Capítulo Trinta e Seis
ESTUPRO
E
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stava completamente pelado no meio da sala. Gregory
se masturbava de leve me dando ordens. Eu não estava nem um pouco excitado e
meus lábios tremiam de medo de frio.
- não faz isso comigo – pedi
outra vez.
- vem aqui – falou ele chutando a
calça no chão.
Aproveitei essa brecha para
correr. Me abaixei rapidamente e peguei minha roupa e sai correndo para meu
quarto. Greg correu atrás de mim. eu era acostumado a subir e a descer aquelas
escadas rapidamente então eu consegui fugir até lá em cima e ao entrar no meu
quarto eu fechei a porta, mas antes que conseguisse trancar Greg se jogou com
tudo e a porta bateu no meu rosto e eu cai tonto para trás.
Senti uma dor lancinante no rosto
e um gosto horrível. Cuspi no chão e vi que era sangue. Em seguida senti algo
duro dentro da boca e ao cuspir novamente vi que era meu dente.
- você está bem? – perguntou Greg
me entregando um papel que eu coloquei na boca e limpei.
- estou – falei indo ao banheiro
e lavando a boca.
- me desculpa, eu não queria
machucar sua boca.
- tudo bem – falei me sentindo
tranquilo e mais calmo.
- eu vou te dar outra chance –
falou ele entrando no banheiro e me abraçando de leve por trás. Ele esfregou
seu pau duro em mim – você prefere o estupro ou o sexo normal? Pra mim, tanto
faz.
Pensei que tinha acabado, mas ele
continuava insistindo naquilo. Minha boca doía por causa do dente e meu coração
estava acelerado.
- por favor, não faça isso. Você
é amigo do meu pai. O que acha que ele vai fazer quando ficar sabendo disso?
- você não vai contar, sabe
porque? Porque você vai gostar. Eu vou ser calmo e vou te tratar bem, Ok? Não
fica com medo.
- Ok – falei chorando.
- papai não está aqui agora pra
te proteger – falou ele esfregando o pau em mim.
Eu olhei para o espelho e vi ele beijando
minha nunca enquanto se esfregava em mim. pedia muito a deus para que alguém
chegasse ou que algo acontecesse. Minhas lágrimas caiam na pia e meu nariz
escorria.
- abre a bunda com a mão – falou
ele se afastando um pouco e cuspindo na mão.
- por favor – falei tremendo.
- abre a bunda – falou ele mais
uma vez.
- não faz isso comigo – falei com
os olhos vermelhos olhando para ele.
- você é um garoto mimado Peter.
Aposto que vive ás custas do pai e fica o dia inteiro usando o cartão de
crédito dele com os amigos. você está precisando de uma rola bem grossa no rabo
– falou ele se arrumando atrás de mim – então, vou dizer mais uma vez – abre
sua bunda com as mãos.
Fiquei em silêncio por alguns
segundos e tentei mais uma vez.
- eu imploro…
Quando falei isso, Greg forçou de
uma vez e seu pau entrou rasgando dentro de mim. ele levou a sua mão na minha
boca e abafou o grito. Senti uma dor tão grande que meu corpo ficou mole eu cai
de uma vez para frente e bati a cabeça na pia antes de cair.
Se4nti o chão frio e essa é a
última coisa de que me lembro antes de desmaiar por alguns segundos. Pensei que
esse fosse o fim.
Abri os olhos devagar e percebi
que ainda estava no chão do banheiro. Eu estava babando sangue e não estava
totalmente consciente. Senti algo atrás de mim e percebi que eu fazia
movimentos repetidos. Percebi também que minha cabeça doía e vi que estava
sangrando por um corte na cabeça. Tentei abrir os olhos e virar o rosto, mas eu
estava fraco. Percebi então que Greg estava me estuprando enquanto eu estava
inconsciente.
Ele não emitia nenhum som a não
ser alguns gemidos enquanto seu pau queimava dentro de mim. eu já não sentia
nada e meu traseiro estava dormente. Tentei me mover, mas eu estava fraco e a
única opção que tive foi ficar lá deitado até que ele terminasse.
Depois de vários minutos eu senti
algo escorrendo de dentro de mim.
- viu só? Não doeu nada – falou
ele se abaixando e beijando meu rosto seu pau ainda entrava em mim bem devagar
– saiu um pouco de sangue, mas é normal – falou ele levando a mão e trazendo o
dedo sujo de esperma com um pouco de sangue até minha boca e esfregando nos
meus lábios.
Greg se levantou e viu a bagunça.
- é melhor você arrumar tudo isso
antes de seu pai chegar.
- eu… eu vou contar – falei
tentando me levantar e dessa vez eu consegui me sentar.
- se você contar, essas fotos e
esse vídeo serão espalhados – falou ele me mostrando o celular. Ele tinha
tirado fotos minhas enquanto eu estava inconsciente. Tinha até um vídeo onde
ele me fazia chupar o pau dele enquanto estava desmaiado – você que sabe –
falou ele guardando o celular.
Greg saiu do quarto e eu fiquei
lá sentado. É claro que estava envergonhado. Meu corpo doía, principalmente
minha cabeça. Esperei vários minutos até que a casa ficou completamente
silenciosa.
Me levantei e olhei ao redor toda
a bagunça que tinha ficado. Estava tonto, mas conseguia andar. Desci as escadas
e ao chegar lá embaixo eu vesti a roupa. Demorei um pouco devido as dores que
sentia, mas consegui.
Fiquei parado tentando pensar no
que faria a seguir. Eu tinha duas escolhas. Subir as escadas, encobrir o que
tinha acontecido ou ligar para alguém e pedir ajuda. Fiquei um bom tempo
pensando no que faria. Pensei em mim por um momento, mas acabei lembrando do
meu pai. Decidi que ele não merecia aquilo.
Subi as escadas para limpar tudo
o que tinha acontecido. Antes eu fiz um curativo na testa o corte não tinha
sido tão feio. Depois disso eu limpei o chão do banheiro e do quarto e na sala
eu organizei tudo. A casa ficou como antes.
Durante a limpeza eu desenvolvi
uma dor no abdômen. Fui para a frente do espelho e levantei a camisa e vi uma
mancha rocha. Eu levei os dedos para tocar e não consegui. Estava doendo muito.
Nesse momento ouvi meu pai
chegando em casa.
- Peter você está em casa?
- estou pai – falei rouco
descendo as escadas. meu corpo doía, mas tentei não demonstrar. Meu pai estava
na cozinha.
- a cirurgia foi cancelada –
falou ele tomando um gole de água – pelo menos vim embora mais cedo para casa.
- que bom – falei forçando um
sorriso.
- o Greg veio?
- veio sim – falei olhando para a
sala e vendo os papéis em cima da mesa.
- que bom – falou ele.
Meu pai ia subir as escadas e ao
passar por mim ele parou.
- me desculpa por ter ignorado
você hoje mais cedo. Você ia me dar um beijo e eu como um homem bobo não
deixei.
- tudo bem pai.
- eu te amo meu filho – falou ele
se aproximando e beijando meu rosto e me abraçando ao fazer isso eu dei um
grito de dor. Ele colocou a mão bem no meu abdômen – o que foi?
- não é nada pai.
- deixa eu ver.
- não precisa, se continuar
doendo eu vou ao hospital.
- eu sou médico filho, você não
vai encontrar ninguém melhor para ver um machucado. Anda, me mostra.
- OK – falei levantando a camisa.
- em nome de deus, o que é isso?
– falou ele levando os dedos para tocar.
- não toca, dói muito.
- e esse machucado na sua testa?
- não é nada pai.
- Peter! Você se meteu em
confusão de novo? é isso que você faz enquanto eu ralo o dia e noite meu
traseiro no hospital?
- não foi confusão pai.
- eu te conheço, o que aconteceu?
Quem vai nos processar dessa vez?
- não fui eu pai, foi…
- quem foi?
- foi o Greg.
- o que?
- Greg pai. Ele… ele me estuprou
– falei com lágrimas nos olhos.
- pelo amor de deus Peter! De
todas as mentiras que você já inventou essa é a mais séria. Conheço Greg a
vários anos.
- ele me estuprou.
- ele não te estuprou.
- o senhor é médico, faça o exame
em mim.
- posso te perguntar uma coisa?
- pode.
- onde ele te estuprou?
- no banheiro no meu quarto.
- quer dizer que se eu subir lá
eu vou ter provas? Quer dizer: sangue e esperma?
- não… eu limpei tudo.
- vou te dar uma chance para
retirar o que você falou sobre Greg.
- mas foi ele.
- você é gay filho? Tudo bem se
você for gay, eu aceito você. Não precisa esconder isso de mim, mas não venha
dizer que o meu melhor amigo, o homem que te carregou nos braços quando
criança, entrou aqui e te estuprou.
- mas é a verdade.
Meu pai fechou os olhos nervoso e
se afastou respirando fundo. Ele colocou a mão na testa parecendo decepcionado,
prestes a tomar uma decisão.
- fora da minha casa.
- o que?
- eu não aguento mais. Você só
arruma confusão e essa foi a gota d’água. Você tem uma vida de luxo, passa o
dia todo gastando meu dinheiro com seus amigos. Sim, eu sei que você anda com
um cartão de créditos meu, mas eu não me importei e nem falei nada porque você
é meu filho. Eu trabalho para ter uma boa vida e te dar uma boa vida. Apesar de
você ser esse garoto preguiçoso, você é meu filho, mas essa é a última vez que
aguento você aqui dentro.
- por favor pai, eu estou dizendo
a verdade. Ele me disse que se eu te contasse ele ia espalhar fotos e vídeos do
estupro.
- Eu já mandei você cair fora da
minha casa – falou meu pai agarrando meu braço e me arrastando até a porta da
frente – FORA DA MINHA CASA! – falou ele me jogando no chão. Eu cai e bati o
abdômen no chão. Uma dor preencheu meu corpo – se alguém perguntar, você não é
meu filho.
Fiquei lá caído no chão por um
tempo até que finalmente eu consegui me levantar. Minha boca tinha começado a
sangrar e agora eu tinha que mancar porque não conseguia andar normalmente.
Andei até o portão que estava destravado e eu
sai. Não sabia para onde ir. Não conseguia andar direito e não tinha ninguém
para quem recorrer.
Segui pelo lado direito da rua
porque era mais escuro. Andei por um bom tempo. Para minha sorte estava tudo
praticamente deserto e quando passava elas pessoas elas nem olhavam para mim.
elas devem ter pensado que eu era um morador de rua.
Andei por alguns minutos e ao
longe eu vi o ponto de ônibus do outro lado da rua. Havia apenas uma pessoa.
Era um bom lugar para me sentar. Estava doendo muito e estava cansado.
Estava tonto e cansado e comecei
a atravessar a rua. Não prestei atenção se vinha algum carro e para meu azar um
estava vindo. O carro veio na minha direção e eu ouvi ele frear tarde demais
ele bateu em mim e eu bati no capô e cai para trás. O homem no ponto de ônibus
correu para mim assim como o casal de dentro do carro.
- você está bem? – perguntou a
mulher para mim.
Eu não consegui responder. Meu
corpo doía tanto que eu nem sentia.
- liga para a emergência Tobias –
falou a mulher para o homem que estava no carro.
Nesse momento o homem no ponto de
ônibus se abaixou e veio até mim.
- você está bem? – perguntou ele.
- Pe… Pe… Peter – falei meu nome.
Foi a única coisa que consegui.
- Peter! Seu nome é Peter?
- eu balancei a cabeça
positivamente.
- Peter, você vai ficar bem, você
não está sozinho. Meu nome é Kurt e esse casal ao meu lado é…
- eu sou Amy e esse homem aqui
ligando para emergência se chama Tobias.
- Amy – repeti o nome dela.
- isso mesmo – falou ela se
ajoelhando ao meu lado.
- eles estão vindo – falou o
homem que se chamava Tobias.
- você vai ficar bem – falou
Kurt.
Estava cansado e cansei de lutar
para ficar acordado. Deixei a escuridão me invadir e finalmente desmaiei.
É engraçado como funciona o
destino. As escolhas que fazemos e as escolhas que as pessoas tomam. Viu só
como funciona? Você pode tentar fugir e pode tentar imaginar como seria sua
vida de outra maneira, mas mesmo que sua vida fosse diferente mais cedo ou mais
tarde você vai acabar no mesmo lugar porque o destino pode nos guiar, mas nessa
realidade ou na outra é você quem toma suas decisões. Elas te levaram onde está
hoje. Isso me faz pensar na pergunta que Kurt me fez. O destino é engraçado ás
vezes.
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