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POR TRÁS DESSES OLHOS CASTANHOS capítulo dezesseis
bri os olhos devagar e me espreguicei na cama. Eu
bocejei e fiquei de olhos fechados por alguns minutos. Eu me lembrei de Adam e
de olhos fechados apalpei o lado dele na cama, mas eu não senti ele ao meu
lado. eu abri os olhos e olhei para o lado e ele realmente não estava. Eu
suspirei lembrando da noite passada e senti uma pontada de alegria. Olhei para
o lado e percebi que o relógio marcava quase nove da manhã.
- onde diabos está Adam? – falei
me sentando na cama – está tão cedo. Onde ele iria a essa hora no domingo?
Eu então me sentei na ponta da
cama e esfreguei meus olhos me espreguiçando mais uma vez. Eu me levantei,
vesti minha cueca e fui andando até a porta. eu não chamaria aquilo de andar,
eu estava mais para rastejando. Eu abri a porta do quarto e senti um cheiro
bom.
- bom dia – falou Adam com um
sorriso na cozinha.
- bom dia – falei indo até a
cozinha – o que está fazendo?
- o seu café da manhã na cama –
falou ele com um meio sorriso – bom… era pra ser seu café da manhã na cama. Eu
já tinha planejado tudo – falou ela deixando de lado o fogão e vindo até o
balcão onde eu estava. – eu ia abrir a porta, te acordar e quando você
estivesse desorientado limpando os olhos e acordando de seus sonhos eu
colocaria um pedaço desse delicioso Waffle com frutas na sua boca. – falou ele
pegando um pedaço e colocando na minha boca. – depois que você engolisse você
diria como está gostoso… - falou ele pausando.
- está uma delicia – falei rindo.
- eu então te daria um beijo –
falou ele me dando um selinho – depois outro – falou ele me dando outro – então
nós deixaríamos o café da manhã de lado e partiríamos para a sobremesa – falou
ele beijando meu pescoço – um delicioso sexo matinal.
- você realmente planejou tudo –
falei colocando a mão no peito dele e alisando enquanto ele lambia meu pescoço.
- tudo – falou ele me dando um
selinho.
- você quer a sua sobremesa? –
perguntei colocando a mão de leve no pau dele e massageando – porque eu quero a
minha. – falei cm um sorriso dando um selinho na boca dele.
- eu te amo – falou ele me
pegando no banco.
- ei sou muito pesado Adam –
falei enquanto ele me pegava com facilidade.
- você realmente não conhece a
força do seu homem – falou ele me levando até o quarto e me jogando na cama.
Ele foi até a porta e fechou ela e eu fiquei deitado esperando ele vir. Eu
tirei a camisa deitado e ele fez o mesmo e veio até mim para um beijo. Ele
ficou por cima e eu segurei o rosto dele.
- eu também te amo – falei
sentindo ele deitar o corpo dele em cima do meu.
Nós nos beijamos por um bom tempo
e eu aproveitei cada centímetro do corpo do meu namorado. Como era bom
finalmente chama-lo assim. ele esfregava seu pau duro em mim enquanto nos
beijávamos.
- deita – falei para ele.
Adam se deitou e eu fui por cima
dele e começamos a nos beijar outra vez, mas dessa vez enquanto nos beijávamos
eu alisei o peito dele e fui descendo bem devagar por sua barriga e quando
chegou na cueca eu apalpei aquele pacote que tinha se formado.
- admita – falou Adam – você
sempre quis ser meu namorado.
- eu admito – falei massageando
bem devagar.
- eu sei como é difícil ficar
longe do meu pau – falou ele rindo – você não sabe a vontade que eu estou de
saborear essa bunda sua – falou ele apertando ela forte.
- Haaa – Gemi quando ele fez
aquilo.
- me desculpa – falou Adam – eu
esqueci que você não gosta que te apertem.
- por favor, me aperta de novo –
falei lambendo o rosto dele indo até a orelha.
Ele apertou, mas dessa vez mais
leve. Ele massageava minha bunda e eu lambia a orelha dele e massageava seu pau
suculento que rasgava a cueca.
- posso provar minha bundinha? –
perguntou ele.
- pode – falei me levantando e
tirando a cueca.
Adam então tirou a cueca e antes
que eu pudesse ficar de quatro na cama eu não resisti e cai de boca no seu pau
que babava de tesão.
- que delicia, que boca gostosa,
você chupa muito gostoso… - Adam dizia algumas sacanagens enquanto eu mamava
sua rola. Eu chupei com gosto e Adam as vezes pressionava ela contra minha
garganta enfiando ela no fundo me deixando sem fôlego. Isso era o que mais gostava
de Adam na cama. Ele tinha atitude e sabia como me satisfazer.
Eu então comecei a lamber o saco
dele e passar a língua por suas bolas. Seu saco era enorme com bolas gigantes
que eu saboreei cada centímetro. Eu chupei por um bom tempo e depois fui até a
boca de Adam para um beijo e ele me beijou de língua. Eu fui para cima dele e
ele colocou as duas mãos na minha bunda e abria e fechava as nádegas.
- deixa eu comer esse rabo
suculento – falou ele me fazendo ficar de quatro na cama. Ele se ajoelhou na
cama abriu minha bunda com as mãos e deu uma lambida. Nessa hora minhas pernas
tremeram de tesão e eu senti uma liga de porra caindo do meu pau. Ele então
começou a lamber e a dar cuspidas. Ele dava sugadas no meu rabo como se
quisesse devora-lo.
- como eu adoro chupar seu
cuzinho – falou ele esfregando a barba. Ele sabia que me deixava cheio de tesão
quando ele fazia aquilo. Ele então pegou no meu pau e começou a me masturbar de
leve enquanto chupava minha bunda. Ele deixava a língua dura e ficava me
fodendo com ela.
- eu vou gozar Adam, para com
isso – falei ofegante.
- ok – falou ele soltando meu pau
e parando por alguns segundos.
Ele então deu duas mordidas de
leve na minhas bundas perto do buraquinho e me deixou de quatro e foi para
minha frente e sentou na cama. Eu abaixei e fiquei de bunda empinada. Eu peguei
o pau dele e comecei a chupar enquanto ele cuspia na mão e passava o dedo na
minha bunda. Ele esfregava o buraquinho e enfiava um pouquinho, ele cuspiu
outra vez na mão e dessa vez enfiou o dedo de uma vez. Eu gemi com o pau dele
na boca. Ele então começou a me foder com o dedo enquanto eu mamava e gemia no
pau dele. o pau dele preenchia minha boca e seu dedo meu cu.
- quero te foder – falou ele.
Eu então fiquei de bunda
arrebitada como estava e ele foi atrás de mim e colocou o pau no meu rabo e já
foi enfiando.
- que rabo gostoso – falou ele
enfiando de uma vez.
- me foda Adam, me come – falei
começando a me masturbar. Ele começou a me foder bem gosto tirando o pau todo
do meu rabo e enfiando até o talo. Ele fez isso umas quatro vezes até que
enfiou tudo e começou a rebolar.
- tá sentindo meu pau dentro de
você? – perguntou ele.
- to sim. que delicia – falei
suado. Eu sentia o surdo dele pingar em mim.
Ele então começou a foder rápido
e ele parava para não gozar. Ele tirou o pau e me puxou para a ponta da cama.
Eu fiquei de lado e levantei a perna direita ficando com meu rabo esperando
pelo seu pau. Ele então enfiou o pau na minha bunda e minha perna dobrou no
ombro dele. Ele começou a me foder rápido e as vezes estocando até o fundo.
- vou gozar – falou ele – não
aguento mais.
- goza – falei.
Ele tirou o pau da minha bunda e
eu me deitei na cama e ele ajoelhou na cama e me mandou abrir a boca. Eu abri e
coloquei a língua para fora. Ele então começou a se masturbar e quando sentiu
que a goza ia sair ele parou e colocou a cabeça na minha língua e eu senti os
jatos inundando minha boca. Um gosto meio amargo/adocicado que eu adorava.
- Haaaa – gemeu ele. Esfregando o
pau na minha língua.
Eu fiquei com a língua pra fora e
a porra na boca.
- engole – falou ele na minha
orelha – engole a porra do seu macho – falou ele beijando meu rosto.
Eu fechei a boca e engoli.
- abre a boca, deixa eu ver –
falou ele olhando de perto – bebeu tudinho – falou ele com um sorriso me
beijando de língua. – minha vez – falou ele descendo até meu pau e começando a
me chupar.
Eu gemi de tanto tesão ao sentir
a barba dele roçando em mim quanto ele enfiava meu pau todo na boca.
- vou gozar – falei.
Ele se deitou na cama e eu
ajoelhei como ele e fiquei com o pau na boca dele. eu me masturbei e logo os
jatos inundaram a boca dele. sem hesitar ele fechou a boca e engoliu tudo.
Eu ri com a cara que ele fez.
- não gostou? – falei me deitando
ao lado dele.
- tem um gosto peculiar – falou
ele. Não vou dizer que nunca lambi, eu acho muitos héteros já lambeu a própria
pra saber o gosto que tem.
- mas a própria não tem graça –
falei beijando o rosto dele.
- eu te amo Mike – falou ele
fazendo eu deitar a cabeça no travesseiro. Ele veio por cima de mim e nós nos
beijamos por um tempo. Nós ficamos um tempo na cama curtindo a companhia e os
carinhos um do outro.
- você ainda está interessado no
café da manha? – perguntei para Adam – nós viemos direto para a sobremesa.
- claro que sim. – falou Adam –
depois do sexo é que a fome vem de verdade.
- verdade.
Ele se levantou em um pulo e
vestiu a cueca e foi para o banheiro. Eu me levantei e fiz o mesmo. nós
enxaguamos as bocas, lavamos as mãos vestimos nossas bermudas e fomos em
direção a porta do quarto.
Adam abriu a porta do quarto e
quando olhamos Peter e Denny estava comendo o café da manhã que ele tinha
feito.
- o que vocês pensam que estão
fazendo? – perguntou Adam – esse café da manhã não é para vocês – falou ele
arrogante.
- nossa Adam, não briga com eles
é só um café da manhã.
- sinto muito – falou Peter
parando de comer.
- sentimos muito – falou Denny.
- que coisa feia Adam – falei
chateado com o que ele tinha feito.
- você não entende – falou Adam.
- eu entendo que estou chateado
com você – falei me sentando ao lado de Peter.
- quer saber? – falou Adam de
olhos fechados respirando fundo – quer saber? Podem comer – falou ele ficando
em pé de braços cruzados.
Eu olhei para ele e Adam não se
moveu um centímetro.
- pode comer – falei – tem pra
todos.
- ok – falou Peter e Denny
olhando para Adam e eles pegara mais um pedaço cada um e colocaram na boca.
- eu mereço – falei alto – você
não pode brigar com meus amigos por causa de comida.
Adam não disse nada.
Eu peguei um pedaço com o garfo
para colocar na boca e ouvi um barulho.
- o que é isso Peter? – perguntei
olhando para Peter.
- acho que eu quebrei o meu dente
– falou ele cuspindo algo na mão. Eu olhei e vi que era um anel. Uma aliança.
Eu fiquei tonto quando vi aquilo. Eu então olhei para Adam. Ele estava com um
sorriso no rosto.
Peter olhou para a aliança e
depois olhou para Denny, para mim e para o Adam.
- eu acabei de estragar o seu
pedido de casamento? – perguntou Peter parecendo encabulado.
- eu… eu não sei – falei nervoso.
Vamos deixa-los á sós – falou
Denny saindo do apartamento com Peter.
- o que é isso Adam?
Adam andou até mim e se ajoelhou
com uma das pernas.
- Mike, pode parecer cedo demais
porque estamos namorando oficialmente a menos de 24 horas, mas para mim nosso
namoro começou no dia em que eu te contratei. Desde aquele dia á quatro anos
atrás eu tenho de conhecido um pouco todo dia, tenho visto suas alegrias, suas
tristeza e tenho feito parte delas desde então. Eu estou ao seu lado desde
sempre, como eu te disse: eu nunca te juguei, mesmo quando você fazia a escolha
errada eu estava lá para você. É como eu disse. Eu sou o espectador de sua
vida. Fui por todos esses anos. Sou o homem que ficou de fora, em silêncio.
Observando você ficar com o cara errado várias vezes. Sou o homem que te viu
tomar decisões erradas e se machucar com elas. Sou o homem que por dentro
chorou todas as vezes que você chorou. Sou o homem que te amou tanto que foi
capaz de se afastar de você o suficiente para que você vivesse sua vida. Isso
me machucou. Eu admito. Escolhi ficar com uma esposa que não amo em um
casamento sem amor porque tive medo. Ficava vendo os dias passarem devagar
enquanto torcia pelo momento em que algo acontecesse. Qualquer coisa. Algo que
fizesse eu me mover, algo que me fizesse sentir algo. Isso é o que eu era.
Agora eu quero ser o homem da sua vida. Quero ser aquele que vai limpar suas
lágrimas, que vai te abraçar quando as noites forem frias de mais, quero ser o
pai seu pai, quero ser seu professor, seu aluno, seu amante, seu amigo e pior inimigo.
Prometo que nunca vou te deixar, nunca vou te magoar e prometo te amar mesmo
quando eu te odiar. Especialmente quando eu te odiar – falou ele rindo e eu ri
junto com ele – Quando eu te odiar será o momento em que mais vou te amar. O
que estou dizendo é: Estou fazendo planos para o futuro com você. Sei que
teremos desafios, mas esses são desafios que eu quero ter o prazer, não, a
honra de passar com você. Se você me deixar ser seu homem. Você deixa?
Eu estava com os olhos húmidos de
emoção.
- sim eu deixo – falei limpando
minhas lágrimas.
- Mickey Fox Fabray – falou Adam com
um sorriso – você aceita ser meu esposo, parceiro, companheiro, amante e
confidente para toda a vida?
- eu aceito – falei olhando
profundamente em seus lindos olhos castanhos que eram minha calmaria em
qualquer tempestade..
- isso é um sim? – perguntou
Adam.
- sim, sim, sim – falei com um
sorriso no rosto.
Em seguida eu vi lágrimas caindo
do rosto de Adam.
- você está chorando? – perguntei
achando ele muito fofo.
- estou – falou ele.
Eu levei minhas mãos até seu
rosto e limpei suas lágrimas.
- não chora – falei com os olhos
húmidos.
- são lágrimas de felicidade –
falou ele – eu pensei que tinha te perdido – falou ele soluçando – ontem eu
pensei que tinha te perdido para sempre e hoje você aceitou meu pedido de
casamento – falou ele chorando para valer.
- eu te amo Adam – falei
colocando a mão no rosto dele e alisando. Ele segurou e deu um beijo na palma
da minha mão e colocou ela no rosto dele outra vez – desculpa dizer isso, mas
você fica muito fofo quando chora – falei para ele.
Ele limpou uma lágrima que
escorreu do meu rosto.
- eu também te amo – falou Adam
dando um selinho na minha boca.
Em seguida Adam pegou a aliança e
a lavou.
- a outra está no bolso da minha
calça – falou Adam indo até o quarto e pegando a outra aliança.
- quando você comprou essas
alianças? – falei olhando para ele.
- a mais um menos um mês atrás.
Assim que o divorcio foi finalizado. – falou ele pegando minha mão e colocando
a aliança no meu dedo – eu não tinha certeza do que eu ia fazer, ou como ia te
pedir, mas eu comprei para quando eu tivesse a oportunidade. Peguei a aliança
que tinha o meu nome gravado e coloquei no dedo de Adam.
- agora somos noivos – falei para
Adam. Nós então nos abraçamos e demos um selinho e em seguida um beijo quente e
apaixonado.
- eu te amo meu amor – falei
deitando minha cabeça no ombro dele.
- eu também te amo – falou Adam
me abraçando.
Adam e eu estávamos dentro do
carro dele em silêncio. Eu olhava para fora e via a cidade que eu tinha
nascido. Era bom estar finalmente de volta. Nós não nos falávamos a mais de 30
minutos. Nós tínhamos chegado na metade do caminho para minha casa e ele parou
o carro no sinal.
- o meu pai vai me matar – falei
quebrando o silêncio.
- porque?
- é sério Adam? – falei olhando
para ele – eu não sei o que deu em nós dois para continuarmos com essa
história. Você não sabe como eu estou arrependido.
- obrigado pela parte que me toca
– falou Adam partindo com o carro.
- não é o que eu quis dizer.
- tem certeza? – perguntou Adam –
porque está me parecendo que você se arrependeu.
- sim, mas não pelos motivos que
você pensa.
- eu não entendo o seu medo. –
falou Adam.
- Adam, nós desaparecemos por uma
semana. Hoje é sexta-feira.
- se você queria era só ter dito
não – falou ele parando o carro em outro sinaleiro.
- Adam – falei pegando a mão dele
e colocando do lado da minha – está vendo isso? esses anéis estão na mão de
casados e não de noivos, nós fugimos para Vegas, nos casamos e passamos 5 dias
de lua de mel e agora temos que ir até minha casa e contar para meu pai que eu
me casei. Eu não estou arrependido de ter me casado com você, estou arrependido
por pelo modo que nós fizemos.
- tem certeza? – perguntou Adam.
- como assim?
- você está mesmo arrependido ou
só está arrependido por seu pai?
- era muito importante para meu
pai eu me cassasse. Ele vai me matar – falei olhando para fora quando Adam
seguiu viagem.
- quer saber? – falou Adam – eu é
que vou contar para o seu pai.
- o que? – falei olhando para ele
– tem certeza?
- claro – falou ele – ele é meu
sogro agora e eu sou parte família. Eu preciso me impor, mas eu preciso saber
se você está realmente arrependido de ter se casado comigo.
- não eu não estou.
- tem certeza?
- pra dizer a verdade ter fugido
com você para nos casarmos foi minha decisão por impulso preferida.
- sério? – perguntou ele com um sorriso.
- sério – falei colocando a mão
na perna dele e fiquei alisando a coxa dele.
- eu te amo tanto Mike falou Adam – eu não me arrependo de ter me
casado com você.
- eu também te amo – falei dando
um beijo no rosto dele.
Nós seguimos viagem por um tempo
e quando estávamos quase chegando em minha casa eu voltei a falar.
- onde nós vamos morar? –
perguntei para Adam – eu quero que tomemos as decisões juntos a partir de hoje,
afinal somos casados.
- ok – falou ele – se estiver
tudo bem para você eu gostaria de me mudar para o seu apartamento.
- tem certeza?
- claro. Eu vivo de aluguel e seu
apartamento é próprio. A não ser que você prefira se mudar para meu
apartamento, mas nós continuaríamos a pagar o aluguel.
- vamos morar no meu então –
falei com um sorriso.
- nós temos que decidir outra
coisas juntos, mas vamos deixar isso para a noite. Agora temos que nos
preocupar com seu pai – falou ele estacionando em frente minha casa.
- você vai falar mesmo com ele?
- vou sim.
- obrigado – falei dando um
selinho na boca dele – eu vou estar ao seu lado.
Nós saímos do carro e logo eu
apertei o botão do interfone e meu pai atendeu.
- oi?
- sou eu pai.
Em seguida o portão foi aberto e Adam e eu
entramos. Adam fechou o portão e nós entramos de mãos dadas.
- boa noite – falei quando
entramos.
Vanessa estava sentada na sala
junto com Peter e eles estavam assistindo TV. Meu pai estava em pé.
- oi filho – falou ele me dando um abraço –
como foi a viagem?
- foi ótima pai – falei abraçando
ele forte.
Meu pai achava que Adam e eu
tínhamos saídos em uma viagem romântica. Ele não fazia ideia que tínhamos idos
para Vegas e nos casado.
- tudo bem Adam? – falou meu pai
apertando a mão dele forte.
- tudo ótimo – falou Adam com um
sorriso – nós podemos falar com você por um instante?
- claro – falou meu pai.
Peter olhou para mim. Ele sabia
que Adam e eu tínhamos nos casado e ele sabia que a conversa não seria
agradável.
Nós então passamos pela cozinha e
fomos para a área.
- Mike, seu chefe ligou aqui em
casa umas 200 vezes essa semana. Você não vai mesmo voltar para o trabalho?
- não pai. Ele me seduziu e é
casado. Eu não quero mais saber dele, daquela empresa ou de ser o assistente de
ninguém. Eu vou procurar por outro tipo de emprego.
- ok – falou meu pai – eu só
queria ter certeza mesmo antes de mandar ele pra puta que pariu – falou meu
pai.
- ok – falei nervoso.
- o que vocês querem conversar? –
perguntou meu pai.
- pai eu…
- eu falo – falou Adam – como
combinamos – falou ele segurando minha mão, levando até a boca e dando um beijo
nela.
- ok – falei respirando fundo.
- Larry, como você deve saber ou
pelo menos desconfiar, apesar de não termos dito isso oficialmente: Mike e eu
estamos finalmente em um relacionamento.
- ok – falou meu pai com um meio
sorriso – eu sei sim. apesar de nenhum de vocês dois terem me contado. Eu
detesto saber das coisas dessa maneira, mas tudo bem.
- o senhor então vai odiar oque temos a dizer – falei de uma vez.
- porque? – perguntou meu pai.
- deixa comigo Mike – falou Adam.
- eu devo me preocupar? É algo
sério? – perguntou meu pai.
- Larry, Mike e eu estamos
casados – falou Adam de uma vez.
- casados? – perguntou meu pai
com um sorriso – tipo… vocês estão morando juntos?
- não – falou Adam levantando
nossas mãos – nós nos casamos em Las Vegas essa semana.
O sorriso do meu pai desapareceu.
- você levou meu garotinho para
Las Vegas e se casou com ele? – perguntou meu pai – meu filho não é uma
prostituta.
- pai…
- Mike, deixa – falou Adam. –
Larry, eu não quis desrespeita-lo e não penso no Mike dessa forma. Eu realmente
gosto do seu filho.
- Adam você nem é gay – falou meu
pai rindo – eu não sei se ele achou mesmo engraçado ou se estava se recusando a
acreditar que seu filho tinha se casado e ele nem tinha tido a chance de
aparecer no casamento e estava sendo irônico.
- eu sei – falou Adam – mas eu
não ser gay não significa que eu não goste do seu filho. Eu o amo.
- pelo amor de deus – falou meu
pai colocando a mão na testa secando ela e olhando para o lado – logo você vai encontrar uma mulher
qualquer e vai magoar o Mike…
- pai não tente definir o Adam –
falei olhando para ele – quantas vezes seus amigos não disseram o mesmo sobre
mim? “ele gosta de dar o rabo agora porque é jovem, mas quando comer a primeira
buceta vai deixar de viadagem”.
- como você sabe? – perguntou meu
pai encabulado
- eu ouvi pai. quando você o
trouxe para beber aqui em casa. Mamãe tinha acabado de falecer, lembra?
- sinto muito filho, eu não sabia
que tinha ouvido essa conversa.
- o que você disse pra ele pai?
Meu pai olhou para baixo e pensou
por um tempo.
- o que o senhor disse pai? –
perguntei outra vez.
- “não tente definir o meu filho,
se ele diz que gosta de homens é com um homem que ele vai viver sua vida” –
falou ele olhando para Adam – sinto muito Adam.
- não tem problema – falou Adam.
- eu amo Adam pai, ele me pediu
em casamento e nós decidimos nos casar. não tinha porque esperar mais.
- eu só estou triste… eu sempre
achei que estaria no seu casamento.
- eu sei que seu sonho sempre foi
que eu me casasse com um judeu…
- não filho, eu sempre quis que
você se casasse com uma pessoa que te amasse. Me desculpa por ficar dizendo que
você deveria se casar com um judeu. A verdade é que a única coisa que me
importa é que você seja feliz.
- obrigado pai – falei abraçando
ele – eu prometo que nunca mais vou fazer isso.
- espero que sim – falou Adam –
espero que nunca mais precise fugir com um namorado para se casar em Las Vegas.
- você entendeu Adam – falei
rindo.
Meu pai me abraçou forte também
emocionado.
- se é minha benção que vocês
precisam vocês tem ela. – falou meu pai me soltando e estendendo a mão para
Adam – bem vindo a família filho. – falou meu pai para Adam.
- obrigado – falou Adam apertando
a mão dele e em seguida avançando para um abraço.
Em seguida ele soltou Adam e
olhou para nós dois. Adam segurou minha mão e deu um beijo nela.
- onde vocês vão morar? –
perguntou meu pai.
- no apartamento oque eu ganhei
do meu pai Stephen… - falei baixo.
- onde? – perguntou meu pai.
- em um apartamento – falei alto.
- do Adam?
- no apartamento que eu ganhei.
- você ganhou um apartamento de
quem?
- do meu pai Stephen… me desculpa
não ter te contado antes.
- ele me contou antes de te dar.
- o que?
- ele disse que iria comprar e na
verdade fui eu quem escolheu o apartamento – falou meu pai – eu só queria ver
quando você iria criar coragem para me contar.
- só o senhor mesmo pai. eu
fiquei semanas pensando em te contar, mas ficava com medo de sua reação.
- fazer o que né? Tem um pai
brincalhão.
- amor o almoço está pronto? –
perguntou Vanessa chegando na área.
- Vanessa você já sabe da
novidade? – perguntou meu pai.
- não, qual? – perguntou ela
sorrindo.
- Adam e Mike agora são maridos.
- mentira? – perguntou Vanessa
indo até Adam para um abraço – parabéns, fico feliz que finalmente tenha encontrado
alguém por quem sossegar – falou Vanessa.
- fazer o que né? Não escolhemos
por quem nos apaixonamos.
- você também Mike – falou
Vanessa me abraçando – fico feliz que tenha se casado com Adam. Ele é um homem
bom e eu sei que ele te ama muito.
- obrigado – falei abraçando ela.
- bom, nós também temos uma
novidade – falou meu pai – nós já sabemos o sexo do bebê.
- sério? Vai ser o que? –
perguntei animado.
- menino – falou meu pai.
- que bom – falei – mais um
garoto.
- mas a novidade não é essa – falou
meu pai abraçando ela – existe uma grande possibilidade que nosso filho nasça
com síndrome de down.
- eu não sei como reagir a essa
noticia – falei para o meu pai – se fosse meu filho eu não veria problema, mas
eu não sei como vocês estão reagindo.
- como? – perguntou meu pai
sorrindo – nosso filho é perfeito – falou meu pai colocando a mão na barriga de
Vanessa – não vejo a hora de pega-lo nos braços.- fico feliz por vocês – falei
colocando a mão na cintura de Adam e se aproximando dele. todos nós estávamos
felizes.
Durante o sábado eu ajudei Adam
a se mudar para meu apartamento. Não tinha móveis mais tinha caixas e mais
caixas de tralhas de Adam. Papéis de vários tipos, livros, revistas
pornográficas cheias de homens pelados que foram direto para a lixeira quando
eu encontrei.
- você não vai precisar mais
disso – falei jogando as revistas no lixo.
- não faz isso – falou Adam
colocando a caixa que estava nos braços dele no chão.
- porque não?
- De vez em quando vou precisar
tocar umazinha quando você não quiser me dar. É isso ou você prefere que eu
saia por ai procurando uma…
- bicha? – falei completando a
frase dele.
- você sabe que eu não ia dizer
isso.
- será? – falei colocando as
revistas em cima da cama – fica com elas você vai precisar porque nossa
primeira noite nesse apartamento nós vamos passar em camas separadas.
- eu estava brincando amor –
falou ele vindo até mim me abraçando – eu não preciso de revista nenhuma.
- eu não gostei da brincadeira –
falei tirando mais algumas coisas de uma das caixas e ignorando os braços dele
em volta de mim.
- eu sei, me perdoa.
- lembra a uns dois anos atrás
quando você não sabia que eu era gay? Você se referiu aos gays como bichas,
viados… aquilo doeu muito em mim.
- eu nunca diria isso outra vez e
você sabe.
- eu sei – falei sentindo ele
beijar minha nuca – mas eu não gostei de saber que você precisa de suas
revistas.
- isso fazia parte da brincadeira
– falou ele me largando e pegando as revistas e rasgando todas elas na minha
frente. – prontinho – falou ele rasgando mais alguns pedaços e jogando dentro
de uma das caixas vazias.
- eu não sei se eu gostei disso…
- porque? – perguntou Adam.
- porque agora eu vou ter que
pegar as minhas e rasgar também.
- onde estão? – perguntou Adam.
- dentro daquela caixa – falei
apontando para uma caixa escrito Mike (Livros).
Adam foi até a caixa e a abriu
rapidamente retirando alguns livros e logo em seguida as revistas.
- deixa eu dar uma última olhada
– falei esticando a mão.
- que porra de ultima olhada –
falou ele rasgando elas aos poucos e jogando no lixo – você tem um marido não
precisa mais delas – falou ele rasgando várias páginas de uma vez e em seguida
ele jogava no lixo.
- que fica tão fofo com ciúmes de
fotos.
- fico mesmo – falou ele jogando
a última na lixeira. – tem mais alguma?
- não.
- ótimo – falou ele me dando um
selinho – vou trazer mais algumas caixas – falou ele saindo do quarto.
Eu desempacotei outras caixas e
retirei roupas de Adam. Ele tinha jogado as cuecas e as meias todas misturadas.
Eu então separei tudo e peguei os pares de meias e fiz bolas com elas e depois
coloquei na gaveta do guarda-roupas. Eu deixei essa caixa de lado e peguei
outra.
Enquanto desempacotava eu pensava
no emprego que eu iria procurar. Eu não queria mais trabalhar como assistente
de ninguém. Eu estava cansado de ser tratado como lixo por um metido a rico e
eu também tenho certeza que Adam não me deixaria trabalhar nessa função.
- mais duas – falou Adam
colocando no chão.
- o que vai fazer com isso –
falei pegando o álbum de casamento dele. Dentro estava várias lembranças do ano
de casado, inclusive a aliança.
- deixa ai – falou Adam – lacra
outra vez porque e vou dar pra Megan, se ela quiser guardar ela guarda se ela
quiser jogar fora, eu não estou nem ai.
- Adam, ela sabe que você deixou
ela por um homem?
- não – falou ele - porque?
- e seu filho? Você vai vê-lo
todas as semanas né? Eu não quero que você se afaste dele por minha causa, eu
quero que você seja presente na vida deles.
- vou sim – falou ele comum
sorriso saindo do quarto para pegar outras caixas.
Durante aquele sábado nós
arrumamos todo o apartamento e só acabamos quase 23:00. Nós estávamos mortos de
cansado, mas finalmente nossa casa estava arrumada. Adam pediu comida e depois
que nós comemos nós tomamos um banho e fomos nos deitar, mal deitamos e já
desmaiamos porque o sábado tinha sido cansativo.
No domingo todos foram convidados
para irem a um almoço no meu apartamento. Roger, Leo, Katty e até Stephen
vieram. Adam fazia o almoço enquanto eu conversava com todos.
- você gostou do apartamento que
eu escolhi pra você? – perguntou meu pai Larry.
- o senhor acertou – falei
tomando um gole de refrigerante. Meu pai Larry tomou um gole da cerveja – é
enorme e a varanda gigantesca, sem contar com a piscina que temos lá em baixo.
- eu confiei no seu pai – falou
meu pai Stephen – ele disse que você adoraria esse apartamento e eu não tive
duvidas.
- eu agradeço mesmo os dois por
esse presente – falei me levantando e indo conversar um pouco com Denny e
Peter.
- e então? O que acharam do
apartamento?
- muito bonito – falou Denny – eu
fico feliz que você finalmente tenha se casado – falou ele.
- porque todo mundo fica me
dizendo isso? por acaso eu sempre deixei sei lá… obvio que eu queria me casar?
- sim – falou Gray fazendo rirem
– você mal conhecia um cara e já ficava imaginando a vida de casado.
- não exagera – falei para Gray.
- não estou exagerando – falou
Gray – pode perguntar pra qualquer um.
Todos eles começaram a confirmar,
até Adam.
- vocês são tão dramáticos –
falei rindo.
A barriga de Katty já estava
grande, um pouco maior do que a de Vanessa. Eu me levantei e fui até meu tio
Roger.
- e então? O bebê está bem? –
falei colocando a mão na barriga de Katty.
- está ótimo – falou Leo.
- ele chuta que é uma beleza –
falou Katty – as vezes ele chuta a noite e eu acordo Leo para ele conversar com
o bebê para ele se acalmar porque se não ele não fica quieto.
- que fofo – falei olhando para
Leo – já vi que esse bebê vai ter um pai coruja.
- com certeza – falou ele tomando
um gole da cerveja – e você e Adam? Eu sei que pode ser cedo, mas vocês já
pensaram sobre ter filhos?
- nós dois ainda não conversamos
sabe… – falei um pouco mais baixo – mas eu andei pensando e acho que não quero.
Os filhos de Adam agora são meus filhos também e eu fico contente por serem só
duas crianças. Eu não preciso de mais para dar meu amor.
- entendo – falou tio Roger.
- e você tio? Porque não trouxe a
namorada?
- qual delas? – falou meu tio.
- esqueci que o senhor é o
pegador da cidade.
- fazer o que? – falou ele com um
sorriso.
Depois do almoço todos se
despediram e foram embora, meu pai Stephen foi embora no mesmo dia, Roger, Leo
e Katty foram dormir na casa do meu pai. A noite Adam me ajudou a arrumar todo
o apartamento e a lavar as louças.
- eu aposto que você não ajudava
sua esposa a lavar as louças – falei olhando para ele.
- porque você acha isso?
- porque sua esposa não lavava
louças, era a empregada – falei rindo.
- verdade – falou ele rindo –
pode parecer bobeira, mas eu sentia vontade de fazer o trabalho de casa. É isso
que um casal faz não é? Ajuda nas atarefas como nós dois.
- puxa eu tirei a sorte grande na
loteria – falei secando a pia.
- eu também – falou ele secando e
guardando o último talher. – prontinho.
A noite assistimos bastante
televisão no nosso quarto e por volta dás 22:00 Adam desligou a TV.
- estou morrendo de sono – falou
ele bocejando – amanhã tenho que acordar cedo para o trabalo.
- eu preciso procurar um emprego.
- eu na verdade não quero que
você trabalhe por um tempo.
- porque?
- porque sim, curta um pouco sua
vida e sua família. Você trabalha faz anos e nunca teve muito tempo para passar
com as pessoas que gosta a não ser no final de semana.
- ok, se você não se importa que
eu não trabalhe, eu não trabalho.
- ótimo – falou ele pegando minha
mão esquerda que estava no peito dele e dando um beijo nela e colocando minha
mão no rosto dele. – devíamos falar sobre os meus filhos.
- eu não quero ter filhos – falei
log ode uma vez.
- porque? – perguntou Adam – eu
pensei que seu sonho era ter filhos.
- quem sabe mais para frente,
agora eu acho que você deve focar nos seus filhos. Eles vão crescer, vão saber
que o pai deixou a mãe para ficar com outro homem… você vai ter muito trabalho
com eles.
- não seria trabalho nenhum
termos mais um.
- eu sei, mas é que eu já me
decidi. Eu vou me sentir melhor se não tivermos um filho, talvez daqui a alguns
anos quem sabe, mas agora eu não quero.
- ok – falou ele tirando a língua
para fora e lambendo minha mão.
- que língua quente – falei para
ele.
- sabe o que mais está quente? –
falou ele levando minha mão até a cueca dele me fazendo apalpar o pau dele.
- você não estava com sono? –
falei massageando e alisando o pau pela cueca.
- acho que tenho forças se você
estiver afim – falou ele me fazendo ir para cima dele.
- tenho sim – falei me abaixando
e dando um selinho na boca dele – eu te amo sabia? – falei dando outro selinho.
- eu também te amo – falou ele
segurando minha cintura e rebolando.
Nós nos beijamos por um tempo e
Adam tirou minha cueca enquanto nos beijávamos. Ele então tirou a dele.
- quer me foder amor? – perguntei
colocando a mão no pau dele e o masturbando.
- eu posso? – perguntou ele
colocando a mão na minha bunda e massageando.
- claro que pode – falei abrindo
a gaveta do criado mudo e pegando um gel refrescante e colocando no pau dele e
eu passei na minha bunda. Em seguida eu me sentei no pau dele que entrou com
facilidade.
Acho que pela primeira vez nós
não estávamos transando e sim fazendo amor. Ele me puxou e nós nos beijamos
enquanto ele rebolava bem devagar. Eu fechei os olhos e fiquei feliz pela minha
vida. Eu estava feliz por Adam seu meu esposo, parceiro e amante.
- eu te amo Mike – falou ele
gemendo de olhos fechados.
- também te amo Adam – falei
dando um selinho na boca dele. eu então voltei a me levantar e coloquei a mão
no peito dele e o massageava e tocava seu corpo sentindo o pau dele dentro de
mim. Depois de algum tempo eu senti ele acelerando o ritmo em que ele movia o
corpo. Eu comecei a me masturbar e gozei no peito dele jatos de porra quente e
enquanto eu estava ofegante senti a porra quente de Adam entrando em mim. Ele
não parou de rebolar e continuou rebolando enquanto gozava e um tempo depois
que gozou.
Eu peguei a toalha que estava na
cabeceira da cama e limpei o peito dele. eu me abaixei para um selinho e ele me
segurou e deu um beijo de língua na minha boca.
- eu te amo – falou ele alisando
meu rosto.
- também te amo – falei saindo de
cima dele e me deitando ao lado dele do jeito que eu gostava: minha cabeça em
seu ombro e minha mão esquerda em seu peito. E foi desse jeito que nós dormimos
a noite inteira. Eu e meu marido.
O celular de Adam despertou ás
04:00 da manhã. Eu acordei assustado e Adam desligou o despertador do celular.
- me desculpa – falou ele
bocejando ainda de olhos fechados – pode continuar dormindo, eu vou me arrumar
para o trabalho – falou ele virando a barriga para cima ainda de olhos
fechados.
- fica deitado e dorme mais um
pouco, eu vou arrumar sua roupa e seu café da manhã – falei me sentando na cama
e esfregando os olhos.
- obrigado – falou ele colocando
a mão no meu braço e me puxando. Ele me deu um selinho na boca – eu te amo –
falou ele antes de darmos um beijo.
- também te amo – falei beijando
o rosto dele. em seguida ele se virou para o lado e eu me levantei e fui até o
banheiro e lavei o rosto e escovei os dentes. Depois eu vesti minha bermuda e
minha camisa e de luzes apagadas eu peguei a roupa de Adam e levei para fora.
Eu peguei o sapato dele, as meias e uma cueca e também sai para fora.
Eu peguei a roupa dele e fui até
o quarto de serviços e passei toda a roupa dele. a camisa rosa claro de botão,
a calça o terno e a gravata. Depois eu peguei a graxa e engraxei o sapato dele.
eu deixei tudo dentro do quarto no cabide e os sapatos logo embaixo. A cueca e
a toalha eu coloquei no banheiro.
Depois eu fui até a cozinha e
arrumei o café da manhã de Adam. Panquecas que ele gostava, melado e suco de
frutas logo pela manhã. Depois que eu organizei o café da manhã eu sai do apartamento
e desci o elevador e fui ate a portaria do prédio.
- bom dia – falei ao porteiro.
- bom dia senhor.
- eu vim pegar o jornal.
- está no nome de quem?
- Mickey Krigsman-Fabray do 18º andar.
O porteiro procurou no monte, mas
não encontrou.
- eu não estou encontrando.
- eu assinei semana passada será
que não é por isso?
- é sim – falou ele indo em uma
gaveta e depois de procurar ele encontrou e me entregou.
- obrigado – falei pegando.
- posso perguntar uma coisa? –
falou o porteiro.
- pode.
- por acaso você conhece Adam
Harper White? – falou ele com uma correspondência na mão.
- sim, é meu marido.
- chegou essa correspondência
hoje cedo – falou ele me entregando.
- pode encaminhar a
correspondência dele para o meu apartamento.
- vou sim.
- muito obrigado – falei pegando
o jornal e a correspondia e voltando para dentro do prédio.
Logo eu estava de volta ao
apartamento e assim que eu entrei eu coloquei o jornal e a correspondência em
cima da mesa e ao lado o cinzeiro a carteira de cigarros e o isqueiro. Eu então
me afastei um pouco da mesa e olhei em volta. Estava tudo pronto para Adam. Eu
então coloquei as panquecas no micro-ondas e digitei um minuto e trinta
segundos, quando Adam fosse comer era só apertar o botão ligar elas ficariam
bem quentes.
Eu olhei para o relógio na parede
e ele marcava 06:10. Eu então fui até o quarto, tirei minha roupa ficando só de
cueca e me deitei outra vez na cama. Eu me cobri, fechei os olhos e respirei
fundo e logo adormeci outra vez. Toda hora eu acordava assustado porque Adam
tinha que se levantar no máximo 06:30 ou então ele não teria tempo de se
arrumar e ir.
Eu dei umas pescadas e a última
vez que abri os olhos o relógio do meu celular marcava 06:40. Eu então olhei
para o lado de Adam estava dormindo profundamente. Eu então coloquei a mão nas
barriga dele e o sacudi de leve.
- Adam – falei alisando a barriga
dele – Adam!
- humm – falou ele de olhos
fechados.
- já são 06:40.
- o que? – falou ele assustado se
espreguiçando – 06:40? Eu devia ter acordado ás 04:00.
- não se preocupa… você não se
lembra? Eu disse que você podia ficar deitado e eu me levantei e arrumei. Sua
roupa está no cabide, sua toalha e cueca no banheiro. o café da manhã está
pronto.
- ok – falou ele se sentando na
cama esfregando os olhos.
Eu sinceramente não o vi levantar porque em seguida eu desmaiei
na cama e dormi outra vez. Eu estava tendo um sonho ruim quando ouvi alguém
chamar meu nome.
- Mike, Mike? – falou uma voz ao
longe me chamado.
Eu abri os olhos devagar olhando
em volta e vi Adam em pé olhando para o espelho. Ele estava acabando de colocar
a gravata.
- oi – falei limpando o rosto, eu
tinha babado.
- oi amor – falou ele vindo até
mim.
- aconteceu alguma coisa?
- não, eu só te acordei para te
agradecer – falou ele se sentando na cama e se inclinando até mim e me dando um
selinho – obrigado mesmo, eu nunca me senti tão bem cuidado.
- por nada – falei colocando a
mão no rosto dele e dando um selinho e sentindo o gosto de cigarro. – não se
esqueça de escovar os dentes.
- algum problema com meu hálito?
– perguntou ele dando outro selinho
- não, mas é bom escovar todas as
manhãs porque mostra que você se cuidou ao se levantar, seus clientes notam
isso.
- ok – falou ele com um sorriso
me dando um selinho e depois outro.
- eu vou me levantar – falei colocando
os cotovelos na cama para me levantar.
- nada disso – falou ele – pode
voltar a dormir – eu só te acordei mesmo para te agradecer, eu não podia ir
trabalhar sem dizer o quão estarrecido eu fiquei ao ver tudo o que fez.
Eu dei um riso.
- eu te amo – falei beijando a
boca dele.
- também te amo – falou ele me
cobrindo outra vez. Eu me virei de lado e fechei os olhos e nem o vi sair
porque mais uma vez eu dormi profundamente.
eu acordei ás 09:15. Eu me
levantei, arrumei a cama e depois dei uma arrumada em todo o apartamento. Eu
lavei as louças sujas e dei uma geral no banheiro. depois disso eu não tinha
mais nada para arrumar no apartamento então eu decidi entrar um pouco na
internet e na parte da tarde fui ao trabalho do meu pai e nós almoçamos juntos.
Leo, Roger e Katty tinham ido
embora de madrugada e tinham deixado um abraço e um beijo para mim. Depois que
eu almocei com meu pai eu voltei para casa. Ao chegar lá eu li um bom livro e
foi o que fiz o resto da tarde.
Ás 17:50 o meu celular tocou e era Adam.
- boa tarde amor – falei
atendendo.
- boa tarde, tudo bem com você?
- tudo ótimo.
- como passou o primeiro dia?
- muito bem. eu almocei com meu
pai, cuidei do apartamento.
- que bom – falou ele – deixa eu
te falar, hoje eu vou trabalhar até mais tarde e eu devo chegar por volta dás
23:00.
- tudo bem.
- não precisa me esperar se
quiser.
- você vai trabalhar sozinho?
- vou sim – falou ele tossindo
duas vezes.
- tudo bem – falei me sentindo um
pouco chateado. Eu não via a hora de vê-lo outra vez afinal tínhamos passado o
dia todo separados, mas tudo bem. Adam tinha uma empresa e precisava cuidar
dela.
Eu comecei a fazer o jantar ás
19:00 e ele ficou pronto ás 20:00. Eu comi assistindo TV e pensando em Adam.
Será que ele estaria mesmo trabalhando sozinho? Ele não mentiria pra mim. Além
do mais nós éramos casados e parte dos votos do casamento era a confiança que
depositávamos no parceiro.
Depois que eu comi eu decidi
lavar as louças e todo esse tempo eu fiz isso assistindo a TV da sala. Depois
que acabei eu tomei um banho e decidi assistir televisão no meu quarto. Todo
esse tempo eu estava me sentindo incomodado com Algo. Lá estava eu outra vez
sozinho. Eu finalmente tinha me casado e meu marido estava trabalhando até
tarde. Eu estava com saudades dele e eu queria passar o restante do dia com
ele. Eu não queria dormir mais cedo só vê-lo no outro dia de manhã.
Foi quando eu tive uma ideia. Eu
me levantei da cama, vesti uma roupa para sair. Eu então peguei o telefone e
liguei na portaria.
- boa noite – falou o porteiro.
- boa noite – falei – você
poderia chamar um taxi pra mim por gentileza?
- claro – falou ele. – quando ele
chegar eu te ligo avisando.
- obrigado – falei desligando.
Eu iria fazer uma visita surpresa
ao Adam no trabalho e no caminho eu iria passar em um restaurante e pedir
comida para viagem. Dessa maneira podíamos passar o resto da noite juntos.
Depois de uns dez minutos o
telefone do apartamento tocou.
- oi.
- o taxi chegou.
- eu já estou descendo.
- ok – falou ele desligando.
Eu desliguei a televisão,
tranquei o apartamento e desci de elevador até o térreo. Chegando lá eu
agradeci mais uma vez ao porteiro e eu prometi trazer um lanche para ele na
volta afinal ele ficaria a noite toda trabalhando.
Eu entrei no taxi e no caminho
passei em um restaurante e pedi uma comida “Express”. Logo eu pedi que ele me
levasse até a “Partners Advocacy” no centro. Ao chegar eu paguei a corrida e em
seguida eu entrei no prédio.
- boa noite – falou o porteiro.
Por sorte ele me conhecia e eu fui até o elevador e apertei o botão do 20º
andar.
Enquanto o elevador subia eu
olhei no relógio que marcava 21:10. Ao chegar no 20º andar eu vi a recepção
escura, mas a luz da sala dele estava acesa.
Eu então tentei abrir a porta da
sala e ela estava trancada. Eu então bati na porta. por alguns segundos não
ouvi barulho nenhum e em seguida ouvi passos vindo até a porta e quando a porta
se abriu Adam de um sorriso.
- Mike? – falou ele – o que está
fazendo aqui? – falou ele recebendo com um selinho. Ele fechou a porta da sala e
eu o segui até a mesa dele.
- vim fazer uma surpresa pra você
– falei mostrando a embalagem – trouxe o seu jantar.
- muito obrigado – falou ele se
sentando. Tinha um cigarro no cinzeiro e ele apagou assim que se sentou. Ele
tomou o resto da Vodca que estava em um copo. – trabalhar até tarde me deixa
estressado – falou ele afastando as coisas mesa para o lado.
Eu coloquei a embalagem do
restaurante na mesa e ele abriu morto de fome.
- que cheiro bom – falou ele
colocando a comida de fora e pegando um garfo e assim que abriu abocanhou a
primeira garfada. – você adivinhou amor, eu estou morto de fome.
- que horas você comeu? –
perguntei.
- pra dizer a verdade foi o seu
café da manhã.
- nossa Adam você não pode ficar
sem comer tantas horas vai te fazer mal.
- eu sei, mas é que eu tinha
tanto trabalho que nem deu para ir para o almoço.
- pois é, isso vai te fazer mal.
Você podia ter desmaiado ou não sei o que mais…
- prometo que vou comer todos os
dias na hora certa – falou ele levantando a mão esquerda.
- acho bom – falei respirando
fundo.
Por alguns minutos nós ficamos em
silêncio.
- deveria ser fácil – falei para
ele depois de uns cinco minutos em silêncio.
- o que? – perguntou ele.
- a vida de casado – falei
desanimado.
Ele engoliu o que estava na boca.
- não precisa acordar ás 04:00 da
manhã, pode deixar que eu acordo.
- não é isso Adam, eu acordei
hoje e vou acordar todos os dias.
- você está se referindo ao que?
- me refiro a nós dois. Nós nos
casamos e no final só vamos ficar juntos no fim de semana. Deveríamos nos ver
mais vezes depois de casados, mas vai ser ao contrário.
- não precisa ser assim falou ele – você pode me visitar sempre que
quiser, pode aparecer na hora do almoço e nós almoçamos juntos, quando eu for
trabalhar até mais tarde como hoje, você pode vir jantar comigo. Não precisamos
nos ver só em casa.
- eu posso fazer isso?
- mas é claro. Nós somos casados
agora. Pode aparecer quando quiser e sem avisar.
- ok – falei apertando os lábios
escondendo um sorriso.
- posso te perguntar uma coisa? –
perguntou Adam.
- pode.
- você está mesmo aflito porque
não passamos o dia juntos ou porque você pensou que eu estava agora te traindo?
Eu não respondi nada.
- foi por isso que você veio?
- não… - falei respirando fundo –
não completamente… eu confesso que fiquei um pouco cismado e isso me ajudou a
decidir a vir aqui, mas eu estou dizendo a verdade sobre não passaremos o dia
junto.
- não se preocupe Mike. Eu não
vou te trair, meu assistente é homem e ele não trabalha comigo a noite, na
verdade depois que nós dois nos casamos eu decidi que só ficarei depois do
trabalho sozinho.
- sério? Você faria isso por mim?
- claro – falou ele segurando
minha mão – eu sei a fama que eu tenho aos seus olhos, mas eu quero mostrar que
eu mudei.
- eu acredito – falei sorrindo.
- obrigado – falou ele voltando a
comer.
- eu já vou embora então, não vou
mais te atrapalhar.
- vai nada – falou ele – estou
quase acabando o serviço e nós vamos. Ás 22:00, pode ser?
- pode.
- ótimo – falou ele.
Ás 22:00 ele desligou o
computador e nós partimos.
- Adam, temos que passar em algum
drive-thru e levar um lanche para o porteiro, eu prometi.
- ok – falou ele entrando no
carro – passamos em algum de fastfood no caminho.
Eu entrei no carro e no caminho
de casa nós passamos no McDonalds e compramos um lanche para o porteiro. Assim
que chegamos ao prédio Adam abriu o portão com o controle e assim que entramos
ele parou o carro.
- eu vou lá entregar.
- deixa que eu vou – falou Adam.
Eu entreguei o lanche para ele
saiu do carro e alguns segundos depois voltou.
- o que ele disse? – perguntei.
- ele agradeceu.
- ok – falei tentando esconder um
sorriso.
- está rindo do que? – perguntou
Adam começando a rir.
- você com ciúmes do porteiro.
- mas é claro, você passa mais
tempo perto dele do que de mim.
- seu besta.
- besta nada, precavido.
Logo nós chegamos ao apartamento
e assim que entramos Adam foi direto para o banheiro. Eu entrei com ele e
enquanto Adam tomava banho eu escovei meus dentes e em seguida eu cai na cama.
Meu corpo estava cansado e implorava por isso a um bom tempo.
Depois que Adam saiu do banho de
roupão, ele vestiu uma cueca box e veio se deitar ao meu lado na cama. Assim
que ele se deitou eu dei um beijo no peito dele.
- senti sua falta – falei
lambendo o peito dele.
- também senti a sua – falou ele
alisando meus cabelos.
Eu então me deitei e Adam veio
por cima de mim e nós começamos a nos beijar. Nós nos beijamos por um bom
tempo.
- Mike – falou Adam entre os
beijos – você vai achar ruim se… - falou ele beijando meu rosto – será que poderíamos
só dormir?
- ainda bem – falei aliviado.
- o que? – perguntou Adam – está
morto de cansado também?
- muito – falei vendo Adam sair
de cima de mim – eu pensei que teríamos que transar, não que seja ruim ,mas eu
estou tão cansado.
- essa é a magia de se estar
casado – falou Adam – não precisamos tranzar todas as vezes que nos vemos.
- ainda bem – falei me
aproximando dele e deitando minha cabeça em seu ombro. Eu coloquei minha mão no
seu peito e fiquei alisando com os dedos.
Adam apagou a luz do abajur.
- boa noite amor – falou ele me
dando um selinho.
- boa noite – falei dando outro
selinho e em seguida eu deitei a cabeça no peito dele outra vez.
- não precisa acordar ás quatro
da manhã, pode deixar que eu acordo – falou Adam.
-
tente me impedir – falei fechando os olhos e em seguida eu apaguei.
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Lindo capítulo. ... mcormic
ResponderExcluirTo sem watsapp
Ass Alanis ☆
Own.. Que fofo este capítulo, Rupert soube realmente o que mike precisava, não apenas no sexo, mais a noite como toda, sem palavras...
ResponderExcluirOwn.. Que fofo este capítulo, Rupert soube realmente o que mike precisava, não apenas no sexo, mais a noite como toda, sem palavras...
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