UMA MENTIRA PERFEITA capítulo oito
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organ era
tão irritante quanto era insistente. Ela tinha insistido tanto que eu tive que
marcar um conto com um advogado chamado Hugo McNamara. Eu não gosto de
encontros porque encontros envolvem conversar e eu não sei bem o que conversar
já que o meu passado não é algo que eu gosto de falar e o futuro não está em
nossas mãos então só nos resta falar sobre o presente e eu não gosto de falar
sobre minha vida com estranhos. Por mais que seja um primeiro encontro.
Estávamos a caminho da casa de nosso cliente Stefan Porter para poder
coletar informações. Gray estava de plantão no hospital e Eve por algum motivo
não apareceu para trabalhar de manhã.
- roupa? – respondi sarcástico.
- é sério Griff – falou Morgan rindo – você tem que se animar. Você tem
um encontro.
- Viva! – falei mais uma vez sarcástico.
- está vendo? Esse é o seu problema. Devia se animar com as pequenas
coisas da vida.
- eu só não tenho um bom pressentimento.
- você acha que eu tinha um bom pressentimento quando sai com Jake? Mil
coisas passaram por minha mente, mas mesmo assim eu fui e eu me diverti muito.
- sair com um estranho pra beber e falar sobre minha vida não é sinônimo
de diversão pra mim.
- porque você é tão pessimista?
- é difícil não ser pessimista quando você trabalha o dia todo com
mentirosos.
- isso é uma indireta? – perguntou Morgan seguindo viagem.
- estou falando do nosso trabalho. Os clientes. Eu preciso desconfiar de
tudo pra fazer o meu trabalho e é o meu meio de defesa na vida pessoa eu
desconfio de todos para saber o que está por vir.
- qual a última vez que você fez sexo? – perguntou Morgan sem aviso
nenhum.
- eu não vou falar sobre isso com você e eu definitivamente não vou
fazer sexo hoje a noite.
- deixa de ser tímido.
- eu não sou tímido… pode me chamar de antiquado, mas pra mim todo sexo
deve ter uma ligação. Eu não acredito em sexo sem sentido.
- não tem nada melhor do que sexo sem sentido. Sexo com um estranho é
ótimo. O objetivo é se divertir e gozar.
- Eu sei Morgan… - falei pensativo – é só o meu jeito. Não é que eu
julgue quem o faz e não significa que eu seja um puritano. É só uma escolha
pessoal minha. Eu não gosto de sexo casual. Sei que pode parecer que não ,mas
eu sou uma pessoa cheia de sentimentos e pra mim todo o sexo precisa ter uma
espécie de ligação.
- você é virgem? – perguntou Morgan.
- sou – falei sendo direto – e eu não tenho vergonha disso. Eu não
preciso ter vergonha de admitir que eu escolhi esperar e eu vou esperar.
- esperar pelo o que? – perguntou Morgan.
- não sei. Só esperar.
- você sofreu abuso quando era criança? – perguntou Morgan estacionando
em frente a casa de Stefan.
- o que? Porque diabos você me perguntaria uma coisa dessas?
- não sei, eu só estou tentando entender o porque de você esperar.
- eu já te disse o motivo. Porque é tão difícil para as pessoas
aceitarem que eu escolhi esperar? Foi uma escolha Morgan. E não é por falta de
chance. Eu já namorei. Homens já derma em cima de mim me oferecendo o corpo por
uma noite. Nenhum dos namorados que tive quis ficar comigo quando eu disse que
queria esperar. Eles ficavam tentando me decifrar tentando encontrar um motivo.
Igual a você. Não sou nenhum garoto abusado e traumatizado. Não sou um rapaz antissocial
que não consegue ninguém, não sou o rapaz tímido que tem vergonha do próprio corpo.
Eu sei o que é sexo. Eu leio sobre isso,
eu estudo sobre isso. Eu já vi alguns filmes e sexo não é um tabu pra mim. Se
eu gosto de sexo eu sou promíscuo, se eu não gosto eu sou um puritano… enfim… -
falei saindo do carro com Morgan – eu escolhi esperar. Eu ainda não sei pelo o
que estou esperando, mas quando eu fizer eu quero sentir que valeu a pena toda
a espera.
- eu não entendo – falou Morgan –
eu perdi a virgindade ainda no colegial com um dos meus namorados e eu nem
lembro o nome dele – falou ela dando a volta no carro. Nós caminhamos em
direção a entrada da casa – eu não entendo o que você quer esperar, mas eu te
respeito por falar sobre isso.
- é serio? “Um dos namorados”? – perguntei rindo do relato dela.
- meu pai quase teve um infarto quando eu passei pela adolescência –
falou Morgan tocando o interfone.
- quem é? – perguntou a voz do outro lado.
- aqui é Morgan Provoost, nó somos da Pegasus.
- Meu marido avisou que vocês viriam – falou a mulher desligando o
interfone e em seguida autorizando a nossa entrada.
Nós entramos na enorme casa e no caminho até a entrada nós vimos várias
câmeras. Tirei algumas fotos com meu celular das câmeras e as posições em que
elas estavam e em seguida encontramos uma mulher de cabelos castanhos escuros
na entrada.
- bom dia – falou a mulher nos cumprimentando na entrada.
- bom dia – falou Morgan a cumprimentando – eu sou Morgan Provoost e
esse é meu associado Griffin Black.
- muito prazer – falei apertando a mão da mulher.
- eu sou Vivian, esposa do Stefan, fiquem a vontade.
- então – falou Morgan olhando em volta – seu marido é dono de uma empresa
de seguranças?
- sim – falou a esposa olhando em volta – e nossa casa utiliza desse
programa.
- é uma linda casa – falei elogiando.
- obrigada, fui eu quem fez a decoração – falou Vivien que parecia ser
uma socialite.
- quantas pessoas tem acesso a sua casa frequentemente? – perguntou
Morgan.
- nossos dois filhos, os empregados, algumas amigas e alguns amigos do
meu marido.
- nós vamos precisar que sejam mais específicos. Vamos precisar de uma
lista com o nome de todas as pessoas que entram e saem dessa casa com
frequência.
- isso não será problema – falou Vivien se ausentando por um momento.
- você acha que está esperando pelo casamento? – perguntou Morgan.
- podemos nos focar no trabalho?
- não. Claro que não. Acabei de descobrir que você nunca fez sexo e eu
quero que saiba que está perdendo uma coisa maravilhosa.
- eu e minha grande boca – falei olhando em volta da sala e foi quando
eu percebi umas das câmeras da sala estava virada para o outro lado – aquela
câmera foi virada – falei apontando.
- é verdade – falou Morgan pegando o celular e ligando para Kiff que
atendeu em seguida – Kiff você já conseguiu acessar a segurança da casa?
- estava trabalhando nisso – falou Kiff ficando em silêncio alguns
instantes – na verdade está me dando um pouco de trabalho. Eu já quebrei vários
código de segurança, passei por várias camadas, mas para ter acesso eu preciso
saber o número de série de cada câmera.
- eu estou na casa do cliente e uma das câmeras está virada. Foi uma
tentativa de esconder algo.
- se você olhar atrás da câmera terá uma série de números. Eu consegui
acessar o sistema, mas preciso do número que pelo menos uma das câmeras para
conseguir acessar as demais.
- Griffin preciso que olhe atrás da câmera e me diga o número de série –
falou Morgan.
- OK – falei indo até a cozinha. Quando encontrei um dos empregados da casa pedi por uma escada
e assim que eu consegui uma eu pude subir até a câmera para ver o número de
série – é 67556UN446.
- 67556UN446 – falou Morgan.
- só um segundo – falou Kiff escrevendo o numero – consegui. Eu estou
vendo vocês.
- ótimo – falou Morgan colocando o celular no viva voz.
- pessoal eu tenho duas noticias para vocês – falou Kiff.
- bom, descobrimos que o sistema não é a prova de falhas – falou Kiff
apertando o botão no computador que mudava as câmeras. Ele conseguia ver tudo.
Do lado de fora e do lado de dentro da casa.
- você consegue puxar as imagens? Podemos descobrir quem roubou a
identidade do Sr. Porter.
- eu estou fazendo isso agora e não. Eu não posso puxar as imagens
porque elas foram deletadas há dois dias.
- dá pra ver quem foi?
- sim. Foi alguém de dentro da casa através do usuário SPorter.
- esse é o usuário do Stefan – falou Morgan.
- porque ele deletaria as imagens? – perguntei confuso.
- eu não sei – falou Morgan olhando em volta.
- Pessoal! – falou Kiff nervoso – tem uma mulher caída no quarto do lado
da cama. Ela parece estar tendo um tipo de convulsão.
Morgan e eu nos entreolhamos e nos lembramos de Vivien que tinha ido
buscar a lista com os nomes, mas não tinha voltado. Morgan e eu corremos para
as escadas e ao chegarmos no topo cada um de nós foi até uma porta e a abriu
procurando pela mulher caída no chão. Eram muitas portas. Não era uma casa
pequena.
- achei Morgan! – falei gritando e indo em direção a Vivien que estava
inconsciente no chão. Eu me ajoelhei e a virei de lado.
- estou chamando a emergência – falou Morgan entrando no quarto.
- 911, qual sua emergência?
- precisamos de uma ambulância na Holmby Hills, Park Avenue, nº 25.
Temos uma mulher desmaiada. Ela estava convulsionando, mas agora está inconsciente.
- a ambulância já está a caminho.
- obrigada – falou Morgan desligando o celular – vou ligar para o Stefan
– falou Morgan saindo do quarto.
Vivien continuava inconsciente e foi quando eu percebi algo estranho
nela. Ela tinha algumas marcas no pescoço. Ela usava um lenço quando nós a
encontramos, mas ele tinha caído e ela tinha marcas roxas no pescoço. Eu tentei
ver melhor percebi que ela tinha marcas
nos braços, no peito e na barriga.
- Morgan não liga pra ele – falei gritando de lá de dentro.
- eu já liguei. Ele vai nos encontrar no Coração de Maria.
- que droga Morgan – falei me levantando.
- o que foi Griffin?
- ela está toda machucada. Cheio de marcas roxas. O marido deve bater
nela. Morgan olhou para Vivien caída no chão e ela se arrependeu de ter ligado.
Morgan e eu chegamos ao hospital ao mesmo tempo que a ambulância. Morgan
estacionou o carro e nós saímos correndo de lá. Quando nos aproximávamos da
emergência Gray saiu vestido como médico e já foi checando os sinais vitais de
Vivien.
- o que aconteceu? – perguntou Gray enquanto entrávamos na emergência.
- eu não sei – falou Morgan – Griffin e eu não vimos, mas ela caiu e
teve uma convulsão. Nós a mantivemos de lado e ligamos para a emergência. É
tudo o que sabemos.
Gray levou a maca até o box número 5 e pediu que as enfermeiras
colocassem intravenosa em Vivien para que administrassem remédios e eu entrei
no box.
- ela está machucada – falei para Gray.
- Sai daqui Griffin – falou Gray analisando Vivien.
- Não Gray. Ela está machucada – falei enfatizando – ela tem machucados
pelo corpo.
- o que você está dizendo? – perguntou Gray olhando pra mim.
- acho que o marido abusa fisicamente dela. Você precisar olhar na
cabeça.
- OK – falou Gray olhando para Vivien – vou querer uma tomografia
computadorizada da cabeça com contraste – falou Gray checando as pupilas
novamente. As pupilas não estavam responsivas. Gray pareceu decepcionado.
- o que foi Gray?
- não adianta mais – falou Gray olhando para o monitor. O coração de
Vivien continuava batendo, mas de alguma forma isso era ruim porque a expressão
de Gray não era das melhores.
- ela está viva. O coração está batendo – falei aflito.
- ela teve morte cerebral – falou Gray fazendo outros testes confirmando
que não existia atividade cerebral.
- o que você pode fazer Gray? – perguntei nervoso.
- tudo o que eu posso fazer agora é saber se ela é doadora de órgãos.
Nesse momento Morgan também
entrou no box e todos começaram a se dispersar. Os enfermeiros caminharam para
fora e apenas Gray ficou lá.
- ele matou ela – falei olhando para Gray.
- você não sabe disso – falou Morgan.
- você acha que é coincidência o marido ter pedido pra investigarmos um
roubo de identidade e mesmo assim ter apagado as filmagens dois dias antes?
No momento e quem eu disse isso pude ouvir ao longe a voz de Stefan.
- meu nome é Stefan Porter. Minha esposa é Vivien Porter. Ela deu
entrada aqui devido a uma convulsão – a voz do marido parecia nervosa.
O marido tinha chegado a emergência e eu me senti fraco por um instante
e então em senti forte. Ver aquela mulher saudável toda machucada e agora morta
em cima da mesa me fez encher de raiva.
Eu me virei e passei pela cortina do box indo até a recepção da
emergência. Eu vi Stefan de longe e eu pude sentir meu sangue ferver. Caminhei
rapidamente até ele, mas Morgan correu na minha frente e Gray segurou meu
braço.
- Griffin se controla – falou Morgan.
- você não vai arranjar briga na minha emergência – falou Gray segurando
meu braço.
- ele matou ela – falei com raiva.
- Morgan? – falou Stefan com os olhos vermelhos vindo até nós – o que
aconteceu com Vivien?
- sinto muito Stefan – falou Morgan tentando consolá-lo.
- infelizmente sua esposa teve morte cerebral – falou Gray – Ela perdeu
todas as funções do cérebro. O sangue que supre o corpo foi bloqueado e ela
teve morte cerebral.
- você matou ela – falei confrontando Stefan.
- o que? – perguntou ele visivelmente abalado.
- eu vou chamar a segurança – falou Gray.
- ela estava toda machucada. Eu vi as marcas nela.
- do que você está falando? – perguntou Stefan – eu nunca faria isso com
minha esposa… com mulher nenhuma.
- então me diz porque ela está cheia de marcas? E ela provavelmente
morreu devido a uma surra que você deu nela. Deve ter batido tão forte na
cabeça dela com algo que machucou seriamente.
- você não tem o direito de me acusar disso – falou Stefan aparentemente
triste e revoltado com minhas acusações.
- então porque você apagou as filmagens da casa á dois dias atrás?
Quando eu disse isso Stefan se pôs a pensar e segundos depois ele
colocou as mãos na cabeça e se sentou em uma cadeira próxima a ele.
- filho da mãe – falou Stefan alto e em bom som.
- o que foi? – perguntou Morgan se sentando ao lado de Stefan.
- meu sócio – falou Stefan abalado – Max Winterbotham. Ele esteve na
minha casa á dois dias e desde então Vivien tem estado estranha comigo. Eu
viajei no fim de semana á trabalho para San Diego e Max foi até lá em casa para
pegar alguns documentos que eu deixei no escritório. Ele tem a minha senha foi
ele que apagou as imagens. Ele conhece o sistema. Como forma de segurança as
imagens não podem ser apagadas a menos que seja por um usuário que tenha acesso
a tudo. E eu sou o único.
- Foi ele quem roubou sua identidade – falou Morgan.
- pior – falou Stefan – acho que minha esposa tinha um caso com Max. Eu
venho desconfiando a um bom tempo, mas o que eu podia fazer? A empresa é minha
vida e eu trabalho tanto e tudo o que Vivien fazia era ficar em casa cuidando
das crianças e da casa. Eu não posso culpa-la por me trair.
- Ela sabia que foi seu sócio que roubou sua identidade – falei
concluindo que Stefan falava a verdade – quando ela o confrontou ele contou a
verdade. Confessou que tinha roubado sua identidade então ela ameaçou te entregar
e foi quando ele bateu nela.
- eu nunca bateria na minha esposa – falou Stefan chorando – eu posso
ter sido um péssimo marido, mas não encostei um dedo nela.
- sinto muito por sua perda – falei deixando Stefan para trás e saindo
pela emergência. Meu coração doía por ter acusado um viúvo de ter matado a
própria esposa.
Quando cheguei do lado de fora da emergência eu vi que alguém tinha me
seguido. Era Morgan.
- Griffin, você está bem?
- o que você acha? Eu o acusei de matar a esposa – falei me sentando em
um banco de madeira.
- não tinha como você saber – falou Morgan se sentando ao meu lado –
você seguiu o seu instinto.
- pois é. Meu instinto tem nos colocado em problemas ultimamente.
- quando fazemos esse tipo de trabalho não tem como evitar de nos colocar
no lugar. Não tem como evitar de trazer os problemas pessoais.
- o que fazemos agora? Nós concluímos o trabalho. Vivien está morta e
nós não temos como provar que foi ele quem fez isso.
Nesse momento o celular de Morgan tocou e era Kiff. Ela atendeu e
colocou no viva voz.
- pode falar Kiff.
- vocês estão bem? O que aconteceu?
- ela teve uma convulsão… ela não resistiu – falou Morgan.
- sinto muito – falou Kiff do outro lado da linha.
- nós já sabemos quem foi que roubou a identidade de Stefan – falou Morgan.
- foi Max Winterbotham? – perguntou Kiff.
- como você sabe?
- eu andei checando as filmagens e realmente todas foram excluídas e não
tem como recuperar. Eu descobri porque foi tão fácil acessar o sistema da casa
de Stefan. Acontece que uma falha foi colocava propositadamente no sistema para
que ele fosse facilmente invadido. O sistema foi criado por Stefan e Max quando
eles ainda estavam na universidade, mas foi Stefan quem desenvolveu todo o
projeto. Apesar de serem parceiros tudo está no nome de Stefan. A patente e os
créditos.
- o que você descobriu com isso? – perguntou Morgan.
- Max plantou a falha no sistema na nova versão que foi produzida e
distribuída porque ele quer arruinar Stefan porque ele guarda mágoa por não ser
o gênio por trás do programa.
- porque você acha isso?
- porque todas as contas de Stefan foram esvaziadas a trinta minutos.
Acho que ele está planejando fugir e eu sei disse porque consegui acessar o
computador de Max remotamente e nesse momento ele está finalizando a compra de
uma passagem só de ida para o Japão usando o nome falso de Derek Nicholas Rhodes.
O voo sai em duas horas no LAX.
- nós temos que pegá-lo – falei
para Morgan – nós precisamos pegá-lo antes que ele entre no avião. Se ele
chegar ao Japão só deus sabe para onde mais ele pode ir.
- nós podemos avisar as autoridades. Eles podem colocar o nome dele na
lista negra. Ele não vai poder sair do país – falou Morgan.
- não dá tempo Morgan. Eles não vão colocar o nome de uma pessoa na
lista negra sem provas e provas é algo que não temos o momento. Nós mesmos
temos que pegá-lo. Nós podemos não ter provas de que foi ele que bateu em
Vivien, mas podemos pegá-lo pela fraude no cartão. Roubo de identidade, e o
pior de tudo: Ele está comprando passagem de voo internacional usando nome
falso. De um jeito ou de outro nós vamos pegá-lo. Nós não temos as provas
agora, mas nós podemos juntar tudo o que precisamos para prendê-lo em vinte
quatro horas nós só precisamos mantê-lo aqui no país porque uma vez que ele
sair ele já era. Sabe-se lá que outros documentos falsos ele tem.
- e como faremos isso? – perguntou Morgan.
- precisamos fazer com que ele cometa um crime e seja detido. Por mais
leve que seja.
- não tenho ideia de como fazer isso com o prazo que nós temos – falou
Morgan se levantando pensativa.
- eu tenho – falou Kiff ainda no viva voz.
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