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capítulo vinte e um
MEU SOLDADO
em em um
milhão de anos eu iria imaginar que meu pai tinha um irmão gêmeo. Ainda estava
surpreso e aos poucos o susto que levei ia desaparecendo. Eu sinceramente achei
que o remédio fosse o culpado e que eu estivesse tendo uma alucinação. Gostei
muito dele ter aparecido. Meio que faz a dor de ter perdido um pai diminuir um
pouco. Era uma dor que nunca acabava. Ainda estava um pouco chateado em relação
ao casamento de Ralf e Kyara. Tenho certeza de que o país ficaria feliz em
saber que o seu precioso ‘Deus’ voltou para casa e estava prestes a se casar,
mas não eu. Era dolorido ver que apesar de me querer ele estava seguindo em
frente.
Acho que é hora de parar de sentir pena de mim mesmo, comprar uma casa
ou apartamento, arranjar um emprego e seguir com minha vida. Foda-se as
lembranças. Desde que eu consiga olhar para as pessoas e ver quem elas
realmente são, eu fico feliz. Era hora de tomar algum rumo na minha vida, mas
não tenho certeza se Miami é o lugar certo. Não tenho lembranças aqui então
acho que posso usar isso ao meu favor. Sempre quis morar em um lugar mais
agitado como Nova York ou Colorado.
Ao chegar a porta de entrada eu tentei abri-la, mas ela estava trancada.
- droga – falei olhando em volta. Era tarde da noite e não havia ninguém
na rua a não ser eu.
Dei a volta na casa e a chegar na porta do fundo vi que a porta da
cozinha também estava trancada, mas havia alguém na cozinha. Aproximei o rosto
tentando ver quem era e levei um susto quando a luz se acendeu. Era Ellen.
- Max? – falou ela abrindo a porta.
- olá.
- o que está fazendo ai de fora?
- está tudo trancado – falei entrando.
- me desculpa. Deve ter sido o Ralf. Ele provavelmente não sabe que você
está fora. Deve ter achado que você estava dormindo.
- ele já chegou?
- sim. Bêbado – falou Ellen chateada – Ele chegou a alguns minutos. Ele está
no quarto junto com a Kyara – falou ela se abaixando e pegando alguns cacos de
vidro. Só agora eu percebi que ela pegava algo quebrado no chão – foi Ralf que
quebrou vazo – falou ela colocando os estilhaços dentro da lixeira.
- você já tentou conversar com ele?
- sim – falou Ellen – ele diz que está tudo bem.
- sabe talvez seja uma boa ideia ele ir ao psicólogo. Seria bom fazer
terapia. Eu andei pesquisando e descobri que muito veteranos quando voltam da
guerra tem dificuldade em dormir porque tem traumas, pesadelos e outras coisas.
- na verdade essa é uma boa ideia – falou Ellen – vou conversar com ele.
- só não diga que a ideia foi minha.
- porque não?
- por nada, só não diga que a ideia foi minha.
- tudo bem.
- acho que vou para meu quarto – falei tentando ser simpático.
- boa noite.
- boa noite Ellen – falei saindo da cozinha e indo até as escadas.
Coloquei a mão no corrimão e hesitei. Aquelas escadas tinham muitas histórias
para contar. Subi as escadas e fui para meu quarto. Antes de ir me deitar tomei
um banho rápido. O clima estava frio. Gelado e enquanto tomava banho começou uma
chuva bem fraquinha lá fora. O suficiente para esfriar bastante o clima. Ao me
deitar joguei o cobertor por cima e mesmo no escuro eu apenas encarei o tato.
Estava sem sono.
Muita coisa tinha acontecido nesse dia e eu estava meio que ansioso e eu
não conseguia sentir sono. Fechei os olhos e simplesmente tentei limpar a minha
mente. Não era de ferro. Tinha medo de dormir porque as vezes eu tinha
pesadelos. Ouvia explosões me minha cabeça e acordava assustado como se ouvisse
um tiro. Fechei os olhos e tentei não pensar em nada. Nem em Ava, nem em Ralf e
nem em meu Tio Teddy que apareceu em minha vida tão repentinamente.
No fim das contas foi a lembrança de Ralf que me fez dormir. Sentia
falta do azul dos seus olhos, da sua voz rouca e de como ele sorria poucas
vezes por dia. De como ele tinha a expressão malvada que conseguia me fazer
sentir seguro. Isso não pertence mais a mim. É como dizem: A vida segue.
Misture a fraca chuva lá fora, a lembrança de Ralf com um toque do frio
congelante e não demorou para que eu caísse nos braços de Morfeu. O sono foi
inevitável e eu dormi.
Sentia falta das vezes que dormia e não sonhava. Não sentia falta dos
pesadelos. Essa era a pior parte dos meus sonhos. O que Ralf passou enquanto
esteve em Guerra foi pior do que qualquer coisa que eu sofri. Imagino os
pesadelos que ele esteja tendo.
- Charlie? – falou minha imã Lea indo até o quintal. Ela tinha dez anos na
época. Eu tinha oito.
- o que está fazendo Lea? Mamãe vai nos colocar de castigo se nos vir
aqui – falei indo até onde ela estava.
Lea estava parada em cima da grama olhando para baixo. O chão era todo
gramado, mas agora havia um monte de terra colocava uma em cima da outra me uma
parte não tão discreta. Quando fiz o mesmo vi que havia uma cova. Era onde
nosso cachorro estava enterrado. Será que ela o tinha atropelado sem querer?
Segurei na mão de Lea e nós dois ficamos encarando aquela cova.
- o que é isso? – falou Lea se abaixando e cavando algo na terra.
- vamos voltar para dentro Lea.
- deixa de ser bundão – falou ela olhando para mim – me ajuda aqui.
- tudo bem -falei me abaixando e
nós começamos a cavar. Eu toquei algo rio e puxei para fora. Era uma mão. Cinco
dedos.
- HAA! – gritou Lea se levantando e colocando a mão no rosto.
- O que estão fazendo aqui? – perguntou um homem atrás de nós. Ele me
pegou nos braços e eu lembro que deitei a cabeça em seu ombro assustado.
- se acalma – falou o homem me levando para dentro da casa.
- venha comigo Lea – falou minha mão Bonnie. Eu não há vi, mas eu
reconheci a sua voz.
- o que é aquilo? – perguntei olhando para o homem. Eu não o reconheci.
- não é nada Max. Confia no tio Jeremy. Tudo vai ficar bem – falou o
homem me colocando no sofá. Ele sorriu para mim e piscou.
Acordei assustado e senti um
calafrio percorrendo minha espinha. Respirei fundo tentando controlar a
respiração. Será que isso são sonhos ou é real? Foi a primeira coisa que me
perguntei. A pior parte de ter esses sonhos é que eu nunca me lembrava de todo
o sonho. Tudo o que me lembrava era de uma cova, Lea gritando e alguém me
pegando nos braços. Quem matou o meu cachorro?
Tentei me lembrar exatamente o que tinha sonhado, mas não conseguia. Era
frustrante. Toda vez que fechava os olhos para dormir era a mesma coisa. Era
como se minha mente variasse. Uma noite eu tinha um sonho esquisito que talvez
fosse uma lembrança. Na outra noite aquele dia no aeroporto se repetia na minha
cabeça. Podia ouvir o estouro do tiro e o baque no chão quando caia. Era quando
acordava suado e ofegante.
Estava deitado de lado na cama e encarando o relógio em cima da
cabeceira. Era pouco mais das duas da manhã. Dormi pouco e já estava acordado outra
vez. Acredito que se eu fechar os olhos vou dormir e foi o que eu fiz. Lá fora
ainda chovia e estava frio. Fechei os olhos tentando dormir.
Estava de olhos fechados e senti um calafrio na espinha. Minha nuca
estava estranhamente fria e logo senti uma brisa aquecendo-a. Em seguida senti
um calor no peito e algo atrás de mim. Pensei em me levantar, mas uma mão
surgiu por entre as cobertas e vi que repousou em meu peito e me puxou para
trás. No começo eu me assustei. Estiquei minha mão e liguei a luz do abajur.
Uma vez que a luz do abajur trouxe um pouco de luz a situação eu pude
ver que era Ralf atrás de mim. Eu sabia que era ele porque sentia a barba dele
roçando em mim e eu conhecia bem seus braços peludos. O braço dele me puxava
para bem perto de seu corpo. Estávamos em conchinha e a minha única pergunta
era: o que diabos ele estava fazendo no meu quarto?
Não posso reclamar. Sentir seu corpo junto ao meu me dava arrepios. Sua
respiração me fazia sentir um frio gostoso na nuca e sua mão quente fazia que o
frio lá fora não fosse não intenso. Estava tão gostoso que por alguns instantes
eu simplesmente pensei em fechar os olhos e voltar a dormir, mas eu precisava
cumprir a promessa que eu fiz a mim mesmo. Precisava seguir em frente.
- Ralf? – falei virando meu corpo para cima. eu pude olhar para Ralf que
dormia. Seu braço continuou jogado em cima de mim – Ralf? Acorda! – falei
tocando o braço dele. Pelo menos ele estava de roupa. Seria mais fácil para ele
cair fora do meu quarto.
- o que foi? – perguntou ele abrido os olhos.
- o que está fazendo no meu quarto?
- Só queria ficar um pouco com você.
- e a Kyara?
- não se preocupe. Tranquei a porta quando entrei. Ela vai achar que eu voltei
para o bar.
- essa não é a questão. A questão é que você vai se casar. Você não pode
se engalfinhar para o quarto do seu padrinho de casamento no meio da noite.
Ralf não disse nenhuma palavra e continuou olhando para mim. Ele levou
sua mão ate meu rosto e me fez virar. Ele aproximou-se e deu um selinho em meus
lábios.
- eu quero você, não quero Kyara – falou ele acariciando meu rosto e
dando outro beijo na minha boca.
- você… não… pode fazer isso – falei em meio aos seus beijos.
- me diz que você não quer e eu paro – falou Ralf dando outro selinho na
minha boca, dessa vez eu senti sua língua.
- não é que eu não queira. Eu estou apaixonado por você e cada vez que
você me beija você me ilude um pouco mais. No fim eu sei que você vai voltar
para Kyara. Foi o que você fez nas escadas e é o que vai fazer todas as vezes.
- Eu não vou fazer isso. Eu também estou apaixonado por você – falou
Ralf deslizando a mão na minha barriga.
- vai sim. Eu cansei desse jogo.
- você não é um jogo – falou Ralf colocando a mão na minha cueca e
começando a tirá-la.
- o que está fazendo? – falei sentindo suas mãos deslizarem em minhas
pernas enquanto ele tirava a minha cueca me deixando completamente nu.
- o que eu tenho sonhado em fazer desde que te conheci – falou Ralf
jogando seu corpo em cima do meu – nunca achei que você fosse tão cheiroso –
falou Ralf se abaixando e cheirando meu pescoço. Sentia todo seu corpo em cima
do meu. Ele começou a beijar meu pescoço.
- seu pai sabe sobre nós – falei tentando colocar as ideias dele de
volta no lugar. Ralf parou de me beijar e olhou para mim.
- o que você disse?
- seu pai sabe sobre nós. Ele viu a gente se beijando nas escadas outro
dia.
- o que ele disse?
- nada.
Ralf pareceu pensativo por alguns segundos. Ainda sentia seu corpo junto
ao meu e seu levei minhas mãos até seu rosto.
- não faça nada que vai fazer você se arrepender. Seus beijos tem gosto
de cigarro e bebida. Isso significa que você passou a noite toda em um bar.
Você bebeu e eu não quero ficar com alguém que está bêbado.
- você está certo – falou ele pressionando sua cintura junto da minha.
Eu o abracei com as pernas – eu bebi, mas não estou bêbado. Existe uma grande
diferença – falou Ralf querendo beijar minha boca, mas eu o impedi.
- e seu casamento?
- cala a boca – falou Ralf aproximando o rosto do meu me fazendo calar
com um beijo. Eu o abracei e finalmente me senti entregue a ele. Era bom
finalmente sentir seu corpo por completo. Minhas mãos acariciavam sua costas e
sua nuca enquanto nos beijávamos – você disse que eu sou um Deus e um herói. –
falou Ralf ofegante – você disse que todos me consideram um Deus. O país me
considera um Deus, mas eu só estou interessado em ser o seu Deus – falou Ralf
tirando o cobertor de cima de nós e se ajoelhando na cama – Me deixe ser o seu
Deus – falou Ele Abrindo a braguilha de sua calça. Ele usava uma calça castanha
e uma camiseta marrom. Eu vi Ralf tirar seu membro pela braguilha e ele
esperava pela minha resposta.
- então seja – falei puxando Ralf de volta para mim. Ralf voltou a me
beijar. Sentia seu membro espetando em mim enquanto Ralf me acariciava com suas
grandes mãos.
Abracei Ralf com as pernas e senti seu membro tocar a entrada do meu
ânus. Ralf me tirava a respiração com seus beijos e eu não o soltava. Eu o
mantive em cima de mim inclusive quando ele começou a forçar.
Ralf parou de me beijar e olhou fixamente para mim. Minhas mãos
seguravam seu rosto enquanto ele forçava seu pau rígido para dentro de mim.
Doía um pouco, mas nada doía mais do que ver ele com outra pessoa então eu me
senti honrado em receber aquele soldado dentro de mim. Ralf me acompanhava. Nós
dois gemíamos bem baixinho.
Quando seu membro estava todo dentro de mim Ralf continuou a me encarar
imóvel. O cheiro da bebida vinha de sua boca. Ele me olhava com aquela
expressão malvada que ele sempre tinha. A expressão que me fez ter medo, mas
que também fez eu me apaixonar por ele.
- eu estive na guerra – falou Ralf levando as duas mãos no meu pescoço –
eu tive tantas missões. Eu salvei homens, crianças e mulheres. Passei dias no
deserto faminto, perdi amigos em meus braços e tive que escolher entre a vida e
a morte quando eu não tive mais opções. Não existe prazer nenhum em tirar
vidas. Mesmo que seja seu inimigo. Eu estive em várias missões mas nenhuma
missão é mais difícil do que não amar você. Eu tentei. É tudo o que eu tenho
feito. Tenho tentado não te amar. Dizer a mim mesmo que esse sentimento é
passageiro. Eu tenho tentado com todas as forças olhar para você e não sentir
nada, mas não tem nado certo então eu percebi que você é meu premio. Depois de
tudo o que sofri você é minha consequência. Assim que eu percebi isso eu mudei
meu objetivo. Eu percebi que tinha uma nova missão. Ter você pra mim.
- você já me tem Ralf – falei sentindo ele se mover bem devagar. Seu
membro queimava dentro de mim – então qual é sua próxima missão?
- está em andamento – falou Ralf dando um beijo na minha boca. Abracei
Ralf e me segurei em seus braços enquanto ele movia a cintura para frente e
para trás.
- que delicia! – falei sentindo ele respirar ofegante no meu rosto. Ele
grudou seus lábios no meu e demos um selinho que não terminou. A cada segundo
ele se movia com um pouco mais de força e eu via o soldado surgir de dentro
dele.
- Hummmm! – gemeu Ralf enquanto seu pau deslizava para dentro e fora de
mim. Ele abriu os olhos e segurou meu rosto. Ele queria me ver. Ele queria ver
a minha expressão enquanto seu cacete entrava dentro de mim.
Dentro de mim algo explodia. Não é nada que eu tenha sentido antes. Não
senti quando fiz sexo com Kevin. Não sei se eu já senti isso antes com outro
alguém. Ia além do gozo e do tesão. Meu coração batia rápido em sintonia com o
de Ralf. Acho que é isso que se sente quando se tranza com alguém que se ama.
Vai além do prazer.
- tira minha casa – falou Ralf apoiando as mãos na cama.
Levei minha mão até sua barriga e subi sua camisa. Tirei um dos braços e
depois o outro. Joguei a camisa do chão e o Colar de identificação do Exército
de Ralf caiu no meu rosto. O colar balançava para frente e para trás enquanto
Ralf me comia. Levei minha mão até o colar e coloquei nas costas de Ralf para
que eu pudesse olhar em seu rosto.
Ralf levou as duas mãos até meu pescoço e começou a apertar de leve.
Fechei os olhos e comecei a sentir um pouco de falta de ar. o pau de Ralf agora
estava todo dentro de mim e Ralf rebolava bem devagar. Antes que eu pudesse
pedir que ele parece de apertar meu pescoço ele se abaixou e beijou minha boca.
Eu abri os olhos e respirei fundo.
- eu te machuquei? – perguntou Ralf ofegante.
- não. Eu estou bem – falei levando minhas mãos até o peito de Ralf. Ele
era forte e seu peito quase não tinha cabelos e os que tinham eram finos. Ele
estava um pouco suado.
Ralf me viu acariciando seu peito e continuou olhando para mim.
- você é gostoso – falei acariciando seu peito.
- eu sou?
- muito – falei abraçando-o.
Ralf deitou o corpo em cima de mim e voltou a me comer. Ele mordeu meu
pescoço e eu cravei as unhas em suas costas e o arranhei. Deslizei minhas mãos
pelas costas de Ralf até que cheguei em sua bunda peludinha. Assim como a
minha. Eu acariciei sua bunda enquanto ele movia para frente e para trás.
- você é gostoso. Muito gostoso – falei sentindo ele parar.
- vira de costas – falou Ralf voltando a ficar de joelhos. Ele respirava
tentando recuperar o fôlego.
Antes de me virar eu me ajoelhei em frente a Ralf e abracei seu corpo. Dei
um beijo em seu pescoço e com a língua para fora eu desci até seu peito. Seu
peito era duro e musculoso e enquanto eu dava mordidas e lambia seu peito
minhas mãos acariciavam sua barriga.
- eu sou todo seu – falou Ralf acariciando meus cabelos. Olhei para Ralf
enquanto passava a língua em sua barriga – esse corpo é todo seu. Eu sou todo
seu.
- não faça promessas que não pode cumprir – falei dando um beijo entre
os peitos de Ralf antes de me deitar de barriga na cama.
Ralf ficou de pé e arrancou sua calça e sua cueca e veio por cima de
mim. Ele afastou um pouco minhas pernas e eu senti quando ele meteu seu pau
dentro de mim.
Ele moveu-se um pouco antes de deitar seu corpo sobre o meu. Era como no
aeroporto. Ele estava em cima de mim. Com seu corpo sobre o meu. A única
diferença é que dessa vez sua barba roçava em minha nunca enquanto seu pau
estava cravado em mim. A sensação era a mesma. Proteção. Sentia como se nada
pudesse me atingir.
Ralf parou de se mover e deitou seu corpo totalmente sobre o meu. Ele
colocou suas pernas sobre as minhas e seus braços sobre o meu. Nós entrelaçamos
nossos dedos e Ralf começou a rebolar. Sentia meu ânus dilatado e seu pau
pulsando lá dentro. Não sabia exatamente o tamanho do seu membro, mas o soldado
parece ter uma arma a altura de sua coragem.
Ralf continuou a movimentar seu corpo por um longo tempo e o meu próprio
membro esfregava na cama para frente e para trás. De olhos fechados eu só pude
imaginar que talvez aquilo fosse um sonho e quando o gozo finalmente chegou eu
inundei a cama com meu esperma. Ralf segurou em minhas cintura quando eu me
contrai enquanto gozava. Meu ânus se contraiu e ele beijou minha nuca.
- gostoso – falou Ralf tirando o membro de dentro de mim e esfregando
ele no meu rego.
- eu gozei – falei ofegante- não
consegui aguentar.
Ralf então me fez virar e deitou seu corpo junto ao meu. Ralf começou a
me beijar e eu deslizei minha mão por sua barriga até que toquei seu membro.
Grande, quente e inchado. Podia sentir seus pelos pubianos em meus dedos. Ralf
beijou meu nariz enquanto meus dedos tocavam seu membro. Subi e desci a mão em
seu pau e Ralf ficou ofegante.
- me deixa cuidar de você – falei dando um selinho em Ralf.
- não precisa me chupar.
- você foi um Soldado Exemplo na guerra. Você merece. Eu quero fazer
isso em você desde que você me beijou pela primeira vez.
- OK – falou Ralf se sentando na cama e se escorando na cabeceira.
Ainda deitado eu simplesmente deslizei pelo lençol até que cheguei á
suas pernas. Ralf parecia tímido, mas eu não estava. Talvez isso fosse novidade
para ele, mas com certeza não era para mim.
Segurei seu membro e chupei a cabeça. Ralf suspirou e pareceu
maravilhado ao meu ver com seu membro em minha boca. Era doce e quente. Passei
a língua e Ralf acariciou meus cabelos.
- meu amor… - falou ele acariciando meus cabelos enquanto eu colocava
mais do seu membro na minha boca. Segurei na base do seu pau e com os lábios
húmidos desci por seu membro até a metade. Subi e desci a boca várias vezes
sentindo Ralf gemer. Seu saco era grande e quente com alguns pelos fios longos.
- está gostoso? – perguntou Ralf me vendo saborear seu membro.
- muito – falei fechando os olhos. Deslizei os lábios e chupei seu pau
colocando- o máximo que pude na minha boca – é uma honra soldado – falei
olhando nos olhos de Ralf que deu um sorriso.
- posso provar você?
- se você quiser – falei com vergonha.
De leve Ralf me fez ficar de quatro. Em seguida senti sua língua molhada
lambendo minhas nádegas. Pela primeira vez eu gemi um pouco mais alto do que
gostaria. Sentia a barba de Ralf me fazendo cócegas enquanto suas mãos me
faziam caricias as nádegas e sua língua acariciava meu ânus.
- é uma honra chupar esse cuzinho – falou Ralf dando uma mordida de leve
na minha bunda. Em seguida ele deu um tapa e acariciou com a mão.
Ralf então colocou a ponta da língua no meu ânus e em seguida deu uma
lambida de baixo até em cima. Em seguida ele levou os lábios ao meu ânus e o
chupou com vontade. Ele deu um selinho no meu ânus e deu duas mordidas nas
minhas nádegas em sua língua novamente voltou a agir. Não pude evitar de gemer.
Estava sentindo muito prazer naquele momento. O nariz de Ralf estava fundando
entre minhas nádegas enquanto ele chupava e sugava meu ânus carinhosamente
sempre acariciando minha bunda com as mãos.
Depois de longos e maravilhosos minutos senti Ralf cuspir no meu anus e
passar a língua. Ralf se ajoelhou na cama novamente e começou a esfregar seu
membro quente e macio na entrada do meu ânus. Ele circulou meu ânus usando o
pau e em seguida me penetrou – gostoso – falou ele acariciando minhas costas
enquanto pressionava seu membro. Fechei os olhos enquanto sentia seu membro carinhosamente
penetrando meu buraco exposto novamente.
- hummmm – gemi baixinho sentindo ele começando a mover a cintura. Ele
só tinha penetrado metade, mas a medida que movia a cintura mais do pênis ia
entrando.
- que gostoso – falou Ralf me fazendo levantar o corpo. Ele mordeu minha
orelha e segurou minha cintura movendo seu quadril para frente e para trás. Um
soldado nunca falhava em sua tarefa. Ralf era carinhoso e eu mal senti dor,
quando me dei conta todo seu membro era enfiado dentro de mim e tirado em seguida.
Segurei meu pênis com a mão esquerda e comecei a me masturbar quanto
minhas pregas eram abertas novamente. Percebi que estava com tesão novamente.
Meu pau estava duro e Ralf começou a acariciar minhas barriga e a cochichar no
meu ouvido.
- você é meu – falou Ralf enquanto me comia – você é só meu.
Ralf gemia em minha orelha e seu bafo quente me dava arrepios na nuca.
- Você é o meu soldado. Meu herói.
- isso é o que eu devia ter feito com você no instante que deixou o
hospital – Ralf parou por alguns instantes ofegante e manteve o membro em mim –
eu sou um covarde. Era o que devia ter feito, mas eu sou um covarde.
- você não é covarde. Você é um herói. Meu herói.
Ralf me abraçou bem forte e virou meu rosto para trás e beijou minha
boca. Nossos corpos suados deslizavam quentes e húmidos enquanto nossos lábios
compartilhavam algo em comum. O amor.
Me deitei na cama e Ralf novamente veio por cima de mim. Abracei-o com
as pernas
- o que eu vou fazer? – perguntou Ralf carinhosamente penetrando seu membro
em mim.
- sobre o que?
- nós dois. Eu não quero me casar – falou Ralf segurando meu rosto entre
suas mãos. Ele se abaixou e continuou a se movimentar – eu quero você.
- eu preciso me impor Ralf.
- o que quer dizer?
- Não posso te esperar para sempre e com certeza eu não vou ser o outro.
Você não pode se casar se não ama ela.
- eu prometo que vou terminar tudo. Hoje.
- você me promete?
- Não faço promessas as quais eu não cumpro – falou Ralf fechando os
olhos e voltando a bombar.
Ralf continuou a me beijar e continuou os movimentos com o quadril
enquanto nossas bocas dançavam uma na outra. Enquanto ele fazia os movimentos
ele me masturbava com a barriga.
Eu o abracei forte e dei um longo selinho em seus lábios.
- eu te amo demais – falei novamente com medo de que ele não tivesse
entendido o quanto eu o amava. O quanto a minha felicidade dependia dele – você
não pode me beijar, dizer que me ama e virar as costas para mim.
- não fui eu quem marcou o casamento. Foi Kyara. Ela marcou a data.
- é claro que ela faria isso. Kyara te conhece a anos. Ela sabe que você
é gay.
- acho que ela não sabe.
- claro que sabe Ralf. Você pode me dizer que já fez sexo com ele da
forma que fez comigo hoje?
- o que estamos fazendo aqui não é sexo. É amor – falou Ralf rindo me
fazendo rir. Segurei o rosto dele entre minhas mãos.
- pois então. Ela sabe que você é gay.
- porque ela ia querer ficar comigo mesmo assim?
- talvez ela te ame e ache que pode te mudar. Eu sei como é desejar
alguém que não se pode ter. Ela tem ciúmes de mim Ralf. Ela sabe que você é
gay.
- e se minha família não aprovar?
- a maioria das famílias não aprova. Mas não é porque eles não aprovam
que eles deixam de te amar. A maioria das famílias é assim. Não tenha medo. É a
sua vida. Viva a sua vida para você, não para os outros.
- vou viver minha vida para nós dois – falou Ralf mordendo minha
bochecha – eu prometo que vou contar. Preciso ser delicado com Kyara. São mais
de nove anos de namoro. Sete desses anos eu estive na guerra. É difícil
terminar. Me de um tempo.
- quanto tempo você precisa?
- uma semana. Eu prometo que termino tudo até o próximo sábado.
- OK – falei mordendo o braço de Ralf sentindo meu pau gozar. Ele se
esfregou tanto em mim que meu pau gozou. Meu ânus ainda queimava.
- eu te amo pra caralho – falou Ralf dando um selinho ofegante e parando
de mover o quadril – caralho! – exclamou Ralf. Percebi que ele havia gozado
dentro de mim. Eu o abracei mais forte e nós nos beijamos novamente.
Ralf tirou seu membro de dentro de mim e usou sua camiseta para limpar
nossas barrigas. Em seguida ele deitou seu corpo em cima do meu. Ele deitou a
cabeça no meu peio e se manteve. Ele fechou os olhos e ele parecia relaxado.
- Ralf! Você precisa voltar para o seu quarto.
- não – falou Ralf de olhos fechados – não quero que sinta que eu só vim
aqui pra tranzar.
- não vou me sentir assim. Não quero que você se complique. Sair do
armário ojá é complicado, mas ser pego com outro homem é diferente. Você
precisa ir para o seu quarto.
- já disse que não – falou Ralf ainda de olhos fechados.
Peguei o cobertor e joguei por cima de nós dois. Ralf continuava deitado
em cima de mim e eu o abracei.
- você merece mais do que um homem que te come e vai embora – falou Ralf
suspirando – além disso essa é a primeira vez que eu sinto que vou dormir de
verdade desde que voltei da guerra. Eu passei noites em claro, bebi todas as
noites tentando ter uma boa noite de sono, mas nada deu certo. Era disso que eu
precisava.
- sexo?
- você.
Deslizei minhas mãos pelas costas de Ralf e senti os cheiros dos seus
cabelos e dei um beijo deslizando meus dedos pelo cobertor. Ralf é um homem
pesado, mas se ele aguentou a guerra por sete anos eu conseguia aguentá-lo em
cima de mim por uma noite. Depois do sexo senti o cansaço chegar. A barba de
Ralf arranhava meu peito e sua respiração quente e uniforme mostrava que ele já
tinha dormido. Fechei os olhos e sentindo o calor do corpo de Ralf eu adormeci.
Uma noite perfeita com meu soldado. Não podia pedir por nada melhor.
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MEU DEUUUS, MISERICÓRDIA! Que perfeição de capítulo foi esse??? A cada linha que lia minha histeria só ia aumentando. Pelo amor de Deus, por mais capítulos como esse, Sr. Escritor! Os mais altos elogios não seriam suficentes para expressar o que senti com essa leitura.
ResponderExcluirA.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMaravilha
ResponderExcluirAeee até q fim esses dois então se entendendo, mas acho q por pouco tempo, a chegada desse tio do Max vai deixar ele meio confuso.( Adorei o Capítulo, Não demora a postar o próximo please kkk)
ResponderExcluirNão consigo entrar na CDC, que bom q tem o seu blog para poder dizer: NÃO PARA COM O CONTO! Todo dia atualizo a página aguardando a continuação. Torcendo para que p Ralf e Max juntos, sempre juntos, enfrentem o q vier, principalmente o retorno na memória do Max se ocorrer.
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