha cintura e me dando um selinho na boca.
- o que é isso? – falei olhando
nos olhos dele.
- você faz sexo com um monte de
homens por dinheiro – falou ele com um sorriso no rosto – quando você quiser um
homem apenas para fazer sexo é só me avisar – falou ele dando um beijo no meu
rosto.
- você é meu tio – falei alisando
o rosto dele que tinha uma barba por fazer.
- o que é que tem? – falou ele
dando um selinho na minha boca e depois colocando a língua na minha boca e
demos um beijo demorado. Eu corpo estava bem perto do dele e eu fiquei
arrepiado quando senti ele alisando minhas costas enquanto nos beijávamos. –
tem algum problema eu querer te beijar? Eu sou seu tio não seu pai.
- mesmo assim – falei sentindo a
respiração dele no meu rosto – você não acha isso errado?
- errado? – falou ele dando um
beijo no meu rosto. Eu dei um beijo no pescoço dele. – porque seria errado?
Somos dois adultos fazendo algo consentido. Eu não vejo problemas nisso. Você
provavelmente também não vê se não você não teria me beijado de volta.
- eu vejo um problema nisso, é
estranho, mas eu não consigo de te soltar, eu não quero te soltar tio Jeff –
falei deitando a cabeça no ombro dele. – eu posso mudar de idéia.
- espero que você mude – falou
ele dando um selinho na minha boca – vou te dar um tempo pra pensar nisso, mas
pense com carinho – falou ele apertando minha nádega direita.
Eu coloquei a mão no peito dele e
alisei dando um selinho na boca dele sentindo sua língua molhada se
entrelaçando com a minha.
- eu vou pensar – falei.
Meu tio então saiu do quarto com
um sorriso no rosto e eu deitei na cama não acreditando no que tinha
acontecido.
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