NÃO DURMA NA ESTAÇÃO DE METRÔ capítulo onze
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avia chegado o dia da reunião. O
dia anterior tinha sido exaustivo e cansativo. Meu pai tinha aceitado tudo numa
boa. Eu não sei o que Jeffrey e meu pai conversaram, mas tinha ajudado
bastante. Me levantei naquela quinta-feira e meu pai já estava tomando café da
manhã.
- bom dia –
falei entrando na cozinha – acordou cedo hoje pai.
- muito cedo
– falou ele – eu não consegui dormir direito. Eu fiquei me revirando a noite
toda e quando dormia logo eu acordava. Muita coisa na minha cabeça.
- mas você
esta bem né? – falei me sentando de frente para ele.
- estou sim.
- por favor,
não fique se corroendo se quiser conversar comigo ou com qualquer pessoa é só
dizer.
- tudo bem –
falou ele – me desculpa pela brincadeira daquele dia.
- tudo bem.
- prometo
não encostar mais a mão em você.
- Não pai. O
pior já passou pode encostar-se a mim sim. Não quero que você fique se vigiando
em não tocar em mim. – falei isso tocando a mão dele em cima da mesa. – você é
meu papai.
- tudo bem –
falou ele – se você não se importa. – ele virou a palma da mão para cima e
segurou minha mão – eu te machuquei muito?
- não vamos
falar sobre isso. Não agora. Como você disse foi muita coisa para sua cabeça.
- Jeffrey
disse para conversar sobre isso, para que eu tocasse em você que eu não me
isolasse do seu toque. Vai ser bom para eu me acostumar com isso.
- tudo bem –
falei.
- eu te
machuquei muito?
- um pouco –
falei – lembra minhas unhas, que tinham caído? Eu tentava sair de...
- sair de
baixo de mim?
Eu apenas
confirmei com a cabeça olhando nos olhos dele.
- aonde foi?
- ali –
falei olhando para trás e apontando. – no chão perto da escada.
- o carpete
desapareceu e você comprou outro...
- ficou sujo
de sangue. – falei de uma vez.
- eu deveria
ser preso e morto. – falou meu pai.
- está
vendo? Não quero falar sobre isso pai. Eu não vou trabalhar hoje, vou ficar
aqui com você.
- está tudo
bem Mike. Eu não vou me machucar.
- não vou
confiar em você. – falei.
- Jeffrey me
perguntou se eu te amava ontem e eu respondi que sim. Ele então me disse: “Se
você se machucar e deixar ele sozinho você vai machuca-lo muito mais do que
você já machucou”. Então pode ficar tranquilo Mike. Eu não vou me machucar.
- tem
certeza?
- tenho. Eu
ainda sou seu ombro quando quiser chorar, seu brinquedo quando estiver
entediado e seu palhaço quando quiser rir. Estou aqui para o que você precisar
e vou ficar até o fim dos tempos.
- obrigado –
falei me levantando e dando um beijo no rosto dele. – vou me arrumar para o
trabalho.
Eu então
tomei um banho, vesti minha roupa e fui para o trabalho de metrô afinal eu
tinha muito tempo.
Dentro do
metro Roman me ligou.
- bom dia –
falou ele.
- bom dia –
respondi – parece que todo mundo hoje resolveu acordar mais cedo.
- amor eu só
estou confirmando que irei à reunião hoje ás 15h00min tudo bem?
- sim, eu te
espero. Tenta não desmarcar.
- fica
tranquilo, pode me esperar.
- ok –
falei. – quando disse isso o metrô parou de uma vez e quase me jogou do banco
ainda bem que me segurei forte.
- o que foi
isso? – perguntou Roman.
- não sei,
parece que o metrô parou. Será que justo hoje o dia que eu resolvo ir para o
trabalho de metrô ele vai estragar?
- quer que
eu te busque?
- não
precisa. Talvez resolvam o problema rápido.
- tudo bem,
qualquer coisa me liga que eu te busco.
- ok,
obrigado.
- até mais
tarde – falou Roman se despedindo.
- até mais
tarde.
Eu me
levantei. Para ver se via algo mais a frente.
Havia apenas
cinco pessoas no vagão inteiro, incluindo eu.
- o que será
que aconteceu? – perguntou uma mulher com um bebê no braço.
- não tenho
ideia – falei.
Estávamos
entre uma plataforma e outra porque não via luz do sol. Logo as luzes de fora
se apagaram e logo ouvi passos e as portas do vagão foram abertas e alguns
homens de ternos pretos entraram no vagão.
- Mickey Fox
Fabray? – falou um deles olhando para mim.
- sim.
- você precisa
vir conosco.
- o que?
Quem são vocês?
- sequestro
– falou a mulher com o bebê. As outras pessoas do vagão se deitaram no chão.
- me soltem
– falei tentando me soltar dos homens que seguravam meus braços.
- socorro! –
gritou a mulher com o bebê.
- senhora se
acalme, não é um sequestro – falou um dos homens. – ele é procurado por vários
crimes em todo o país.
- o que? Mentira!
Ajudem-me – falei enquanto os homens me arrastavam pelo braço para fora do
metrô.
Todos
estavam só olhando, eles realmente achavam que eu era algum criminoso. Assim
que me colocaram no chão fora do vagão eles fecharam a porta do vagão. As
pessoas ficam olhando pela janela eu em pé andando com dois homens aos meus
lados agarrados no meu braço cada um enquanto outros dois estavam na minha
frente e outros dois atrás.
- me
entregue o celular – falou um dos homens estendendo a mão. Eu coloquei a mão no
bolso e entreguei e ele desligou e guardou no bolso.
Depois que
passamos todos os vagões e andamos um pouco eles me soltaram.
- quem são
vocês? – perguntei assustado.
- desculpe
se machucamos você.
- machucaram
sim – falei – quem são vocês? O que vão fazer comigo?
- fique
calmo – falou um dos homens abrindo uma porta que dava acesso a um túnel. Nós
entramos e eu fui seguindo eles. Eu olhei para trás e havia dois deles atrás de
mim então não tinha chances de que eu corresse e escapasse deles.
Nós andamos
por um bom tempo por esses tuneis até que chegamos a uma escada e nós subimos e
logo uma porta foi aberta e eu sai em frente a uma rua deserta com dois carros
pretos com vidros com insulfilm preto.
- entre –
falou um dos homens abrindo a porta do bando de trás do carro que estava atrás.
- eu não vou
entrar ai. – falei.
- entre por
gentileza – falou o homem.
- aonde
vocês vão me levar?
- entre e
você vai descobrir.
- só me
digam uma coisa… eu vou morrer? – perguntei.
- quem sabe
outro dia – falou um dos homens.
Eu olhei
para todos os lados e não tinha escapatória. Sem escolha o jeito foi obedecer e
eu andei em direção ao carro e entrei o homem logo fechou a porta.
Todos eles
entraram e logo ligaram o carro. O motorista colocou óculos escuros.
- onde estão
me levando? – perguntei. Nenhum deles respondeu nada. Eu então disfarçadamente
tentei abrir a porta do carro, mas não consegui.
- estão travadas
– falou o homem.
Eu apenas
olhei para o caminho que seguíamos. Eu nem sabia onde estava ao certo e tentava
ver o nome das ruas, mas não conseguia. Logo percebi que estava no lado oeste
da cidade e o carro parou em frente a um hotel cinco estrelas. Um dos melhores
da cidade.
Os dois
homens saíram do carro e um deles abriu a porta para que eu saísse. Eu sai do
carro e ele fechou a porta. Havia algumas pessoas transitando e outras no
hotel.
- peço que
não faça um escândalo ou serei obrigado a usar isso – falou o homem mostrando o
lado de dentro do terno e havia uma seringa.
- tudo bem –
falei.
- vamos –
falou o homem pedindo que eu o seguisse.
Dois deles
vieram atrás de mim enquanto eu seguia o homem que tinha dirigido. Nós passamos
direto pela recepção e entramos em um elevador. Eu fiquei no fundo e os três
homens na minha frente.
- onde estão
me levando? – perguntei mais uma vez. Nenhum deles respondeu nada. O elevador
subiu até o 36º andar e logo abriu as portas. Havia um corredor e uma porta do
lado direito e uma do esquerdo. Ele abriu a porta do lado esquerdo.
- entre –
falou ele.
Entrei e ele
fechou a porta do quarto me deixando. Eu estava em um apartamento enorme. Tinha
uma sala gigante, cozinha, três quartos e uma vista linda de toda San Diego.
Fui até o
sofá e me sentei.
- o que
estou fazendo aqui? – perguntei em voz alta.
Fiquei
sentado por uns 10 minutos esperando algo. Na verdade eu nem sabia se esperada
algo ou alguém o certo é que estava naquele lugar por alguma razão.
Logo a porta
foi destrancada e se abriu. Eu me levantei rápido do sofá e fiquei de pé. Dois
homens entraram.
- fiquem
longe de mim. – falei me afastando.
- fique
calmo, não vamos fazer nada com você. – falou um dos homens.
- então
porque me sequestraram e me trouxeram aqui?
- fique
calmo – falou o mesmo homem. Deixe nós nos apresentarmos, meu nome é Terrence
Walker – falou ele se aproximando e estendendo a mão. E eu fui até ele e
apertei.
- eu sou Dr.
Mark Potter.
- médico? –
perguntei.
- sim –
falou ele estendendo a mão e eu apertei.
- vocês por
acaso vão roubar os meus rins?
- não –
falou Terrence. – fique tranquilo não vamos te machucar. Sente-se para
conversarmos – falou ele.
Eu então me
sentei e eles se sentaram de frente para mim. Eu estava nervoso e curioso para
saber o que iria acontecer.
Estava
sentado de frente para eles sem saber em como teria parado naquela situação. Eu
estava a caminho do trabalho e agora estava sentado em um sofá dentro de um
apartamento em um hotel de frente para dois homens que eu nunca tinha visto
antes da minha vida.
- quem são
vocês? E porque fizeram isso comigo?
- você vai
entender tudo. – falou Terrence.
- desculpe
Terrence, mas estão me dizendo isso desde que me arrancaram de um metrô hoje
mais cedo e até agora eu não entendo nada.
- podem e
chamar de Terry e me perdoa pelo o que aconteceu. Espero que não tenha se
machucado.
- para falar
a verdade não me machuquei não. – falei. – mas então, vão retirar os meus
órgãos?
- fique
tranquilo, só vamos fazer o que você permitir.
- como
assim? Quer dizer que vão me cortar.
- não –
falou Dr. Potter.
- Mickey,
posso te chamar por Mike?
- pode sim –
falei.
- Mike, eu
preciso conversar algo muito sério com você.
- pode falar
– falei ansioso, pois agora já estava mais tranquilo, mas continuava nervoso.
- Mickey, eu
preciso que você nos deixe fazer alguns exames em você.
- exames?
Que tipo de testes?
Terry olhou
para o médico.
- agora me
veio uma questão... como conseguiram parar o metrô? Como sabia que eu estava lá
- é muito
importante Mike – falou Terry – nós tivemos a ajuda de uma pessoa.
- que
pessoa?
- você não
sai saber agora e nem hoje quem é essa pessoa, mas você precisa entender que
quem fez isso tem muita influência.
- entendo –
falei.
- antes de
explicar algo, eu vou precisar que você deixe o Dr. Potter retirar sangue de
você.
- por quê?
- eu sei que
é antiético retirar sangue de alguém e não dizer quais serão os testes feitos,
mas eu preciso que você nos deixe tirar.
- eu não sei.
E se vocês forem roubar os meus órgãos?
- meu deus,
quem te falou sobre roubo de órgãos? – falou Terry rindo – se nós fossemos
roubar seus órgãos não te sequestraríamos em plena luz do dia no metrô e não te
colocaríamos em um hotel cinco estrelas.
- tudo bem,
eu deixo você tirar o meu sangue com uma condição.
- qual? –
perguntou Terry.
- eu quero
ir embora. Eu não quero ficar aqui esperando o resultado.
- eu não vou
poder atender essa especificação.
- então eu
não concordo com isso.
- você tem
que entender o meu lado.
- você é que
tem que entender o meu. Sei lá quem enviou vocês, arruma um jeito de ligar para
ele e dizer que eu concordo em fazer o exame se algum dos seus capangas ou, sei
lá o que, me deixarem na porta do meu trabalho. Diga para ele que quando tiver
os resultados do exame e quiser me ver outra vez já sabe em qual estação de
metro eu pego.
- vou ter
que ligar para ele – falou Terry se levantando – espera só uns minutos – ele
então saiu do apartamento e eu fiquei lá junto com o médico. O silencio tomou
conta do local.
- você pode
ficar tranquilo, não vamos roubar seus órgãos – falou ele.
- estou
tranquilo quanto a isso, eu estou mais preocupado agora é em saber como vocês
sabem meu nome, em qual metrô estava, o vagão exato e o local aonde eu trabalho
porque posso apostar que vocês sabem disso.
- sabemos
sim – falou Terry entrando no apartamento de novo.
- e então?
Estou livre se eu fizer o exame?
- sim –
falou Terry, ele disse que você pode ir e vamos te encontrar quando tivermos
feito todos os testes, mas ele advertiu que não vá à polícia porque não vai
adiantar em nada.
- nem pensei
nisso – falei.
- então
podemos fazer os testes?
- podem –
falei.
Dr. Potter
então pediu que eu me sentasse á mesa e apoiasse meu braço em cima dela. Eu me
levantei e fui até a cozinha e coloquei meu braço. Ele amarrou uma borracha no
braço e pegou uma seringa e retirou o sangue.
- prontinho
– falou o médico me entregando um algodão para que colocasse no braço.
- posso ir
agora?
- Pode sim –
falou Terry.
- ótimo. –
falei me levantando – e quando quiser falar comigo outra vez é só me ligar, não
precisa enviar um monte de homens dizendo para todos que sou um criminoso.
- tudo bem –
falou ele.
- posso
sair? Simplesmente sair andando?
- sim.
- onde está
meu celular, um deles lá fora pegou.
Terry abriu
a porta e em seguida foi lá fora e alguns segundos depois voltou com o meu
celular.
- obrigado –
falei pegando – são quase 08h00min vou chegar atrasado.
- não se
preocupa um daqueles homens vai te deixar aonde você quiser.
- tudo bem.
Eu sai pela
porta e perguntei qual deles me deixaria na porta do meu trabalho. Um deles
disse para que eu o acompanhasse e depois de descermos pelo elevador logo
estávamos de fora do hotel. Eu entrei no carro e disse o endereço e ele colocou
no GPS.
40 minutos
depois estava na porta do trabalho. Estava 30 minutos atrasado. Eu sai do carro
e entrei no prédio. Eu entrei no elevador e logo estava no 20º andar. Eu fui
direto até a sala de Adam e bati na porta.
- pode
entrar – falou Adam.
- bom dia –
falei.
- boa tarde –
respondeu ele.
- desculpa
pelo atraso.
- eu estou
só brincando – falou Adam – porque se atrasou?
- eu fui ao
médico, mas não peguei o atestado, mas pode olhar meu braço furado eu tirei um
pouco de sangue.
- tudo bem –
falou ele olhando o algodão cheio de sangue.
- você mesmo
pode ter furado esse buraquinho.
- se eu
fosse mentir faltaria o dia inteiro não só 30 minutos.
- sei... –
falou ele rindo.
- bom, só
avisar para que não esqueça que a reunião é hoje.
- sim, eu
não esqueci. Por falar nisso... Como foi no psicólogo?
- fui bem,
meu pai até que aceitou numa boa.
- fico feliz
e se precisar conversar com alguém além do seu psicólogo saiba que estou aqui.
Ainda somos amigos não é?
- somos sim
– falei.
- pois
então, se quiser conversar estou aqui.
- vou me lembrar
disso, mas agora deixa eu ir trabalhar.
Eu me
levantei e sai pela porta pronto para iniciar meu trabalho e ainda um pouco
chocado pelo o que tinha acontecido.
Apenas
alguns minutos de atraso me renderam uma manhã inteira e muito serviço. Parece
que o dia que nos atrasamos é o dia em que temos muito que fazer. Eu não tive
tempo nem para tomar água. Tive que separar um monte de contratos, procurações
e arquivos. Além de atualizar dados de vários clientes.
- bom dia –
falou um cliente chegando.
- bom dia –
falei.
- eu tenho
hora marcada com o Dr. White.
- só um
minuto.
Eu peguei o
telefone e disse que o cliente queria vê-lo e que tinha hora marcada e Adam
pediu que ele entrasse. Para minha sorte esse foi o único cliente na manhã o
que me ajudou muito na concentração.
Um pouco
antes da hora do almoço Gray, Steve e Vanessa apareceram para conversar com
Adam.
bom dia – falou Vanessa.
- bom dia
respondi.
- Adam está
ocupado? – perguntou Gray.
- não, podem
entrar.
Eles foram
em direção à porta.
- desculpa
me intrometer, mas vocês vão almoçar por aqui?
- sim –
falou Steve.
- será que
eu poderia ir com vocês?
- pode –
falou Steve.
- tudo bem,
eu vou bater o ponto e ficar esperando vocês.
- tudo bem –
falou Gray – não vai demorar muito.
Assim que
deu o horário eu bati o ponto e logo eles saíram da sala de Adam. Eu estava com
medo que aqueles homens aparecessem para mim e me levassem embora. Nós saímos
do prédio e fomos para o restaurante do outro lado da rua e nos sentamos a mesa
e logo fizemos o pedido.
- e então,
hoje será a reunião? – perguntou Gray.
- sim.
- para dizer
a verdade eu espero que ele esteja dizendo a verdade – falou Vanessa.
- ele acha
mesmo que manda em mim. – falei.
- se por
acaso um dia ele tentar algo com você, sei lá e você não se sentir confortável
pode me ligar – falou Steve.
- sério?
- sim –
falou Steve – eu sei que eu pego muito no seu pé, mas eu quero que fique
sabendo que depois que eu saio daquela empresa eu me torno outra pessoa. Eu não
acredito que Roman goste mesmo de você, mas respeito sua escolha pessoal.
- fico feliz
de saber.
- eu também
– falou Gray.
- fico feliz
por saber – falei.
A comida
chegou e nós começamos a comer.
- Gray, a um
tempo atrás você me chamou para almoçar para me falar algo e eu acabei
esquecendo de perguntar o que você ia me falar. Gray olhou para Steve e
Vanessa.
- deixe isso
para outro dia. – falou Gray – não era assim tão importante.
Logo que
terminamos de comer eu decidi voltar para a empresa.
- vocês vão
voltar? – perguntei para eles.
- não, vamos
embora.
Eu senti um
frio na barriga não queria entrar no elevador sozinho. E fiquei calado alguns
segundos e acho que me demonstrei apreensivo pela pergunta do Steve.
- algum
problema? – perguntou Steve.
- não,
nenhum – falei forçando um sorriso – sendo assim eu vou indo. Vou entrar mais
cedo para compensar o atraso de hoje.
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