PESADELO capítulo
dezenove
H
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avia sido um fim de semana estranho. Contei para
meu pai a verdade sobre Charley e ele disse que aquilo não o tinha machucado, mas a verdade é que sentia
que ele estava muito distante desde a revelação. Estupro é ruim para um homem
tanto quanto é para uma mulher. Na segunda-feira acordei cedo e tomei um banho
quente. Voltaria novamente para o trabalho depois de uma semana sem fazer nada.
As cicatrizes no meu pescoço agora faziam parte de mim, eu teria que
aceita-las, querendo ou não.
Depois de uma bateria de exames
descobri que as únicas feridas era aquela a que não podia ver. Não tinha
nenhuma doença venera.
Depois do banho passei no quarto
do meu pai, abri a porta, mas ele não estava lá. Eu então fui até o quarto de
hospedes e ele dormia na cama de casal.
Eu fui até ele e o acordei.
- pai, não vai para o trabalho?
- mais tarde – falou ele sem
abrir os olhos. – hoje vou entrar mais tarde.
- tudo bem – falei dando um beijo
no rosto dele.
Fui para o ponto de ônibus
esperar por ele. Depois de um bom tempo ele apareceu. Depois de uma longa
viagem finalmente eu tinha chegado ao trabalho.
Fui até o 5º andar e lá as
pessoas me cumprimentaram e já olhavam meu pescoço, mas eu tentava ignorar,
afinal se eu fosse outra pessoa eu também olharia e ficaria me perguntando o
que teria acontecido.
Troquei-me e logo subi para o 20º
andar. Liguei as luzes, liguei o computador da sala de Adam e logo fui para a
recepção. Logo Adam chegou me dando bom dia.
- bom dia Mike – falou ele.
- bom dia Adam.
- fico feliz que esteja de volta.
- eu fico feliz por estar de
volta.
- não se preocupe, hoje mesmo vou
falar com meu amigo juiz para procedermos sobre aquele assunto.
- tudo bem – falei.
O expediente começou e por volta
dás 08h18min os outros começaram a chegar aos poucos. Vanessa, Steve, Xavier e Gray.
Logo todos eles estavam dentro da sala de Adam.
Atendi alguns telefonemos nesse
tempo. Eles ficaram em reunião por volta de uma hora até que Adam em ligou.
- Mike, você pode vir aqui, por
favor.
- sim senhor – falei desligando o
telefone.
Eu peguei a agenda eletrônica e
entrei na sala.
- Mike você pode agendar uma
viagem, por favor?
- posso sim.
- então, você pode marcar para
daqui 2 meses. Dia 9.
- ok. Marcado. Para New York?
- sim. Mesmo hotel. Reserve seis
quartos.
- tudo bem – mais alguma coisa?
- na verdade sim.
- o que?
- eu queria discutir algo com
você faz mais de duas semanas, mas devido aos seu acidente caindo da escada não
tivemos oportunidade de discutir.
- sim senhor.
- estou falando sobre sua
promoção.
- promoção?
- sim. – falou Adam. – todos
fizemos uma reunião semana passada e concordamos que você merece uma promoção.
Ele disse isso pegando uma carta
na gaveta e me entregando. Eu abri.
- você vai receber 30% de aumento
no seu salário, meus parabéns, você merece.
- obrigado – falei apertando e mão
dele.
- você merece – falou ele.
- obrigado a todos – falei. – por
isso e por tudo o que fizeram pro mim nesses dias.
Todos apertaram minha mão me
parabenizando e logo eu sai da sala e voltei para meu local de trabalho. Quinze
minutos depois todos foram embora. Por volta dás 11h12min Adam saiu da sala e
disse que iria encontrar com o amigo juiz e que demoraria a voltar.
Digitei vários papeis no
computador e meu horário de almoço se aproximava. Eu liguei para meu pai quando
o relógio marcou 11h50min. A primeira vez que liguei o telefone chamou até cair
na caixa de mensagens, eu liguei outra vez e logo ele atendeu.
- oi pai, está no trabalho?
- não, estou em casa – falou ele.
- não foi para o trabalho hoje?
- não, eu não estou me sentindo
bem.
- o senhor está bem? Quer que eu
vá embora?
- não. Fica tranquilo, eu estou
bem.
- qualquer coisa você me liga tá
bem?
- eu ligo sim – falou ele.
Apesar de
tudo o que tinha acontecido eu vinha tendo um mês tranquilo. A única coisa que
realmente me perturbou é que meu pai não ia trabalhar todos os dias, ele estava
se sentindo mal quase todos os dias. Às vezes eu chegava em casa e ele estava
nocauteado no sofá de tanto beber. Adam tinha conseguido a ordem de restrição
contra Charley então eu estava mais calmo.
Me levantei
rápido e fui até o quarto do meu pai. Ele não estava lá como sempre. Eu
procurei em todos os quartos, mas ele não estava em nenhum. Eu desci as
escadas.
- pai? – falei olhando na sala e
vendo-o dormindo no sofá. Em cima da mesa havia uma garrafa de uísque vazia. –
pai acorda – falei sacudindo ele, mas ele não respondeu e apenas gemeu.
Eu peguei a garrafa e fui até a
cozinha e coloquei embaixo da pia com as outras. Meu pai andava deprimido e eu
sabia o porquê, mas eu não tinha nem coragem de tocar no assunto, eu sabia que
contar pra ele não seria o melhor caminho, meu pai é homem e um homem
orgulhoso, se quando uma mulher é estuprada ela se sente depressiva, impotente
e nojenta imagina para um homem descobrir que foi estuprado dentro da própria
casa, como sempre eu apenas me arrumei e fui para o trabalho, afinal se
continuasse desse jeito meu pai não teria mais o emprego dele.
Logo que cheguei na empresa me
troquei e fui para o vigésimo andar. Ao chegar fui direto na sala de Adam para
explicar o motivo de chegar atrasado.
- bom dia – falei.
- bom dia – falou Adam.
Eu fui até a mesa dele e me
sentei na cadeira de frente para ele.
- eu só queria dizer que não vai
acontecer outra vez o atraso, meu celular não despertou e meu pai não me
acordou como de costume.
- está tudo bem? É a terceira vez
essa semana que você chega atrasado. Algum problema com você ou seu pai?
- está tudo bem – falei mentindo,
eu não podia contar o que estava acontecendo, pois isso só pioraria a situação
dele.
- qualquer coisa pode falar
comigo – falou Adam – nós continuamos amigos, mesmo depois de termos transado
eu ainda te considero amigo.
- OK – falei me levantando.
- nós estamos bem – perguntou
Adam me fazendo parar.
- o que? – perguntei olhando para
ele.
- quer dizer, estamos bem depois
de tudo oque aconteceu entre nós? Você está com raiva de mim?
- claro que não Adam.
- que bom – falou ele sorrindo e apertando
os lábios.
- vou para a recepção.
- vai lá – falou Adam com um
sorriso.
Na parte da tarde eu liguei para
meu pai para avisar que não passaria a noite em casa. O telefone chamou, mas
ninguém atendeu. Eu liguei no trabalho dele, mas ele não ido trabalhar. Eu
teria que passar em casa antes de ir para ver como meu pai estava.
Aquele foi um dia normal como
tantos outros que eu tive naquele mês. Ter meu pai bêbado em casa já tinha
virado rotina. Assim que o expediente acabou juntei minhas tralhas na mochila e
fui para casa.
Logo que eu abri a porta da sala
eu vi meu pai sentado no sofá com a TV ligada em um volume muito alto. Havia
uma garrafa de bebidas em cima da mesa de centro e ele estava com um copo.
- pai?
- onde você estava? – perguntou
ele com a voz um pouco fraca.
- estava no trabalho – falei
respirando fundo tentando puxar assunto – Precisamos conversar pai.
Ele então ficou de pé, ele estava
um pouco tonto.
- sobre o que? – perguntou ele
sério tomando um gole.
- sobre você não ir ao trabalho,
não sair mais de casa e ficar bebendo o dia inteiro.
- o que? Não posso beber dentro
da minha própria casa?
- pode pai, mas é que...
- se uma bicha me embebeda e
coloca o pau em mim dentro da minha casa, porque eu não poderia beber nela.
Aquilo me chateou um pouco.
- pai, o senhor está bêbado.
- cala a boca, cala a porra da
boca – falou ele pegando a garrafa e enchendo o copo outra vez.
Eu não disse nada e apenas dei
uns passos até ele.
- sai de perto de mim – falou
ele.
- larga esse copo pai – falei
levando as mãos de leve até o copo.
- POR QUÊ?! – meu pai gritou. -
POR QUÊ? A casa é minha e eu faço o que bem entender.
Ele disse isso jogando o copo
contra a televisão fazendo um estouro. Aquilo me assustou e me fez recuar. Eu
olhei a tela a TV quebrada e olhei pra ele.
- o que está fazendo? – perguntei
bravo – você não é assim.
- para de me dizer o que ser, o
que fazer, como eu sou... a culpa é sua. Você fica trazendo esses homens pra
dentro da minha casa.
- vamos pai, eu te levo pra cama
– falei me aproximando e quando eu cheguei perto o suficiente para abraça-lo e
leva-lo escada acima ele me empurrou e me deu um soco no olho com a mão
direita. O soco me fez cair no chão em cima da mesa de centro que era de vidro
e ela se quebrou nas minhas costas.
Meu pai colocou as duas mãos na
cabeça quando me viu caído se contorcendo de dor.
- filho... eu... me desculpa.
Então me levantei e olhei no
chão. Não tinha sangue. Por sorte o vidro era temperado e não teve nenhum
estilhaço grande, mas meu rosto estava ardendo e doendo. Eu estava tonto.
- filho, me desculpa, eu não sei
o que... – falou ele pausando e colocando a mão na testa.
- vamos, eu te levo pra cama. –
falei passando a mão nas costas dele e o guiei até o quarto de hospedes com a
cama de casal e o deitei.
- me perdoa – falou ele fechando
os olhos na cama. Ele estava tonto e cansado.
- tudo bem, esquece isso e vai se
deitar – falei saindo do quarto e fechando a porta. Quando a porta bateu foi
como uma martelada no meu coração eu comecei a chorar. Coloquei a mão no meu
olho e senti-o inchado e um pouco de sangue caindo.
Fui até meu quarto e entrei no
banheiro e vi meu olho começando a inchar, vermelho. Chorando eu abri o armário
odo banheiro e coloquei remédio no olho. Ardeu bastante, mas eu aguentei. Minha
mão tremia enquanto o remédio entrava na ferida. Mais lágrimas escorriam.
Sai do quarto e desci as escadas
indo até a geladeira e peguei gelo e coloquei em um pano e coloquei no olho. Eu
olhei para a sala e vi a mesa e a TV quebrada com as lágrimas escorrendo dos
olhos.
Comecei a sentir uma dor no
quadril, provavelmente da queda e tive que subir a escada mancando. Eu fui até
o quarto e abri a porta ele já estava desmaiado na cama. Eu fechei a porta e
fui para o meu quarto, apaguei a luz e me deitei me cobrindo. Eu fechei os
olhos esperando a dor ir embora, mas só aumentou a dor que eu sentia, mas eu
preferi fechar se olhos fechados porque pelo menos assim parecia que tudo
aquilo era um pesadelo.
Acordei ás 05h00min da manhã e não consegui mais
pregar os olhos. Eu então me levantei e fui bem devagar até o quarto que eu
tinha deixado meu pai e abri a porta. Ele estava desmaiado na cama do mesmo
jeito que eu tinha colocado ele.
Desci as escadas e fui até a
cozinha e preparei algo para comer. No silencio da madrugada eu preparei
torradas e leite e comi ouvindo o barulho dos grilos e os sapos.
Olhei para a sala e a TV e a mesa
de centro continuavam lá destruídas. Depois que eu comi eu lavei tudo e peguei
uma vassoura e juntei os cacos da mesa e joguei no lixo. Eu juntei os outros
pedaços e coloquei em sacos grandes. Eu arranquei a TV da tomada e consegui
levantá-la e leva-la para fora.
Tirei o carpete e limpei todo o
chão, o sofá, a estante da sala o raque e logo coloquei tudo de volta no seu
devido lugar, quem não conhece o local não notaria que algo tinha acontecido.
Subi as escadas e fui para meu
quarto tomar um banho. Depois que tomei o banho eu fui até a pia e abri o
armário pegando remédios e curativos. Meu olho estava roxo, não estava mais
inchado, mas havia alguns pequenos cortes perto da sobrancelha e do lado. Eu
passei um remédio e fiz um curativo pequeno.
Me vesti e arrumei minha roupa na
minha mochila e antes de sair fui até o quarto do meu pai e vi-o deitado na
cama. Eu fui até ele e o cobri com um cobertor e apaguei a luz saindo. Ainda
era 05h50min da manhã, mas mesmo assim eu já iria para o trabalho.
Fui calmamente sem pressa,
coloquei os fones de ouvido e fui tentando parecer normal, pesar de todos
ficarem em encarando. Marcas no pescoço e agora um olho roxo, as pessoas deviam
pensar que eu fui espancado.
Cheguei à porta do trabalho ás
07h05min da manhã, ainda estava um pouco escuro e o sol começava a sair. Eu
entrei no elevador e fui até o 5º andar que estava vazio e não tinha ninguém.
Eu então fui até a sala com poltronas e puffs. Eu apaguei a luz e me sentei em
um dos puffs, coloquei meu fone de ouvido e coloquei uma música no último
volume. Eu fechei os olhos tentando relaxar e esquecer o que tinha acontecido,
mas aquela cena vinha em flashes em minha mente.
Antes que eu percebesse, comecei
a cochilar e não se por quanto tempo foi, mas eu acordei assustado com alguém
acendendo a luz. Eu tirei os fones de ouvido e olhei para o meu celular era
07h50min.
- bom dia – falou uma voz.
- bom dia – falei olhando para o
dono da voz. Era um dos estagiários.
- pode ficar me desculpa por ter
acendido a luz – falou o rapaz.
- não tem problema, eu já tenho
que ir de qualquer jeito, pra falar a verdade se você não tivesse entrado era
bem capaz que eu me atrasasse.
Me despedi e logo fui até o
elevador. Finalmente ele chegou ao 20º andar. Com sempre desarmei o alarme da
sala de Adam e destranquei a porta preparando o local de trabalho. Logo
trouxeram o café o suco e abasteceram o frigobar da sala dele com água.
Fui para a recepção e assim que
acabei de me sentar vi o elevador chegando, eu então dei um pulo e me abaixei
como se procurasse algo em baixo no balcão.
- bom dia – falou Adam.
- bom dia – respondi abaixado.
Esperei ele entrar na sala dele e
logo me levantei e continuei trabalhando. Recebi um e-mail de Steve pagando um
sapo de um serviço que eu tinha feito mal feito. Um e-mail de Vanessa pedindo
por e-mail os papéis de um caso de pensão alimentícia em que ela era advogada.
Estava providenciando os papéis e
estava de costas digitalizando os documentos quando ouvi o barulho do elevador,
era tarde para que eu me abaixasse e apenas abaixei a cabeça e fiquei de
costas.
- bom dia – falou Gray vindo até
o balcão.
- bom dia – falei de costas.
- Adam já chegou? – perguntou
ele.
- sim.
Ele então entrou na sala dele. Assim
que terminei de digitalizar os papeis o elevador chegou novamente ao andar e eu
deixei os papeis caírem de propósito e me abaixei para pegar. Ouvi várias
vozes.
- bom dia – falou Steve entrando
na sala.
- bom dia – falou Vanessa
seguindo ele.
- bom dia Mike – falou Xavier
vindo ao balcão – você pode me dar um papel de rascunho. Eu peguei um papel na
gaveta e entreguei pra ele ainda abaixado.
Esperei um pouco e eu me sentei
outra vez. Eu sabia que não poderia esconder o dia todo, mas poderia evitar
perguntas o máximo que eu pudesse. Continuei meu trabalho e logo o elevador
chegou, um rapaz saiu de dentro.
- bom dia, vim trazer uma
correspondência para o Sr. Adam Harper White.
- eu recebo por ele – falei
pegando uma caneta e assinando pela correspondência .
Assim que o entregador se foi
liguei para Adam.
- com licença senhor, mas chegou
uma carta registrada para o senhor, estou só ligando para avisá-lo que está
aqui na recepção.
- estou aguardando essa carta a
um bom tempo, será que pode trazê-la aqui?
- posso sim senhor – falei
nervoso. Pedi muito que ele não precisasse de mim, mas para me azar ele estava
precisando.
Me levantei da cadeira e dei a
volta no balcão eu passei em frente á janela e consegui ver um pouco do meu
reflexo. Eu estava horrível, mas pelo menos sabia que não me perguntariam nada
na frente os candidatos.
Eu então respirei fundo e peguei
na maçaneta girando ela. Eu abri a porta e todos olharam para mim. Todos os cinco
fizeram uma cara de espanto.
Eu andei em direção a ele.
- Mike – falou Adam – você
poderia… o que aconteceu com você?
- eu estou muito ocupado. O
serviço está atrasado, vou voltar para minha mesa – falei entregando a carta na
mão de Adam – com licença.
- Mickey, estou perguntando o que
aconteceu com seu olho – falou Adam agora com a voz mais autoritária, mas com a
curiosidade de um namorado. Aquilo me fez parar de andar.
- eu cai – falei me virando.
- caiu? – perguntou ele.
- foi, acredita? Eu fui entrar lá
em casa com as luzes apagadas e acabei tropeçando e caindo com o olho bem na
quina da mesa de centro.
- deve ter doido muito – falou
Steve.
- você tem razão. Doeu muito.
- eu posso fazer um curativo no
seu olho – falou Gray.
- não precisa.
- eu insisto – falou ele.
- tudo bem – falei encarando Gray
e depois olhei para Adam – com licença –
falei saindo da sala.
Voltei para minha mesa e não
passou cinco minutos até que Vanessa e Steve fossem embora. Gray ficou lá
dentro um pouco mais. Acho que foi propositadamente, ele queria fazer o
curativo em meu olho. Ao sair da sala ele veio direto pra mim.
- seu olho está muito feio –
falou Gray.
- obrigado – falei.
- não é nesse sentido, está feio
no sentido de que o machucado foi grave. Você teve sorte de não furar o olho.
- verdade.
- se quiser eu posso fazer um
curativo pra você.
- Agradeço muito. Já não bastam
as marcas no meu pescoço e a cicatriz na minha testa da queda.
- ok então, vamos para o quinto
andar.
Abandonei meu posto por alguns
segundos para acompanhar Gray até o quinto andar. Logo o elevador chegou ao andar
nós dois descemos.
- aonde podemos ficar sozinhos? –
perguntou Gray.
- No vestiário.
- vamos pra lá então.
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