
EU SOU SEU PAI capítulo treze
F
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iquei olhando para ele sem
piscar. Eu olhei para Terry e depois outra vez aquele homem.
- você fez um teste de
paternidade? – perguntei para Terry.
- sim. –
falou ele.
- você não
tinha o direito – falei com os olhos cheios de lágrimas.
Todos
ficaram sem silêncio.
- você é meu
filho – falou o homem dando alguns passos em minha direção.
- vocês não
tinham o direito – falei começando a chorar – eu só concordei com isso porque
pensei estar fazendo algo nobre, pensei que eu era compatível em algum tipo de
doação.
- posso te
dar um abraço? – perguntou o homem.
Eu não
respondi nada e apenas coloquei as duas mãos no rosto chorando e ele se
aproximou de mim e me um abraço.
- nem
acredito que eu te encontrei – falou ele me abraçando forte.
Nem sabia o
que sentir eu sempre disso a todos e a mim mesmo que não tinha vontade de
conhecer meus pais biológicos, mas agora que meu pai estava na minha frente
milhões de perguntas sugiram na minha cabeça e tudo o que eu tinha vontade era
de abraça-lo. Eu me estava me sentindo culpado não era justo com meu pai Larry.
- sempre
sonhei com esse dia – falou ele.
Eu não disse
nada e tirei a mão do rosto e o abracei também.
- nos deixe
a sós – falou o homem
Terry e Dr.
Potter saíram pela porta e nos deixaram.
Assim que
eles saíram e fecharam a porta ele me soltou.
- vamos nos
sentar – falou ele.
Então me
sentei e ele se sentou ao meu lado. Eu limpei meus olhos com as mãos.
- vou pegar
algo para você – falou ele se levantando e trazendo uma toalha de rosto e me entregando.
Eu então limpei meus olhos.
- você tem
certeza? – perguntei.
- sim –
falou ele – 99,999% de chance de você ser meu filho.
- porque
você me procurou?
- eu sempre
tive vontade de te conhecer. Você nunca teve curiosidade?
- não –
falei – eu nunca pensei na possibilidade porque talvez eu nunca fosse realmente
de conhecer então eu não alimentei esperanças e sempre disse para mim mesmo que
não tinha vontade.
- sei como
é.
- e minha
mãe? É casado com ela?
- ela
faleceu.
- quando?
- logo após
de dar a luz a você.
- você não
quis cuidar de mim?
- eu era
adolescente. Tinha apenas 17 anos meu pai na época me advertiu da
responsabilidade de criar um filho e eu acabei optando em te abandonar.
- você se
arrependeu?
- muito
filho, você não sabe o quanto eu me arrependi disso – falou ele saindo uma
lágrima do rosto. – meu coração doía toda vez que pensava em você. Eu
basicamente cresci esperando um dia te encontrar – falou ele limpando o rosto.
Me senti um
pouco feliz quando ele disse que tinha se arrependido. Era bom ouvir isso. Eu
sempre pensei que tinha sido rejeitado.
- seu nome é
Mickey Fox Fabray? – perguntou ele.
- sim.
- sabe, eu
já tinha escolhido até seu nome antes que todos ficassem dizendo para te
abandonar.
- qual
seria?
- Cory.
- Cory?
- Sim, Cory Ristoff
Miller Griffiths II – em homenagem ao meu bisavô herói de Guerra Cory Miller
Griffiths I.
- nome
bonito – falei tentando esconder um sorriso.
- foi mais
difícil te abandonar depois de te dar um nome. Eu não fiz o que queria eu
praticamente fui obrigado a te abandonar. Meu pai e minha mãe me pressionaram,
pessoas que eu achava que eram meus amigos.
- como é seu
nome?
- Stephen
Campbell Griffiths
- nome
bonito também. Esse sobrenome é bonito, não me é estranho.
Ele deu um
sorriso de lado.
- como minha
mãe se chamava?
- Charice
Anne Ristoff.
- ela tinha
quantos anos?
- 17 também.
- eu tenho
irmãos?
- sim. Tenho
uma filha de 5 anos de idade, Haley e um filho de 2 anos, Mark.
- você é
casado atualmente?
- sim.
- ela sabe
que você tem um filho… abandonado do passado?
- sim, Ela
sabe. Ela também sabe que estava te procurando e sabe que eu já te encontrei.
- eu tenho
tantas perguntas para você.
- pode
perguntar. Eu não tenho pressa nenhuma.
- você mora
aonde?
- New
Hampshire.
- nossa
estávamos muito longe um do outro.
- pois é.
- então você
se arrependeu mesmo de ter me abandonado?
- você pode
perguntar mil vezes, e em todas as mil vezes eu vou responder o mesmo: Sim.
- desculpa
perguntar de novo.
- não tem
problema, pode perguntar quantas vezes quiser.
- seu pai
ainda está vivo?
- não ele já
faleceu, ele e minha mãe.
- sinto
muito – falei.
- e você?
Tem irmãos?
- não.
Apenas eu e meu pai minha mãe faleceu há alguns anos.
- sinto
muito.
- obrigado,
isso me aproximou mais do meu pai. Eu acabei virando o xodó dele.
- ele cuidou
bem de você?
- sim. Ele
realmente me ama.
- ainda bem,
eu não gostaria muito de saber que você foi criado por uma família que não te
deu amor.
- pode ficar
tranquilo quanto a isso. Ele me ama incondicionalmente ele conseguiu me criar
muito bem e me deu uma vida boa para que eu estudasse e em seguida trabalhasse.
- fico
feliz.
- posso te
perguntar uma coisa?
- pode.
- o Terry
disse que você é uma pessoa importante e eu realmente acredito nisso porque
você conseguiu parar em metro apenas para me “sequestrar”.
- você se
importa se não falarmos sobre isso agora?
- não.
- eu
gostaria de te conhecer melhor, seus amigos e talvez seu pai. Se você quiser é
claro.
- eu não
sei, acho que deveria falar com meu pai primeiro.
- tem
certeza? Não quer que eu vá com você?
- não. Eu
prefiro falar com ele.
- tudo bem
então – anota o meu número de telefone.
Eu peguei
meu celular e anotei o número que ele me falou.
- você vai
entender se eu não te chamar de pai né?
- claro, não
se preocupe com isso pode me chamar de Stephen.
- ok,
Stephen. Eu te ligo assim que eu falar com meu pai.
- será que
ele vai aceitar bem? – perguntou Stephen.
- não sei.
Meu pai sempre foi muito apegado a mim, mas depois que minha mãe morreu ele
ficou muito mais, ele vai ficar com ciúmes.
- diz para
ele não ficar com ciúmes não vou roubar você dele. Mike, você é meu filho e é
para toda vida, será sempre meu filho mais velho, tenho muito orgulho de você e
do homem que se tornou.
Ele disse
isso colocando a mão no meu ombro e repousando por alguns segundos.
- Quando sai
de casa para te encontrar hoje minha filha Haley me entregou isso – falou ele
tirando um papel dobrado e me entregando. – ela fez um desenho para você e me
disse para entregar para o irmão mais velho dela.
- sério? Que
gracinha – falei pegando o papel e abrindo tinha um desenho com brilhos e duas
pessoas provavelmente eu e ela de mãos dadas. – obrigado, quando ver ela diz
para ela que eu mandei um beijão e um abraço.
- digo sim.
- então,
acho que vou indo. Estou com tanta coisa na cabeça que nem voltar para o
trabalho vou ligar para o meu chefe e inventar uma desculpa. Não é errado né?
- não –
falou ele rindo – nessas circunstancias não é errado.
Então me
levantei e ele se levantou.
Ele abriu os
braços e me abraçou e eu o abracei forte.
- promete
que não vai desaparecer? – falei.
- prometo –
falou ele dando um beijo no meu rosto.
Eu não o
soltei e o abracei por um bom tempo.
- eu vou com
você até lá embaixo.
Nós então
saímos do quarto e Terry estava de fora.
- Terry, vou
levar meu filho lá em baixo.
- ok – falou
ele.
Nós entramos
no elevador e assim que chegamos no térreo saímos pela porta e ele pediu para
que um dos seguranças dele me levasse em casa e logo o segurança trouxe o carro
e parou na nossa frente.
- bom, assim
que der eu te ligo. Você vai voltar para casa ou vai ficar aqui?
- vou ficar
aqui, não tenho dia de voltar.
- que bom –
Eu abri a porta do carro, mas não entrei.
- não vai
entrar? – perguntou ele.
- eu quero,
mas não consigo eu quero fazer algo, mas estou com vergonha.
- pode
fazer, não precisa ter vergonha.
Eu então dei
um beijo no rosto dele.
Quando olhei
para Stephen ele colocou a mão no rosto como se estivesse guardando a bochecha
para que o beijo não escapasse.
Eu entrei no
carro e logo partimos e no caminho liguei para Adam e disse que estava me
sentindo mal e que iria para casa, ele me liberou me desejou boa saúde e logo
que cheguei em casa tratei de arrumar toda ela e fazer um jantar para meu pai
afinal o assunto que conversaríamos na janta seria muito delicado.
Assim que
cheguei em casa eu arrumei toda ela, tirei pó de tudo arrumei os nossos quartos
e lavei todas as nossas roupas. Eu então pensei no cardápio do jantar.
Eu me sentia
um pouco culpado pelo o que tinha feito, não era bem traição não adiantava eu
guardar raiva e rancor do meu pai biológico o sangue grita mais alto. Eu sempre
agi indiferente sobre conhecê-los, mas na hora que conheci tudo o que queria
fazer era chorar e abraça-lo. Eu estava feliz por tê-lo conhecido, mas
imaginava que meu pai não receberia a noticia tão bem quanto eu.
Eu preparei
o jantar e ás 19:00 meu pai chegou.
- boa noite
filho – falou ele entrando pela porta e me dando um beijo no rosto.
- boa noite
– falei.
- você
chegou cedo.
- eu vim
embora mais cedo do trabalho.
- porque
aconteceu alguma coisa?
- para dizer
a verdade sim.
- o que? –
perguntou ele.
- eu
gostaria de falar sobre isso depois do jantar, pode ser?
- pode sim,
mas você me deixou curioso então vamos jantar agora e rapidinho apenas umas duas
colheradas.
-
engraçadinho. Eu fiz o jantar vamos comer com bastante calma e depois eu falo o
que aconteceu.
- tudo bem –
falou ele – vou lá em cima trocar de roupa e nós já jantamos.
- ok, eu vou
arrumar a mesa enquanto você se troca.
Ele subiu as
escadas e eu arrumei a mesa. Fiz o prato preferido do meu pai, fiz suco de
polpa de laranja que ele adora bem gelado, sem açúcar e com gelo. Eu estava
mimando bastante meu pai porque eu não sabia bem como ele se sentiria.
Eu me sentei
a mesa e fiquei esperando ele chegar. Ele se sentou á mesa comigo e colocamos a
comida e começamos a comer.
- então como
foi seu dia? – perguntou ele.
- foi bom e
o seu?
- ótimo. –
falou ele comendo. – você cozinha bem, mas hoje você foi perfeito – falou ele.
- obrigado,
eu fiz o suco que o senhor gosta vou colocar para o senhor.
Eu peguei a
jarra e coloquei o suco e entreguei o copo para ele e voltei a me sentar.
- obrigado –
falou ele.
Agora era a
hora, ele estava comendo e tinha gostado da comida então era hora de jogar a bomba.
- pai, eu
quero te contar uma coisa...
- pode
contar, estou curioso – falou ele.
- eu não sei
qual vai ser sua reação.
- se você
tiver terminado com Roman eu vou ficar chateado.
- não é…
porque supôs logo isso?
- nada, foi
à primeira coisa que veio em minha mente.
- bom eu
quero que ouça sem fazer perguntas.
- tudo bem.
- no começo
dessa semana quando fui trabalhar de metrô aconteceu algo. uns homens pararam o
metrô no meio do percurso e me arrastaram para fora do metrô dizendo que eu era
criminoso. Como o senhor sabe, eu não sou. Eles então me levaram até um carro e
me obrigaram a entrar.
- porque não
me contou isso?
- pai, sem
perguntas.
- ok – falou
ele.
Eles me
levaram até um hotel cinco estrelas e me colocaram dentro de um apartamento.
Havia dois homens lá dentro. Eles não me machucaram, mas me pediram para
retirar um pouco de sangue para um exame e eu deixei. Hoje a tarde eles me
ligaram e disseram os resultados.
- você está
doente?
- não.
- então
porque tanto rodeio me conte logo.
- se acalma
pai, não tem nada de errado comigo.
- então
porque não diz logo? Uns homens te sequestram e pedem um pouco de sangue em
troca de liberdade, você dá o sangue fica livre e Não vai a policia? Não me
conta nada?
- pai
fica...
- não vou
ficar calmo.
- por favor
pai, deixa eu terminar – falei estressado.
- vamos
agora á delegacia e você vai descrever esses homens – falou ele se levantando.
- era um
exame de paternidade – falei me levantando.
Ele parou de
falar e ficou paralisado me olhado.
- era um
exame de paternidade. – pausei por alguns segundos e continuei – Eu conheci meu
pai biológico hoje.
Meu pai não
disse nada e apenas se sentou outra vez.
- diz alguma
coisa – falei me sentando também.
- quando vai
ser? – perguntou ele.
- quando vai
ser o que?
- a mudança.
Você com certeza vai querer viver com ele afinal ele é seu pai verdadeiro –
falou ele sério.
- você é meu
pai verdadeiro – falei olhando para ele.
- ele estava
te procurando?
- sim,
estava.
- e como
você sabe que é ele mesmo?
- pai, ele
fez o exame.
- você não precisava
conhecê-lo podia ter ido embora.
- nem deu
tempo de pensar sobre isso ele entrou de uma vez no apartamento.
- você
poderia ter se recusado a conhecê-lo.
- pai, eu
não quis fazer isso. Eu quis conhece-lo.
- é sempre
assim – falou ele se levantando – nós criamos os filhos e quando crescem não
ligam mais para os pais que dedicaram a vida para cria-los.
- você
queria que eu renunciasse a ele? – falei me levantando.
- você
sempre me disse que não tinha vontade de conhecer seus pais biológicos.
- eu também
achei que não tinha até vê-lo.
- não engulo
isso – falou meu pai.
- pai, deixa
de ciúmes! Você é meu pai. eu disse para ele hoje que você é o único pai que eu
tenho.
- me deixa
em paz – falou ele subindo as escadas e logo eu ouvi a porta do quarto dele
batendo.
Eu fiquei
chateado com ele, mas iria dar um tempo sozinho a ele. Eu arrumei a cozinha
toda e em seguida eu subi as escadas e fui até o quarto dele. eu abri a porta e
ele estava sentado na cama com várias fotos nossas espalhadas na cama. Ele
olhava elas.
- pai, posso
falar com você?
- foi pelo o
que eu te fiz? – falou ele olhando para mim – se foi pelo o que eu te fiz eu
entendo.
- não tem
nada á ver com isso pai – falei entrando e fechando a porta – eu não premeditei
isso, eu nunca imaginei que o conheceria você tem que entender o meu lado.
Ele olhou
para as fotos e limpou os olhos que começaram a lacrimejar.
- pai deixa
de ser bobo – falei me sentando ao lado dele na cama e colocando a mão na
cabeça dele e alisando seus cabelos. – você ainda é meu pai. Meu único pai
aquele que cuidou de mim.
- desculpa
por isso – falou ele.
- não precisa se desculpar eu
sabia que você ficaria com ciúmes.
- é que eu te amo tanto.
- também de
amo pai – falei abraçando ele – conhecer ele não vai diminuir o amor que eu
sinto por você.
- eu sei –
falou ele.
Nós ficamos
alguns segundos em silêncio.
- pai eu sei
que pode parecer egoísmo, mas eu estou feliz hoje. Estou feliz por tê-lo
conhecido eu sei que pode parecer ingratidão e traição, mas eu fiquei feliz em
conhece-lo – falei enchendo os olhos de água – eu não queria pai, eu queria
odiá-lo por ter me abandonado, mas eu não consigo. Eu gostaria de fingir para
você que não me importei em conhece-lo, mas a verdade é que eu gostei muito não
consegui nem voltar ao trabalho e tudo o que sinto no momento é vontade de
vê-lo outra vez.
Ele me
abraçou e eu chorei em seu ombro.
- não
precisa chorar – falou meu pai – desculpa por ter feito isso eu devo entender o
seu lado.
- é errado?
Sentir isso? O normal não deveria ser eu odiá-lo? – perguntei.
- nunca é
normal odiar alguém – falou meu pai – você não está fazendo nada errado. Pais e
filhos se amam incondicionalmente às vezes ficamos com raiva, mas logo passa
porque o coração não guarda mágoa de um pai no coração de um filho.
- eu sei –
falei limpando meus olhos.
- quer
saber? – falou meu pai me soltando – eu quero conhece-lo.
- tem
certeza? – perguntei.
- tenho.
Afinal de qualquer forma agora ele está na sua vida e eu não quero que você
tenha que separar os sentimentos por causa de ciúmes meu.
- obrigado –
falei – eu te amo pai – falei dando um beijo no rosto dele.
O interfone
então tocou.
- eu atendo
– falei.
- vou
guardar essas fotos.
Eu então
desci as escadas e atendi ao interfone.
- quem é? –
falei atendendo.
- sou seu –
falou a voz do Roman.
- Roman? –
falei – já vou abrir pra você.
Eu fui
rápido até o portão e abri.
- oi seu
sumido – falou ele se aproximando e me dando um selinho – você estava chorando?
Aconteceu algo?
- sim! Eu
estou muito feliz – falei – preciso te contar algo, vamos entrando – falei
fechando o portão quando ele entrou e logo nós entramos pela porta e meu pai
desceu as escadas.
- boa noite
– falou Roman apertando a mão do meu pai.
- boa noite
– falou meu pai.
Eu não quis
contar na frente do meu pai então deixei para mais tarde quando estivéssemos
sozinhos.
- então...
Mickey eu vim te buscar para nós irmos para uma boate.
- boate?
Você disse que não gosta disso.
- eu liguei
no seu celular a tarde toda, mas você não atendeu. É que hoje é aniversário do
meu assistente.
-
aniversário? assistente? Você tem assistente?
- tenho –
falou ele.
- como eu
nunca fiquei sabendo disso? Você tem um caso com ele?
- o Mickey
ciumento eu ainda não conhecia. – falou ele rindo. – sim, eu tenho assistente.
Ele é como você na sua empresa.
- eu sei
muito bem o que os assistentes fazem quando estão fazendo hora extra… – falei.
- você sabe?
Então você faz o mesmo?
- claro que
não – falei rápido.
- então o
que os assistentes fazem com os chefes quando estão fazendo hora extra? –
perguntou meu pai – você faz bastante hora extra passa até a noite fora.
Meu pai
olhou para Roman brincando
- é bom
saber disso Roman, seja lá o que os assistentes fazem na hora extra com os
chefes saiba que 1 vez por mês Mike passa a noite com o chefe.
- quer
saber? Esquece – falei me sentando no sofá – você vai esperar eu me arrumar?
- sim eu
espero – falou ele.
Eu então
subi as escadas para me arrumar para ir a festa.
Me arrumei
todo para ir para a boate comemorar o aniversário do assistente de Roman. Eu vesti
minha melhor roupa passei um bom perfume e logo desci as escadas.
- depois
dizem que as mulheres é que demoram – falou Roman.
- você me
falou sobre isso agora eu tinha que me arrumar bem se não todos vão pensar que
eu sou um molambento.
- você está
lindo – falou Roman.
- obrigado.
- bom,
divirtam-se – falou meu pai.
- vamos sim
– falei abraçando ele e dando um beijo no rosto dele – você é meu único pai não
se esqueça disso – falei no ouvido dele.
- eu sei –
falou ele – dando um beijo no meu rosto.
- fique
tranquilo Larry – falou Roman – seu filho vai estar seguro lá vou ficar de olho
nele.
- assim eu
fico mais tranquilo.
- Nossa
Roman acabei de lembrar de algo, será que posso chamar o Denny para ir com a
gente.
- pode.
- então
vamos indo eu vou ligar para ele e ver se ele tem algum plano para hoje se não
ele vai com a gente.
- tudo bem –
falou Roman – até mais.
Nós saímos e
entramos no carro dele e Roman deu partida enquanto eu ligava para Denny.
- Denny?
- fala Mike
- você tem
algum plano para hoje?
- tenho,
pedir uma pizza e dormir cedo.
- está afim
de ir em uma festa? Em uma boate.
- claro.
- eu e Roman
vamos te buscar então, pode ir se arrumando e deixa a nossa entrada liberada e
a porta do seu apartamento destrancada.
- tudo bem –
falou ele.
- até daqui
a pouco – falei desligando o telefone celular.
- o que você
queria me contar? – perguntou Roman.
- eu te
conto depois – falei.
- tudo bem –
falou ele parando no sinal – vem aqui e me dá um beijo decente – falou ele
colocando a mão esquerda no meu rosto e se aproximando de mim e nós dois demos
um beijo de língua.
- estava
morrendo de saudades.
- eu também
– falou ele entre um beijo e outro.
Nós
continuamos na os beijar até que um carro buzinou e Roman parou de me beijar e
pegou no volante. O sinal já estava verde.
Ele acelerou
o carro e cantou pneu.
- quase
ganha uma multa – falei rindo.
- não existe
multa por beijar – falou Roman.
- do jeito
que aconteceu sim e se não tem devia ter – falei rindo.
Ele então
rui. Eu coloquei a mão na perna dele e ficava apertando a cocha dele.
- eu já
disse que te amo?
- muitas
vezes.
- vou dizer
todo dia se um dia eu esquecer pode puxar minha orelha – falou ele.
- eu também
te amo – falei beijando o rosto dele
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