TODOS IRIAM INVEJAR capítulo onze
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or mais que eu não quisesse ter contato com Charley
eu tive que engolir essa raiva e me preparar para conhecer a sua família. O que
me preocupava era conhecer seu pai porque pelo o que Charley disse seu pai era
um homofóbico e preconceituoso e costumava ser intolerante com essas coisas.
Charley enfrentou o pai e exigiu o respeito dele. Tudo isso é muito romântico,
certo? Errado. Charley estava tranzando com o meu pai e isso tinha me irritado.
Tinha sido traído pelas duas pessoas que eu confiava e amava. Ou pelo menos
achava que amava.
Meu pai estava hipnotizado pela
televisão e eu estava sentado a dois lugares de distância dele no sofá. Não
queria ficar perto dele. Ouvi o barulho da moto de Charley chegando e logo me
levantei apressando.
- tenha uma boa noite – falou meu
pai segurando meu braço.
- o senhor também.
Ao abrir o portão e chegar lá
fora Charley estava em sua moto. Eu coloquei o capacete, subi na moto e em
seguida saímos em direção a casa de sua família.
Desde muito novo sempre soube do
que gostava: Homens. Meu pai e minha mãe sempre me apoiaram muito. Estava
decepcionado com meu pai por ele ter me traído de tal forma. Eu não me importo
nenhum pouco em ter um pai homo ou bi. Se ele me aceita, porque não me contou
que também gostava de homens?
Meu pai é meu único modelo
masculino que tive em minha vida. Ele era o homem ao qual eu me espelhava. Ele
sempre foi meu super-herói desde pequeno. Acho que não existe uma pessoa que
admira tanto o pai quanto eu. Desde pequeno sempre quis seguir seus passos.
Mesmo depois de grande ele continuou sendo o homem ao qual eu gostaria de ser,
mas não nesse momento.
Sinceramente não sei qual o
motivo por ele ter escondido tal coisa de mim. Estou com raiva de Charley. Não
por ele ter me traído afinal eu o trai primeiro. Estou com raiva por ele ter
tranzado com meu pai e me fazer de idiota. Tudo o que eu queria era uma forma
de me vingar da mesma forma pagando com a mesma moeda. Ao chegarmos a casa de
sua família ele apertou o botão do interfone.
- quem é? – perguntou uma voz
feminina.
- é o Charley, aperte o nove por
favor.
Em seguida o portão se abriu e
ele seguiu com a moto até a garagem. Assim que eu desci da moto vi um homem com
roupa social parado logo na entrada. Ele estava sem o terno e ele usava
suspensórios. Sua calça social era da cor parda e sua camisa de botões
branca.
- aquele é meu pai – falou
Charley.
- qual o nome dele? – perguntei
tirando o capacete.
- Jeremy.
Jeremy era um homem com poucos
cabelos na cabeça e parecia ser o tipo de homem que adora uma cerveja no fim de
semana. Aquele corpo que qualquer homem americano tem. Parecia um homem bonito.
Pelo menos de longe.
Nos aproximamos dele de mãos
dadas. Eu vi nos olhos dele a desaprovação, mas decidi não me importar. Ao nos
aproximarmos percebi que de perto o pai de Charley era mais bonito ainda. Ele parecia
ter um metro e oitenta de altura, pele clara, pernas grossas que preenchiam a
calça de tal forma que podia-se ver o volume entre suas pernas. O pacote era
grande. Já sei de onde Charley puxou o membro. Pelo que vi nos braços e a
camisa desabotoada ele era peludo nos braços e tinha alguns pelos no peito.
Ele tinha o típico corpo de um
quarentão parrudo que desperta o interesse das pessoas. Seus olhos eram de cor
escura. Não sei bem se eram castanhos ou pretos. Seu rosto carregava uma barba
por fazer bem curtinha e ele tinha duas entradas na cabeça. Seus cabelos eram
curtos e finos de cor castanho escuro. Era um homem muito bonito. Ao chegarmos
na entrada ficamos de frente ao pai dele que me encarava com uma expressão
medonha.
- pai, esse daqui é Mike. Meu
namorado.
- muito prazer senhor Moore – Eu
estendi a mão, mas ele não apertou.
- que bom que vieram – falou ele
sarcástico entrando sem dar atenção a mim ou a Charley.
- por favor, não fique com raiva
de mim.
- sem problema Charley. Eu
aguento. Você me disse o que esperar.
- obrigado – falou ele me dando
um selinho.
Vi que o pai dele ficou olhando
enquanto nos beijávamos e tratei de colocar a mão na nuca de Charley para que o
beijo durasse mais tempo. O pai de Charley olhou por mais um tempo e em seguida
ele simplesmente saiu andando. Aquilo foi estranho. Ele fez questão de ficar
olhando.
Nós entramos e Charley foi
perguntando pela mãe. Ela apareceu e nos cumprimentou educadamente. Com certeza
ela não era da mesma opinião do pai. Ela foi muito gentil comigo.
- vocês estão bem? aceitam algo
para beber – perguntou a mãe de Charley com um sorriso largo no rosto.
- não, muito obrigado – falei
recusando.
Nós nos sentamos no sofá e o pai
de Charley sentou-se em sua poltrona. Ficamos em silêncio. Um de nós precisava
iniciar um assunto urgentemente ou aquela torta de climão renderia várias
fatias.
- vocês estão juntos a quanto
tempo? Seu pai sabe de você? – foram as perguntas que Jeremy fez para quebrar o
gelo.
- pai! por favor – falou Charley
repreendendo-o.
- eu não me importo com a
pergunta. Eu respondo sem problemas.
Jeremy nesse instante olhou para
mim.
- estamos juntos desde o ano novo
e sim, meu pai sabe.
- e sua mãe?
- minha mãe faleceu.
- sinto muito pela sua perda –
falou Jeremy demonstrando o primeiro sinal de humanidade da noite.
- tudo bem senhor. Ela também
sabia que eu era.
O
pai de Charley se levantou.
- então ela provavelmente morreu
de desgosto – falou ele se levantando e indo até a cozinha.
- pai – falou Charley se
levantando.
- não fique bravo por causa disso,
Charley.
- ele precisa te respeitar. Ele
não pode te dizer isso – falou Charley alterado.
- já disse que não me importo.
- mas eu me importo – Charley estava
visivelmente nervoso. Aposto que nesse momento tudo o que ele mais desejava era
estar nos braços do meu pai.
- quer saber? Nos dê um tempo. Eu
vou conversar com ele.
- o que? – falou Charley olhando
para mim preocupado.
- não se preocupe. Eu vou até lá
conversar com ele. Tenho certeza que deve ser difícil amaciá-lo, mas eu sei que
consigo.
- tem certeza?
- tenho sim.
- se ele te disser ou fizer algo desrespeitoso
você me conta?
- conto sim. Promessa de
escoteiro.
Deixei a sala e ao chegar na
cozinha vi a mãe de Charley preparando o
jantar.
- o cheiro está ótimo.
- muito obrigada – falou ela
pegando um pouco com a colher e madeira e trazendo para mim – experimente e me
diz o que acha – ela colocou a colher na minha boca e eu senti o gosto do molho
picante que ela estava fazendo.
- uma delicia Sra. Moore.
- obrigada, você é gentil.
A mãe de Charley voltou a fazer o
jantar e eu disfarcei na cozinha procurando pelo pai de Charley. Vi que ele
estava na área da churrasqueira de pé encarando o nada enquanto fumava um
cigarro. Como quem não queria nada sai pela porta da cozinha chegando até onde
Jeremy estava. Disfarçando eu fui andando até ficar ao lado dele.
- noite bonita – falei tentando
puxar assunto.
- você não fica com a consciência
pesada de saber que está desestruturando minha família?
- não senhor.
- você não tem vergonha? eu
teria. Ficaria envergonhado de saber que todas as pessoas tem nojo de mim.
- é assim que o senhor se sente
ao olhar para mim e para Charley?
Ele não respondeu nada.
- olha Jeremy. Eu tenho duas teorias
para pessoas como você. A primeira: você é muito estúpido – Ele olhava para mim
atento ao que eu dizia – você é aquele tipo de pessoa ignorante que mesmo tendo
todos os fatos apresentados ainda insiste em ser preconceituoso e medieval.
Ele continuou em silencio. Sua
mão esquerda no bolso e a direita com o cigarro entre os dedos.
- a segunda teoria é que você tem
inveja. Tem inveja por todos os que foram mais corajosos que você. Tem inveja
de todos os que tiveram coragem de se assumir enquanto você se escondia cada
vez mais no armário.
- não me falte com o respeito –
falou Jeremy com raiva levando o cigarro até a boca.
- não estou te desrespeitando. Ou
você é ignorante ou é um enrustido e cá entre nós – falei me aproximando dele –
você não parece ser estupido – quando disse isso eu levei minha mão entre suas
pernas e peguei no seu pau.
Eu estava aberto a duas opções.
Jeremy poderia fazer duas coisas: Primeira: Me beijar. Segunda: me dar um soco.
Esperei a reação dele e para minha surpresa ele não fez nenhuma delas. Ele
escolheu a opção três: Ficou lá parado aproveitando o seu cigarro enquanto eu
passageava seu pau.
- tudo o que sei Sr. Jeremy é que
qualquer pessoa do mundo morreria de inveja de mim neste momento – falei
movendo a mão bem devagar no pau dele sentindo-o ganhar – não é qualquer um que
a chance de tocar o cacetão de um coroa gostosão como o senhor. Com todo o
respeito.
Minha mão massageava gentilmente
seu pau e eu olhei para trás para me certificar de que ninguém estaria nos
vendo. Jeremy não falou nada. Não pediu que eu tirasse e nem que continuasse.
Seu pau estava começando a ganhar vida a medida que eu o massageava.
- sabia que não era estupido –
falei cochichando para Jeremy.
Nesse momento ouvi alguém se
aproximando e lentamente tirei a mão do pau de Jeremy e disfarcei coçando a
minha cabeça.
- o jantar está pronto – gritou a
mãe de Charley.
- estamos indo – falou Jeremy
dando uma última tragada no cigarro antes de jogá-lo no chão e pisar em cima
apagando-o.
Jeremy não me disse nada no
caminho para a cozinha. Na verdade ele não me disse nada em momento nenhum
depois daquele acontecimento. Nós nos sentamos a mesa e começamos a jantar. A
comida da mãe de Charley era deliciosa. O Sr. Jeremy me encarou durante todo o
jantar. Ele respondia a algumas perguntas, mas fora isso ele ficou em silêncio
a maior parte do tempo. O jantar correu bem. Charley e eu lavamos todas as
louças enquanto a mãe de Charley assistia a novela e o pai dele bebia algumas
cervejas na cozinha.
Depois que organizamos tudo fomos
até a sala de estar. Nos sentamos um pouco para assistir TV. Jeremy nos seguiu
e se sentou em sua habitual poltrona.
- está ficando tarde Charley –
falei jogando verde.
- vamos para meu apartamento –
falou Charley.
- não precisa – falou a mãe dele
– porque vocês meninos não dormem aqui? Tenho certeza que Jeremy não vai se
importar.
- tanto faz – respondeu Jeremy se
levantando e subindo as escadas.
Charley ficou feliz ao ver a
mudança do pai. Em outra época ele nunca aceitaria um homem dormir na casa do
filho.
- tudo bem – respondeu Charley.
- fico lisonjeado – falei
sorrindo.
As horas se passaram e logo a mãe
dele foi para o quarto. Charley e eu ficamos assistindo a um pouco de televisão
e quando o relógio marcou onze da noite decidimos ir nos deitar.
- sabe Charley… seu pai foi legal
e tal, mas eu acho que seja melhor dormirmos em quartos separados. Não podemos
abusar da bondade dele.
Nesse momento o pai dele saiu do
banheiro e passou por nós.
- pai – falou Charley.
- o que foi? – perguntou ele
parecendo mal educado.
- o quarto de hospedes está
preparado? Vou dormir lá e deixar Mike dormir aqui onde era meu quarto.
- está sim – falou Jeremy olhando
para mim e lambendo os lábios.
- boa noite meu amor – falou
Charley me dando um selinho enquanto o pai dele entrava no quarto. Percebendo
que o pai tinha entrado ele me agarrou e me lascou um beijo de língua.
- Eu estava aqui pensando – falei
entre dois beijos – se daqui a uma hora você ainda não tiver dormido você
poderia me fazer uma visitinha. O que você acha?
- ótima ideia – falou Charley
dando um selinho na minha boca. Eu senti sua excitação. Com certeza ele viria
ao meu quarto em uma hora. Charley se foi e eu entrei em meu quarto. Não sei
bem o que estava fazendo, mas parecia ser um plano. Jeremy sabia onde eu ia
dormir e eu aposto que ele vai aparecer no meio da noite mesmo que seja com uma
desculpa esfarrapada. Charley apareceria em uma hora e esse era o tempo que eu
tinha para fazer o plano funcionar.
Quando me deitei o relógio
digital na cor vermelha que estava no criado mudo marcava exatamente onze e dez
da noite. Eu fiquei na cama me virando de um lado para o outro ansioso e quando
percebi faltavam apenas dez minutos para a meia noite. Eu estava ansioso e muito
nervoso. Será que Jeremy não viria até mim? Mesmo depois do que aconteceu na
área externa?
Em certo ponto acabei desistindo
daquela ideia maluca. Me virei de lado na cama e fechei os olhos tentando
dormir. Fechei os olhos alguns segundos e ouvi um som estranho. Estava de
costas para a porta e vi quando ela foi aberta o um lance de luz entrou no
quarto. Em seguida ela se fechou. Não sabia quem havia entrado, mas sabia que
se não fosse Jeremy era Charley.
Continuei deitado na cama de
costas sem saber o que fazer. Respirei fundo e percebi que seja lá quem fosse
se aproximou da cama e se sentou na beirada tirando os alçados. Em seguida
levantou o cobertor e se deitou na cama comigo. Senti um braço forte me
pressionar contra seu corpo e percebi que era Jeremy. Charley não era tão forte
assim. Jeremy me abraçou por trás de conchinha e começou a se esfregar em mim.
Sua respiração em minha nuca.
Deixei Jeremy se esfregar em mim
o quanto ele quis e senti que o pau dele ficou duro como rocha dentro da roupa
que ele usava. Ele começou a beijar minha nuca e a esfregar a mão na minha
barriga enquanto se esfregava em mim.
- Sr. Jeremy o que o senhor está
fazendo? – falei levando ao mão para trás e apertando a bunda dele eu o
pressionei mais forte em mim. Percebi que ele tinha parado de se esfregar
porque estava quase gozando. Não ia deixar meu sogro gozar apenas se esfregando
em mim.
Eu acendi a luz do abajur e o Sr.
Jeremy se levantou e ficou de pé próximo a cama olhando para mim. O cacete duro
espetando a bermuda. Olhando para mim o pai de Charley abaixou um pouco a
bermuda e a cueca que usava me deixando ver seu enorme caralho. Estava duro
como rocha. Seu pau era grosso e tinha uma cabeça proporcional a sua rola. Uma
cabeçona. Eu confirmei que Charley puxou o dote do pai.
Lambi os lábios e estendi meu
braço segurando no pau de Jeremy e puxando ele pela rola. Jeremy deu dois
passos até mim e eu o masturbei um pouco. Me sentei na cama e fiquei de frente
para ele enquanto movia minha mão. Eu lambia os lábios faminto por aquele
cacete. Jeremy era um homem gostoso pra caralho e eu não via a hora de provar
sua rola.
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