Capítulo 15: Cruel Banho de Espuma | Conto: Cruel Sedutor

XV

Cruel Banho de Espuma

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E

nquanto estava no fundo da piscina me senti uma criança outra vez. O sol brilhava no alto e minha respiração que fora da piscina era arfante e penosa foi se acalmando a medida que eu segurava o ar para não me afogar. Minhas mãos deslizavam pela água enquanto meu corpo afundava cada vez mais. Um autor desconhecido disse certa vez que “A lembrança da infância é o único sonho real que nos resta quando somos adultos”. Essa era das lembranças mais assombrosas que tinha de minha infância e enquanto os tubarões desapareciam da minha visão senti algo me erguer. Uma mão grande e forte que me puxou para cima me fazendo respirar novamente.

Coloquei as duas mãos em Cory e respirei fundo três vezes até que percebi onde estava e o que tinha acontecido. A água escorria por meu rosto e eu sabia boca engolindo em seco.

- você está bem? – perguntou Cory segurando em meus ombros.

- estou… estou sim – falei rindo enquanto balançava a cabeça. Eu estava boiando e balançando as pernas.

- não me solta – falei segurando no braço dele.

- você tem certeza que nunca fez natação? Porque você está boiando.

- não. Nunca fiz. É a primeira vez que entro em uma piscina desde criança.

- é natural – falou Cory com um sorriso – vou só? Não é um bicho de sete cabeças, não tem tubarão, nem monstros marinhos nem nada. Só seus amigos e eu.

- estou vendo – falei olhando em volta. Todo mundo parecia distraído conversando entre si.

- acho melhor eu sair. Tenho que colocar essa roupa pra secar é a única que tenho.

- tudo bem – falou Cory me ajudando as sair da piscina. Cory saiu logo em seguida. Nós dois com as roupas completamente molhadas.

- podem colocar as roupas de vocês na secadora – falou Clyde se aproximando e entregando uma toalha para cada um. Na outra mão ele tinha dois roupões marrons.

- obrigado – falei me secando com a toalha.

Fui ao banheiro e ao sair já enrolado no roupão fui até o lavabo e Cory estava lá dentro também já de roupão. As roupas dele já estavam na secadora. Entreguei minhas roupas para ele e segundos depois ele ligou à secadora. Voltamos até onde todos estavam e eu me sentei em uma cadeira do lado de fora. Cory se sentou meu lado tomando um gole de cerveja e colocando a lata em cima da mesa.

- quantas horas? – Cory colocou um cigarro na boca e pegou o celular.

- são quatro e meia – falou Cory colocando um cigarro na boca – porque quer saber? Tem planos pra depois daqui? – Cory pegou o isqueiro e acendeu-o pressionando os lábios. Em seguida ele tirou o cigarro da boca e tomou um gole de sua cerveja. Pensei seriamente antes de responder a Cory. Podia dizer que sim e ter o meu encontro com Paul e Harry afinal toda experiência na vida é válida.

- Não. Não tenho – falei apertando os lábios.

- ótimo – falou ele assoprando a fumaça embasando meu rosto. O que apenas o deixou mais misterioso. Não era Lola que Cory estava desejando. Era eu. Deveria ter percebido há muito tempo atrás. Estava de olho em Clyde e Cory de olho em mim – quer que eu pegue algo para você? Refrigerante? Suco?

- eu mesmo pego.

- não – falou Cory me impedindo de levantar.

- Okay – voltei a me escorar na cadeira – Já que não é incomodo eu quero suco.

Cory foi até a cozinha e eu olhei em volta. Todo mundo se divertia na piscina enquanto uma música do Enrique Iglesias tocava alto. A essa altura o policial Randy já tinha ido embora. As crianças agora estavam sentadas na mesa do lado de fora jogando Banco Imobiliário junto com Vince e Sua namorada. A churrasqueira já havia sido apagada e toda a sarne que sobrou guardada na geladeira. O restante do pessoal estava dentro da piscina. Clyde estava sentado na beirada da piscina e Anne entre suas pernas conversando com Eric, Judy, Randy, Lola, Blacke, a esposa de Blacke e os outros dois policiais que eu não sabia o nome.

- prontinho! – falou Cory me trazendo uma lata de suco de uva e um copo com gelo.

- obrigado – falei abrindo a lata e colocando o suco no copo.

Cory voltou a se sentar e pegou o cigarro.

- quem são aqueles dois? – perguntei apontando para os dois policiais que não sabia o nome – eu já os vi, mas não sei o nome deles.

- o da esquerda é Omar – falou Cory se referindo a um rapaz negro de cavanhaque – o da direita é Luís – ele se referiu a um rapaz de pele parda com cabelos negros e um grande sorriso no rosto – os dois são parceiros e entraram junto com Judy. São novatos na academia.

- eles parecem estar se divertindo – tomei um gole do meu suco.

- assim como eu – falou Cory sorrindo – e você? Está se divertindo?

- só um pouco na verdade – falei respirando fundo.

- por quê? O que te impede de se divertir por completo?

- não sei.

- eu posso fazer algo para consertar isso? Para você se divertir como todo mundo?

- tem sim – lambi os lábios e me inclinei na direção de Cory fechando os olhos. Não sabia se ele ia retribuir, mas quando senti a boca de Cory junto a minha e sua mão pressionando minha nuca confirmei as minhas suspeitas de que ele me queria. Abri a boca um pouco e sentia sua língua dentro da minha boca enquanto ele acariciava minha nuca. Levei minha mão esquerda até seu rosto e a mantive enquanto Cory chupava meu lábio inferior. Ele quase que me deitou de lado enquanto me beijava por cima. Sua língua era macia e suas mãos quentes e fortes. Ouvi todo mundo na piscina gritando e assoviando enquanto Cory e eu nos beijávamos. Não me importava. Naquele momento só existíamos nós dois. Cory foi me deitando cada vez mais e agora sentia seu peito pressionando em minha orelha direita. Ele me segurava com sua mãos esquerda e acariciava minhas costas com a outra mão. Minhas duas mãos estavam para o algo desgrenhando seus cabelos. Mais uma vez me sentia no fundo daquela piscina. Sem ar. Meus lábios molhados e minhas pernas flutuando, moles como se eu não fosse capaz de ficar de pé outra vez.

Nossas bocas ainda estavam grudadas e quando paramos para respirar Cory passou a língua em meus lábios. Abri os olhos e pela primeira olhava em seus olhos desde que estava em seus braços. Nossas bocas estavam molhadas. Novamente ele passou a língua por meus lábios, mas dessa vez circulando. Abri a boca e chupei sua língua segurando-a dentro da minha boca por um bom tempo. A língua dele era tão macia. Incrível como um homem tão forte e durão conseguia ter uma língua tão gostosa, tão leve e tão travessa. Outra vez de olhos fechados soltei sua língua e me deu um selinho, depois outro e então dei um beijo no canto da minha boca, na minha bochecha e outra vez um em meus lábios. Nós mantivemos nossas bocas juntas por um longo tempo.

Cory me levantou e eu voltei ao meu lugar. Ele pegou a cerveja e tomou um gole. Eu ainda estava sem. Todo mundo gritava dentro da piscina. Judy e seu namorado também se beijavam. Olhei para Cory e ele deu um sorriso para mim.

- melhorou? – perguntou ele lambendo os lábios discretamente sentindo o gosto da minha boca.

- muito – sentia um aperto no coração por ter acabado tão rápido – estou com vergonha – falei rindo e colocando as duas mãos na cara sentindo meu rosto queimar de vergonha.

- deixa de ser bobo – falou ele levando o cigarro á boca uma última vez antes de apaga-lo – está com vergonha de ter beijado ou de ter ‘me’ beijado?

- de nada… é bobeira minha – falei tentando relaxar tomando um gole do meu suco.

- quem diria hein? – gritou Clyde lá da piscina com um sorriso no rosto – e ai Stan? Beija bem ou beija mal?

Todo mundo ficou em silêncio esperando minha resposta, mas eu não disse nada.

- bem ou mal? – perguntou Cory.

- bem – falei para ele – Beija muito bem – falei gritando. Mais uma vez todo mundo gritou e assoviou. Claramente todo mundo estava um pouco alto por causa da cerveja. Clyde se jogou na piscina – e eu? Beijo bem?

- beija gostoso demais – falou Cory com sua voz rouca. Ele colocou a mão na minha nuca e desceu acariciando minhas costas.

- Preciso confessar… Esse foi o primeiro beijo que eu dei na vida.

- sério?

- sim. Muito sério.

- agora que deu o primeiro beijo não vai sair por ai beijando. Essa boquinha… – Cory levou a mão até meu rosto e acariciou meus lábios com o dedão – …é minha! – ele lambeu os lábios com vontade de me beijar outra vez. Tinha certeza.

- a sua também é só minha? – perguntei tocando a perna dele. Não sabia o que dizer então decidi perguntar o mesmo que ele.

- tudo! é tudo seu. A boca e todo resto!

Aproximei a minha cadeira da de Cory e agora sentado ao lado dele Cory passou o braço por trás de mim e eu levei minha mão direita até seu peito e acariciei. O roupão atrapalhou. Subi a mão com Ectrodactilia até o rosto dele e o acariciei. Me senti desconfortável e desci a volta de volta.

- não precisa esconder a mão – falou Cory pegando-a e levando até seu rosto. Ele me fez acariciar seu rosto e então levou até sua boca e ele deu três beijos na palma da minha mão – tão perfeita quanto o resto. Cory deixou minha mão em seu rosto e eu o virei na minha direção. Aproximei meu rosto e deu um selo em sua boca. Minha mão acariciava seu rosto enquanto dava selinhos em sua boca e por seu rosto.

- você tem um cheiro tão bom – falei aproximando o rosto de seu pescoço e respirando bem fundo.

- o perfume que eu passei já se lavou com a água – falou Cory tentando sentir o próprio cheiro.

- é o seu cheiro – falei mordendo o seu lábio inferior é puxando-o de leve.

- Graça a deus estou usando sunga debaixo desse roupão – Cory deu uma leve risada e eu senti sua respiração em minha boca.

- eu também – falei voltando a posição original tomando um gole do meu suco.

- vão ficar ai só se beijando? – gritou Blacke dentro da piscina – não vão vir nadar?

- juntem-se a nós! – gritou Anne.

- você quer? – perguntou Cory.

- se você for eu quero sim.

- então vamos – falou Cory se levantando e tirando o roupão. Ele com uma sunga boxer azul marinho.

Eu estava com o calção de banho do sobrinho de Anne. Cory pulou na piscina e eu me sentei na beirada e coloquei as pernas dentro da água. Cory se aproximou e levantou os braços me segurando enquanto eu colocava todo o corpo dentro da água.

- Okay – falei rindo.

- ainda está com medo? – perguntou Cory.

- estou, mas vou tentar me focar em você.

- ótimo – falou Cory me pressionando contra a piscina e beijando minha boca. Finalmente eu podia abraça-lo e sentir seu corpo junto ao meu. Ele não tinha o corpo sarado, não era durinho, mas era definido. Era peludinho. Ele usava uma correntinha de ouro no pescoço. Seus braços eram fortes e rígidos ele apoiava na beirada da piscina enquanto nos beijávamos.

- vocês entraram na piscina pra ficar se beijando? – perguntou Judy se aproximando de nós – podiam ter feito isso lá fora.

- deixa de ser chata – falou Cory rindo parando de me beijar.

Por dentro da água deslizei minhas mãos das costas de Cory até sua cintura e ao chegar na sua barriga deslizei as duas mãos bem devagar até seu peito. Senti seus mamilos em minhas palmas dá mão e parei quando cheguei aos seus ombros.

- vamos conversar – falou Judy.

Cory e eu seguramos na mão e fomos até a outra ponta da piscina onde estava todo mundo. Clyde e Anne tomavam uma cerveja que estava na beirada da piscina e Blacke e sua esposa estavam abraçados.

- e então? Sobre o que querem conversar? – falou Cory.

- sobre o que aconteceu – falou Blacke me provocando. Ele sabia que eu estava com vergonha

- não – falei com vergonha rindo – qualquer coisa menos isso. Já está acontecendo aqui e está ótimo – falei com a mão no ombro de Cory me apoiando.

- pra quem estava com medo de entrar na piscina você está bem a vontade – falou Omar.

- antes ele não tinha o Cory pra protegê-lo – falou Clyde.

- agora ele tem – falou Cory olhando para mim. Ele aproximou-se de mim e demos um selinho. Depois outro e eu não resisti em morder seu lábio outra vez e puxa-lo bem devagar.

- é quase um filme pornô – falou Judy rindo.

- do que vocês estavam falando? – perguntou Cory me fazendo ficar na frente dele. Ele me abraçou por trás. Ele passou o braço por meu pescoço com o direito ele passou por minha cintura me mantendo junto dele. Sentia seu peito em minhas costas e me sentia bem confortável naquela posição. Aquilo era estranho pra mim, mas tentava ser o mais natural possível.

- sobre o assassinato de Krista – falou Anne.

- acho que o Stan não quer ouvir sobre isso – falou Clyde.

- quero sim. Não tem problema.

- tem algo que não liberamos a imprensa e já que todos aqui são da área não tem problema falarmos sobre – falou Clyde.

- o que foi? – perguntei curioso.

- um detalhe na cena do crime – completou Blacke.

Nesse instante Vince e sua namorada também entraram dentro da piscina.

- qual detalhe?

- Os assassinos escreveram algo na parede da sala de Krista com o sangue dela.

- com o sangue? – perguntei surpreso.

- sim – respondeu Clyde – mas não é era o sangue de Krista era sangue de porco.

- o que eles escreveram?

- ‘K é para Krista’

- e o que isso significa?

- até o momento nada, mas não podemos descartar a possibilidade de que exista um bando de malucos fanáticos por crimes e assassinos em série.

- essa não seria a primeira vez que um maluco fã de algum serial killer comete crimes para homenageá-los – falou Vince.

- isso é bizarro – falei respirando fundo.

- Stan acha que esses crimes estão relacionados com o Hotel onde ele vive – falou Judy.

- como assim? – Cory perguntou bem pertinho no meu ouvido. Aquilo me fez arrepiar.

- eu ainda não sei, mas tenho essa intuição. Você disse que eu deveria seguir minha intuição mais vezes e eu acho que tem algo a ver. Vocês mesmos disseram que o assassino da Dália Negra e de Elisa Lam nunca forma pegos. Talvez esses assassinos queiram ser lembrados como eles.

- eu não acho que tenha algo a ver – falou Blacke.

- porque o prefeito realocou todos do prédio para o Cécille Hotel?

- porque sim – respondeu Blacke.

- Mas porque o Cécille Hotel? Porque não outro? – perguntou Lola.

- porque o Cécille Hotel é patrimônio histórico – respondeu Flora. A namorada de Vince. Todos olharam para ela – Sei disso porque estudo história. O Cécille Hotel foi declarado patrimônio Histórico quando completou cem anos. Isso significa que ele não pode ser demolido. Ele ficará lá pra sempre. Para que isso acontecesse, em 2004, o governo investiu mais de um milhão de dólares no hotel porque os donos estavam falidos e uma empresa de construção queria derrubar o hotel ara construir um condomínio de luxo. Em forma de agradecimento o hotel faz reservas sem custo sempre que a prefeitura precisa. Quando embaixadores ou outros presidentes visitam a cidade eles ficam hospedados no hotel.

- viu só? – falei olhando para Blacke – talvez as pessoas que atacaram meu prédio quisessem que nós fossemos realocados para o Hotel Cécille.

- sim, mas pode ser coincidência – falou a esposa de Clyde.

- talvez sim – falei dando o braço a torcer – é mais provável que seja coincidência – mas sejam sinceros comigo – falei olhando em volta – A Dália Negra, os suicídios e o desaparecimento de Elisa Lam são verdadeiros?

- são – respondeu Cory – São todos verdadeiros. Só que não é porque coisas ruins aconteceram que significa que o Hotel seja maldiçoado.

Talvez Blacke estivesse certo. Talvez eu só estivesse impressionado pela horrível história do hotel e estava criando teorias malucas em minha cabeça. Tudo o que sei é que naquele hotel eu me sentia bem mais seguro do que no meu antigo prédio. Nós continuamos a conversar por algumas horas dentro da piscina. Cory sempre abraçado a mim. Certo momento Clyde colocou a rede e nós jogamos vôlei. ‘Policiais vs Civis’ sugeriu Clyde. Um time formado por Clyde, Blacke, Cory, Judy, Omar e Luís contra o time formado por Anne, Lola, Flora, Eric, Portia e eu. Vince ficou de fora para marcar o placar.

As horas passaram rápido e a noite chegou. O time dos ‘civis’ acabou ganhando. Por volta das sete e meia da noite eu me cansei de ficar na água. Cory e eu vestimos nossas roupas que a essa altura já estavam secas. Por fim todos saíram da água e comemos o bolo de Clyde. Cantamos a canção de aniversário e Anne pegou as travessas para colocar o bolo. A esposa de Blacke tinha talento. Depois que comemos Vince, Blacke e Clyde resolveram reacender a churrasqueira. Eles queriam virar a noite e todo mundo aceitou. As crianças estavam na sala assistindo TV e os adultos voltaram para o lado de fora. Alguns para a piscina, outros para o Ofurô ou para a sauna.

Todos estavam lá de fora. Eu fui até a cozinha e depois de lavar minha louça fui até o balcão e peguei meu celular. Havia algumas mensagens de Mya, mas não tinha mensagens de Paul. Nem ligação. Achei que a essa altura ele já teria me ligado ou mandando mensagens perguntando se eu iria. Talvez ele nem se lembrasse.

- esperando a ligação de alguém? – perguntou Cory chegando por trás de mim. Ele me assustou.

- não. só lendo as mensagens da minha amiga Mya – voltei a deixar o celular no balcão e olhei para Cory – vamos lá pra fora?

- sim, mas antes quero ir no banheiro.

- Okay. Te espero aqui em baixo.

- vamos comigo – falou ele segurando minha mão.

Ele me puxou e nós subimos as escadas. Nós fomos até o banheiro social, mas Cory passou direito.

- o banheiro é aquele ali.

- eu conversei com Clyde – falou Cory parando em frente ao quarto principal da casa.

- o que?

- todos vão ficar lá embaixo distraídos por horas. Clyde fará questão de que ninguém procure por nós.

- o que você quer dizer?

- você me deixa louco – falou Cory segurando meu rosto entre suas mãos – eu quero muito te comer – falou ele me dando um selinho na boca e outro na bochecha. Aquelas palavras me fizeram tremer – mas eu sei que você é virgem e te respeito. Achei que talvez pudéssemos ir devagar. Vamos tomar um banho de espuma, conversar, tomar champanhe, curtir um ao outro e ver o que acontece. Só se você quiser – falou ele apontando para o quarto.

- quero sim – falei confirmando com a cabeça.

- que bom – falou ele ainda segurando meu rosto, eu segurava em sua cintura – vá ligando a hidromassagem que eu vou buscar o champanhe e algo para comermos.

- ta bom – falei dando um beijo em seus lábios.

Cory se foi e eu entrei no quarto fechando a porta. Me sentei na cama e respirei fundo. A noite com certeza não estava acontecendo da forma que achei que estaria. Tudo tinha mudado, uma nova história estava sendo escrita, uma melhor.

Fui até o banheiro e abri as torneiras de água quente e água fria. Fui até um dos armários e encontrei óleo com essência de rosa. Peguei um frasco e joguei na água junto com a espuma exótica em um pequeno vidro roxo. Depois de preparar o essencial eu não sabia exatamente o que fazer. Se eu tirava a roupa e entrava ou se eu ficava esperando no banheiro? Ou será que espero no quarto? Estava nervoso. Uma opinião de Mya ajudaria e muito, mas meu celular ficou no andar de baixo. Sai do banheiro e fui até a cama e me sentei. Longos minutos se passaram até que Cory entrou pela porta com uma bandeja cheia de frutas e a garrafa de champanhe com duas taças.

- pronto – falou ele com um sorriso colocando em cima da Cômoda. Cory era um homem alto. Aposto que um metro e noventa.

Me levantei e fechei a porta. Cory tirou de seu bolso a carteira de cigarros com o isqueiro e o celular.

- temos tudo o que precisamos. Ninguém vai nos incomodar – ele esfregou as mãos juntas.

- ótimo.

Cory levou as frutas e o champanhe para dentro do banheiro e colocou próximo da hidro em cima de um Puff. Eu levei seus cigarros e o isqueiro e coloquei no Puff que estava ao lado.

- e agora? – perguntei de frente para ele.

- vem aqui me dar uns beijos enquanto a hidro termina de encher – falou Cory se escorando Na pia do banheiro me puxando junto a ele. Pela primeira vez senti algo duro me espetando. Ele me abraçou e começamos a nos beijar. Eu também o tocava com meu pau duro.

- está nervoso? – perguntou Cory entre dois beijos.

- um pouco – falei dando um beijo em seu pescoço – adoro seu cheiro.

- relaxa – falou Cory me soltando e indo até a hidro e colocando a ponta dos dedos dentro – está perfeito.

- o que fazemos agora?

- se você não quiser molhar sua roupa de novo é hora de tirar – falou Cory desabotoando sua camisa.

- Okay – tirei minha camisa, minha calça jeans e os tênis junto com as meias. Fiquei apenas de cueca. Cory fez o mesmo. Ele estava com uma cueca boxer branca.

Antes de entrar Cory abriu o champanhe e colocou nas duas taças.

- venha – falou ele esticando o braço. Eu segurei na mão dele e me sentei do lado direito dele. Depois de sentar escorreguei meu corpo me deitando ao seu lado. Debaixo do peito para cima estava fora da água. Cory apertou o botão e a água começou a borbulhar. Senti meu corpo se relaxando. Respirei fundo e Cory passou o braço por trás de mim me fazendo ficar bem junto dele – o que acha? – perguntou ele olhando para mim.

- relaxante – falei acariciando seu peito com minha mão direita.

- gostoso né? Quem dera tivesse uma dessas em casa! – falou ele colocando sua mão em cima da minha mantendo-a em seu peito.

- gostoso demais! – falei me aproximando e dando um beijo em sua boca. Tive a sorte de sentir novamente sua língua dentro da minha boca. Ele parecia faminto pela forma que me beijava.

- então… se quiser me perguntar alguma coisa fique a vontade! – Cory pegou o garfo espetando algumas frutas que estavam cortadas e trouxe até minha boca. Em seguida pegou um morango e levou até a boca dele.

- você tem filhos?

- não respondeu Cory pressionando os lábios.

- Judy me disse que você é divorciado.

- sim. A quase um ano.

- foi casado por quanto tempo?

- dez anos!

- dez? – perguntei surpreso – porque se divorciou?

- essa é uma pergunta complicada – falou ele com um meio sorriso – quando fiz quarenta e cinco anos e percebi que não sentia mais o fogo que existia no começo.

- você era casado com homem ou mulher?

- mulher – falou ele pegando uma taça e dando um gole. Ele me entregou a taça e eu dei um gole devolvendo em seguida

- você sempre gostou de homem?

- não sei – ele tomou outro gole do champanhe e devolveu a taça ao seu lugar – sexualmente sempre gostei de homem e mulher. Sentimentalmente só de mulher. Nunca cheguei a sentir amor ou paixão por outro homem – Cory pegou um pedaço de kiwi e trouxe até sua boca – …até conhecer você! – falou ele se aproximando e eu mordi beijando seus lábios.

- você está apaixonado pro mim?

- Durante o interrogatório pelo roubo da lanchonete – que foi quando te conheci – me apaixonei pela sua arrogância. Quando conheci seu irmão e ele me contou sua história eu me apaixonei pela sua ingenuidade. Naquele dia que o seu prédio foi atacado me apaixonei pela sua coragem. Apesar disso tudo eu ainda não tinha percebido que estava apaixonado por você.

- e quando foi que você percebeu que estava apaixonado por mim?

- quando Judy me contou que viu você saindo do carro daquele corretor. Eu senti raiva. Senti ciúmes. Senti inveja. Percebi que o ser humano só sente essas coisas de algo que ele quer muito.

 - você tem ciúmes de mim? – perguntei acariciando seu rosto.

- pra caralho! – falou ele me puxando me beijando. Minha mão acariciava sua cintura e suas costas enquanto Cory – bem atrevido – apalpou minha bunda. Ele puxou minha perna direita para cima dele e agora ele apertava minha bunda. Estava quase que em cima dele. Beijando sua boca. Nos beijávamos famintos. Minha mão apoiada em seu peito enquanto Cory apertava minha bunda como se quisesse tirar um pedaço. Me surpreendendo ele enfiou a mão dentro da cueca e tocou minha bunda de verdade. Me arrepiei ao senti-lo me tocando tão intimamente. Olhei para ele com a respiração ofegante enquanto ele apertava minha nádega e movia a mão em movimentos circulares – quer que eu tire a mão?

- não – falei dando um beijo em seu pescoço.

- pode me tocar se você quiser – falou Cory deslizando a mão para baixo em minha perna. Minha cueca saiu junto. Quando estava na metade da minha coxa eu voltei a me deitar ao lado de Cory e deslizei a cueca tirando-a ficando completamente nu.

Cory pegou a cueca da minha mão e jogou no chão do banheiro.

- quer que eu tire a minha? – perguntou Cory pegando um cigarro e colocando na boca. Balancei a cabeça positivamente – então pode tirar! – falou ele acendendo-o.

Fiquei de joelhos na banheira e segurei na cueca dele puxando-a para baixo. A água cobria seu corpo então continuava um mistério. Deslizei pelas suas pernas e joguei no chão do banheiro junto á minha.

- eu trouxe algo para você – falou Cory se esticando e pegando uma cueca seca. Ele me entregou.

- o que é isso? – perguntei olhando para a cueca.

- foi com essa cueca que eu vim para cá. Passei quase o dia todo com ela. Só a tirei antes de entrar na piscina.

- porque você me deu ela?

- achei que ia gostar de sentir o cheiro – falou ele pegando a cueca e aproximando-a do meu nariz – tá sentindo?

- sim – falei respirando fundo. Era o cheiro do seu pau. Um cheiro forte que fez minha boca salivar – cheiro gostoso – falei pressionando minha mão junto á dele.

Cory deu um meio sorriso ao me ouvir dizer aquilo. Ele jogou a cueca seca junto as outras duas e ao terminar de fumar apagou o cigarro no cinzeiro. Ele pegou uma taça de champanhe e tomou o gole me entregando. Tomei o restante e me estiquei colocando a taça no lugar.

- posso sentir seu cheiro? – perguntou Cory.

- pode, mas minha cueca está molhada então

- não tem problema! – falou Cory se ajeitando na banheira – posso sentir direto da fonte – ele segurou em meu braço – fica de quatro – ordenou Cory.

Fiquei de quatro na banheira com a bunda empinada próximo ao rosto de Cory. Ele segurou minhas nádegas bem forte com as mãos e as abriu. Senti ele se aproximar e respirar fundo sentindo o meu cheiro.

- gostou? – perguntei ainda na posição.

Minha resposta veio em forma de uma úmida, quente e molhada lambida. Cory passou a língua de baixo até em cima no meu cuzinho. Eu gemi ao sentir sua língua voltando a subir parando em meu rego.

- muito! – respondeu Cory massageando minhas nádegas movendo-as em forma circular. Sua língua logo em seguida me fez gemer novamente. Fechei os olhos enquanto Cory afundava cada vez mais seu rosto entre minhas nádegas passando sua macia língua em meu cuzinho. Meu coração estava disparado enquanto me debruçava cada vez mais em direção á agua. Meu corpo amoleceu enquanto Cory deslizava suas mãos por minhas costas e sua língua era deslizada para dentro de mim.

Feche os olhos e engoli em seco enquanto Cory cuspiu em meu buraco e observou a saliva escorrer. Ele passou a língua pelo meu saco subindo pelo meu ânus e começou a sugar meu cuzinho.

- Meu Deus! – gemi pressionando meu corpo para trás fazendo com que Cory mergulhasse ainda mais a língua dentro de mim.

- gostoso! – Cory deu um tapa bem forte na nádega esquerda e em seguida outro tapa na direita.

Levantei meu corpo ficando de joelhos na banheiro Cory me puxou para trás e me fez sentir seu membro tocando minha bunda. Desdobrei as pernas e me deixei escorrer por cima do corpo de Cory. Deitei minha cabeça em seu ombro e Cory me abraçou por trás. Ele deu um beijo em minha bochecha direita e usou sua mão para virar meu rosto e poder beijar minha boca. Ele entrelaçou suas pernas junto as minhas e me segurou em meu pescoço me fazendo novamente perder o ar.

Sua língua calmamente se deslizando junto a minha enquanto nossos lábios se apertavam selvagens. Sua forte mão pressionando meu pescoço seu forte corpo rígido debaixo de mim.

- você tem uma língua maravilhosa! – falou Cory bem próximo de mim. Ele me deu dois selos – fico imaginando o que ela não faria se estivesse no meu pau! – Cory deu uma mordida na minha bochecha.

- você quer descobrir?

Cory se deslizou voltando a se sentar na hidro. Em seguida ele se sentou na beirada com as pernas para dentro. Me virei e novamente de quatro vi pela primeira vez o seu membro. Duro, forte, com veias saltadas, cabeça rosada com pelos na base. Talvez vinte e um centímetros. O grande saco escorrendo água. Era grosso e tinha um cheiro forte. Não me atrevi a tocá-lo com as mãos. Minha boca teria essa honra. Tirei a língua para fora e por baixo da cabeça rosada eu a toquei. Em seguida pressionei meus lábios engolindo a cabeça. Cory se ajeitou e eu pressionei minha boca contra seu cacete. Minha boca salivou ao sentir as veias passando pelos lábios. Quando voltei à cabeça até a ponta circulei com a língua e voltei a engolir seu pau.

Cory levou a mão até meu queixo e me fez olhar para ele. Olhando em seus olhos com a língua pra fora Cory segurou o seu pedaço de carne e bateu no meu rosto bem de leve. Ele esfregou na minha língua.

- mama gostoso! – Cory soltou o pau na minha língua e segurou na minha cabeça forçando-o para dentro da minha boca. Ele soltou minha cabeça e eu levei a mão direita até seu pau e o segurei pela primeira vez. Deslizei meus lábios subindo e descendo pelo seu membro. Era tão grosso e tinha um gosto peculiar. Ele estava babando da mesma forma que eu estava nos últimos dias.

Cuspi na cabeça do pau e chupei apenas a cabeça deixando-a bem sequinha. Aquilo fez Cory gemer e fechar os olhos.

- caralho! – gemeu Cory enquanto eu dava um carinho especial na cabeça do seu pedaço de tronco.

Não era preciso palavras para que Cory me descrevesse o que estava sentindo. Sabia exatamente o que ele sentia porque ele estava ofegante, se segurando naquela posição enquanto eu enfiava seu pau cada vez mais fundo em minha garganta. Quando fiquei sem ar eu tirei rapidamente e uma liga de baba da cabeça do pau até minha língua se formou. Voltei a me aproximar e dei um selinho na cabeça do pau. Passei a língua pelo seu membro, por cada vez, ao chegar na base passei a língua por seus pentelhos. Cory levantou o cacete e eu deslizei a língua dando beijos no seu pau me aproximando cada vez mais do seu saco.

Em grande saco esperava por minha língua. Suas bolas caídas e longos fios de cabelo que passavam por minha língua. O pau de Cory caído na minha testa enquanto chupava uma bola por vez com muito carinho.

Quando não aguentou mais Cory se deslizou para dentro da hidro jogando água para fora. Ele abriu os olhos e me segurou de joelhos de frente para ele. Cory apenas me observou por alguns segundos com um olhar misterioso. Segurei seu rosto entre minhas mãos e passei a língua em sua boca. Cory fez o mesmo. Lambeu meus lábios e nos aproximamos outra vez dividindo um beijo apaixonado. Deslizei minhas mãos até seu peito e mantive lá enquanto dividíamos a boca um do outro.

- quero te comer! Posso? – perguntou Cory mordendo meu lábio inferior.

- pode! – falei com medo.

- não se preocupe! Vou se carinhoso.

Cory saiu da hidro e eu sai logo atrás dele. Nós chegamos ao quarto e Cory se jogou na cama com o pau caído sobre a barriga. Fui até a cama e senti o cheiro de seu pau. Subi o pau dele sentindo o cheiro do seu cacete que estava inchado com as veias azuis a mostra. Cory deu um sorriso e eu puxei o couro do seu pau deixando a cabeça a mostra e voltei a chupá-lo. Ele jogou os braços para trás da cabeça em uma postura confiante enquanto eu mamava seu pau. Voltei ao saco de Cory e passei a língua pelo seu saco. Suas bolas deliciosas passavam por linha língua. Subi a língua pelo cacete até chegar a cabeça.

Cory afundou seus dedos em meus cabelos, me segurando ali de quatro na cama com minha bunda empinada com o pau dele no fundo da minha garganta.

Segurei em seu caralho e Cory se colocou a gemer enquanto minha língua circulava a cabeça do seu pau enquanto eu socava uma punheta. Ele não conseguiu se conter e me segurou pelos cabelos e forçou minha cabeça contra seu caralho me fazendo engasgar.

- Mama meu cacete! – falou ele movendo minha cabeça para cima e para baixo. Ele tinha um meio sorriso no rosto.

O pau de Cory inchou na minha boca e eu senti o sabor do seu “mel” com aquele sabor agridoce, salgado e forte. Era o liquido transparente que saia do seu pau que babava. Tirei a boca do seu pau apenas para admirar o tamanho e a grossura daquele membro. A baba transparente escorria pelo seu cacete.

Cory se levantou um pouco e se escorou na cabeceira da cama agora sentado. Continuava chupando seu cacete, de quatro com a bunda empinada. Cory se inclinava para frente e passava os dedos no meu cuzinho.  Ele gemia e de vez em quanto dava tapas na minha bunda. Não conseguia reclamar. Sua rola quente na minha boca abafava meus gemidos.

Cory me segurou pelos cabelos e me puxou me levando até seu rosto. O encontro de nossas bocas foi romântico. Um beijo selvagem e apaixonado, mas nada delicado. Minha mão deslizava carinhosamente pelo seu pau melado.

- deita na cama! –Cory se levantou e eu me deitei na cama de barriga para baixo. Meu corpo contra a cama começou a exibir sinais de desistência, mas nada que alguns beijos nas minhas nádegas não resolvessem. Cory deslizou suas fortes mãos pelas minhas costas e abriu minhas nádegas cuspindo – relaxa amor – Cory se ajoelhou atrás de mim e abriu bem minha bunda. Senti ele cuspindo novamente antes de tocar a cabeça do seu membro na entrada do meu cuzinho. Ele moveu a cintura para frente e para trás esfregando seu cacete em mim.

Eu estava ansioso esperando por uma grande dor e quando Cory pressionou o pau com o dedão para dentro de mim foi exatamente o que eu senti. Uma grande dor. Antes que a dor piorasse Cory se abaixou e deu um selinho bem no meu cuzinho. Em seguida ele passou a língua e deu mais dois selinhos. A dor foi passando pouco a pouco.

- fica tranquilo! – falou Cory voltando a colocar seu pau na entrada do meu ânus. Ele forçou novamente e dessa vez foi deitando seu corpo em cima do meu. A dor foi intensa, mas não como a primeira.

Cory entrelaçou seus braços juntos ao meu e deu um beijo na minha nuca. Seu membro era forçando para dentro de mim e o peito de Cory pressionado contra minhas costas. Ele usava as pernas dele para manter as minhas bem abertas.

- Shhhhh! – Cory deitou seu corpo por completo por cima do meu e moveu a cintura para frente enquanto seu pau rasgava minhas pregas.

- está doendo! – meu coração estava disparado. Eu não conseguia me mover. Cory segurou em minhas mãos e pressionou o queixo na minha nuca

- se acalma! Logo vai passar! Relaxa! – Cory parou de se mover e deitou sua cabeça em minha nuca. Ele simplesmente ficou lá parado por cima de mim. Depois de alguns segundos ele começou a rebolar. Senti uma pressão dentro de mim. Não percebi, mas Cory estava totalmente dentro de mim. Todo seu membro agora era pressionado para dentro e puxado para fora bem devagar. A dor deu lugar ao prazer a medida que Cory movia seu quadril para frente e para trás.

O corpo dele se chocava contra o meu ecoando um som repetido ‘pa-pa-pa-pa-pa’. Especialmente agora que ele se movia em uma velocidade bem rápida eu pulava na cama enquanto meu pau esfregava em minha barriga contra o colchão. Eu sentia um prazer imensurável. Especialmente nas vezes em que Cory se deitava em cima de mim mantendo seu corpo bem junto ao meu Ele mordia minha nuca e cansado ele parava para se descansar dentro de mim. Seu pau inchado dentro de mim enquanto nossos corpos dividiam os suores.

Cory deslizou seu membro para fora de mim e se levantou. Ele segurou em minha mão e me fez levantar da cama. Nós caminhamos até o banheiro e fomos para o chuveiro. Cory me virou de costas e pegou o sabonete lavando minha bunda.

- saiu um pouco de sangue – falou Cory dando um beijo a minha nuca. Peguei o sabonete na mão dele e esfreguei em seu membro deixando–o limpo. Nossas bocas se encaixavam perfeitamente. Com alguns centímetros de distância nossas línguas se encontraram fora da boca e dançaram por alguns segundos antes de Cory me abraçar forte voltando a me beijar. Abracei-o forte o meu homem enquanto ele deslizava a língua da minha boca para meu pescoço.

Minhas mãos agora acariciavam suas costas, mas quando tive a chance empurrei Cory contra a parede do banheiro e dei um beijo em seu peito. Em selinhos fui até o mamilo direito e passei a língua. Cory desligou o chuveiro. Circulei seu mamilo com a língua e pressionei meus lábios chupando-o. Cory abraçou minha cabeça e enfiou os dedos entre meus cabelos. Fui até o outro mamilo e fiz o mesmo carinho que o outro.

Cory segurou em meu pescoço e me fez virar me colocando contra o vidro do box. Ele esfregou seu membro em minhas nádegas deixando-as meladas. Ele enfiou o pau e segurou em minha cintura movendo seu quadril para frente e para trás em uma velocidade mediana. Com um das mãos Cory segurou em meu pau e começou a me masturbar. Fechei os olhos enquanto sentia meu ânus queimando e meu pau melado entre os dedos de Cory.

- é tudo seu! – exclamou Cory aumentando a velocidade enquanto seu pau entrava e saia do meu cuzinho.

- porra! – gemi ofegante. Meu coração estava disparado. Cory enfiou seu membro bem fundo em mim e me puxou junto á ele. Levantei minha cabeça e ele beijou meu pescoço e deu uma mordida forte enquanto eu rebolava bem devagar em seu pau.

Cory e eu saímos do banheiro e voltamos ao quarto. Fiquei de Quatro na cama e Cory se colocou atrás de mim metendo. Ele se sentou em cima das pernas e me fez reclinar para trás me fazendo levantar o corpo. Eu subia e descia seu mastro e Cory beijava meu pescoço. Nós nos movíamos lentamente para frente e para trás. Levantei meus braços para trás e afundei meus dedos nos cabelos de Cory que respirava ofegante em mim enquanto nossos corpos estavam interligados. Minha boca estava seca, minha respiração cansada e meu corpo dolorido. A melhor dor de todas. Cory tirou seu membro de mim e me fez deitar na cama de lado. Ele se deitou de frente para mim e nós nos abraçamos e começamos a nos beijar.

- tô caidinho! – falou Cory dando um beijo na ponta do meu nariz.

- é tudo o que eu mais precisava! – falei tocando seu rosto com minha mão esquerda – um homem da lei só meu!

Cory se deitou de costas e eu fui por cima dele beijando seu corpo. Seu pescoço seu peito, sua barriga, sua virilha. Minha língua outra vez encontrou seu membro. Eu já estava de lado e Cory me fez virar por cima dele e agora que eu tinha seu pau em minha boca à língua de Cory estava em meu cu. Eu rebolava bem devagar e quando Cory colocou meu pau em sua boca segurei firme em seu pau sentindo um enorme prazer à medida que Cory provava meu néctar.

Cory deslizou sua língua do meu pau para o saco e em seguida novamente para meu cuzinho. Ele me empurrou para frente e eu apenas me sentei em seu pau de joelhos. Nessa posição Cory abriu minhas nádegas com os dedões para ver seu pau entrar e sair de mim. Eu segurava no meu pau e Cory movia a cintura rebolando enquanto meu ânus engolia seu membro sem dificuldade.

Eu movia minha mão no meu pau socando uma punheta e em certo momento não consegui segurar. Contrai meu ânus e jorrei cama a fora.

- Caralho! Porra! – gemi ofegante enquanto meu pau jorrava mais e mais porra no lençol á minha frente.

- gozou amor? – perguntou Cory acariciando minhas costas.

- Gozei! – ofegante e com um sorriso no rosto eu confirmei.

- posso gozar agora ou você quer sentar mais um pouco?

- quero mais! – falei ofegante.

Cory deslizou o pau para fora de mim e eu me deitei na cama de barriga para cima. Cory veio de joelhos e levantou minhas pernas e já foi penetrando seu pau em mim. Ele fechou os olhos e mordeu os lábios enquanto seu pau entrava. Nesse posição Cory se inclinou e me deu um selinho. Ele começou a mover a cintura me comendo e eu o abracei com as pernas.

Cory deitou a cabeça em meu peito e eu enfiei meus dedos em seus cabelos mantendo-o deitado em mim enquanto seu pau me deflorava novamente. Agora já não havia dificuldade. Meu membro entrava e saia de mim sem dificuldade. Toda vez que ele saia sentia um vazio dentro de mim que Cory tratava logo de preencher. Sentia o cheiro dos seus cabelos em meu nariz. Meu corpo estava tão relaxado. Sentia meu esperma em minhas costas. Eu Gozei muito com Cory dentro de mim.

- não aguento mais amor! – falou Cory se levantando e dando um beijo na minha boca. Ele parecia cansado. Estava louco para jorrar dentro de mim.

- goza! Pode gozar! – segurei o rosto de Cory entre minhas mãos e nós juntamos nossos lábios dando selinhos enquanto Cory aumentava a intensidade da foda. Ele se movia cada vez mais rápido e quando não conseguiu mais aguentar Cory mordeu minha bochecha movendo o quadril bem devagar. Senti seu membro inchando dentro de mim. Se esvaziando até a última gota. Fechei os olhos e segurei meu pau. O pau de Cory ainda meio bomba dentro de mim comece ia me masturbar. Cory levantou o corpo e manteve o pau dentro de mim o quanto pode. Ele tirou minha mão e segurou meu pau me masturbando.

Fechei os olhos enquanto Cory me masturbava. Sua forte mão subindo e descendo meu caralho enquanto ele movia a cintura. Sua pau melado dentro de mim escorregou para fora e foi quando a cabeça do meu próprio caralho ardeu jorrando mais porra. Afundei as dedos no colchão e gemi mais alto do que a primeira vez.

- puta que pariu! – meus olhos estavam fechados e a mão de Cory melada ainda segurava meu pau que começou a amolecer. Cory se inclinou e apoiou as duas mãos na cama dando um beijo na minha boca. Abri os olhos e beijei seus lábios. Segurei seu rosto e apenas encarei sua feição por um tempo. Engoli em seco e lambi os lábios. Cory aproximou o rosto de deu um último selo em meus lábios antes de cair deitado ao meu lado. Olhei para Cory e ele estava ofegante com um sorriso no rosto. Ele olhou para mim e nos aproximamos voltando a nos beijar.

 - o que achou? – Cory me puxou para junto dele e me fez deitar em seu ombro. Ele fazia carinho em meus cabelos enquanto eu acariciava seu peito suado. Deslizando os dedos nos cabelos de sua barriga.

- foi bom – falei afundando a cara em seu peito com vergonha.

- deixa de ser bobo Stan! – falou Cory me fazendo olhar para ele – pra mim foi perfeito. Pra você foi só bom?

- mais do que perfeito! Foi… transcendental! Esplêndido! Sublime! Foi… Divino! – olhei para Cory e em seguida fechei os olhos me repousando em seu peito – nunca achei que fosse sentir as coisas que senti. Nunca achei que fosse ter a chance!

- olha pra mim – falou Cory usando a mão para me fazer olhar para ele – eu quero que esteja olhando em meus olhos quando eu perguntar.

- perguntar o que?

- você gostou do sexo?

- sim.

- você gostou dos meus beijos?

- sim. Muito.

- você gosta de mim?

- depois de hoje é impossível não gostar.

- o suficiente para me apresentar como ‘seu namorado’?

- o suficiente para te apresentar como ‘meu marido’! – falei rindo.

Cory deu um sorriso e veio por cima de mim. Abracei seu corpo novamente e nossos lábios mais uma vez se encontraram. Nossos corpos mais uma vez em sincronia. Nossos lábios se encontraram e nossas línguas dançavam mais uma vez na boca um do outro. Em seus braços eu me sentia seguro. O mundo lá fora parecia menos cruel, o clima parecia perfeito, o amor parecia real, a felicidade parecia sem fim. É engraçado como o mundo parece diferente quando se está apaixonado.

Espero que tenham gostado ;) Um abração a todos e obrigadão pelos comentários que me motivam a continuar com muitos e muitos capítulos.