NÃO É MINHA CULPA capítulo oito
E
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stava tendo um lindo sonho onde eu estava em uma
praia deserta e eu mergulhava no mar. Meus olhos ardiam no sonho e arderam
assim que eu os abri. Estava cansado. Nem parecia que tinha dormido. Minha
cabeça doía muito da ressaca. A bebedeira não tinha me proporcionado uma noite
muito boa. Olhei para o relógio no criado mudo e vi que já eram quase três da
tarde. A noite tinha sido perfeita é claro, mas a ressaca estava uma droga. Me
levantei e sentei-me na cama respirando fundo e tentando me levantar.
Lembrei-me da noite passada e fiquei pensando se não tinha sido tudo um longo
sonho. Mais uma vez senti uma forte pontada na cabeça que me garantiu que a
noite passada foi real. Desde a dança com Adam á espetacular foda com Gray.
Por alguns segundos me arrependi
por ter traído Charley, mas foi então que me lembrei que o desgraçado não tinha
ido a comemoração de meu aniversário. Ele nem tinha atendido o telefone nem me
dado os parabéns oficialmente. A noite realmente não acabou como eu esperava,
mas não posso dizer que estava triste.
Quando eu pensei em me levantar
Charley entrou pela porta.
- bom dia – falou ele entrando de
supetão
- Charley? – falei me sentindo
tonto por alguns instantes – o que está fazendo aqui?
- vim trazer o seu “café da
manhã” – falou ele fazendo aspas com os dedos.
- não quero conversa com você…
onde está meu pai?
- Ele saiu á algumas horas. Disse
que tinha que resolver alguns problemas no banco.
- porque que você não faz o mesmo
que ele e dá o fora daqui?
- Ei ei ei! – falou ele colocando
a bandeja com o café da manhã em cima do criado mudo – porque está me tratando
assim?
- porque você acha, Charley? Você
me tratou como lixo! Você marcou comigo e me deu um bolo e o pior de tudo é que
nem atendeu as minhas ligações. Nem se preocupou em dar uma explicação
plausível para o que tinha acontecido.
- eu tive meus motivos.
- você me fez passar vergonha.
Estávamos todos reunidos, eu e meus chefes e eles não paravam de perguntar por
você.
- por favor Mike, deixe-me
explicar meu lado da história.
- por favor Charley, estou
ansioso para ouvir o seu lado da história.
- eu estava pronto para vir e já
tinha até pegado as chaves da minha moto para poder sair.
- se estava pronto porque não
veio?
- me deixa terminar – falou ele
me repreendendo.
- OK – falei tentando me acalmar.
- Quando eu estava prestes a sair
recebi a visita de minha família: meu pai, minha mãe e minha irmã apareceram
para uma visita surpresa. Eu não pude sair e tive que ignorar o celular a noite
toda. Você sabe como meu pai é. Nem todos tem um pai tão legal quanto o seu.
- caramba Charley… - falei
pensativo – me desculpa é que fiquei tão triste por não ter aparecido que eu
nem pensei em seu pai.
O pai do Charley era um homem
sério e não aceitava o fato do filho ser gay. Ele acha que o filho namora uma
garota do trabalho, mas a verdade é que ele namora a mim. Não podia culpa-lo
pelo o que tinha acontecido, mas agora eu estava arrependido por tê-lo acusado
e o pior: por tê-lo traído.
- não se lamente. Eu sei que você
sente muito e não te culpo por ficar com raiva de mim.
- eu gosto muito de você Charley
e lamento pelo o que fiz – falei segurando a mão dele e apertando-a.
- não se sinta dessa forma meu
amor – falou Charley se sentando ao meu lado – eu te entendo e fico feliz que
me entenda. Sei que nossa vida não é perfeita, mas é nossa vida.
Tentei disfarçar um sorriso, mas
minha consciência esta pesada.
- quer tomar seu café da manhã
aqui? – perguntou ele pegando a bandeja.
- lá em baixo. Na cozinha.
- tudo bem – falou ele saindo do
quarto. Eu o segui.
Descemos as escadas e ao
chegarmos a cozinha tomei meu café da manhã ás três da tarde acompanhado de
Charley. Não conseguia parar der pensar na noite passada. Estrava me corroendo
por dentro. Sei que vai parecer clichê o que vou dizer, mas a traição não foi
só culpa minha. Charley era um ótimo namorado, mas não era tão criativo na
cama. Nossas noites de sexo eram tão monótonas quanto assistir a um filme
repetido pela centésima vez.
Charley olhava para mim e em seu
rosto havia um meio sorriso. Aquela linda cara ficava me encarando e eu não
conseguia parar de me sentir culpado. Me aproximei e dei um selinho em sua
boca. De alguma forma me senti um pouco melhor.
- você está bem meu anjo? –
perguntou Charley.
- estou sim.
- você me parece chateado.
- eu não estou.
- você ainda não me perdoou?
- claro que sim Charley, é que…
- pode confiar em mim me diz.
- será que dá pra parar! – falei
arrogante.
- o que foi? Porque está tão
nervoso comigo?
- será que dá para parar de ser
um namorado tão compreensivo e fiel? Pare de me paparicar e pedir perdão
Charley.
- porque Mike?
- porque ontem eu tranzei com
outro cara.
Eu realmente não tinha planejado
dar aquela noticia daquele jeito. Eu nem tinha planejado dizer nada, mas o
calor do momento me fez abrir a boca e agora que eu disse não tinha mais volta.
- você me traiu ontem naquela
festa?
- sim Charley me perdoa, mas é
que…
- não existe desculpas Mike. Não
existe. Você me traiu.
- a culpa não é só minha.
- quer dizer então que a culpa é
minha também?
- você não me satisfaz Charley.
Me desculpa dizer isso, mas você não é bom de cama. Você é um ótimo namorado,
mas é péssimo na cama e eu me sinto mal por isso. Ter um pau de vinte e três
centímetros não é tudo. Tem que saber usar.
- você está sendo ridículo –
falou ele rindo da minha cara.
- eu sei que posso estar
parecendo ridículo, mas é a verdade. Eu sei que errei ao te trair, mas a
verdade é que você não é muito criativo na cama e sempre me come da mesma
maneira. Desculpa, mas é a verdade.
- será que o problema sou eu
mesmo Mike? Ou será que não é você é muito sacana? Será que não é você que é
igual a uma putinha no cio?
- me respeita Charley.
- você me traiu, coloca a culpa
em mim e ainda quer respeito? Você está fora de si.
- sinto muito senhor puritano,
não sabia que era proibido falar sobre sexo.
- você me acha puritano? – falou
ele segurando meu braço e me forçando a levantar. Ele apertou seu corpo junto
ao meu e começou a se esfregar em mim – eu não sou puritano. Só quis te tratar
bem na cama. Eu posso te tratar do jeito que você gosta – falou ele aproximando
os lábios do meu. Senti sua respiração quente.
- então me trate – falei beijando
sua boca. Demos um beijo ardente lá mesmo na cozinha. A língua de Charley
invadiu minha boca e seu pau começou a ficar duro durante o beijo.
Charley nunca tinha tido aquela
pegada antes. Ele era sempre tão calminho, mas agora parece que eu tinha
liberado o Kraken.
- você gosta de ser tratado
assim? Então é assim que vou te tratar – falou ele me virando e fazendo com que
eu me apoiasse no balcão de mármore da cozinha. Ele então segurou minha cintura
e esfregou seu pau em mim.
- me mostra que você é o homem
que eu preciso Charley – falei isso me virando e beijando-o novamente na boca.
Sua barba roçava em mim me deixando excitado.
- chupa meu pau – falou Charley –
mama igual uma cadela, um bezerro com fome.
- vamos para meu quarto. Meu pai
pode chegar e nos pegar no flagra.
- nem pensar – falou ele fazendo
com que me abaixasse – vai ser aqui mesmo. Lugar de tomar leite é na cozinha.
Fiquei ajoelhando de cara com seu
pau dele. Acredite se quiser, mas em mais pode contar as vezes que coloquei o
pau dele na boca. Não sei se ele não gostava ou se ele tinha vergonha.
- você quer mamar na pica do seu
namorado quer? – perguntou Charley.
- só se você quiser dar de mamar.
- vai ter que beber o leitinho –
falou ele tirando a camisa e em seguida desabotoando a calça e a tirando.
Fiquei de cara com sua cueca preta que tinha cheiro de urina e esperma. A
combinação perfeita.
- sinta o cheiro de macho – falou
ele pressionando seu pau na minha cara. Dei uma lambida e senti o gosto.
- que delicia – falei sentindo
ele forçando.
- pra quem você deu noite
passada?
- quer falar mesmo sobre isso?
- me responde! Você deu pra quem?
- meu chefe! Um dos meus chefes.
Gray!
- é? Ele fode bem?
- sim.
- melhor do que eu?
- sim
- vou te mostrar que também sei foder
– falou ele tirando pelo lado da cuecão o pauzão duro e melado. Segurei com
minha mão e comecei a masturba-lo e coloquei a cabeça na boca e comecei a
chupá-lo. Seu pau era grande e eu não consegui coloca-lo todo na boca, mas me
esforcei para chupa-lo bem gostoso.
- pauzão gostoso! – falei dando
um beijo na cabeça do pau voltando a engoli-lo.
- que delicia – falou ele
balançando a cintura e fazendo um vai e vem. Ele fodia minha boca e eu deixei.
Seu pau estava duro como uma rocha. As veias começaram a saltar de seu pau.
Segurei seu caralho em minha mão
e parei um pouco para respirar.
- vem aqui seu gostoso – falou
ele pedindo que me levantasse.
Me levantei e ele tirou minha
roupa bem rápido.
- vai cuidar bem de mim Charley?
- vou sim – falou ele tirando
minha camisa e depois descendo minha bermuda e minha cueca.
- chupa meu cu – falei segurando seu rosto
entre minhas mãos e dando um selinho em sua boca.
Charley me virou se abaixou e
abriu minha bunda metendo a língua. Ele lambeu e chupou com gosto. A barba dele
roçou nas minhas nádegas enquanto ele metia a língua no meu cuzinho. Gemi como
uma cadela sentindo-o me chupar.
- meu namorado tem um rabo
gostoso – falou Charley dando um tapa forte na minha bunda e se levantando.
- me fode – falei me preparando.
Charley pegou a calça e abriu a
carteira. Ainda bem que meu homem andava sempre bem prevenido. Ele abriu a
camisinha de tamanho grande e colocou no seu pau deixando ele bem encapado. Em
seguida ele cuspiu na mão e passou na minha bunda e depois lubrificou bem o pau
antes de colocar na entrada da minha bunda.
Eu estava arrombado pelo pau de
Gray e meu rabo estava doendo um pouco, mas mesmo assim recebi a rola de
Charley com muito prazer. Comecei a me masturbar e Charley me penetrou bem
rápido. Ele não teve pena de mim e assim que enfiou todo o pau eu senti os
pentelhos dele na minha bunda. Nesse momento eu sabia que seu pau estava todo
dentro de mim.
Charley beijou minha orelha e começou
a bombear com gosto. Seu pau me rasgou por dentro e meu pau ficou duro sentindo
sua anaconda dentro de mim.
- e então? Esse tal de Gray tem
um pau tão gostoso como o meu?
- não tem – falei me masturbando.
- quem tem o pau mais gostoso? O
Gray ou seu macho?
- meu macho. Você sabe foder bem.
Agora eu acredito.
Ele me fodeu bastante e parava as
vezes para não gozar.
Charley tirou o pau de mim e me
fez deitar em cima da mesa da cozinha na posição de frango assado. Ele se
aproximou e socou o pau todo na minha bunda que pegava fogo. Ele continuou a me
foder e meu pau babava bastante sentindo aquele caralhão me arrombando. Charley
começou a dar fortes estocadas me fazendo balançar em cima da mesa.
- sua puta safada – falou ele
pegando meu pau e começando a me masturbar. Ele socava em mim enquanto me comia
e sem muitas delongas eu senti minha porra sair do meu pau em jatos ralos. Meu
pau queimava de tanto esporrar.
- caralho, que delicia! – senti
meu cacete amolecer na mão de Charley.
- ta na hora do seu leitinho –
falou ele tirando o pau do meu rabo – você está no lugar certo para beber leite
– falou ele rindo se referindo o mesa da cozinha.
Pensei em me levantar, mas
Charley me mandou continuar deitado. Ele deu a volta na mesa e eu subi um pouco
até que minha cabeça ficou livre no ar. Eu estava agora de cabeça para baixo.
Agora ele podia foder de verdade minha boca.
Abri a boca e ele colocou o pau e
começou a me foder. Fechei os olhos e respirei pelo nariz enquanto ele me
deixava sem fôlego. Em seguida ele tirou o pau da minha boca e começou a se
masturbar. Fiquei de boca aberta esperando os jatos e não demorou. Ele colocou
a cabeça do pau dentro da minha boca e esporrou dentro dela. A porra de Charley
tinha um gosto mais adocicado. Diferente da de Gray. Charley gemeu alto e
continuou a inundar minha boca com uma avalanche de porra. Eu engoli tudo e
passei a língua na cabeça de seu pau deixando ela bem limpinha.
- haaaaa! Que delicia – falou
Charley batendo o pau na minha língua e no meu rosto.
- você que é muito gostoso –
falei segurando o pau de Charley e puxando-o. Ele Se abaixou e deu um beijo na
minha boca.
Me levantei da mesa da cozinha e
comecei a vestir minha roupa. Charley fez o mesmo. Enquanto nos vestíamos nós
conversamos.
- eu te perdoo, mas só dessa vez
Mike. Da próxima eu não vou ser tão tolerante e estará tudo acabado entre nós.
- obrigado por ser tão bom,
Charley.
- a partir de hoje nossa vida
sexual será diferente – falou ele ainda sem camisa se aproximando de mim e nós
demos um beijo de língua. Um beijo quente, demorado e bem romântico.
- obrigado mais uma vez por ter
me perdoado.
- posso te pedir uma coisa?
- o que você quiser – falei
vestindo minha camisa e Charley vestiu a dele.
- vamos marcar uma noite de
filmes essa semana?
- claro.
- vamos marcar então – falou ele
beijando mais uma vez minha boca.
Nesse instante meu pai chegou.
Charley se abaixou rapidamente e pegou a camisinha que estava no chão com um nó
e colocou no bolso.
O dia se seguiu tranquilamente. Ainda bem que
Charley tinha me perdoado pela traição. Nós tínhamos tido um sexo incrível e
estávamos em perfeita sintonia. Gostava muito de Charley, talvez ele me faça
esquecer essa paixão boba por Adam.
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