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SEXO SEM COMPROMISSO capítulo três
uer dizer então que Joe ser comprometido não é algo
tão ruim. Ainda bem que meu primo me contou tudo antes que já pensou de Joe dá
em cima de mim e eu aceito? Ele podia inventar mil desculpas de que o namoro
tinha acabado e que estava solteiro. Eu acordei no sábado ás 07h34min, mas
decidi não me levantar e ficar deitado mais um pouco. Eu então percebi que no
dia anterior pela primeira vez eu não tinha pensado em Roman. foi só eu
conhecer novas pessoas que ele nem me passou pela cabeça.
- finalmente algo de bom – falei
para mim mesmo olhando para o teto.
Eu não esperava conhecer ninguém
naquela noite eu só esperava conseguir me divertir. Eu fiquei deitado mais um
pouco e quando o relógio marcou 08h00min horas eu me sentei na cama e esfreguei
os olhos esticando meu corpo.
- nossa – falei de repente
pegando meu celular. Eu tinha me esquecido que meu celular tem rastreador que
ele ela estava ligado, ou seja, Roman podia saber onde eu estava e eu não
queria pensar que meu ex-namorado estivesse me vigiando por mais que ainda
exista uma fagulha odo meu sentimento por ele.
- bom dia flor do dia – falou meu
tio batendo na porta – posso abrir?
- pode sim – falei ficando de pé
enquanto meu tio abria a porta do quarto.
- bom dia – falei me esticando
outra vez.
- eu preparei o café da amanhã
dessa rápido se não vai esfriar.
- o que é? – perguntei animado.
- ovos com bacon.
Eu fechei os olhos e ri.
- tio eu não como Bacon.
- que merda, eu esqueci – falou
meu tio – eu posso fazer outra coisa o que você come?
- qualquer coisa, menos porco e,
por favor, tio se for fazer algo não use o mesmo olho que você fritou o porco.
- ok – falou meu tio fechando a
porta.
Eu fui para o banheiro e tomei um
banho gostoso e pela primeira vez me senti realmente em casa por que eu até
cantei.
- que cantoria é essa primo? –
perguntou Leo abrindo a porta do banheiro.
- desculpa – falei.
- eu tive que entrar no quarto e
vir aqui no banheiro porque pensei que tinha alguém passando mal.
- engraçadinho.
Eu pensei que ele fosse fechar a
porta e ir embora, mas ele fechou a porta e ficou dentro do banheiro eu o ouvi
abrindo o zíper da calça e o barulho de urina caindo na privada. Eu fiquei um
pouco desconcertado com aquilo, mas provavelmente meu primo sentia essa
liberdade então eu não faria nada apenas continuaria tomando meu banho. Ainda
bem que da metade para cima o box era escuro e a outra metade estava embaçada
com o vapor da água quente.
- sua namorada vai hoje com a
gente Leo?
- com certeza – falou ele.
- ela é a única dos seus amigos
que falta para conhecer?
- isso.
- pelo jeito eu vou segurar vela.
Todo mundo vai com a namorada menos eu.
- Joe não vai levar o namorado.
Eu dei uma risada.
- pior do que segurar vela é ter
companhia para segurar junto.
Meu primo deu descarga, fechou a
tampa, mas não saiu do banheiro.
Eu não disse nada e só continuei
tomando meu banho. Tudo ficou silencioso por alguns segundos e eu esperava que
ele dissesse alguma coisa ou que saísse do banheiro, mas nada disso aconteceu.
Logo alguém bateu na porta do
quarto.
- filho você está ai? – perguntou
meu tio.
- estou sim pai, estou
conversando com o meu primo.
- eu vou na cidade – falou meu
tio – o café da manhã de vocês vai esfriar não demorem muito.
- não vamos – falou Leo.
- até daqui a pouco. – falou meu
tio.
- primo posso te fazer uma
crítica construtiva? – perguntou Leo
- pode – falei ensaboando a
cabeça.
- eu acho que você está muito
estressado, muito tenso. Você tem que relaxar se não você não vai se divertir e
vai acabar se entregando para o primeiro homem bêbado do bar que falar com
você.
- isso é verdade, eu ando muito
estressado.
- relaxa, você tem que ir para se
divertir e se conhecer alguém, bom! se não, ótimo! Você vai ter outras
oportunidades.
- obrigado pelo conselho primo.
- por nada – falou ele – faz o
que tiver que fazer ai para se desestressar, se precisar eu trago uma foto
minha. – falou ele rindo.
- não obrigado – falei rindo.
- vou lá tomar o café da manhã,
não demora.
- ok – respondi.
Ele saiu do banheiro e eu
continuei tomando meu banho. Meu primo estava certo, eu estava tenso e muito
afim de sexo a primeira pessoa que passasse na minha frente e desse mole eu
iria para a cama. Eu pensei seriamente em me masturbar naquela hora, mas eu não
estava no clima então eu terminei o banho, vesti minha roupa e desci as
escadas.
Meu tio tinha feito panquecas
para mim, tinha até esquentado no micro-ondas o mel e o chocolate.
- acabou rápido primo – falou Leo
quando joguei o mel por cima da panqueca.
- eu não me aliviei.
- primo, depois eu não me
responsabilizo se você passar a noite com qualquer um. – falou ele rindo de
mim.
- não se preocupa primo eu vou
fazer isso mais tarde quando estiver perto da gente sair, eu me conheço. Faz
muito tempo que não faço sexo, se eu fizer isso agora quando for daqui 15
minutos eu estou morrendo de vontade outra vez.
- primo você é pior do que
cachorro no cio. – falou ele dando uma risada.
- pior era meus namorados, tinha
alguns que não me aguentavam.
- sempre pensei o contrário,
homem é bicho safado, imagina dois homens namorando? Pensei que os dois sempre
estivessem sempre afim.
- realmente o sexo entre dois
homens é melhor, em minha opinião. Dois homens entendem um ao outro, já sabe o
que o outro gosta de fazer onde machuca, onde deve tocar e onde não…
- eu também sempre pensei isso. –
falou Leo – pra mim como homem é muito estressante entender o corpo da mulher.
- é mesmo complicado – falei
dando a primeira mordida na panqueca.
Na parte da tarde decidi fazer
uma caminhada pelo pasto para conhecer o lugar, ver o restante dos animais que
quase nunca víamos.
Eu voltei para casa ás 19h00min.
Leo tinha me dito que todos nos encontraríamos na casa de Joe ás 20h30min
porque o lugar só ficava bom depois dás 21h00min.
- fiquei preocupado com você
Mike, pensei que tinha se perdido.
- que nada tio, é que eu me
empolguei e fui longe demais e chegando lá acabei subindo em uma árvore e
fiquei de lá de cima vendo a paisagem e o por do sol.
- tudo bem – falou ele sentado no
sofá assistindo televisão.
Logo eu olhei na televisão e
rapidamente eu vi o trecho de uma reportagem sobre Roman. Meu tio desligou a TV
na hora.
- sinto muito – falou meu tio.
- sem problemas. Eu já estou
conseguindo superá-lo.
- tudo bem – falou meu tio.
- eu vou me arrumar, tudo bem?
- vai lá filho, se arrume e vá se
divertir.
Eu subi as escadas e escolhi a
roupa que eu usaria. Eu fiquei em dúvida se eu usaria uma roupa minha ou roupa
de fazendeiro e acabei optando pela última, já que o local tocava música
country.
Eu entrei no banheiro e comecei a
tomar meu banho pensando em Roman. Eu o tinha esquecido e foi só ver ele
durante 3 segundos na TV e ele já não saia no meu pensamento. Eu me lembrei
sobre o que meu primo tinha me falado e eu comecei a ficar excitado e pensando
em Roman.
- vou pensar em qualquer pessoa,
menos em Roman – falei para mim mesmo sentindo a água quente caindo no meu
corpo. Eu coloquei a mão e comecei a me masturbar e fechei os olhos e Roman
veio em minha mente. Eu parei rapidamente.
Não adiantava tentar esquecer
Roman e ficar me masturbando pensando nele. Imaginando ele com as mãos em mim
me dominando e me fazendo delirar de tanto…
- esquece – falei alto para mim
mesmo.
Eu fechei os olhos pensando em
outra pessoa e a primeira que me veio a cabeça foi Thom o pai de Peter. Ele era
um homem de pouco mais de 40 anos, com o corpo bonito e parecia ter pegada, ele
não é gay, mas essa é a mágica da masturbação.
Eu então fechei os olhos e fiquei
imaginando Thom me pegando com suas enormes mãos e me beijando e eu resgava a
camisa dele revelando um peitoral peludo que eu alisava. Em seguida ele me
mandava ajoelhar e eu tirava seu pau para fora e eu chupava com gosto. Em
seguida ele me virava e sem hesitar enfiava tudo de uma vez em mim e eu me
masturbava sentindo aquele homem dentro de mim então eu…
- haaaa – gemi baixo quando
gozei. Foram vários jatos que foram até o vidro do box. Fazia tempo que não
gozada desse tanto. Logo meu pau foi ficando flácido e eu joguei água com
espuma no vidro lavando o esperma. Eu então consegui tomar meu banho bem mais
relaxado. Meu primo tinha razão eu me sentia mais leve e relaxado já não estava
tão nervoso para a noite.
Depois do meu banho eu me vesti e
assim que meu primo ficou pronto nós entramos no carro e fomos para a casa do
Joe. Nem precisamos parar, Joe, Peter e Gwen estava dentro do carro esperando e
eles apenas nos seguiram.
- vou passar a casa da minha
namorada – falou Joe.
Nós então passamos em frente a
fazendas dos Russell e ele parou o carro.
- eu vou sentar no banco de trás
desse modo vocês ficam a vontade.
- obrigado – falou Leo.
O carro de Peter parou atrás do
nosso e ao longe eu vi uma loira com um chapéu de cowboy na cabeça.
- ela é – falou Leo.
- oi amor – falou ela com um
sorriso abrindo a porta do carro e assim que se sentou eles deram um beijo na
boca e depois outro.
- não vai dizer oi para o meu
primo?
- quem? – falou ela olhando para
trás – que susto, eu nem vi te tinha alguém aqui. Tudo bem? Meu nome é Katty.
- prazer, eu sou o Mickey.
- é você? – perguntou ela – o
filho do candidato a presidência?
- você sabe sobre isso?
- Katty por favor… - falou Leo
- sei sim, eu inclusive ví na TV
um trecho do seu vídeo de sexo – falou ela sorrindo.
- Katty tenta se controlar –
falou Leo ligando o carro e em seguida seguindo caminho.
- não ligue pra mim, eu não sei
bem o que eu tenho, mas meu médico disse que eu não consigo filtrar o que eu
digo antes que saia da minha boca então eu peço desculpa logo agora se por acaso
eu disser algo que não gostar.
- tudo bem – falei sorrindo – a
TV precisa de censura porque diabos ficam mostrando esse vídeo?
- eu menti eu não ví na TV, o Joe
fez o download do vídeo no computador e mostrou para mim, Gwen e Peter. E eles
me pediram para não te contar isso.
- como é que é? – perguntou Leo
demonstrando raiva.
- desculpa amor não era para te
contar isso, especialmente na frente do seu primo.
- não tem problema – falei para
Leo.
- claro que tem Mike, eu disse
para eles que você veio para cá para esquecer sobre tudo isso e o Joe faz o
download do vídeo e mostra para todos? Imagina para quem mais ele não mostrou?
- só não quero que brigue com
seus amigos por minha causa.
Ele não respondeu nada. Ele
estava irritado.
- ele está irritado – falou Katty
– quando o Leo fica irritado pode saber que vai ter briga.
- por favor, Leo não faz isso.
- tudo bem – falou Leo.
- ele está mentindo – falou
Katty.
Eu não disse nada, estava
envergonhado por saber que todos já tinham visto o vídeo.
Depois de 20 minutos na estrada
chegamos em frente a um estacionamento de um estabelecimento que se chamava “A
Espora”. Nós saímos do carro e eu fiquei vendo a quantidade de carros que tinha
lá. Dava pra ouvir a música lá de fora. Estava cheio de pessoas conversando de
fora. Algumas chegando e outras saindo.
Peter estacionou o carro ao lado
do carro de Leo e assim que ele, Gwen e Joe saíram do carro a primeira coisa
que Leo fez foi tocar no assunto:
- Joe, que história é essa de
mostrar pra todo mundo o vídeo do meu primo?
- eu não sei do que você está…
- poxa cara, ele pode ser um
estranho para vocês, mas ele é minha família e eu o considero alguém da minha
família…
Eu apenas me virei e fui andando
em direção ao bar deixando aquela confusão para trás. Eu realmente não tinha
viajado para tão longe para ver as pessoas brigando por minha causa.
- boa noite – falou uma Cowgirl
sorridente que se balançava com a música na entrada, ela me entregou uma ficha.
– a primeira bebida é por conta da casa.
- obrigado – falei entrando.
O lugar era todo de madeira,
parecia aquelas churrascarias que tem na cidade que são enfeitadas para parecer
que são do interior. O lugar estava animado. Tinha pessoas dançando na pista de
dança uma coreografia que parecia ter sido ensaiada porque todos dançavam
igual.
Eu fui até o bar e entreguei a
ficha para o barman que estava com um chapéu e piscou para mim.
- saindo uma cerveja bem gelada –
falou ele enchendo uma caneca e me entregando.
- obrigado – falei pegando a
caneca e tomando um gole. Eu então procurei um bom lugar para me sentar de modo
que eu pudesse assistir as pessoas dançando. Eu consegui um lugar em uma mesa
de madeira bem na frente. Tomei outro gole e aproveitei bem a paisagem. Aquele
lugar me dava mesmo uma certa alegria. Bem melhor do que as boates promiscuas
da cidade grande. Eu estava me sentindo mais confortável. É claro que a dança
country podia ser sensual e sexy, mas um sensual no estilo reservado e
romântico nada de se esfregar nas outras pessoas.
Eu tinha que aproveitar bem aquela
caneca porque eu não tinha dinheiro para comprar outra afinal eu não tinha
passado no banco e lá não usava cartão de créditos e eu não podia pedir
emprestado para Leo porque ele estava lá fora até agora.
A música que tocava acabou e
todos bateram palmas. Logo começou outra música e a pista de dança continuou
cheia. Foi então uma das garotas que dançavam veio até mim e pegou na minha mão
me levando para lá.
- eu nunca dancei esse tipo de
música – falei para ela.
- não tem problema você aprende
rápido. Todos começaram a dançar os passos e eu fiquei meio perdido e tentei
copiar o que todos faziam. Não precisou muito tempo e eu peguei o gingado. Quem
diria que a música country podia ser tão agitada?
- é isso ai – falou ela.
Eu estava possuído por aquele
ritmo e já dançava como se já tivesse feito aquilo a vida toda. Eu não estava
em vergonhado, nem triste, nem irritado e nem nervoso, eu estava simplesmente
feliz por está lá naquele momento. Nós batíamos as botas no chão em coro e logo
após batíamos palma no alto e se por acaso você errasse um dos passos não tinha
problema porque o que importava não era fazer certo e sim dançar com a música.
Eu dava gargalhadas de
felicidade. Era muito boa sensação. Foi quando eu vi que Leo, Katty, Peter,
Gwen e Joe tinham entrado e estavam me vendo dançar. Eles batiam palmas. Eu vi
Leo assoviando e gritando.
- é isso ai Mike.
- arrasa Mike – gritou Gwen.
A dança continuou todos giraram
ao mesmo tempo e bateram um pé depois o outro e em seguida colocaram a mão na
cintura e deram dois passos e outra palma. A canção acabou e todos bateram
palmas.
- o que foi isso? – perguntou Leo
a quando me aproximei mais deles.
- não sei – falei com um sorriso
enorme no rosto. Eu peguei a caneca de cerveja em cima da mesa e bebi o resto
com um gole só – eu simplesmente me deixei levar.
- boa noite – falou Joe.
- oi Joe – falei apertando a mão
dele.
- tudo joia? – perguntou Peter
estendendo a mão e apertando a minha e eu retribui o aperto de mão.
- posso falar com você um minuto
Mike? – perguntou Leo.
- ok – falei deixando a caneca em
cima da mesa e nós nos afastamos dos outros.
- Mike, desculpa pelo o que
aconteceu. Eu sei que não devia ter tocado no assunto e criado confusão, mas
você sabe como é quando alguém mexe com a família, o sangue ferve. Joe me disse
que não mostrou para mais ninguém o vídeo.
- eu entendo, mas eu quero que
você entenda o porquê de eu ter saído de lá.
- eu entendo sim.
- tudo bem então.
- estamos entendidos? – perguntou
Leo.
- estamos.
- ótimo.
- Leo, posso te pedir uma coisa?
- pode.
- será que tinha como me
emprestar algum dinheiro? Meu dinheiro está no banco e aqui eles não usam
cartão de crédito.
- claro – falou ele pegando a
carteira e tirando uma nota de cem.
- não precisa disso tudo, pode
ser bem menos.
- pega logo – falou Leo.
- obrigado, prometo que te pago
assim que tiver a chance de ir ao banco tirar o meu dinheiro.
- não precisa pagar.
- ok, não vamos discutir agora
por causa disso.
Eu peguei o dinheiro e fui até o
balcão e me sentei e pedi outra cerveja. Logo eles encheram outra caneca com
cerveja e eu tomei aos goles ouvindo o som da música que tocava. Eu olhava em
volta procurando alguém interessante, mas ninguém se destacou na multidão.
Eu terminei a cerveja e pedi
outra e depois outra. se passou mais ou menos uma hora e todos vieram ao bar.
- tudo bem ai Mike? – perguntou
Leo pedindo garrafas de cerveja para o barman
- tudo ótimo.
- não fica sentado ai, vem com a
gente. – falou Gwen.
- não, obrigado eu quero ficar
sozinho aqui porque se alguém resolver vir falar comigo não vai se sentir
intimidado;
- quer dizer então que você está
disponível no mercado? – perguntou Gwen.
- estou sim Gwen, faça propaganda
minha por ai.
- pode deixar – falou ela.
- qualquer coisa nós estamos
sentados no logo ali – falou ele mostrando uma mesa do lado direito.
- ok – falei para Leo.
Ele então foi andando junto com
Gwen e Peter. Joe estava lá sentado esperando eles chegarem com as bebidas.
Eu continuei lá com minha cerveja
e me virei de costas para o bar para ter uma melhor vista do lugar.
Eu acabei com a cerveja e me
virei de volta para pedir outra e sentou ao meu lado um figurão. Calça jeans
azul, camisa azul de botões, botas, boné e óculos escuros.
Eu não entendo bem o estilo dos
cowboys, mas acho que o dele estava um pouco excêntrico. Parecia que ele estava
se escondendo de alguém. Essa foi à impressão que eu tive. Ele então tirou os
óculos escuros
- obrigado – falei pegando a
cerveja e como seria minha última eu perguntei quanto tinha ficado tudo.
- U$ 30,00 – falou o barman.
Antes que eu pudesse tirar o
dinheiro do bolso o homem ao meu lado chamou o garçom.
- por favor, pode me dar uma
cerveja? – falou ele colocando uma nota de cem em cima do balcão – e cobra os
drinks que ele tomou – falou ele sinalizando com a cabeça para mim.
- os meus? – perguntei para ele.
- sim – falou ele com um sorriso
pra mim.
- e porque diabos eu deixaria
você pagar por tudo que eu consumi.
- é só uma gentileza – falou ele
– uma forma de te dar as boas vindas.
- como você sabe que sou novo aqui?
- eu moro aqui a quase oito anos,
eu sei quem é novo e quem não é.
- muito obrigado, eu agradeço
mesmo, mas eu não posso aceitar.
- então? – perguntou o barman
para mim – cobro ou não o que você consumiu?
- não.
- sim – falou o homem – pode
cobrar eu me viro com ele.
O barman então cobrou o valor e
em seguida deu uma caneca de cerveja para ele.
- saúde – falou ele para mim e em
seguida tomou um gole.
Eu fiquei olhando para ele sem
saber o que dizer e logo entendi o joguinho dele.
- olha, eu não sei quem é você,
mas muito obrigado por pagar os drinks.
- por nada – falou ele com um
sorriso. Ele tinha os olhos azuis, uma barba castanha clara no rosto e pelo o
que parecia ele tinha a cabeça raspada, mas isso eu só poderia confirmar se ele
tirasse o boné. Ele tomou outro gole.
- obrigado – falei me levantando.
- sério? Eu sou tão desprezível
assim? – perguntou ele.
- o que? – perguntei já em pé
- eu não ganho nem sua companhia?
- quer minha companhia?
- sim. Se não for pedir muito.
- ok – falei me sentando outra
vez – eu sou sua companhia, mas se estiver pensando que vai acontecer algo
entre nós dois, pode esquecer – falei em tom de brincadeira, mas dizendo a
verdade.
- você é bem direto – falou ele
rindo e tomando outro gole.
- com certeza, afinal você me pagou
alguns drink não me doou um rim…
- ai – falou ele tomando um gole.
- não quero ser sem educação,
desculpa se fui arrogante, mas é a verdade.
- bom, é como dizem: a verdade
dói.
- é triste, mas é a verdade.
- fazer o que? – falou ele
terminando a cerveja.
- não se pode vencer todas –
falei.
Ele se levantou para ir embora e
agradeceu o barman.
- só isso? vai tomar um drink?
Você podia ter minha companhia por mais uns cinco se quisesse – falei irônico.
- meu nome é Paul – falou ele
estendendo a mão para mim.
- Mickey. – falei apertando a mão
dele.
- eu vou estar te esperando lá
fora – falou ele.
- me esperando? Quem disse que eu
vou lá fora com você?
- você vai – falou ele sorrindo e
começando a se afastar.
- não, eu não vou – gritei para
ele.
- sim, você vai.
Ele então foi até a saída e
desapareceu. Eu fiquei lá no bar sentado com cara de besta. Eu olhei para o
relógio do meu celular depois olhei em volta rapidamente.
- filho da mãe – falei me
levantando, mas eu não fui lá e sim até Leo.
- tudo joia Mike?
- sim. – falei. – posso falar com
você em particular Leo?
- pode – falou ele se levantando
e vindo até mim.
- Leo, aconteceu uma coisa,
conheci um homem lá no bar e ele disse que está lá fora me esperando,
provavelmente para uns beijos. Eu quero ir, mas ao mesmo tempo não sei se devo.
- porque não? – perguntou ele
tomando um gole da cerveja que tinha na mão – Vai lá.
- sério?
- sim, vá se divertir caramba.
- tudo bem então.
Eu me virei e fui até a saída.
Assim que sai vi algumas pessoas lá de fora conversando, bebendo, fumando.
Do lado direito eu o vi parado
acenando para mim. Era quase um beco escuro. Eu comecei a andar na direção
dele.
- eu disse que você viria – falou
ele quando eu me aproximei o suficiente para ele jogar me jogar contra a parede
e me dar um beijo na minha boca. Eu o abracei sentindo os lábios dele junto aos
meus.
Eu o abracei e sinto o corpo
dele. Ele tinha o corpo definido. Senti um peitoral duro e uma barriga de
tanquinho. Eu então tirei o boné dele enquanto nos beijávamos e eu coloquei
minha mão esquerda na nuca dele e comecei a fazer carinho.
- eu disse que você viria – falou
ele entre um beijo e outro.
- cala a boca – falei enfiando a
língua na boca dele. enquanto nos beijávamos nós trocamos de lugar e ele ficou
contra a prede e eu fiquei encaixado nas pernas dele enquanto saboreávamos a
boca um do outro.
Ele então começou a descer as
mãos pelas minhas costas até que chegou na bunda, mas eu peguei as mãos dele e
subi de volta para minhas costas.
- pode fazer o que quiser da cintura
pra cima – falei olhando para ele e em seguida dando um selinho na boca dele. –
esta me vendo? Eu só estou passando a mão em você da cintura pra cima – falei
repousando a mão no peito dele.
- por mim pode fazer o que quiser
da cintura pra baixo – falou ele rindo e puxando meu lábio inferior e dando um
beijo na minha boca;
- seu safado – falei rindo e
dando selinhos na boca dele.
Ele desceu a mão direita na minha
bunda e ficou a alisando e eu mais uma vez subi a mão dele.
- nada disso – falei beijando o
rosto dele.
- porque? Nós vamos…
- não, não vamos – falei sorrindo
e beijando a boca dele.
- porque? – perguntou ele –
estamos aqui aproveitando a companhia um do outro, está tão gostoso, poderia
ficar melhor.
- eu sei, mas eu não quero.
- algum problema comigo?
- não é você, sou eu.
- com certeza é você – falou ele
rindo – se dependesse de mim nós já estaríamos fazendo a muitos beijos atrás.
- eu sei, mas eu realmente não
estou afim.
- tem certeza? – perguntou ele –
porque eu tenho a impressão de que você quer, mas alguma coisa está te
impedindo.
Eu respirei fundo.
- sim, eu quero.
- então porque não fazemos?
- você pode esperar um pouquinho
aqui?
- onde você vai? – perguntou ele
- vou lá dentro rapidinho.
- ok – falou ele – vou te esperar
aqui.
- ok – falei me afastando dele e
em seguida saindo do beco e indo para a porta de entrada. Eu entrei e mais uma
vez fui até Leo.
- vem beber com a gente – falou
Gwen quando me viu chegar.
- agorinha – falei para ela – Leo
pode vir aqui mais uma vez?
- claro – falou ele se levantando
e vindo até mim.
- o que foi? Aconteceu algo?
- sim, nós nos beijamos nos
agarramos pra valer, mas ele quer fazer sexo comigo e eu quero fazer sexo com
ele, mas você me disse para não mergulhar de cabeça no primeiro que me visse no
bar e Leo, ele foi o primeiro.
- eu disse para não se jogar de
cabeça no primeiro me referindo ao amor Mike, é claro que pode tranzar com ele,
é só sexo e pelo visto os dois estão com tesão. Eu só disse para tomar cuidado
com os sentimentos, não quero que conheça esse cara hoje e amanhã apareça
dizendo que está namorando e apaixonado, mas se você quer fazer sexo, pode ir.
- obrigado mais uma vez pelos
conselhos.
- por nada – falou ele.
Eu então sai mais uma vez e ao
olhar para a direita ví Paul parado no mesmo lugar. Assim que nos encontramos
nós nos abraçamos e nos beijamos mais e fomos nos beijando de volta para o
beco.
- e então? Vai rolar? – perguntou
ele.
- tem camisinha? – perguntei
entre um selinho e outro.
- tenho – falou ele com um
sorriso sacana no rosto.
- então sim – falei beijando o
rosto dele. – mas onde vai ser? – perguntei.
- vem aqui – falou ele segurando
minha mão. Nós seguimos o beco e viramos para a esquerda e chegamos a um lugar
sem saída e com muro de três lados, lá seria perfeito.
Ele se escorou na parede e nós
nos beijamos de língua por um tempo e eu beijei o pescoço dele e comecei a
desabotoar a camisa dele. eu desabotoei tudo, mas ele não tirou. Eu dei um
beijo no peito dele e lambi os mamilos deixando eles durinhos.
Ele então desabotoou a calça
jeans desceu um pouco e revelou uma cueca branca com um enorme volume, ele
então afastou a cueca para o lado e tirou o pau dele.
Eu cuspi na minha mão e levei ao
pau dele. ele gemeu quando eu encostei. Eu o masturbei vagarosamente enquanto
ele abria o preservativo com a boca e em seguida ele apertou a pontinha da
camisinha colocou na cabeça do pau e desenrolou pelo corpo do pau deixando ele
pronto.
Eu me virei de costas e desci
minha calça jeans e a cueca. Eu comecei a me masturbar bem devagar. Ele cuspiu
na mão e passou na minha bunda e em seguida posicionou o pau bem na entrada e
segurou na minha cintura e começou a me forçar para trás e forçou o pau contra
minha bunda e logo ele começou a entrar. Eu gemi baixo sentindo aquele mastro
dentro de mim e antes que entrasse tudo ele já começou a bombar. Ele bombava
até a metade e tirava, mas de acordo que me fodia ele enfiava um pouco mais até
que ele começou a enfiar o pau todo na minha bunda e tirar tudo pra fora e
meter outra vez.
- que delicia – falou ele
enfiando tudo e deixando minhas costas colada na barriga dele. ele então
começou a rebolar devagar e usou a mão esquerda para virar meu rosto e nós
demos um beijo de língua enquanto ele me fodia.
Eu me masturbava e já estava quase
gozando. Eu nunca tinha feito tal loucura, mas estava gostando da experiência.
- vou gozar – falou ele bombando
forte e logo ele gemeu. Ele encheu a camisinha de porra, mas não parou um
minuto de bombar na minha bunda e eu gozei no chão sentindo o pau dele entrando
e saindo de mim.
Ele então foi diminuindo o ritmo
gradativamente até que o pau dele ficou mole dentro de mim e ele tirou. Em
seguida ele tirou a camisinha, deu um nó e jogou no chão. Eu subi minha calça e
abotoei a calça jeans. Ele guardou o pau dentro da cueca e subiu a calça jeans.
Eu peguei a camisinha no chão e
fui até a lixeira e joguei dentro.
- gostoso – falou ele abotoando a
camisa dele.
Eu me aproximei dele e nós demos
um beijo de língua
- gostoso é você – falei –
quantos anos você tem?
- 37 – falou ele.
- está com o corpo perfeito –
falei alisando o rosto dele – você deve viver na academia.
- às vezes – falou ele colocando
a camisa dentro da calça.
Depois de pronto ele me abraçou e
nós demos um beijo de língua e acariciamos o corpo um do outro uma última vez.
- está vendo? – falou ele rindo –
eu te paguei um drink e nós fizemos sexo, o que será que você faria se eu
tivesse doado um rim hein? – falou ele enquanto nós caminhávamos de volta pelo
beco. Ele colocou o boné de volta na cabeça.
- pra começar eu faria coisas com
minha boca – falei brincando.
- vou agora ao hospital – falou
ele rindo. Nós paramos quando chegamos a porta do bar.
- foi bom te conhecer – falei
dando um selinho na boca dele.
- também – falou ele com um meio
sorriso – quem sabe não repetimos qualquer dia.
- quem sabe – falei dando outro
selinho na boca dele.
- boa noite – falou ele se
afastando e sinalizando com a mão.
- boa noite – falei entrando de
volta no bar. Eu olhei no meu celular e o relógio marcava quase 00h30min. Eu
fui até a mesa de Leo e ele estava lá sozinho.
- onde está todo mundo?
- foram buscar umas cervejas –
falou ele com um sorriso. Ele estava um pouco alto. – e ai? Aconteceu ou não
aconteceu?
- sim. E pra mim a noite já
acabou – falei bocejando.
- vou tomar só mais essa e nós já
vamos embora, tudo bem?
- não quero atrapalhar vocês, eu
posso esperar.
- sem problemas, nós costumamos
voltar por essa hora mesmo e cá entre nós, eu também pretendo me dar bem essa
noite.
- mensagem capitada – falei.
Logo todos voltaram e beberam
suas cervejas. Por volta dás 01h00min todos já tinham tomado suas cervejas e
decidiram todos ir embora. Depois de pagarem a conta nós fomos para os carros.
Joe foi deixado em casa e nós seguimos viagem. Gwen foi para a casa de Peter e
Katty iria para casa junto com Leo.
Ao chegar lá meu tio estava
dormindo e parece que tinha alguém na cama com ele. A namorada dele tinha
aparecido.
Eu me despedi de Leo e Katty e
fui para meu quarto. Eu tirei minha roupa tomei outro banho e depois corri para
a cama porque estava muito frio.
Era bom fazer sexo sem
compromisso. Eu me lembrei de Adam e nossas aventuras tarde da noite eu mal
fechei os olhos e mergulhei nos meus sonhos mais profundos. Dormi como um bebê
aquela noite.
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Naoooo mike ten que ser feliz☆
ResponderExcluirAss Alanis
Naoooo o mike tem que ser muuuitoo feliz!☆
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