CONFISSÕES DE UM CORAÇÃO DESTRUÍDO capítulo dezessete
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avia chegado a sexta-feira. Como sempre o celular
de Adam despertou ás 04:00 da manhã e ele ficou dormindo e eu me levantei. Eu
fui ao banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto e antes de sair peguei a
roupa dele. Eu fui até a área de serviço e passei a roupa dele. Engraxei os
sapatos e quando fiz isso um pouco de graxa caiu na gravata dele.
- que droga – falei colocando os
sapatos dele no chão. Eu peguei a gravata e levei até área de serviço e deixe
lá para poder lavar.
Eu voltei e fui até o quarto de
Adam e peguei outra gravata, mas dessa vez depois que eu passei eu deixei longe
mim. Depois que arrumei a roupa eu fiz o café da manhã, peguei o jornal e
depois de tudo pronto eu me deitei.
Ás 06:30 o celular de Adam
despertou outra vez e ele logo acordou e desligou. Ele olhou para o lado e eu
estavas de olhos abertos, eu tinha acordado com o despertador também é claro.
- bom dia – falou ele me dando um
selinho.
- bom dia.
- você está me acostumando mal –
falou Adam.
- porque?
- você fica me acostumando a
acordar mais tarde e quando eu levanto já está tudo pronto me esperando.
- que nada, eu gosto de fazer
isso – falei me aproximando e deitando a cabeça no peito dele.
- mas e quando você começar a
trabalhar? Eu vou ter que voltar a acordar cedo e vou estar mal acostumado e a
culpa será sua.
- que nada, quando eu começar a
trabalhar eu vou acordar cedo de qualquer jeito e fazer tudo o que eu faço agora.
- você não é meu assistente, você
é meu marido.
- eu sei, mas eu gosto de fazer
isso. eu não me importo de acordar cedo e deixar tudo pronto para você, porque
eu sei que se fosse ao contrário você faria o mesmo.
- com certeza – falou ele dando
um selinho na minha boca e se levantando.
Ele foi se arrumar e eu logo
peguei no sono outra vez.
Como sempre, antes de ir
trabalhar Adam me acordou.
- Amor eu já estou indo – falou
ele se sentando na cama e me dando um beijo na boca – o café da manhã estava ótimo.
Obrigado por tudo – falou ele dando dois selinho na minha boca.
- obrigado.
- você quer almoçar comigo hoje?
- claro que quero.
- meio dia você pega um taxi
então. Vou estar te esperando.
- combinado – falei dando um
último selinho antes de voltar a me deitar.
Assim como eu tinhas combinado
com Adam, pouco antes do meio dia peguei um taxi e pedi que ele me levasse até
a empresa de Adam.
Ao chegar na empresa e fui direto
ao elevador e apertei o botão do 20º andar. ao chegar lá dei de cara com o novo
recepcionista e assistente de Adam.
- bom dia - falou ele com um
sorriso no rosto - posso te ajudar?
ele mal disse uma frase e eu pude
ver que ele era gay.
- seu nome é? - falei me
aproximando.
- Apollo - falou ele.
- bonito nome - falei para ele
tentando parecer amigável.
- eu posso te ajudar em algo?
perguntou ele novamente.
- sim, o meu marido está ocupado?
Ele não disse nada por alguns
instantes como se nem soubesse quem eu era.
- Adam, ele é meu esposo - falei
com um sorriso.
- ha sim, você deve ser o Mickey.
- eu mesmo.
- Adam fala muito sobre você -
falou Apollo.
- que bom - falei sorrindo.
- ele disse que você viria.
Antes que Apollo dissesse mais
alguma coisa Adam saiu pela porta.
- Mike? - falou ele.
- oi Adam - fale indo na direção
dele e dando um selinho na boca dele. - obrigado pelo presente - falei alisando
o braço dele.
- você gostou?
- muito.
- que bom - falou ele com um
sorriso.
- então? vamos almoçar?
- aconteceu um imprevisto - falou
Adam.
- qual?
- minha esposa vai trazer meus
filhos para mim ver agora na hora do almoço, ela vai me esperar lá em baixo.
- tudo bem - falei dando outro
selinho - eu não me importo pode ir passar um tempo com seus filhos. - eu disse
isso indo até o elevador e apertando o botão.
- obrigado - falou ele - eu vou
contar para ela hoje sobre nós dois.
- tem certeza?
- tenho, não tem porque esconder.
- tudo bem então.
- e você? resolveu tudo no seu
trabalho?
- nós falamos disso a noite. -
falei cortando logo o assunto.
- tudo bem - falou ele me dando
um selinho.
- o que é isso? - falou uma voz
feminina. nós dois olhamos ao mesmo tempo. era Megan.
Ela estava com as duas crianças,
uma de cada lado segurando em suas mãos. eu senti um frio na barriga. já seria
difícil para Megan saber que o marido a largou por um homem, imagina ela ficar
sabendo disso pegando no flagra.
Era como se o tempo tivesse
paralisado. Eu me afastei um passo para trás de Adam.
- você me trocou por um homem
Adam? – falou Megan saindo com os filhos de Adam do elevador.
- Megan eu sinto muito que tenha
descoberto dessa maneira.
- e você Mike – falou ela olhando
para mim – eu confiei em você.
- eu sinto muito Megan.
- sente uma ova – falou ela agora
gritando.
Eu olhei para trás e Apollo
estava lá parado sem saber o que fazer ou falar.
- eu te contratei porque eu não
queria que meu marido me traísse e você seduz ele.
- eu não o seduzi.
- cala a sal boca – falou Megan.
- Megan, ele não em seduziu.
- você não é gay Adam – falou ela
parando para respirar – eu te conheço, nós fomos casados por mais de dez anos
eu sei muito bem o que você gosta ou não gosta.
- você não me conhece muito bem.
- Adam, eu vim aqui hoje na
esperança de que talvez nós dois pudéssemos almoçar junto com nossos filhos,
dessa maneira você se lembraria porque se apaixonou por mim.
- não se iluda Megan, nós estamos
separados.
- não importa – falou ela com um
sorriso – nós podemos tentar outra vez se quiser, nós podemos esquecer isso
tudo, você pode terminar a sua grande aventura gay e voltar para mim.
- não eu não posso.
- porque não Adam? Você já não
conseguiu o que queria? Foder um rabo…
- Megan – falou Adam alto – na
frente dos meus filhos não.
- ok – falou Megan – me desculpa
Mike – falou Megan – eu não quis te ofender, me desculpe se te ofendi, mas eu
conheço Adam a mais tempo que você e eu já passei por isso antes, ele só quer
tranzar e quando ele se cansar de você ele vai voltar correndo para mim.
- não eu não vou – falou Adam.
- como você pode ter tanta
certeza Adam? Eu sou sua esposa.
- ex-esposa.
- não importa, você sabe que nós
vamos ficar juntos até os últimos dias – falou ela soltando a mão das crianças
e colocando a mão no rosto de Adam e indo para um selinho, mas Adam virou o
rosto dela e segurou no braço dela e a afastou delicadamente.
- por favor Megan… - falou Adam.
- você não pode desistir assim,
você sabe que não é gay, eu devia ter dado o que você queria quando pediu.
- Mike e eu nos casamos Megan –
falou Adam interrompendo ela.
Ela parou de falar na hora e
olhou para mim e depois para as nossas mãos e viu que tinha alianças. Megan
então começou a rir e em seguida a gargalhar.
- Megan…
- quer dizer que agora você é
gay? – perguntou ela parando de rir.
- não…
- então porque se casou com um
homem? – perguntou ela gritando.
Adam não disse nada. Ela ficou
olhando para Adam e depois olhou para mim.
- foi você sua bicha…
- Megan! – gritou Adam – não fale
com ele desse jeito – falou ele nervoso.
Megan se assustou e até eu me
assustei. Eu nunca tinha visto Adam tão nervoso.
- o que ele fez com você? –
perguntou Megan com a voz mansa para Adam – você não é assim, você nunca gritou
comigo.
- ninguém aqui está dizendo que
eu sou gay, você está certa – falou Adam – eu não sou gay, mas o fato é que eu
sou feliz ao lado de Mike de um jeito que eu nunca fui ao seu lado.
Isso para Megan foi a última
gota.
- quer saber? – falou ela com um
sorriso parecendo nervosa – nada supera a fúria de uma mulher desprezada –
falou ela segurando forte nos braços do filhos e os puxando para o elevador
violentamente.
- onde você vai com meus filhos –
falou Adam.
- se você quiser continuar com
esse showzinho homossexual, tudo bem, mas não envolva meus filhos nisso.
- papai – gritou a filha de Adam.
- faz duas semanas que não vejo
meus filhos Megan, me entrega eles.
- não – falou ela – você nunca
mais vai vê-los.
- Papai! Papai! – gritou o
pequeno Jordan chorando.
- cala a boca Jordan – gritou
Megan nervosa.
- me de meus filhos – falou Adam
segurando na mão de Jordan e o puxando de leve e Megan puxou de volta com
força.
- eu quero meus filhos –gritou
Adam nervoso. Ele até cuspiu quando falou isso e foi na direção de Megan para
bater nela.
- Adam não – falei passando a mão
na barriga de Adam e o segurando – não faça isso, você vai machucar seus
filhos. Não faça isso na frente deles. Eu subi a mão no peito dele e senti o
coração de Adam batendo forte. Adam olhou para os filhos e deu um passo para
trás. Ele então olhou para Megan.
- você vai se arrepender – falou
Adam respirando fundo.
- diz adeus para seus filhos –
falou ela apertando o botão do elevador. As crianças estavam chorando. – nós
vamos hoje para a casa da minha mãe.
A mãe de Megan morava na Suíça. O
elevador se fechou e Adam estava nervoso e sua respiração ofegante.
- você está bem Adam? – falei
olhando para ele, mas Adam não respondeu. – você está bem Adam? – falei me
preocupando. Eu coloquei a mão no coração dele e ele estava disparado e a
respiração dele ofegante. Ele começou a respirar forte e a parecer tonto.
- Adam! Adam – falei colocando a
mão no rosto dele – se senta – falei tentando levar ele até uma das poltronas,
mas ele desmaiou nos meus braços e caiu no chão com tudo.
- liga pra ambulância – falei me
ajoelhando.
- já estou ligando – falou
Apollo.
Eu coloquei os dedos no pescoço
dele e ele tinha pulsação. Eu coloquei a mão na boca e no nariz para sentir a
respiração, mas ela estava fraca.
- precisamos de uma ambulância na
“Partners Advocacy”. – ele esperou alguns segundos – na rua 39, nº 111 no
centro. – falou Apollo.
- fala que ele está respirando
muito fraco e suas mãos estão geladas. – falei segurando nas mãos dele.
- ele está com a respiração fraca
e com as mãos geladas – falou Apollo.
Eu peguei um papel e comecei a
abanar o rosto de Adam.
- ok – falou Apollo – Mike, vira
o rosto dele de lado – falou Apollo.
Eu virei o rosto dele e abri o
terno e desabotoei a camisa dele e abri deixando o peito e a barriga livres,
talvez fosse mais fácil para ele respirar e o refrescasse um pouco porque ele
estava suando frio.
- ok – falou Apollo – obrigado –
falou ele desligando o telefone.
- o que eles disseram?
- eles já estão a caminho, eles
disseram para verificar se ele está respirando. Eles disseram para deixar ele
olhando para cima e levantar um pouco o pescoço deixando a passagem de ar
livre.
- ok – falei virando o rosto dele
para cima e coloquei minha mão na nuca dele e levantei um pouco dessa maneira
ele ficou de boca aberta e eu senti que ele respirou com mais facilidade.
- se acontecer algum coisa me
avisa, eu fiz um curso de primeiros socorros.
- obrigado – falei olhando para
ele e depois olhando para Adam. Caiu uma lágrima dos meus olhos nele.
Depois de cinco minutos o
elevador chegou no andar e saiu de lá de dentro com uma maca.
- se afaste por gentileza – falou
o socorrista para mim e eu me levantei e fiquei longe vendo eles trabalharem.
Um deles começou a me fazer perguntas.
- o que aconteceu?
- ele ficou muito nervoso e
começou a respirar rápido e o coração dele estava acelerado então ele
simplesmente desmaiou.
- como é o nome dele? – perguntou
o homem que estava ajoelhado ao lado dele.
- Adam – falei.
- Adam – falou o socorrista alto
– você está acordado – falou ele – você consegue me ouvir.
Adam então fechou a boca e
balançou a cabeça positivamente.
- você consegue dizer? – falou o
socorrista colocando a orelha próximo a boca de Adam.
- sim – falou Adam bem baixo.
- nós vamos leva-lo ao hospital –
falou o socorrista colocando algo no chão e logo eles colocaram Adam em cima e
então eles conseguiram colocar ele em cima da maca e apertaram o botão do
elevador e logo entraram.
- Apollo, se o Adam tiver
reuniões hoje cancela por gentileza – falei para ele.
- sim senhor.
- se ele tiver alguma reunião com
clientes liga desmarcando e não diz o que aconteceu a nenhum deles, diga que
Adam teve uma emergência e remarque tudo. – fale indo em direção ás escadas.
- ok – falou ele.
- eu vou te manter atualizado
sobre Adam – falei abrindo a porta.
- ok – falou Apollo.
Eu então desci as escadas
correndo, muito rápido e assim que cheguei ao térreo eles estavam saindo com
Adam para fora do prédio. Tinha vários curioso me atrapalhando a passar e eu
tive que ser sem educação e empurrar todas as pessoas com bastante força.
Quando eu consegui vê-los outra
vez eles estavam chegando a ambulância. Eu então andei rápido.
- eu vou com vocês – falei vendo
Adam respirando com ajuda de um balão de ar.
- você é parente?
- ele é meu esposo.
- ok – falou o socorrista.
Eu então entrei na ambulância e
me sentei ao lado de Adam que estava deitado. Eu peguei a mão dele e segurei.
Adam estava de olho aberto, talvez confuso com o que estava acontecendo.
- eu estou aqui – falei olhando
para ele.
Adam então apertou minha mão. E
eu apertei de volta.
- vai ficar tudo bem.
Logo que chegamos ao hospital eu
sai e eles logo levaram Adam para ser atendido e eu fiquei na sala de espera
ansioso aguardando por noticias.
Eu tentei me sentar e tentei
relaxar. A cada segundo que o relógio marcava, a cada tique e taque que ele
dava era uma pancada na minha cabeça. Eu esperei por longos trinta minutos até
que um médico apareceu.
- Adam Harper White – falou o
médico.
- sou eu – fale indo até ele –
como ele está?
- ele está bem – falou o médico.
- ainda bem – falei me acalmando
– o que ele teve? Um derrame?
- não, só um ataque de pânico.
- só isso? – falei rindo – ainda
bem. – falei abraçando o médico.
- ok – falou o médico rindo.
- não ria – falei soltando ele –
eu me casei com esse homem faz duas semanas, nós nem brigamos ainda.
- fique tranquilo você vão ter
muito tempo para brigar.
- eu posso vê-lo?
- sim. – falei seguindo o medico
– nós colocamos ele no soro para ele recuperar as forças. Depois que ele tomar
ele já pode ir embora.
- obrigado – falei parando em
frente a sala.
- se precisar de algo é só me
chamar – falou o médico.
Eu olhei para a sala com paredes
de vidro e entrei. Adam estava deitado tomando soro.
- oi – falei entrando na sala.
- oi – falou Adam tentando se
levantar.
- não levanta – falei indo rápido
ate ele e o forçando a continuar deitado.
- eu estou bem – falou ele
colocando a mão no braço para tirar a agulha.
- o que você está fazendo Adam?
- eu quero meus filhos, Megan
está pensando que vai fugir com eles. – falou Adam se sentando na cama e em
seguida ele levou a mão para tirar a agulha.
- você precisa se acalmar – falei
tentando segurar as mãos dele – você acabou de ter um ataque e pânico e podia
ser algo pior.
- nada é pior que perder meus
filhos – falou ele arrancando a agulha.
Uma enfermeira entrou na sala
rápido.
- o senhor precisa terminar de
tomar o soro – falou ela.
- não preciso – falou ele.
- eu quero o divorcio – falei
para Adam e ele parou na hora.
- o que?
- se você não terminar de tomar o
soro eu vou tirar essa aliança e está tudo acabado.
Ele ficou me olhando.
- tudo bem – falou Adam se
deitando.
- obrigado – falei para ele.
A enfermeira então colocou a agulha de volta e
em seguida saiu da sala.
- me desculpa – falei quando ela
se foi. – é claro que não vou me divorciar de você, mas eu precisava dizer algo.
- me desculpa você – falou ele
pegando minha mão e segurando – eu estou tão nervoso e pensando nos meus filhos
que eu esqueci de como deve ter sido para você.
- aterrorizante – falei colocando
a mão no peito dele. – eu coloquei a mão no seu coração e eu tive tanto medo de
que ele parasse de bater – falei limpando meu rosto.
- vem aqui – falou ele limpando
meu rosto e me dando um beijo – deita aqui comigo.
- a cama é só para pacientes.
- não estou nem ai – falou ele –
deita logo.
Eu então me deitei ao lado dele e
deitei minha cabeça no peito dele. ele me abraçou e alisou meus cabelos.
- desculpa pelo susto – falou
ele.
- ok – falei alisando o peito
dele com os dedos.
- o que importa é que não foi
nada de mais. – falou Adam – eu estou aqui e vou sempre estar.
- também estou aqui para você.
- como assim?
- os seus filhos, como você se
sente? Você teve um ataque de pânico. Eu fico tentando imaginar o porque?
- eles são meus filhos – falou
Adam – só de imaginar Megan levando eles para longe de mim… – falou Adam
começando a chorar.
- se acalma – falei alisando o
peito dele, pode chorar, chore o tanto que precisar não guarde só para você.
você precisa dizer nada, é só chorar.
- ok – falou ele.
Eu então fiquei em silêncio e
ouvi Adam chorado por um bom tempo. Eu não disse nada e ele também não disse
uma palavra, mas eu sabia que aquele choro era de um pai para seus filhos. Um
pai que estava terrorizando apenas um imaginar seus filhos desaparecendo nas
mãos de uma mulher mal amada.
Adam é advogado ele com certeza
arrumaria um jeito de impedir que Megan deixasse o país só que eu me lembrava
muito bem da promessa que Adam me fez a um tempo atrás: Se eu ficasse entre
seus filhos ele me prometeu que me deixaria para ficar com eles. Eu sabia que
Adam não me deixaria pelos filhos, ele escolheria o caminho mais difícil que
era lutar pelos filhos ao meu lado, mas eu estava disposto a fazer essa escolha
por ele. Se nesse processo de guarda Adam não conseguisse ver os filhos eu o
abandonaria. Eu nunca me atreveria a separar um pai de seus filhos, mas é claro
que Adam não ficaria sabendo, ele só saberia depois que eu fosse, eu sei que
vou sofrer, mas é uma dor que estou disposto a sentir.
Esse era o começo do fim.
Finalmente tinha Adam, minha vida estava exatamente da maneira que eu queria,
mas nunca separaria o pai de seus filhos. Essa é uma escolha que eu faria por
Adam. Se ele tiver que escolher entre os filhos e eu, com certeza vou partir
sem olhar para trás.
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