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Capítulo Trinta e Cinco
E SE...
ecisões são parte importante da vida. Algumas são
fáceis e outras nem tanto, mas até as mínimas decisões podem afetar nossa vida
o modo como olhamos para o passado, presente e futuro. Por mais que tentemos
controlar nossas vidas, isso está na realidade longe do nosso poder. O destino
toma a maior parte das decisões por você, mas mesmo que isso seja verdade, cabe
a você tomar a decisão final.
Pensando nessa teoria eu tento
imaginar o que aconteceria se eu nunca tivesse sido sequestrado por David? Onde
eu estaria exatamente hoje se eu nunca tivesse sido sequestrado quando criança?
Será que eu teria uma vida melhor? Talvez eu nunca saiba o que aconteceria
comigo, mas você saberá.
Faltava um dia para a festa no
Lago Champlain. Estava ansioso por essa festa. Todos os anos eu ia a essa festa
e sempre me divertia então estava ansioso. Meu pai passava muito tempo no
hospital, especialmente depois que minha mãe faleceu devido ao um câncer a
álbuns meses atrás. Ela era cirurgiã assim como meu pai.
Meu pai era quem chefiava o
hospital sendo assim eu praticamente me criei sozinho.
Desde cedo tive que me virar seja
para conseguir o que eu queria ou quando o tinha que tomar decisões como
obedecer as regras ou quebrar e na maioria das vezes eu preferia quebrar as
regras. Meu pai era um homem de poucas palavras e não ligava muito para a
família. As vezes eu acho que meu pai se arrepende de ter se casado com minha
mãe. Quando ela era viva eles viviam brigando, mas eles nunca falavam comigo
sobre as brigas, na minha frente eles pareciam um casal dos contos de fadas.
Depois que minha mãe faleceu, meu
pai se tornou mais presente em minha vida, mas mesmo assim ele continuou o
mesmo de sempre. Um homem sistemático que gosta de ser respeitado.
- bom dia – falou meu pai
chegando na cozinha.
- bom dia - falei dando uma
mordida na maçã.
- onde você vai hoje? – perguntou
ele me olhando de cima em baixo.
- vou passear no lago com a
Helena e o Troy.
- eu não quero nem saber de vocês
atazanando pela vizinhança. Estou cansado dos vizinhos e a policia irem ao
hospital para me dizerem que meu filho está vandalizando. Você já tem vinte e
dois anos. Eu paguei a faculdade de psicologia que você queria e você largou no
meio. Psicólogos nem são médicos de verdade, mas mesmo assim eu paguei a
porcaria da faculdade você nem deu valor.
- eu não te obriguei a nada. Eu
nem pedi para que pagasse pelo curso, se me ouvisse de vez em quando você
saberia que eu na verdade eu gostaria de fazer faculdade de engenharia e não na
área da saúde. O senhor passou a vida tentando me guiar pelo mesmo caminho que
você percorreu e não entende que eu não quero o mesmo que você.
- quer saber? Eu não vou ter essa
discussão outra vez. Eu estou atrasado. Dê um oi para sua namorada helena.
Traga ela para jantar um dia desses, quem sabe ela não arruma você.
- eu não preciso ser arrumado.
Esse sou eu.
- não tenho tempo pra isso, como
eu disse, estou atrasado.
- você está sempre atrasado.
Meu pai olhou para mim uma última
vez antes de ir embora. Depois que eu tomei o café da manhã eu subi as escadas
e troquei minha roupa e desci as escadas para ir ao lago.
Fui a pé porque a casa do meu pai
ficava próxima ao lago e eu gostava de caminhar de manhã. As pessoas não
gostavam muito de mim na cidade porque eu era visto como um garoto
problemático, mas elas ainda gostavam de mim por causa da morte da minha mãe.
Era como se as pessoas da cidade
tivessem raiva por eu ser problemático, mas compreendiam o fato de eu ser
devido a morte prematura de minha mãe.
Ao chegar ao lago logo avistei
Helena e Troy ao longe. Eles estavam com nossos outros amigos jogando bola.
- você demorou – falou Helena me
dando um abraço quando cheguei perto dela.
- meu pai realmente acha que você
é minha namorada Helena.
- sério? – perguntou ela rindo.
- ele até me mandou convidar você
para um jantar.
- eu adoraria ir – falou ela
rindo.
Fui
em direção a Troy e aos nossos outros amigos, Duke e Tony.
-
como está Peter – falou Troy para mim.
- estou ótimo e vocês?
- preparado pra festa de amanhã?
- claro. Vou beber todas – falei
animado.
- é assim que se fala – falou
Duke dando um tapa de leve nas minhas costas – corra lá Peter, pega a bola.
Passamos a manhã toda jogando
bola e nos divertindo. Paramos exatamente á uma da tarde.
- e ai vamos almoçar? – perguntei
para todos.
- poxa cara eu ‘tô’ morto de fome
– falou Duke – mas ‘tô’ sem grana.
- eu também – falou Troy.
- isso não é problema né? –
perguntou Helena para mim.
- claro que não – falei tirando
algo do bolso – é claro que eu vou pagar tudo com meu cartão de crédito
ilimitado, cortesia do meu pai – falei mostrando um cartão. Era o cartão do meu
pai. Ele tinha tantos cartões que nem sentia falta de um e coo eu sabia a senha
era tudo por conta dele.
Nós saímos do lago e fomos até ao
restaurante. Depois que todos pedimos as comidas e as bebidas nós nos sentamos
para comer. É claro que todos olhavam para nós. Meus amigos faziam muita
bagunça. Helena era a única que não gostava muito de algazarra, ela preferia
ficar conversando comigo.
- e então Peter, já perdeu? –
perguntou Helena.
- perdi o que?
- você sabe... – falou ela rindo.
- eu não quero falar sobre isso
Helena, me poupe desse assunto.
- o que é que tem? Você precisa
perder logo essa virgindade.
- eu não quero simplesmente
perder com qualquer um. Eu quero que minha primeira vez signifique alguma
coisa. Quero fazer com alguém que eu goste ou ame.
- é só sexo. Apenas faça. Se você
sentir tesão é só fazer. Depois acaba e quando você sentir de novo você faz de
novo.
- podemos falar de outra coisa.
- aquele cara não para de olhar
pra você.
- bom, mudando de assunto… –
falei envergonhado querendo mudar de assunto. Eu não gostava de falar sobre
aquelas coisas.
Depois que saímos do restaurante
passamos o resto da tarde no lago. Quando chegou mais tarde eu decidi ir
embora. Ao chegar em casa meu pai estava lá.
- já chegou em casa pai?
- sim, eu tenho uma enorme
cirurgia essa noite e vou precisar que você faça um favor pra mim.
- qual? – perguntei me aproximando
dele na cozinha.
- meu advogado virá aqui em casa
para pegar sua assinatura.
- e porque um advogado precisaria
da minha assinatura?
- na verdade é como testemunha.
Sua mãe e eu estávamos nos divorciando.
- vocês estavam se divorciando?
- sim. Me desculpa te contar
dessa forma, mas isso não vem ao caso. O que importa é que eu quero honrar o
último desejo dela. Eu vou finalizar o divórcio e preciso que você assine e
responda as perguntas do advogado.
- tudo bem – falei chocado, mas
feliz. Era bom ver que meu pai se importava com o último desejo da minha mãe.
- estou indo trabalhar.
- até mais tarde pai – falei me
aproximando dele para dar um beijo no rosto e um abraço, mas ele se afastou e
saiu da cozinha me ignorando.
Tomei um banho e assisti televisão
até que chegou a noite. Queria muito dar uma volta e sair, mas tinha que
esperar para assinar esses papeis então me contentei em ficar em casa mesmo.
Esperei por horas e finalmente
alguém chamou no interfone. Ao atender um homem falou do outro lado.
- boa noite, sou o Dr. Gregory
McPherson, sou o advogado do seu pai.
- como você sabe que sou eu quem
estou falando?
- eu conheço você desde pequeno
Peter. você com certeza não se lembrar de mim.
- tudo bem, eu vou abrir.
Destravei o portão e fiquei na
porta de entrada esperando por ele. Até que ele apareceu. Um homem careca, alto
e com uma barba no rosto. ele estava de terno e veio até mim e apertou minha
mão.
- a quanto tempo – falou ele me
surpreendendo com um abraço – eu sei que você não se lembra de mim, mas eu me
lembro de você.
- vamos entrando – falei fechando
a porta – gostaria de beber alguma coisa?
- não obrigado. Não posso perder
muito tempo.
- OK – falei me sentando no sofá
ao lado dele.
- nós precisamos de uma
testemunha que assine. Poderia ser qualquer um, mas a assinatura do filho vale
mais do que mil assinaturas juntas.
- tudo bem, onde eu devo assinar.
- em todas essas páginas – falou
me mostrando os papéis.
Assinei todos os papéis
rapidamente.
- prontinho! – falei entregando
os papeis.
- nossa eu preciso dizer – falou
ele pegando os papeis – faz tanto tempo que não te vejo, você cresceu tanto,
ficou forte e bonito - falou ele tocando no meu braço e apertando sentindo meus
músculos.
Fiquei envergonhado quando ele
fez aquilo.
- eu realmente não tenho nenhuma
lembrança do senhor.
- a última vez que eu te vi você
era desse tamanho – falou ele mostrando a altura com a mão – e me chamava de
tio Greg – falou ele rindo – você adorava quando eu visitava porque eu sempre
trazia um presente para você.
- pois é, eu não me lembro do
senhor, mas parece que o senhor cresceu e está forte e bonito também.
- você acha? – perguntou ele com
um meio sorriso.
- acho – falei me aproximando
dele no sofá. Me lembrei do que Helena tinha dito. Estava com vinte dois anos e
ainda acreditava em contos de fadas. Se ficar esperando por um príncipe
encantado vou ficar esperando o resto da vida.
- quer sentir?
- quero – falei levando minha mão
até o braço dele e tocando - o senhor é
forte mesmo.
- olha meu peito – falou ele pegando
minha mão e levando para o peito dele e eu toquei. Era mesmo forte. Desabotoei
um dos botões da camisa na barriga e enfiei a mão sentindo sua barriga peluda.
- barriga peluda – falei alisando
com a mão. Eu me aproximei dele e nosso rosto ficou bem perto.
- a sua é peluda? – perguntou
ele. Eu podia sentir seu bafo quente no meu nariz.
- só um pouco.
- olha esse músculo o quanto é
grande –falou ele tirando minha mão da barriga dele e levando ao enorme volume
na calça. Eu mal conseguia pegar tudo. Senti um calafrio ao tocar. Eu olhei e
vi o tamanho do pau dele.
- é grande – falei olhando pra
ele.
- você quer ele no seu cuzinho? –
falou ele dando um selinho na minha boca.
- eu sou virgem – falei entre um
beijo e outro – acho melhor ir devagar.
- você é virgem? – falou ele
desabotoando a calça – você precisa sentar logo, você vai adorar – falou ele
abaixando o calça e a cueca – confia em mim.
- eu não tenho certeza se quero –
falei alisando o rosto dele e beijando-o.
- eu sei que você quer – falou
ele pegando minha mão e levando ao pau dele. Ele me fez masturba-lo e logo
senti a cabeça húmida tocando meus dedos. Aquilo estava indo muito rápido. Eu
não tinha certeza se queria.
- na verdade eu acho que não
quero – falei me afastando e soltando o pau dele. Minha mão ficou babada.
- quer sim – falou ele segurando
meu braço.
- me solta.
- você quer – falou ele me
puxando forte.
- eu não quero.
- esse cuzinho virgem vai ser meu
– falou ele se levantando e me jogando de costas no sofá.
- me solta – falei tentando me
soltar, mas ele jogou o peso dos braços em cima de mim e usando uma das mãos
ele abaixou a bermuda e a cueca que eu usava – me solta, por favor – falei
tentando me soltar.
- eu sei que você quer. Quando
meu pau estiver em você, você vai pedir para beber até meu leite.
- meu pai vai ficar sabendo –
falei sentindo falta de ar – está doendo, estou com falta de ar.
- Peter, estupro só dói se você
lutar. Relaxa que não dói – falou ele levando o pau até minha bunda e
pressionando.
- por favor – falei tentando me
soltar.
- o que você vai escolher? Vai
ser por bem ou por mal? Você é virgem e vai doer, se eu te estuprar vai doer
mais ainda. Você que escolhe.
Eu respirei fundo e tremendo eu
falei que eu faria por bem. Apesar de que no fundo eu não queria.
- eu quero ouvir você dizer –
falou ele beijando minha nunca – diga, “não me estupre”.
- eu não vou dizer isso.
- diga – falou ele começando a
forçar para dentro.
- OK, OK – falei tremendo – não
me estupra, me come – falei deixando uma lágrima cair dos meus olhos.
- uma pena, eu preferia o estupro
– falou ele me soltando.
Eu me virei rapidamente e cai no
chão batendo a cabeça. Estava ofegante e com uma dor nas costas. Ele tinha
pressionado o cotovelo em mim.
- por favor, não faz isso comigo
– falei começando a chorar.
- você fez a escolha certa –
falou ele me chutando de leve para que me levantasse – você vai ver, não vai
doer nada e no fim vai estar implorando por mais.
Me levantei do chão e chorando
tirei minha roupa. Não estava preparado para aquilo.
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desculpa mas esse capitulo não parece ser do mesmo conto "verão em vermont" no capitulo anterior a esse ,,,Oliver estava conversando com Kurt e Oliver não tinha sido criado pelo pai biológico Dr Marshall mas sim por um psicopata chamado David. E na trama ele nunca tinha ido a tal festa por o David não o deixava ir...e pelo que está escrito aqui neste capitulo Oliver passou a adolescenccia sozinho enquanto os pais trabalhavam no hospital e ele era frequentador assiduo da festa . Desculpe mas não entendi sentido deste capitulo.
ResponderExcluirEsse capítulo é um mundo alternativo. Mostra como seria a vida do Oliver se ele tivesse sido criado pela família verdadeira.
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