Capítulo 33: Sete Formas de Medo | Conto: Deus Americano

capítulo trinta e três

SETE FORMAS DE MEDO

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O

 dia em que eu mais temia no fim das contas tinha acontecido. Meu pai Leon e eu fomos para acama. Foi inevitável e uma coisa levou a outra. Foi um dia antes de Ralf chegar á Miami. Foram algumas horas antes de meu pai ser morto por um dos atiradores naquele massacre. Eu me lembro do dia e eu sinto que decepcionei meu pau. Nós nem tivemos tempo de conversar. Nós não tivemos a chance de nos acertar. O fato dele ser meu pai adotivo não muda o fato ode que ele é meu pai. Adotivo ou não Leon é meu pai e eu o forcei a fazer aquilo e em alguns momento eu me arrependo amargamente.

Nós três continuávamos deitados na enorme cama de casal no iate de Luke. Derek e Ralf pareciam pensativos depois da minha revelação.

- você fez sexo com seu pai? – perguntou Ralf.

- sim, mas eu meio que não tive culpa dos sentimentos. Eu perdi a memória então ele não era meu pai para mim. quer dizer, na época eu achava que sabia.

- eu te entendo – falou Derek.

- se vocês quiserem eu conto o que aconteceu.

- se você não se sentir desconfortável – falou Ralf.

- você quer que eu conte? – perguntei olhando para Derek.

- sim. Pode contar.

Naquela época eu estava confuso quanto aos sentimentos que tinha por meu pai. Eu estava apaixonado e Dr. Bryan sugeriu que nós ficássemos separados. Por esse motivo meu pai me colocou hospedado em um hotel. Eu estava confuso. Os dias se passaram, mas nada mudava. Eu continuava sentindo as mesmas coisas. Eu amava meu pai. Ia além do amor de pai e filho. Era uma forma diferente de demonstrar.

Nada mudava. Pouco mais de duas semanas se passaram e eu ainda sentia o mesmo. Na manhã seguinte o Soldado chegaria á Miami. Eu devia estar saindo, me divertindo, conhecendo pessoas, mas tudo o que eu fazia era ficar no meu quarto de hotel pedindo serviço de quarto. Hora eu estava na cama assistindo TV e hora eu estava dentro da banheira de hidromassagem. Que um dos melhores momentos do meu dia.

Durante esses dias eu tinha tentado ligar para meu pai, minha mãe e até para Lea, mas eles nunca atendiam. Eles realmente estavam levando a sério toda essa coisa de “incesto”. Como prometido eu ia ás consultas com o Dr. Bryan O’Connor duas vezes por semana. Segunda e Quinta. Era minha rotina. Do hotel a clínica e da clínica para o hotel.

As consultas não eram a pior parte. A pior parte era ficar longe do meu pai. A cada dia eu sentia mais vontade de vê-lo. Eu já nem sabia o que eu sentia. Só saberia quando eu o visse. Eu não queria ficar insistindo, mas eu precisava falar com ele. Precisava vê-lo. Peguei meu celular e liguei para ele. Meu pai atendeu. Meu coração disparou ao ouvir a voz dele.

- oi meu filho – falou papai do outro lado.

- oi pai.

- você não desiste de me ligar?

- eu estou com saudades.

- nós precisamos seguir o plano do Dr. Bryan.

- mas está funcionando – falei mentindo – eu não sinto mais nada. Tudo o que sinto são saudades pai. Eu estou cansado de ficar sozinho.

Meu pai não queria falar sobre aquilo. Ele não queria quebrar a promessa. Ele não queria desobedecer as ordens do Dr. Bryan.

- mudando de assunto filho… você vai amanhã ver o herói chegar?

- sim pai. Acho que vou. Já que não tenho nada pra fazer a não ser ficar nesse quarto de hotel.

- eu queria ver você filho, mas Dr. Bryan disse…

- Dr. Bryan isso, Dr. Bryan aquilo… você não me ama?

- claro que amo.

- pois não parece.

- eu amo. Por isso estou fazendo isso.

- você não é meu pai de verdade.

Quando disse isso meu pai ficou mudo do outro lado. Pensei até que a ligação tinha caído.

- você não é meu pai de verdade – falei insistindo – um pai de verdade fez o que for preciso pra ficar perto do seu filho.

- eu sou seu pai de verdade.

- então me prove. Se for meu pai de verdade você vai vir até aqui.

- eu não posso – falou meu pai hesitando.

- eu já sabia – falei respirando fundo.

- você quer mesmo que eu vá até ai?

- sim. Eu quero.

- então eu vou, mas vou ficar só um pouco. OK?

- tudo bem pai. Eu só quero te ver. Eu não tenho visto ninguém além do Dr. Bryan.

- tudo bem – falou meu pai – quando eu sair do trabalho vou direto para o hotel onde você está.

- tudo bem. Vou esperar ansioso.

Fiquei feliz por meu pai ter atendido o telefone. Estava feliz por ele ter concordado em vir. Eu estava ansioso pela sua visita. Seria bom ver um rosto conhecido. Estava solitário todos esses dias.

A noite chegou. Eu estava ansioso pela visita do meu pai e pedi para a camareira do hotel arrumar o meu quarto. Eu tomei um banho e esperei. Quando o relógio marcou quase dez horas da noite eu comecei a me desesperar. Será que ele não apareceria? Era de se esperar. Meu pai só disse que viria para que eu me acalmasse. Depois de um tempo eu desisti de esperar. Eu liguei para ele pare perguntar se ele apareceria, mas ele não atendia ao telefone. Apaguei as luzes do quarto e me deitei na cama. Tentei esquecer.

Estava distraído assistindo uma série qualquer na televisão quando o telefone do meu quarto tocou.

- alô.

- boa noite – falou o recepcionista do hotel.

- boa noite.

- Sr. Loudorn o seu pai Leon está aqui na recepção. Posso deixar ele subir?

- sim. Claro que pode – falei dando um pulo da cama – obrigado.

Desliguei o telefone e acendi a luz do quarto e abaixei o volume da TV. Eu destranquei a porta do quarto e me sentei na cama. Depois de alguns minutos ouvi alguém bater na porta.

- pode entrar. A porta está aberta – falei ansioso.

Meu pai abriu a porta e eu vi que ele estava com a roupa que ele costumava usar quando trabalhava. Ele é promotor de justiça então usa terno o dia todo.

- olá – falou meu pai com um meio sorriso. A barba dele desenhou em seu rosto.

- oi pai – falei me levantando e indo até ele.

Eu me aproximei do meu pai e ele me abraçou e deu um beijo no meu rosto. Percebi que meu pai estava cheirando a bebida e cigarro. Tudo isso misturado com seu perfume.

- o senhor estava bebendo?

- só um pouco – falou meu pai me soltando.

- o senhor dirigiu bêbado? É perigoso.

- eu não estou bêbado. Só bebi um pouco com alguns amigos depois do trabalho. Nós fomos para um bar depois do expediente.

- tudo bem. Eu só estou feliz pelo senhor ter vindo – falei em pé. Meu pai parecia sem graça.

- eu não devia ter vindo. Dr. Bryan foi bem claro quanto ao que nós devíamos fazer.

- eu sei pai. Não precisa ficar a noite toda. Fique só uma meia hora só pra mim não em sentir um idiota.

- OK – falou meu pai tirando a carteira de cigarros do bolso – posso fumar?

- claro.

Nós dois caminhamos até a varanda do hotel e lá fora senti uma brisa gelada e meu corpo. Meu pai acendeu o cigarro e apoiou os braços na sacada e olhou para a vista.

- como você está filho?

- estou bem pai. E o senhor?

- também – falou ele colocando o cigarro na boca.

- e minha mãe e Lea? Estão bem?

- sim – falou meu pai assoprando a fumaça.

- pois é…

Nós estávamos sem assuntos. Percebi que meu pai estava desconfortável. Ele provavelmente estava imaginando se eu ainda tinha aqueles sentimentos por ele. Sim eu tinha, mas eu não toaria naquele assunto.

- então… pai o senhor vai ao aeroporto amanha?

- para receber o herói? Eu não sei. Acho que não.

- eu vou.

- sério?

- sim. Eu não tenho nada o que fazer o dia inteiro. Ir até o aeroporto receber o soldado vai ser legal afinal ele passou sete anos na guerra. Ele merece ser recebido como herói.

- eu realmente não sei se vou, mas talvez eu apareça.

- tudo bem.

Meu pai terminou de fumar o cigarro e jogou no chão e pisou em cima. Nós ficamos em silêncio e eu vi meu pai olhando no relógio. Percebi que ele estava ansioso para ir embora.

- acho que já vou indo.

- mas já?

- sim. Preciso trabalhar amanhã cedo – falou ele olhando pra mim.

- porque o senhor fez isso?

- o que?

- o senhor podia ter aparecido e sido um pai. Não importa se eu sinto ou não algo por você. Você podia simplesmente ter aparecido mais cedo e ficado até agora, mas não. Você está mais preocupado com o fato de eu te desejar. Eu não ia tocar nesse assunto, mas é o senhor que não em deixa esquecer.

- preciso admitir que você está certo – falou ele coçado a barba.

- e eu posso saber o por que não veio antes?

- eu tenho medo. Medo de que esses sentimentos que você tem por mim não desapareçam.

- não precisamos falar sobre isso. Vamos apenas ser pai e filho. Vamos conversar e assistir TV. Seja apenas um pai e eu serei apenas um filho.

- tudo bem – falou meu pai voltando para dentro do quarto. Eu o acompanhei e meu pai tirou o terno e jogou no cabide. Ele tirou a camiseta de dentro da calça social e desabotoou dois botões deixando parte do seu peito peludo á mostra – eu estava tentando te evitar – falou meu pai de pé olhando para mim.

- o senhor quer mesmo falar sobre isso?

- sim. É um elefante no quarto e nós precisamos falar sobre ele.

- OK – falei respirando fundo – eu fiquei chateado quando o senhor me colocou nesse hotel, mas no fim a raiva que eu sentia se transformou em saudades.

- as sessões com o Dr. Bryan estão funcionando?

- sim – falei coçando a garganta.

- você está mentindo – falou meu pai.

- não. não estou.

- sim. Você é meu filho. Eu sei quando está mentindo – falou meu pai olhando para mim fixamente.

- vamos fingir que você acredita pai. Vai por mim – falei desviando o olhar.

- o que? – perguntou meu pai sério – você acha que eu não aguento a verdade?

- sim. Eu acho que você não aguenta

- só me diga. Se não estiver dando certo nós precisamos tentar outra estratégia.

- não está funcionando, OK?

- então você ainda tem sentimentos por mim? – perguntou meu pai.

- é pior.

- como?

- eu sei que você é meu pai. Eu tenho consciência disso e saber que você é meu pai só me faz desejar você mais – falei respirando fundo – eu não me apaixonei por Leon, o homem desconhecido. Me apaixonei por Leon, meu pai.

Meu pai ficou pensativo. Ele pareceu um pouco chocado com a minha revelação. Eu estava sendo sincero. Eu sei que ele é meu pai e isso só me faz querer ter ele só para mim mais e mais. Acho que esses sentimentos existiam muito antes do acidente. Eu tive medo ao perceber isso, mas eu tinha aceitado.

- o senhor está bem? – perguntei dando um passo para trás. Ele parecia pensativo.

- vem aqui – falou meu pai segurando em minha mão me guiando até a cama. Quando chegamos em perto da cama meu pai deu a volta e foi até o telefone. Ele ligou para a recepção e depois de um tempo ele olhou para mim.

- o que foi pai? – perguntei curioso.

- espera só um momento – falou meu pai saindo do quarto. Ele demorou uns dez minutos e quando ele voltou ele trazia consigo um balde com gelo e uma garrafa de champanhe dentro. Havia também duas taças.

- o que é isso pai?

- pare com as perguntas – falou meu pai fechando a porta do quarto. Ele veio até o balde de gelo e tirou a garrafa de champanhe de lá de dentro. Depois de fazer força ele conseguiu abrir o champanhe que espumou. Meu pai colocou a bebida apenas em uma das taças e em seguida ele se sentou na cama. Ele tomou um gole e olhou para mim.

- vem aqui – falou meu pai esticando o braço. Eu estiquei o meu e segurei na mão dele. Meu pai me fez virar de costas.

- o que é isso pai?

- senta aqui comigo – falou meu pai abrindo bem as pernas me fazendo sentar entre elas. Sentei-me na cama entre ias pernas. Senti seu corpo grudado atrás de mim. Nesse momento senti o membro duro do meu pai tocando o meu rego.

- toma um gole – falou meu pai me entregando a taça. Tomei um gole do champanhe e senti meu pai colocar as duas mãos em minhas pernas. Uma mão em cada perna. Meu coração bateu forte ao sentir ele fazer aquilo.

Papai deslizou as duas mãos pela minha perna até que chegou ao meio das minhas pernas. Eu estava meio bomba e ao sentir meu pai tocar o meio das minhas pernas com a mão direita eu suspirei. Ele começou a acariciar meu membro e meu pau ficava cada vez mais e mais duro. Tomei outro gole do champanhe e meu pai enfiou a mão dentro da minha bermuda e tirou meu membro para fora. Ele segurou meu pau firme com a mão direita e começou a me masturbar.

- pai! O que está fazendo? – perguntei ofegante sentindo ele subir e descer a mão pro meu membro bem devagar.

Ele não respondeu nada e continuou me masturbando. Ele o fazia em lentamente. A mão dele é tão quente e estava gostoso sentir ele me tocar daquela forma. Por vários minutos meu pai me masturbou. Eu estava de olhos fechados respirando fundo e gemendo bem baixinho. Meu pai finalmente me tocava da forma que eu queria. Depois de uns dez minutos atendo punheta pra mim meu pai encostou o queixo no meu ombro. Sua barba me espetou.

- está gostoso? – perguntou ele dando um beijinho na minha orelha.

- está sim pai. Delicia! – falei suspirando de tesão. Olhei para baixo e vi que um liquido transparente saia do meu pau. Ele estava babando melando a mão do meu pai.

Meu pai tirou a mão no meu pau e levou ela até a minha boca. Eu tirei a língua para fora e meu pai deslizou os dedos. Eu chupei seus dedos e deixei bem limpinho. Meu pai segurou em minha cintura e eu me apoiei nas pernas dele e esfreguei minha bunda em seu pau. Papai segurava minha cintura enquanto eu esfregava minha bunda em seu pau que estava duro. Eu o sentia me espetando. Depois de um tempo me esfregando em seu pau eu parei e respirei fundo.

- porque está fazendo isso?

- é o que você quer? – perguntou meu pai.

- sim. É o que eu quero.

- então pare de ficar fazendo perguntas – falou ele me abraçado e dando um beijo no meu pescoço – papai é todo seu.

- vamos nos deitar pai – falei me levantando. Eu tirei minha camiseta e minha bermuda e fiquei só de cueca.

Enquanto meu pai tirava sua roupa eu apaguei a luz do quarto e fechei as cortinas da sacada. Papai estava só de cueca e a luz da televisão iluminava o quarto. Meu pai estava só de cueca e se deitou na cama. Em seguida eu me deitei e joguei o cobertor por cima dos nossos corpos.

Depois de deitados eu olhei para meu pai e ele olhou para mim. O peito e a barriga do meu pai eram peludos. Ele era como um urso. Peludinho. Queria que fosse estranho, mas não sentia nada de estranho ao olhar para ele.

 - está estranho? – perguntou meu pai.

- não, tudo bem – falei sentindo meu pai colocando a mão direita na minha barriga. Foi gostoso sentir ele tocar minha barriga com suas fortes mãos.

Eu estava um pouco envergonhado e percebi que meu pai também estava. Ele não sabia como continuar e eu não sabia se devia ou não fazer algo. Nós dois ficamos em silêncio por vários minutos. A única luz era a luz da TV. As luzes trocavam de cores a medida que as imagens apareciam.

- deita aqui – falou meu pai me puxando me fazendo deitar em seu peito. Repousei minha mão em sua barriga e fechei meus olhos acariciando os seus cabelos. Deslizei os dedos por entre os longos fios pretos e senti o cheiro do seu perfume. Meu pai tem quase um metro e noventa de altura, pele clara, pernas grossas e muito peludas assim como os seus fortes braços. Seus olhos são azuis. Como sempre ele andava com a barba bem cheia no rosto. Admito que estar aquela posição eram bem excitante. Papai trouxe sua mão até meu rosto e começou a acariciar minha bochecha com seu dedão. Fechei os olhos e senti o toque do meu pai. Era um carinho tão gostoso.

- o que você quer fazer? – perguntou meu pai.

- eu não sei.

- como assim não sabe? – perguntou meu pai – é você quem quer isso. É você quem vem me desejando. O que você pensou em fazer comigo todo esse tempo?

- eu não sei pai.

Meu pai não disse mais nada. Ele pareceu pensativo e ele soube que teria que ser ele a pessoa a tomar a iniciativa. Foi quando ele tirou a mão de mim e colocou por dentro do cobertor. Percebi que ele se contorceu e vi que ele tirou a cueca. Agora ele estava completamente pelado.

- você já bateu punheta cheirando minha cueca? – perguntou meu pai mostrando a cueca branca. Era uma cueca tradicional.

- o que? – perguntei envergonhado.

- por favor, não dê uma de envergonhado Max.

- eu nunca fiz isso pai. Se eu fiz antes do acidente eu não me lembro.

- ela não está fedida – falou meu pai levando a cueca até o rosto sentindo o cheiro.

- me deixa sentir – falei puxando o braço do meu pai. Ele pressionou a cueca no meu nariz. Ele colocou a parte onde seu saco ficava. Tinha um cheiro forte. Um cheiro gostoso. Eu respirei fundo sentindo o cheiro do seu pau – que cheiro gostoso – falei vendo meu pai jogar a cueca no chão.

- você quer? – perguntou meu pai levantando o cobertor. O pau dele estava duro meio caído de lado em sua perna direita.

- quero – falei vendo seu pau.

- então pega – falou ele.

Deslizei minha mão pela barriga de meu pau e toquei a cabeça do seu pau com a ponta dos meus dedos. Estava um pouco melado. Era quente.

- isso, pega – falou meu pai ansioso.

Quando segurei em seu membro meu pai fechou os olhos e respirou fundo. Subi e desci a mão por seu pau e meu pai abriu os olhos e olhou para mim.

- que gostoso – falou ele me fazendo sentir seu bafo de bebida.

- pai o senhor representa tudo o que tenho medo – falei segurando o pau dele.

- o que quer dizer?

- quando estou com o senhor eu sinto todos os medos. O senhor representa o medo do meu Passado, porque eu não me lembro de nada. O senhor representa o meu Futuro porque sem o senhor eu não teria futuro e eu tenho medo do que pode acontecer. Isso é o Desconhecido. Tenho medo do Desconhecido porque não sei o que o dia de amanhã trará. E com o desconhecido vem o medo da Solidão. Tenho medo de que o senhor desista de mim. O senhor foi à pessoa que contou a Verdade sobre o meu passado e essa verdade me fez ter medo do Fim que nós teremos e é claro eu tenho medo do Amor. O senhor me faz ter medo de amar. Eu também não entendo como posso amar meu pai como se fosse outro homem, mas eu amo. Estou apaixonado por você.

Meu pai não disse nada e apenas deu um selinho na minha boca. Sua barba espetou meu rosto e eu acariciei seu saco e sua virilha enquanto meu pai beijava minha boca. Subi a mão pela sua barriga e comecei a acariciar seu peito enquanto chupava a língua do meu pai.

Enquanto nos beijávamos eu fui por cima do meu pai. Senti seu pau espetando o meu e enquanto eu acariciava seu peito papai levou suas mãos até minha cintura e tirou minha cueca. Quando fiquei completamente nu eu senti seu corpo gostoso rígido junto ao meu.

- me chupa – falou meu pai entre dois beijos.

- o senhor quer?

- sim. Chupa meu pau – falou ele de olhos fechados.

Tirei o cobertor de cima de nós dois e joguei para o lado. Eu me virei e nós ficamos em um meia nove. Tentei não pensar muito. Eu apenas segurei no pau do meu pai e o coloquei na boca. Enquanto chupava o pau dele senti meu pai colocar a língua no meu ânus. Ele acariciou meu buraquinho com os dedos e passou a língua sentindo meu gostinho. O pau do meu pai é muito gostoso. Eu o chupava faminto sentindo cada centímetro do seu pedaço de carne. Enquanto eu subia e descia a boca no seu mastro meu rabo balançava para frente e para trás e meu pai metia a língua me comendo. Sua barba fazia cócegas enquanto ele me fodia.

- guloso – falou meu pai cuspindo no meu cuzinho sentindo eu engolir todo o seu pau. Ele aproximou o rosto e com a língua bem esticada e passou a língua circulando meu cuzinho. Em seguida ele afundou o rosto e deu uma sugada. Eu gemi sentindo ele me comer daquele jeito. Nunca pensei que ele fosse chupar meu cuzinho daquela forma.

Eu apenas aproveitava o membro do meu pai. Com o pau dele socado bem fundo na minha boca eu gemi. Eu gemia e mamava meu pai. Eu sabia que aquilo nunca mais aconteceria então eu só queria aproveitar. Meu pai estava um pouco bêbado então sua libido tinha estava a flor da pele. Eu segurava firme no pau do meu pai e esfregava a língua na cabeça rosada e em seguida eu colocava o pau na boca o máximo que conseguia.

- vem aqui. Me dá um beijo – falou meu pai.

Eu me virei na cama e voltei a deitar meu corpo em cima do meu pai. Dei um selinho na boca dele e ele sentiu o gosto da minha boca e o gosto do seu pau.

- mama mais – falou meu pai.

Voltei até o pau do meu pai e comecei a mamar sua rola novamente. Chupei seu pau com bastante vontade e meu pai olhava atento o que estava acontecendo. Depois de chupar seu pau por vários minutos eu voltei até a boca dele e dei um beijo gostoso e quente.

Depois dos beijos meu pai pegou a calça que usava e tirou de lá sua carteira. Ele pegou um preservativo, abriu e colocou em seu membro.

Meu pai me segurou em minha cintura e eu apoiei minhas mãos em seu peito. Usei minha mão esquerda para colocar seu membro na entrada do meu ânus e eu sentei. O tesão era tão grande que não houve dor. De olhos fechados eu apenas fui sentando enquanto meu cu engolia seu pau.

Meu pai não disse nada e apenas segurou em minha cintura movendo seu quadril para cima e para baixo enquanto seu membro entrava e saia de dentro de mim. De olhos fechados eu gemia apaixonado. Não queria que aquele momento jamais acabasse.

Segurei no meu pau e comecei a me masturbar. Eu sentei no meu pai e rebolei sentindo seu pau bem fundo em mim. Meu pai gemia e ele tinha um olhar sério. Eu segurei meu pau e me masturbei rápido até que senti a porra saindo do meu pai caindo no peito de meu pai. Eu estava ofegante. O meu esperma grudou nos cabelos do meu pai e começou a escorrer. Eu não me importei. Coloquei minhas mãos em seu peito e fechei os olhos sentindo ele me comer.

Papai segurou forte na minha cintura enquanto me comia. Só que agora bem mais rápido. O barulho das do seu quadril encaixando em mim foi alto e só parou quando meu pai gemeu e fechou os olhos se contorcendo.

- porra! – exclamou meu pai. Senti seu pau se contraindo enchendo a camisinha. Eu me mantive por um tempo ainda com o pau dele enfiado em mim e então eu sai de cima do meu pai e cai deitado ao lado dele na cama.

- o que aconteceu depois? – perguntou Ralf.

- eu dormi.

- foi isso? – perguntou Derek.

- sim. Quando eu acordei no outro dia meu pai não estava na cama. Não havia vestígios dele e é claro eu tive aquela sensação de arrependimento. Foi quase que na mesma hora. Eu peguei meu celular e liguei para meu pai, mas ele não atendeu.

- e você nunca mais falou com ele? – perguntou Ralf.

- não. Não tivemos nenhuma conversa completa. Eu fui no aeroporto naquela manhã e meu pai me ligou, mas nós mal trocamos algumas palavras. Horas depois a TV anunciou a morte dele. Eu me sinto muito mal por isso. Naquela época eu não entendia. Eu queria meu pai de qualquer jeito, mas hoje eu percebo que ele fez aquilo por mim e hoje em dia é o meu maior arrependimento.

- não fique assim – falou Ralf.

- eu sei. Não adianta ficar chorando por lago que passou. Ele se foi e agora eu vou precisar lídar com isso.

- você tem uma nova chance – falou Ralf.

- como assim? – perguntou Derek.

- Max encontrou o pai biológico e no próximo fim de semana ele vai viajar para Los Angeles para passar o fim de semana com ele.

- você não tem medo de que os sentimentos que tinha por seu pai Leon voltem? – perguntou Derek.

- não. Nenhum pouco. Naquela época Leon era estranho para mim. Eu achava que eu amava ele mesmo sendo meu pai, mas hoje em dia eu recuperei bastante da pessoa que eu era antes do acidente. Eu devia ter sido paciente e não devia ter insistido para ele aparecer.

- entendo – falou Derek.

Eu sempre soube que o Max de antigamente iria voltar só que ele demorou um pouco tarde. Na sexta feira eu estaria viajando para Los Angeles para passar o fim de semana com meu pai biológico, Gray. Não sei como devo me sentir em relação a isso. Lembrado meu pai Leon me trazia tristeza, mas foi ele quem me ajudou a superar os o meus medos: O medo do Passado, do Futuro, da Solidão, do Desconhecido, da Verdade, do Amor e o medo do Fim. Ele foi capaz de me ensinar a superar em uma noite todos os medos que eu tinha depois que sofri meu acidente. Eu estava nervoso e ansioso por esse fim de semana.

Estou completamente recuperado da cirurgia :) Espero que tenham gostado do que escrevi até aqui. Não deixem de comentar sobre o que acharam dessa maranota de 6 capítulos. Não deixem de comentar sobre as revelações que fiz nesses últimos capítulos. Obrigado a todos. Um grande abraço e tenham todos uma ótima noite e espero que tenham tido uma ótima leitura.