SEX TAPE
capítulo vinte e três
S
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ai de cima dele e ele se levantou
indo buscar o preservativo. Eu tirei toda a minha roupa e me sentei no sofá.
ele voltou do quarto e colocou os preservativos em cima do sofá e eu fui logo
desabotoando o zíper dele revelando uma cueca samba canção azul marinho e logo
tirei ela revelando seu pau branco, grosso e cheio de veias, mas não eram
poucas, eram muitas e eram todas saltadas, e com certeza era o pau mais grosso
que eu já tinha pegado na minha vida. Eu dei uma lambida e em seguida comecei
um vai e vem.
Ele Gemia de
prazer e retirou o resto da calça enquanto eu chupava o pau dele. Nunca tinha
visto um pau com tantas veias saltadas como o dele. Eu passava a língua
lentamente engolia todo seu mastro.
Eu ele então
abriu um preservativo e colocou no pau e ele se sentou no sofá e abriu as
pernas. Eu me sentei no pau dele de costas. Eu me sentei e fui rebolando até
que o pau entrou até a metade e logo comecei um vai e vem gostoso.
- posso
enfiar tudo? – perguntou Scott.
- pode –
falei.
Ele então
socou tudo até o fundo. Nós gememos alto e em seguida ele começou a bombar
forte. Depois de uns 10 minutos nessa posição ele me deitou no sofá de frango
assado e colocou outra vez o pau dentro e nós nos beijamos enquanto ele me
fodia. Eu comecei a me masturbar sentido o pau dele dentro de mim enquanto nos
beijávamos. Logo eu gozei na minha barriga e no meu peito.
- que
delicia – falei.
- você é
muito gostoso – falou ele me dando um selinho.
Eu então o
abracei e beijava o rosto dele enquanto ele me fodia rapidamente e logo o senti
se contraindo e ele gemendo. Senti a camisinha se encher de porra.
- que
delicia – falou ele me dando um selinho.
- foi muito
gostoso – falei sorrindo para ele.
Ele então
tirou o pau ainda um pouco duro de dentro de mim e se sentou no sofá ofegante.
Eu me sentei
ao lado dele e dei um beijo no rosto dele. Eu então vi o pau dele começando a
amolecer e tirei a camisinha e dei um nó e coloquei no chão.
- vamos pra
minha cama – falou ele se levantando e vestindo a cueca. Eu fiz o mesmo e ele
segurou minha mão e me levou para a cama dele. ele apagou a luz e nós nos
deitamos abraçados. Eu deitei a cabeça e seu peito e fiquei pensando em tudo o
que ele tinha me dito. E foi dessa maneira que adormeci, agora, sabendo de toda
a verdade.
Eu abri os
olhos bem devagar e olhei para o lado de Scott não estava ao meu lado. Eu me
sentei na cama e não ouvi nenhum barulho. Eu peguei minha calça que estava
pendurada no cabide, coloquei fui ao banheiro e lavei o rosto. Em seguida eu
abri a porta do quarto e nada sala ele não estava, mas logo senti um cheiro bom
vindo da cozinha e olhei na direção e Scott estava preparando o café da manhã…
bom não era bem o café da manhã já que o relógio marcava 11h45min. Era na
verdade o almoço.
- bom dia –
falei entrando na cozinha – mais um pouco e eu teria que dizer boa tarde.
- bom dia –
falou ele vindo até mim e me dando um selinho.
Eu me sentei
a mesa na cozinha.
- está
preparando o almoço ou o café da manhã? – perguntei brincando.
- não sei –
falou ele rindo – apenas algo para comer não sei bem definir o que é.
- parece bom
pelo cheiro – falei.
- vamos ver
o gosto – falou ele colocando waffles em cima da mesa, mel, calda de chocolate,
doces e sucos.
- parece
tudo bom – falei morrendo de fome.
Ele se
sentou a mesa comigo e nós começamos a refeição.
- posso te
perguntar uma coisa? – falou Scott.
- pode.
- nós por
acaso somos namorados?
- não.
- ok – falou
ele com um sorriso no rosto.
- desculpa a
sinceridade.
- não tem
problema. – falou ele.
- bom, não
somos namorados, mas depois da noite passada talvez nós nos tornemos alguma
coisa… quer dizer… precisamos ser algo? não podemos apenas curtir um ao outro
sem compromisso? Sabe meus últimos compromissos não saíram muito bem e eu acho
que vou me aposentar nisso.
- ok – falou
ele rindo – não somos nada apenas dois amigos curtindo a companhia um do outro.
- sim –
falei tomando um gole do suco.
Ficamos em
silêncio por uns 10 minutos e então ele quebrou o gelo.
- você já
sabe o que vai fazer? – perguntou Scott.
- não tive
muito tempo para pensar, mas tive uma ideia.
- qual? –
falou ele passando o dedo no canto da minha boca limpando o chocolate e levando
a boca dele.
- vou contar
tudo para ele hoje à noite. Vou simplesmente revelar que eu descobri tudo.
- tudo bem –
falou ele – também acho o certo a se fazer.
- pois é –
falei tomando o resto do suco.
Nós
continuamos a comer e a conversar, depois de comermos eu o ajudei a lavar tudo
e a arrumar a mesa. Eu fui até minha mochila e peguei meu celular. Havia várias
chamadas do meu pai Larry, de Stephen e de Roman.
- estão
todos atrás de mim – falei para Scott me sentando ao lado dele no sofá.
- seu pai
Stephen também?
- ele não é
meu pai – falei para Scott.
- ok – falou
Scott.
- sim meu
pai, Stephen e Roman. tem várias chamadas. Eles devem estar preocupados achando
que eu fui sequestrado ou algo do tipo.
- você foi
sequestrado – falou Scott rindo.
- pelo
bandido mais malvado e sensual do bairro – falei dando um selinho na boca dele.
- você não
fica com a consciência pesada de ter transado comigo mesmo estando namorando?
- você
ficaria se descobrisse o que eu descobri? E além do mais eu fui traído pela
pessoa que eu mais amo.
- então você
ainda o ama? – perguntou Scott.
- amo, mas
depois do que descobri vai ser do amor para o ódio. Eu nem sei se consigo olhar
para a cara dele outra vez.
- olhe pra
minha – falou ele com um sorriso me dando um beijo de língua.
- você
gostou da noite passada?
- sim –
falou ele – e você?
- muito –
falei. – você quer repetir?
- quero –
falou ele me beijando outra vez.
Nós
começamos a nos beijar de língua.
- vamos para
o quarto – falou ele.
Nós então
nos levantamos e fomos para o quarto.
Eu tirei
minha calça e me deitei apenas de cueca na cama e Scott veio até mim e beijou
meu pescoço, depois meu peito e depois lambeu minha barriga. Ele voltou até meu
rosto e nós demos um beijo de língua.
Ele então
saiu de cima de mim e tirou toda a roupa ficando apenas com uma cueca amarela.
Eu me sentei na cama e puxei ele pela cintura e ele ficou com um volume bem na
minha frente. Eu desci a cueca devagar relevando um mastro duro e cheio de
veias.
Eu fechei os
olhos e abocanhei aquele pedaço de carne. Fazia tempo que eu não fazia sexo
apenas por tesão. Eu nunca tinha ficado solteiro por muito tempo desde meu
primeiro namorado e eu tinha me esquecido como era a sensação de apenas fazer
sexo sem compromisso. Eu tinha sofrido muitas decepções e a partir de agora eu
só queria curtir sem ter ninguém me controlando.
- que
delicia – falou Scott alisando meus cabelos enquanto eu degustava sua rola.
- você quer
me foder? – perguntei lambendo a cabecinha do pau dele.
- quero sim
– falou ele segurando meu rosto e começando a foder minha boca.
- me fode –
falei me levantando e ficando de quatro na cama. Eu estava fora de mim, eu
queria esquecer o Mike que foi enganado por todos, agora eu era um homem
independente que iria se render aos desejos quanto o tivesse.
Scott
colocou um preservativo e em seguida cuspiu na mão e passou na minha bunda e em
seguida colocou seu pau na portinha e forçou para dentro. Eu gemi alto sentido
aquele pau me rasgando pro dentro. Logo ele começou um vai e vem gostoso me
levando a loucura.
- que rabo
gostoso – falou Scott me fodendo sem parar.
Ele me fodeu
naquela posição por uns 20 minutos. Eu me masturbava e quando ia gozar eu
parava. Não sei se o sexo estava realmente bom ou era apenas o gosto da
vingança que o tinha deixado melhor do que nunca.
Roman podia
ir se ferrar junto com Roderick.
- vou gozar
– falou ele socando fundo e em seguida enchendo a camisinha de porra quente. Eu
me masturbei e gozei em cima da cama dele.
- que
delicia – falei ofegante caindo deitado na cama. Ele tirou o preservativo e deu
um nó na ponta e jogou no chão. Ele se deitou em cima de mim e beijou minha nuca.
- você é
muito gostoso – falou ele no meu ouvido.
- você que é
– falei de olhos fechados. Em seguida Scott se levantou e foi para o banheiro.
Eu então me
deitei de bruços na cama e fiquei olhando para o teto por um longo tempo apenas
ouvindo a água do chuveiro cair e o barulho do trânsito do lado de fora do
prédio. Por alguns minutos eu me senti feliz e realizado, mas em seguida senti
um vazio dentro de mim.
Quem eu
queria enganar? A vingança não tinha um gosto tão bom quando você ama a pessoa
que você quer se vingar. Eu não só amava Roman, mas eu era apaixonado
loucamente por ele e imaginar que ele nem sequer gosta de mim me cortou por
dentro. Meus olhos começaram a cair lágrimas e eu limpei com os dedos.
- eu te amo
Roman – falei baixo para mim mesmo. Como doía pensar em Roman e Roderick juntos.
Realmente não existia dor pior do que o da rejeição.
O que
começou como uma mentira branca foi se tornando cada vez mais escura, primeiro
cinza e depois negra como a noite de tempestade.
Eu ouvi
Scott desligando o chuveiro e tratei de limpar ás lágrimas e me recompor
rapidamente.
- se quiser
tomar um banho pode ir – falou ele saindo enrolado na toalha.
- tudo bem –
falei forçando um sorriso. Eu peguei uma toalha e fui para dentro do banheiro
trancando a porta.
Eu fui para
o box do banheiro e liguei o chuveiro quente e ardeu quando a água caiu em
minha pele. Eu não era a mesma pessoa que eu fui um ano atrás. Eu estava
transando com estranhos apenas por prazer por pura vingança. Eu não gostava do
que eu via no espelho e não estava orgulhoso do que tinha me tornado. Eu
precisava tomar um gole do copo da realidade para cair em mim mesmo.
- como eu
sou burro – falei para mim mesmo – como eu pude pensar que meu pai biológico
realmente me procurou? Ele foi capaz de me abandonar, ele não se daria ao
trabalho de me procurar se não fosse por apenas interesse.
Eu estava de
olhos fechados pensando em tudo isso e a água lavava o lado de fora, mas não
sabia como ficar limpo por dentro, minha consciência, minha vida estava suja.
Eu me
agachei no banheiro em prantos. Meu coração doía muito porque eu amo Roman. Eu
me apaixonei por ele e mesmo sabendo de tudo eu só queria estar ao lado dele e
senti-lo me tocar outra vez e dizer em meu ouvido que eu sou o amor da vida
dele.
- eu quero
você pra mim Roman. Como você pôde me enganar? – falei olhando para o chão do
banheiro vendo a água escorrendo pelo ralo. Eu então fechei meus olhos porque
essa era a única maneira de estar com ele. Roman. Não o Roman verdadeiro, mas o
que eu me apaixonei. Acho que depois desse trauma eu nunca mais seria capaz de
amar outra vez.
Eu sai do
banho e Scott estava assistindo TV.
- Scott eu
vou para minha casa – falei chegando já vestido na sala.
- tem
certeza? – perguntou ele.
- tenho sim.
Eu vou ligar para Roman e conversar com ele assim que chegar em casa.
- ok – falou
Scott se levantando para me dar um selinho, mas eu virei o rosto – eu fiz
alguma coisa? – perguntou ele.
- não é
você, sou eu. Eu estou muito confuso com tudo o que você me contou e eu preciso
saber o meu lugar nesse mundo antes de fazer qualquer coisa.
- eu compreendo
– falou ele beijando meu rosto. – vou ficar louco para te ver outra vez.
- também –
falei forçando um sorriso.
Eu então
abri a porta do apartamento e fui em direção ao elevador. Assim que eu entrei e
a porta se fechou me levando ao térreo eu disquei o número de Roman. O telefone
chamou apenas três vezes e ele atendeu.
- Mike? Onde
você está? Estão todos preocupados com você – falou ele atendendo.
- estou aqui
em San Diego qual o problema?
- qual o
problema? Seu pai Stephen, seu pau Larry estão loucos procurando por você. Seu
pai Larry acordou em casa e você não estava. Estávamos todos imaginando o pior.
- ok, pode
dizer a todos que eu estou bem só que eu decidi vir para um hotel.
- eu não
consegui rastrear você pelo celular você desligou o rastreador.
- é a
retribuição por você ter desligado o rastreador enquanto fodia o Roderick.
- me
respeita – falou Roman.
- agora você
quer respeito?
- não vamos
brigar – falou Roman.
-
exatamente, não pelo telefone.
- você devia
ter dado uma chance para que eu me explicasse.
- não dei e
não vou dar, mas eu quero te encontrar pessoalmente para conversarmos sobre uma
coisa.
- tudo bem.
- você está
onde?
- em um jato
a caminho se San Diego. eu estava entrando em estado de loucura porque você não
aparecia então decidi ir embora para te procurar.
- você pode
me encontrar quando chegar? – falei saindo do elevador e depois de andar um
pouco cheguei a rua.
- posso sim.
- ok –
falei.
- agora são
12h17min, eu vou chegar ai em San Diego ás 15h00min. Vamos nos encontrar em um
restaurante pode ser?
- pode sim.
- qual?
- aquele
restaurante e bar em frente ao prédio onde nós trabalhamos.
- combinado,
um beijo e até daqui a pouco – falou ele.
Eu
simplesmente desliguei o celular e balancei a mão para um taxi que passava na
rua e ele parou para mim. Eu entrei no taxi e pedi que ele me levasse até o
restaurante. Eu ficaria por lá esperando.
Assim que
cheguei ao restaurante eu pedi uma mesa para dois e disse que esperaria um
convidado. Eu fui em direção à mesa e percebi que algumas pessoas me olhavam,
algumas mais discretas e outras nem tanto. Elas com certeza tinham me reconhecido.
Eu não liguei para eles, mas também não fui rude, não deixei transparecer que
meu dia tinha sido ruim afinal nenhuma delas tinha culpa.
Eu pedi um
refrigerante de um litro e logo me trouxeram um copo com gelo e limão e eu
comecei a beber, afinal não pediria bebida alcoólica, pois poderia alterar o
meu humor e eu poderia fazer uma besteira. Depois de uns 50 minutos eu percebi
que tinha fotógrafos do lado de fora do restaurante tirando fotos, mas eu fingi
que nem os tinha visto.
Meu pai
então me ligou e eu atendi.
- oi filho –
falou meu pai Larry.
- oi pai.
- você me
preocupou fiquei te esperando em casa e você não apareceu. O Roman acabou de me
ligar dizendo que você está bem.
- não se
preocupa pai e me perdoa por não ter te ligado avisando.
- sem
problemas o mais importante é que você está bem.
- sim –
falei.
- eu achei
muito bonito o que você falou no discurso do seu pai.
- se lembra
daquela história?
- se eu me
lembro? – falou ele rindo – como se esquecer do dia em que eu descobri que meu
filho é gay.
- então,
agora está arrependido de ter me adotado?
- eu te
avisei ano passado e vou dizer de novo, se me perguntar se eu me arrependi de
te adotar eu vou te bater até deixa-lo mole no chão.
- desculpa.
- você está
passando pro algum problema que não quer me contar.
- porque o
senhor acha isso
- você só me
pergunta se eu me arrependi de te adotar quando está inseguro e abalado. É como
se a minha resposta confirmasse meu amor por você.
- eu prometo
te contar mais tarde pai.
- eu vou
cobrar.
- pode cobrar.
- um beijo
filho.
- um beijo –
falei desligando.
Depois de
uns 20 minutos Stephen ligou no meu celular, mas eu recusei a chamada. Eu
aguardei Roman chegar e em breve eu vi ele entrando pela porta do restaurante.
Ele olhou em volta e me viu e veio na minha direção.
- boa tarde
– falou Roman.
- boa tarde
– falei tomando um gole do refrigerante deixando o copo com apenas o gelo e a
fatia de limão.
Roman então
se sentou de frente para mim e o garçom perguntou o que ele queria e ele pediu
uma garrafa de uísque e o garçom foi providenciar.
- Mike, me
perdoa por ter pedido respeito ao telefone. Eu te desrespeitei ao dizer isso.
Eu disse que nunca te trataria como trato meus funcionários ou as pessoas ao
redor. Não sou seu pai para que você respeite – falou ele com um meio sorriso –
eu te amo mesmo que você me desrespeite todos os dias – falou ele estendendo a
mão e colocando em cima da minha na mesa.
Eu tirei a
mão.
- aff… chega
de teatro Dr. Roman Pearce Orth.
- que
teatro?
- o que? Vai
me dizer que você e Roderick não estão juntos nessa?
- Roderick?
Você ouve boatos de que eu estou te traindo e logo imagina o Roderick? A pessoa
que eu mais tenho nojo nesse planeta? Já não bastou você tê-lo beijado no dia
da festa na boate? Eu devia imaginar.
- eu não sou
idiota – falei enquanto o garçom colocava uísque no copo de Roman e deixava a
garrafa.
- eu não
estou te entendendo Mike. Onde está a confiança?
- acabou a
partir do momento que eu descobri que você foi contratado pelo Stephen para me
seduzir e me induzir a fazer o que ele bem queria.
- de onde
você tirou isso Mike? Ficou louco?
- louco?
Essa é a desculpa vai usar? Eu quero muito saber a estória que você contar para
tentar me dobrar.
- Mike, você
sempre soube que eu já trabalhei para seu pai, mas foi há alguns anos. Não foi
bem um trabalho ele me ligava às vezes pedindo conselhos jurídicos e eu o
aconselhava e ele sempre seguia o que eu dizia.
- chega te
teatros e de historinhas para tentar me enganar. Meu pai te contratou para que
você me espionasse.
- Mike, eu
não te trai. Pode perguntar para seu pai.
- meu pai? é
claro que ele vai dizer que você não me traiu. Você foi contratado por ele.
- Stephen
não. Larry. Pode perguntar para Larry e ele vai confirmar.
- não
acredito em você – falei enchendo o copo de refrigerante outra vez.
- pelo amor
de deus – falou ele tomando um gole do Uísque. – eu vou te explicar – falou ele
um pouco exaltado e assim que algumas pessoas olharam ele pediu desculpas e
abaixou a voz – vou te explicar o que aconteceu na sexta. Sexta foi aniversário
da Vanessa e todos nós da empresa incluindo seu pai saímos para comemorar.
Depois da festinha seu pai me perguntou se eu podia dormir na minha casa porquê
ele levaria Vanessa para a casa dele para comemorarem o aniversário dela e
então eu fui para minha casa.
- até que
horas durou essa festinha? – perguntei.
- até ás
04h00min da manhã. Eu não me lembro quem porque bebi um pouco além da conta,
mas alguém pediu meu celular emprestado para enviar uma mensagem. Talvez fosse
uma mensagem romântica e enviado para todos os meus contatos sem querer.
Eu fiquei
pensando no que ele tinha falado e fazia sentindo, mas ele é manipulador e pode
ter combinado essa história com Roderck.
- Mike de
onde você tirou essa história que seu pai Stephen me contratou para te
espionar?
- Roman você
não me conheceu por acaso foi tudo premeditado antes, você é manipulador.
- quem andou
te falando essas coisas?
- não se
faça de idiota eu sei tudo sobre a Mannequin
Factory. ele te contratou apenas para ganhar vantagem na campanha ele não
me ama e você também não.
- Mannequin Factory – falou ele parecendo
alterado – quem te falou sobre isso.
- alguém que
realmente gosta de mim. Não adianta tentar me manipular. É o fim do nosso
relacionamento, se é que isso significou algo para você. E não fica pensando
que seu plano e do meu pai deu certo porque amanhã mesmo eu vou dar uma
entrevista e revelar tudo o que vocês fizeram.
- quem te
falou isso – falou Roman nervoso segurando no meu braço forte e eu me soltei e
me levantei.
Todos
olharam para mim.
- o vídeo
acabou de ser disponibilizado na internet – falou a repórter na televisão.
Eu voltei a
me sentar e fiquei de olho na televisão assim como todos do local.
- ainda não
se sabe quem é a segunda pessoa no vídeo e nem quem é a pessoa responsável pela
gravação ou o vazamento dele, mas uma coisa é certa: essa fita de sexo do filho
do candidato á presidência pode causar muita dor de cabeça para ele. – foi
mostrado um vídeo com várias linhas borradas e logo eu reconheci ser o
apartamento de Scott.
Um vídeo de Scott
e eu fazendo sexo estava sendo exibido em rede nacional. Eu olhei para Roman e
Roman olhava fixo para a TV.
- Roman… eu
sinto muito – falei percebendo tudo. Meus olhos se encheram de água.
- Mike… -
falou ele olhando para mim – quem te falou sobre a Mannequin Factory? – eu percebi a decepção nos olhos dele e aquilo
me cortou o coração.
- Scott
Roman então
se levantou para ir embora, abriu a carteira jogou várias notas em cima da mesa.
- Roman –
falei começando a chorar ainda sentado, todos olhavam para mim, eu estava
envergonhado e arrependido e as lágrimas escorriam dos meus olhos – por favor
Roman me perdoa, eu pensei que Scott… eu pensei que… você tem que me perdoar,
eu posso explicar - eu estava desesperado. Eu tinha sido enganado, mas não pela
pessoa que eu pensei. Eu tinha traído Roman.
- vem comigo
– falou Roman estendendo a mão para mim.
Ao contrário
do que eu fiz com ele no sábado, ao invés de me dar um tapa na cara ele me
estendeu a mão e nós saímos de mãos dadas do restaurante. Ele me protegendo dos
fotógrafos que chegavam. Mais e mais.
- se afastem
dele por favor – falou Roman andando na minha frente.
Com muita
dificuldade chegamos ao carro dele. Ele abriu a porta do carona para mim e eu
entrei e ele fechou. Ele deu a volta brigando com os fotógrafos e entrou e logo
deu partida no carro deixando os fotógrafos para trás.
Ele dirigiu
o carro sem rumo enquanto eu enxugava as lágrimas do meu rosto.
- me perdoa
Roman – falei olhando para ele.
- não quero
falar sobre isso – falou ele sem olhar pra mim.
- Roman você
não me traiu, mas você sabe o que é Mannequin
Factory. Significa que o que eu falei sobre você e Stephen é verdade.
- eu conheço
sim sobre um projeto chamado de Mannequin
Factory, mas não sou eu e nem seu pai que estamos envolvidos nisso. É um
dos rivais dele. Stephen me contou Terry desconfiava que alguém próximo a você
estava te usando, mas você não podia saber sobre isso porque nós não
imaginávamos quem próximo a você poderia estar te usando e foi por isso que não
te contamos, mas quando você falou no restaurante o nome eu entrei em desespero
para saber quem tinha te falado sobre isso.
- quer dizer
então que você não foi contratado por Stephen para se aproximar de mim?
- claro que
não. Eu te disse que te conhecia da TV assim que te conheci porque eu queria
ser 100% sincero, mas parece que você não confia em mim do mesmo jeito que eu
confiei em você. – falou ele parando no sinaleiro.
- você tem
que me entender Roman eu fui manipulado eu cai na rede do Scott e do Roderick
direitinho – falei olhando para ele com o coração doendo, mas ele nem olhava
para mim.
- eu estou
tão decepcionado Mike, você percebe a diferença entre nós dois? você tinha
especulações e ontem você deu um tapa na minha cara, hoje eu vi você transando
com um dos meus melhores amigos, bom alguém que eu achava ser meu amigo e mesmo
assim estou aqui ao seu lado.
- eu sei, eu
errei feio. Você só provou que é mais homem do que eu posso ser um dia.
Ele não
disse nada e apenas começou a andar quando o sinal ficou verde.
- então
porque meu pai Stephen ficava insistindo para que eu te ouvisse, te desse uma
chance de ser ouvido? – perguntei.
- sabe por
que Mike? – falou ele olhando para mim – eu ia pedir você em casamento.
- o que? –
falei surpreso.
- semana
passada eu pedi permissão para seu pai Larry e ele disse que ficaria honrado em
me ter como genro. Eu contei para seu pai Stephen que iria te propor casamento
e ele ficou feliz em saber que você tinha encontrado alguém como eu. Eu já
tinha até comprado as alianças só esperava o momento perfeito para fazer o
pedido.
- Roman… -
falei começando a lacrimejar outra vez. Meu coração doía muito em saber que
Roman estava sofrendo. Eu tinha estragado tudo com ele. – sinto muito falei
colocando minha mão em cima da dele no colo dele, mas ele tirou a mão e colocou
no volante.
- agora não
diferença – falou Roman – eu não vou mais fazer o pedido.
Aquilo doeu
muito dentro de mim, como eu tinha sido estúpido. Eu tinha me rendido a raiva e
ao desejo da carne como eu tinha me tornado essa pessoa detestável?
- onde você
está me levando?
- para sua
casa – falou ele.
- pelo amor
de deus não me leva pra lá não. Eu estou morrendo de vergonha de todo mundo
especialmente do meu pai eu nem sei com que cara eu vou olhar pra ele sem
contar que os fotógrafos vão ficar infernizando na porta da casa dele por minha
culpa.
- posso te
levar para um hotel se quiser, você pode ficar lá e os fotógrafos e repórteres
não podem chegar nem ao saguão lá será o melhor para você.
- obrigado.
Ele então
desviou do caminho e foi para o centro encontrar um hotel. Depois de dar
algumas voltas paramos em frente ao mesmo prédio que meu pai Stephen tinha se
encontrado comigo.
- foi aqui
que meu pai Stephen me encontrou pela primeira vez.
- você me
disse, é por isso que te trouxe aqui eu sei que o lugar é confiável.
Ele
estacionou o carro e logo nós dois saímos de dentro e entramos no saguão do
hotel e fomos até a recepção fazer o check-in.
- boa tarde
– falou a recepcionista com um sorriso.
- boa tarde,
eu gostaria de dar entrada.
- quarto ou
apartamento?
- gostaria
de um quarto, por favor, no andar mais alto que estiver disponível.
- ok – falou
a recepcionista – pode ser no 19º andar?
- pode sim –
falou ele.
- ok, estou
dando entrada – falou a recepcionista.
- Roman você
fica comigo? Eu não quero ficar nesse hotel sozinho eu não conheço as pessoas e
não sei lhe dar com essa imprensa.
- tudo bem –
falou Roman – você tem por acaso tem um quarto disponível no mesmo andar?
- tenho sim
– falou ela.
- pode dar
entrada nele também por gentileza.
- ok – falou
ela digitando algo e em seguida pegando as chaves. – quartos 75 e 76, eles
ficam um de frente para o outro.
- obrigado –
falou Roman pegando as chaves.
Roman foi
até a entrada e pediu para que o manobrista estacionasse na vaga do quarto 76.
Nós então voltamos para dentro e entramos no elevador a caminho do 19º andar.
Roman não disse nada no caminho e ele nem olhava na minha cara. Ele
provavelmente estava com nojo de mim. Eu estaria se fosse ele. Eu sentia que
tinha que dizer algo para que ele se sentisse melhor, mas eu imaginei que eu só
pioraria as coisas então decidi ficar calado.
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