ROUBANDO DOCE DE UMA CRIANÇA capítulo treze
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avia chegado o dia que tanto esperávamos. Estávamos
ambos ansiosos e nervosos com essa noite, principalmente eu que nunca tinha
feito nada parecido com o que íamos fazer. Era algo novo e diferente, mas Jerry
e eu gostávamos muito um do outro e entre quatro paredes tudo vale, desde que
todos concordem com o que acontece. Meu pai e Jerry não começaram bem, mas é
claro que depois de um tempo eles se entenderam melhor.
Jerry tinha ido levar meu pai no
aeroporto e depois ele ia para o trabalho. Jerry tinha conversado comigo sobre
como funcionaria. Assim que ele chegasse do trabalho ele já traria o homem com
ele. O homem que ele conheceu no bar nessa mesma semana. Ele disse que escolheu
um homem que aparentemente me agradaria.
Eu estava nervosa pra caralho
afinal nunca tinha feito isso. Já tinha feito sexo a três antes, mas isso
completamente diferente. Fazer sexo na frente do meu namorado com outro homem
enquanto ele me observava louco de tesão por isso. É estranho aos meus olhos,
mas todos temos um fetiche. Bem lá fundo sei que todos gostamos de algo que
seria estranho aos olhos de outra pessoa.
Eu estava animado por essa noite,
mas posso dizer que estava preocupado comigo mesmo. Jerry era apaixonado por
mim e já se passaram meses desde que ele tinha dito que me amava e até agora eu
não sinto o mesmo. Tenho medo de perde-lo afinal ele tem sido o paraquedas na
minha queda desde que Adam se foi. Agora eu sentia finalmente estar seguindo em
frente quanto a Adam. Já não tenho mais pesadelos e nem acordo no meio da noite
para ficar pensando na vida que tive. Quando penso nisso parece tão distante.
Estava contente por finalmente ter deixado tudo para trás afinal o que passou,
passou.
Estava almoçando em casa mesmo.
Preparei uma comida qualquer com o que encontrei na geladeira de Jerry.
Enquanto comia meu celular tocou.
Era o corretor de imóveis. Provavelmente tinha arrumado toda a papelada.
- pois não – falei atendendo o
celular.
- boa tarde, tudo bem com o
senhor?
- estou bem e com você?
- sim. Espero não estar
atrapalhando por ligar nesse horário.
- na verdade estou almoçando.
- posso ligar outra hora.
- não por isso. Pode falar. Eu
não tenho essa bobeira.
- OK, eu estou ligando para
avisar que estou com a papelada.
- sério? É só assinar e
transferir o dinheiro?
- exato. Quando podemos fazer
isso?
- o mais rápido que pudermos.
- podemos ir para o banco
resolver hoje mesmo se quiser.
- eu vou terminar de almoçar e
você pode vir me buscar?
- posso sim senhor.
- pode ser então “senhor
corretor”.
- tudo bem. me passa seu endereço
por favor.
Depois que passei meu endereço
ele disse que em trinta minutos estaria lá. Depois que almocei tomei um banho e
vesti minha melhor roupa e fui para a porta do prédio esperar pelo corretor.
Não demorou para vê-lo se
aproximar. O seu carro era um tom de azul que nunca tinha visto antes. Entrei
no seu carro e não demorou para que chegássemos no banco.
Ao sairmos andamos em direção ao
banco enquanto ele me explicava algumas coisas.
- então é só assinar os papéis e
transferir o dinheiro pra sua conta?
- não. Pra conta da imobiliária.
- entendo.
- você não entende muito dessas
coisas né?
- não muito. Meu marido é que
cuidava da burocracia ele era advogado então… sou novo nisso – falei rindo.
- viu só? Eu sou um corretor
honesto. Já pensou se tivesse má fé? Eu podia fazer você transferir o dinheiro
todo pra minha conta e desaparecer.
- sorte a minha.
Nós entramos no banco e eu fui
para a fila.
- eu posso fazer a transferência
pelo caixa eletrônico mesmo?
- sim. Você tem o cartão?
- sim. Eles me mandaram um assim
que recebi o seguro de vida do Adam – falei pegando minha carteira para pegar o
cartão. Procurei por ele por todos os lados, mas não encontrei. Retirei todos
os cartões e li um por um, mas não encontrei.
- está tudo bem?
- eu não encontro o cartão –
falei guardando tudo de volta na carteira.
- talvez você tenha sumido?
- possível. Quando eu descobri
sobre o seguro eu fiquei tão puto por Adam não ter me contado que posso até ter
quebrado em mil pedaços.
- vamos falar com o gerente do
banco. Você pode pedir outro e ele te dá um provisório.
- OK – falei saindo da fila e
indo falar com o gerente.
- boa tarde – falei apertando a
mão do gerente que me mandou sentar.
- no que posso te ajudar?
- eu recebi um seguro de vida a
mais de quatro meses só que eu acho que sumi com o cartão. Posso fazer outro
por favor?
- claro que sim.
- qual seu nome por gentileza?
- Mickey Fox Krigsman-Fabray.
- qual o número do seguro social?
- 55679110-2
- só um momento – falou o gerente
conferindo algo no computador.
- o senhor disse que não mexeu no
dinheiro?
- não senhor. porque?
- veja só – falou o gerente
virando a tela do computador – aqui diz que a dois meses atrás foram feitos
quatro saques em valores altos que resultam em mais de 1.4 milhões.
- o que? Eu nem mexi no dinheiro?
- lamento dizer isso, mas o
senhor estava sendo roubado.
- roubado?
- aqui diz que os saques foram
feitos no estado da Califórnia em caixas eletrônicos diferentes com mais ou
menos dois dias de diferença cada.
- como é possível?
- alguém estava com o cartão do
senhor.
- a pessoa não tirou o resto?
- veja só a mais de dois meses o
senhor foi dado como desaparecido, ao constatar isso o banco automaticamente
cancelou seu cartão e bloqueou a conta.
- podem e dizer exatamente quais
os dias foram feitos esses saques?
- dias 2, 4, 7 e 9 de dezembro.
- não acredito – falei me decepcionando
mais um pouco.
- o senhor tem idéia de quem
possa ter sido?
- meu pai – falei para a surpresa
do gerente que não ousou perguntar o porque.
Eu tinha certeza que era ele. Ele
era um dos poucos que sabia, ele podia ter roubado o cartão e as datas coincidem
mais ou menos com a data em que ele se mudou. Comecei a cochichar baixo e o
gerente achou estranho.
- o senhor está bem? quer um copo
de água?
- na verdade eu estou agradecendo
o fato de ele não ter roubado todo o dinheiro.
- veja só, esse dinheiro foi
depositado na conta poupança onde o senhor recebeu 0,9% de juros ao mês. Nesses
quaro meses o senhor teve mais de meio milhão apenas de juros. Eu sei que não é
muito reconfortante, mas o senhor ainda tem 4.1 milhões.
- bom pelo menos agora eu posso
dizer que não devo nada a ele.
- o que o senhor gostaria de
fazer? Podemos chamar a policia e ela fará uma investigação…
- não. Nada disso.
- eu gostaria de pedir desculpas
em nome do banco…
- não precisa pedir desculpas. A
culpa foi minha. O dinheiro muda as pessoas. Hoje em dia está difícil saber em
quem podemos confiar ou não. Obviamente eu errei ao confiar em meu próprio
ex-pai e a vagabunda que ele se casou.
- tem certeza que não quer
justiça? Quer dizer, se fizer queixa ele pode ir preso.
- sabe porque meu pai roubou de
mim? porque ele sabia que eu não prestaria queixa. Ele roubou de cara lavada
esse dinheiro e nem se escondeu porque sabe que eu não vou dar queixa, mas sabe
porque não vou dar queixa? Porque eu tenho pena dele. Roubar do próprio filho.
O dinheiro que eu ganhei com a morte do meu marido. Se tem uma coisa que eu
aprendi é que aqui se faz e aqui se paga. Nós judeus não acreditamos em
inferno. Exatamente por isso eu sei que o inferno é aqui na terra. Não existe
lugar de mais sofrimento do que aqui e eu sei que o mundo dá voltas. O cuspe
que ele mirou em mim pro alto e quando o mundo fizer uma volta completa vai
cair na cara dele. Eu só queria estar perto dele pra ver quando atingi-lo.
- se assim o senhor deseja –
falou ele olhando para o computador.
- Tudo o que quero é outro cartão
e uma nova senha. Será que posso fazer uma transferência ainda hoje?
- claro que sim. Podemos fazer
isso agora mesmo.
- ótimo – falei olhando para trás
e o corretor estava ao longe esperando com um sorriso no rosto.
Depois de quase uma hora
respondendo dezenas de perguntas e assinando vários papéis o gerente finalmente
me entregou um cartão provisório. Ele disse que eu poderia fazer a
transferência na boca do caixa
- muito obrigado – falei
apertando a mão do gerente.
Era isso. Fui roubado pelo Larry.
Quando mais eu cavo mais podres eu descubro dele. o mais engraçado é que eu não
desejo a morte dele porque seria uma saída muito fácil. Espero que ele viva até
os cem anos de idade pagando por todos os seus erros. Eu digo e repito: só
tenho pena da pequena Rachel. Crescendo no meio de tantas trapaças e mentira.
Eu tive foi sorte deles tirarem a máscara antes que me fizessem mais mal.
O corretor ficou feliz pela venda
concretizada. Eu tinha um novo lar, todo mobiliado. Um sonho para qualquer
pessoa. Um pouco extravagante demais pra mim, mas depois de tanto sofrimento eu
mereço um pouco de extravagancia em minha vida. Agora que eu tinha sido roubado
pelo Larry eu ficava pensando o que faria com o resto do dinheiro. Ainda tinha
2.1 milhões no banco, mas não tinha idéia do que fazer. Eu não queria torrar
tudo atoa em tão deixaria lá até decidir o que faria.
Tirando as últimas descobertas eu
estava animado para a noite. O relógio marcava quase oito da noite e Jerry
ainda não tinha chegado. Estava preocupado, mas tinha certeza de que estava
tudo bem com ele.
Talvez ele tenha ido encontrar o
homem para virem juntos afinal eu nem sei nada sobre ele.
Tomei um banho e vesti uma roupa
que vestiria caso fosse sair com Jerry. queria parecer casual e a vontade. Comi
algo leve enquanto esperava por Jerry e admito que tomei uma latinha de
cerveja. Apenas para me soltar um pouco e não ficar tão travado.
Enquanto esperava por Jerry
recebi uma ligação da portaria. Me levantei para atender e o porteiro me disse
que era Rebecca. Eu não queria pedir para ela subir afinal ela podia estragar
toda a noite planejada então decidi descer para despachar logo ela.
- boa noite Mike – falou ela
quando em viu vindo para um abraço e um beijo no meu rosto.
- como você está? Tudo bem?
- estou ótima e você?
- estou bem.
- o que veio fazer? – perguntei
um pouco apressado.
- é sexta-feira a noite. Eu vim
pra saber se você e Jerry querem ir a uma festa comigo.
- na verdade Jerry nem está em
casa. Ele ainda está no trabalho.
- eu posso esperar ele chegar.
- na verdade… Jerry e eu temos
planos.
- tudo bem, para onde nós vamos.
Respirei fundo antes de cortar o
barato dela. Fiquei com pena, mas podíamos marcar outro dia.
- na verdade é algo pessoal.
Jerry e eu queremos ficar sozinhos.
- OK – falou ela parecendo
triste.
- nós podemos marcar outro dia.
- não preciso da piedade de vocês
– falou Rebecca chorando.
- não chora Rebecca – falei me
aproximando dela, mas ela deu um passo para trás.
- eu estou bem – falou ela
limpando os olhos – eu só queria vê-lo – falou ela olhando fundo nos meus
olhos.
“eu só queria vê-lo”
Essa frase foi uma confissão.
Meus ciúmes na outra noite não eram infundados. Rebecca estava apaixonada por
Jerry.
- Rebecca, você não pode se apaixonar.
- eu já estou apaixonada – falou
ela olhando pra baixo.
- olha, eu sei como é se
apaixonar por alguém que nunca vai ter. vai por mim. eu sei. Já fiz isso tantas
vezes que perdi a conta. Eu estou te avisando porque você vai se machucar.
- estou disposta a me arriscar –
falou ela vindo em minha direção e me dando um beijo na boca. foi tanta
surpresa que eu correspondi por dois segundo antes de perceber que ela estava
me beijando e eu delicadamente empurrei.
- Rebecca… – falei dando dois
passos para trás.
- eu te amo – falou ela.
Percebi que ela não estava
apaixonada por Jerry e sim por mim.
- Rebecca você não me ama.
- sim eu amo. Eu li seu livro
inúmeras vezes. Ele me ajudou nos momentos difíceis.
- nós nunca vamos ficar juntos.
Eu sou gay. Não estou interessado em você e em nenhuma mulher desse planeta.
- meu deus – falou ela colocando
a mão no rosto – me perdoa eu não sei porque fiz isso.
- está tudo bem. não precisa se
martirizar.
- me perdoa, eu não devia, eu
não… - falou ela dando dois passos para trás e correndo.
- Rebecca! – gritei indo atrás
dela, mas parei no meio do caminho. Ela correu pela calçada e desapareceu.
Será que fui muito rude com ela?
É muito ruim estar apaixonado por alguém que nunca vai ter. Eu conheço esse
sentimento. Tive sorte com Adam, mas eu já me apaixonei por héteros antes na
vida. Especialmente no colegial e sei como dói.
Não vou me preocupar muito com
ela agora porque se ela está apaixonada mesmo ela vai voltar. A paixão não vai
deixar ela me odiar e quando ela fizer isso eu quero ter uma longa conversa com
ela.
- Cada dia que passa eu me
arrependo mais de ter escrito a porra desse livro – falei para o porteiro
entrando. Ele não entendeu, mas sorriu mesmo assim.
Voltei para o apartamento e eu
mal tinha fechado a porta e pego um copo d’água quando a porta se abriu e eu vi
Jerry.
- boa noite – falou ele vindo até
mim e me dando um selinho.
- boa noite – falei beijando a
boca dele de olhos abertos vendo o homem atrás dele.
- boa noite – falou o homem com
sotaque apertando minha mão.
- boa noite – respondi – é ele? –
perguntei olhando pra Jerry.
- sim. Achou ele feio? –
perguntou Jerry rindo.
- não. Ele é bonito – falei
reparando mais nele. O homem tinha mais ou menos minha altura e usava um bigode
no rosto com uma barba bem rala. Ele tinha a cabeça quase raspada e seus olhos
eram azuis. Ele parecia ter um cor4po definido. Bem diferente do que Jerry e
Adam eram.
- que bom – falou Jerry – o nome
dele é Roberto, mas pode chama-lo de Bob. Bob, esse é Mike – falou ele nos
apresentando.
- prazer – falei respirando
fundo.
- está nervoso? – perguntou
Jerry.
- estou, mas estou animado
também.
- é bom estar animado – falou
Jerry beijando minha boca – como foi seu dia?
- foi ótimo. Tenho algumas coisas
para contar, mas pode ficar pra depois – falei olhando para o homem que me
olhava de cima embaixo.
- Ele não fala inglês muito bem.
ele veio da Espanha.
- Bem que notei o sotaque.
- e então? Nós vamos começar
agora?
- sim – falou Jerry - Bob está de
viagem aqui nos Estados Unidos, ele volta pra casa essa amanhã cedo.
- ele é perfeito – falei olhando
para Bob.
- ele é sim – falou Jerry – eu
preciso conversar com você antes de começarmos OK?
- OK.
Jerry então olhou para Bob.
- Voy a hablar con Mike, esperar aquí fuera de la sala. Te llamo cuando
estemos listos.
- ¡muy bueno! – respondeu Bob.
- o que você disse pra ele? –
perguntei curioso.
- pedi pra ele esperar aqui de
fora enquanto conversamos.
Jerry e eu entramos no quarto e
ficamos de diferente um para o outro.
- e então? O que quer me dizer
antes de começar?
- tá vendo essa poltrona? – falou
Jerry apontando.
- sim.
- vou ficar sentado ali o tempo
todo observando OK? Não se acanhe. É sexo. Quanto mais você sentir prazer,
quanto mais você se mostrar envolvido na tranza mais eu vou gostar, OK?
- OK.
- ele sabe que é sua primeira vez
e sabe o que faz.
- tudo bem.
- agora me dá um beijo – falou
Jerry segurando minha cintura e me dando um beijo. O tipo de beijo que ele não
me dava a muito tempo. Enquanto nos beijávamos eu levei minha mão ao pau dele e
apertei mesmo escondido na calça.
- já tá duro – falei apertando.
- só de pensar… – falou ele me
dando um selo – vamos lá – falou Jerry se sentando na poltrona. Ele nem tirou o
terno. Ele cruzou as pernas e respirou fundo - Bob, puede entrar.
Eu estava do lado esquerdo da
cama e Bob entrou no quarto e fechou a porta. Ele sorriu pra mim e veio andando
até mim. Ele não me abraçou nem nada.
- Dame tu mano – falou Bob.
- o que?
- tu mano – falou Bob se inclinando e pegando minha mão. Ele pegou
minha mão e levou ao rosto dele e ele beijou minha mão e depois virou ela
beijando as costas da mão.
Olhei para Jerry e ele estava lá
sentado olhando pra mim sem piscar. Bob continuava beijando minha mão e eu
decidi tentar relaxar um pouco. Deixei minha mão no rosto de Bob e me aproximei
dando um selo nos lábios dele. em seguida olhei para Jerry.
- você acertou – falei com meu
corpo bem juntinho ao de Bob que alisava minhas costas.
- no que? – perguntou Jerry.
- eu tenho tara em homens de
bigode. Acho tão bonito, sei que não é moda hoje em dia, mas eu tenho um
atração especial. Adoro assistir filmes de época especialmente para ver os
homens de bigode.
- sério? Parece que escolhi bem.
Espero descobrir outras taras suas no decorrer do tempo.
- você vai – falei olhando pra
Bob e abrindo minha boca eu me aproximei beijando seus lábios. Ele enfiou sua
língua em minha boca e nos beijamos realmente de língua.
Chupei sua língua e mordisquei
seus lábios.
Olhei para Bob e abri minha boca
e Bob começou a me beijar enfiando sua língua dentro da minha boca. as mãos
dele exploravam o meu corpo ainda vestido e eu faia o mesmo.
Seus braços eram fortes e sua
boca tinha gosto de bebida. Seu corpo ainda estava coberto pelo terno e eu não
via a hora de despi-lo. Tirei seu terno enquanto ele massageava minha bunda.
- você é gostoso – falei dando um
selo em sua boca. sei que ele não entendeu, mas tinha certeza de que ele tinha
uma idéia do que eu tinha dito.
Joguei seu terno no chão e
desabotoei sua camisa e joguei no chão. Seu corpo era peludo. Não muito, mas
tinha pelos no peito e na barriga. Do jeito que eu gostava.
Bob me virou de costas e começou
a esfregar seu membro ainda na calça em mim. estava duro e eu senti. Olhei pra
Jerry que nos olhava com desejo e eu fechei os olhos sentindo a tora de Bob
esfregando em mim.
Enquanto ele se esfregava ele me
fez levantar os braços e tirou minha camisa. Eu abaixei minha bermuda e minha
cueca e fiquei completamente nu. Meu pau estava duro apontando pra frente. Acho
que ao me ver de pau duro por outro homem Jerry gostou bastante porque ele até
se remexeu na poltrona sem piscar.
Aquilo realmente parecia estar agradando ele. Estava feliz por
agradá-lo, entra quatro paredes e na cama vale tudo entre um casal que se gosta
e se sente seguro para fazer o que gosta.
Observar outro homem cuidando de
mim deixou Jerry completamente excitado. Eu conseguia ver o volume em sua
calça. Ele não se tocava e nem dizia nada sem que precisasse. Observar era sua
paixão. Me virei novamente e comecei a beijara boca de Bob. Enquanto fiz isso
eu abaixei minha mão, arranquei seu cinto e desabotoei sua calça. Bob abaixou e
abaixou também a cueca. Seu pau espetou o meu e nós nos esfregamos enquanto nos
beijávamos.
Beijava os lábios de Bob
apaixonadamente. Não apaixonado por seu coração, mas pelo seu corpo. Estava
excitado por ele e o tesão consumiu meu corpo. Admito que ser observado me
agradou.
- me deixa provar – falei parando
de beijar e olhando de cima pro pau dele eu usei a mão pra deixar a cabeça
exposta. Ela estava naturalmente molhada e eu esfreguei o dedo nela e levei a
minha boca.
- sabroso – falei para Bob. Ele deu um sorriso.
- chupa meu pau – falou Bob.
- isso você sabe falar né? –
falei querendo em abaixar, mas antes que fizesse isso Bob me puxou para perto
de Jerry. Ficamos bem perto mesmo. Bem na frente.
Eu ajoelhei e olhei para Jerry
que me olhava sem piscar. Peguei o pau de Bob com minha mão e olhando pra Jerry
eu dei um beijo na cabeça do pau dele. Em seguida passei a língua na cabeça.
Ainda olhando para Jerry meti o pau de Bob na boca.
Era gosto, grosso e saboroso.
Enquanto mamava Bob fechei os olhos e gemi. Não costumava gemer enquanto
mamava, mas decidi mudar isso para mostrar o quanto tesão eu tinha naquele
momento.
Com o pau de Bob socado bem fundo
na minha boca abri os olhos e olhei para Jerry enquanto o mamava. Por um bom
tempo fiquei olhando para ele.
Depois disso decidi aproveitar
mais aquela pica. Levei minha mão á cintura de Bob e fiz um vai e vem com a
cabeça. Fiz um vai e vem bem rápido dando aquele homem uma chupada
transcendental a qual ele nunca ia esquecer.
Parei por um momento e Bob pegou
o pau e bateu na minha cara e na minha língua. Antes de continuar mamando eu
levantei o pau e dei um beijo no saco dele. Estava suado. Com cheiro de homem.
Passei a língua e dei vários beijos naquele saco gostoso e peludinho.
Passei a língua nas bolas dele
com carinho e passei a língua subindo até sua barriga até o umbigo. Em seguida
dei um beijo no pau dele e em seguida voltei a chupá-lo.
Todo o tempo Bob gemia e dizia
sacanagem em espanhol. Eu realmente não ligava para o que ele dizia, desde que
Jerry esteja gostando.
Nesse momento Bob puxou minha mão
e me fez levantar. Ele me guiou até a cama e me fez ficar de quatro de costas
para Jerry. meu rabo ficou apontado direto pra ele. Bob veio até minha boca e
se ajoelhou me fazendo mais uma vez mamar um bezerro no seu mastro.
- que pau gostoso – falei
passando a língua com o rabo arrebitado pronto para levar vara – que pau
gostoso, adoro esse pau grosso e delicioso – falei antes de mamar mais um pouco
aquela pica.
Aproveitando a posição Bob
continuou me dando de mamar, mas se inclinou para frente e abriu minha bunda
mostrando o buraco que seria penetrado por ele em alguns instantes.
Ele cuspiu no meu rabo e esfregou
o dedo no meu buraq2uinho e em seguida enfiou um dedo sem aviso prévio o que me
vez gemer e dar um pulo pra frente.
Eu comecei a rebolar sentindo o
dedo de Bob em mim. seu pau ainda em minha mão era lambido por minha língua
vorazmente.
- me fode Bob, mete essa pica em
mim – falei cuspindo no pau dele e chupando.
Nesse momento Bob saiu da posição
e se deitou na cama. Subi em cima dele e me ajoelhei. pronto pra ser penetrado.
Sua pica estava apontada pra mim e eu rebolava meu buraco aberto forçando para
entrar.
Antes de fazer isso eu me
inclinei colocando a mão em seu peito e com a outra abri a gaveta e peguei o
preservativo. Entreguei para Bob e ele abriu colocando no pau dele.
Em seguida ele abriu minha bunda
e colocou seu pau na entrada outra vez e começou a forçar.
- que pau gostoso, que pau
grosso. Mete em mim – falei sentindo a cabeça do pau dele me penetrar com
bastante fome de cu.
Não demorou para que metade do
pau estivesse dentro e ele já começou a me foder. Diferente de Jerry que gosta
de uma foda mais calma ele começou a foder freneticamente e eu comecei a gemer
igual uma puta. Gemia alto porque estava muito excitado. O pau dele era grosso
e estava me fazendo gozar com o movimento.
- que delicia.
- gostoso – falou Bob.
- gostoso é você – falei me
abaixando todo suado e beijando a boca dele – você é um macho muito gostoso
Bob.
Ao dizer isso eu voltei a
beija-lo. Bob abriu meu cu e meteu forte sua pica e ele tirava deixando meu
rabo aberto. Em seguida ele metade novo e socava com força e bem rápido. Em
seguida ele tirava de novo.
Depois de um tempo que comendo
dessa forma eu ai de cima de Bob e me deitei na cama de costas e minha cabeça
ficou pendurada de cabeça pra baixo olhando pra Jerry.
Bob levantou minhas pernas e
meteu seu pau majestoso no meu cu novamente e voltou a me foder de um jeito que
só ele sabia. Bem rápido.
Eu estava suado e nessa posição
eu pude me masturbar. O pau dele me deflorava e me fazia pressão e meu tesão
aumentava cada vez mais. Eu gemia e olhava para Jerry que provavelmente adorava
cada estocada de Bob em mim.
Bob continuou me comendo bem rápido
então ele rapidamente tirou o pau de mim, tirou a camisinha e veio se
masturbando pro meu rosto. ele meteu o dedo na minha boca e me fez abri-la. Ele
subiu a mão duas vezes e eu senti seu leite quente entrar na minha boca. Eu
comecei a me masturbar e gozei na minha barriga.
Bob gozou e gemeu e esfregou o
pau meio bomba na minha boca.
- Eres um chico muy caliente – falou Bob se abaixando.
Ao invés de engolir eu joguei a
porra pra fora e ela escorreu no meu rosto. Bob passou a língua no meu rosto e lambeu
deixando limpinho.
- ele disse que você é um garoto
gostoso – falou Jerry.
- diga que ele é um homem muito
gostoso.
- el muchacho dijo que usted es un hombre muy sabroso – Bob deu um
sorriso se aproximou dando um selo na minha boca. em seguida ele se levantou e
ao estar em pé ele pegou o pau e socou na minha boca. eu chupei o pau dele já
mole por um tempo até que ele deu um sorriso.
Bob começou a vestir sua roupa e
enquanto isso Jerry continuou sentado eu e deitado. Vestiu sua roupa e eu
continuei lá deitado. Assim que ele se vestiu todo ele saiu do quarto e em
seguida ouvimos a porta do apartamento ser fechada. Jerry e eu continuamos a
nos olhar. Ele deu um sorriso e eu sorris também. Tinha sido uma experiência
diferente e parece que ambos tivemos o que queríamos.
- o que você achou? – perguntei
me sentando na cama.
- você foi maravilhoso – falou
Jerry se levantando e pegado uma toalha para mim. uma toalha que usei para
limpar meu rosto.
- eu só não entendo como você
ficou puto por pensar que eu estava te traindo e não fez nada ao ver outro
homem me comer.
- Existe diferença Mike. Para
pessoas que gostam disso existe diferença. Eu sou ciumento porque não suporto a
idéia de pensar que você estaria se relacionando com outra pessoa nas minhas
costas.
- então a diferença é a mentira?
- traição. Não existe traição
porque não existe afeto nem amor e nem relacionamento. Nós dois concordamos e
estamos os dois cientes do que acontece entre essas quatro paredes. Eu não tive
ciúmes de Bob porque não tenho motivos para estar.
- se eu me encontrasse com Bob
sem falar pra você e fizesse sexo com ele você teria ciúmes?
- é claro que sim. Essa é a
diferença entendeu? – perguntou Jerry se sentando do meu lado.
- estou começando a entender –
falei levando minha mão a perna dele e me aproximando para um selo em sua boca.
- e então? Você acha que em
futuro próximo podemos repetir?
- que tal a próxima sexta?
- mas já?
- só quero mostrar que estou
confortável com o que aconteceu. Eu estava nervoso e assustado. Pensei que
ficaria intimidado, mas a verdade é que foi tão natural pra mim.
- pode ser na próxima sexta-feira
se é o que você deseja – falou Jerry.
- é o que eu desejo?
- ótimo – falou Jerry sorrindo –
você me disse quando cheguei que tinha novidades. Quais novidades são essas?
- eu finalmente comprei o
apartamento. fiz o pagamento hoje e assinei os papéis?
- sério? Fico feliz por você.
- eu tenho uma outra novidade, só
que é uma péssima noticia.
- qual?
- hoje quando fui fazer a
transferência do dinheiro descobri que tinha mais ou menos um milhão e meio
faltando.
- como assim meu amor?
- me roubaram. Felizmente o banco
bloqueou o dinheiro antes que me roubassem tudo.
- você já deu queixa?
- não.
- eu vou com você na delegacia
amanhã.
- eu não vou prestar queixa.
- porque não?
- porque eu tenho certeza de que
foi meu pai quem sacou esse dinheiro?
- Ray?
- não. Larry. Ele desapareceu e
me roubou.
- não acredito Mike.
- pode acreditar.
- a gente pensa que pode confiar
em uma pessoa e que ela é de confiança e acaba acontecendo isso.
- o dinheiro muda as pessoas,
certo? A ganância falou mais alto para ele.
- tem certeza de que não quer dar
queixa? Você pode acabar com a festa dele.
- não. É melhor ele ter me
roubado mesmo. Paguei por tudo o que ele me deu e fez por mm desde que me
adotou. Agora eu não devo nada a ele e não tenho nenhuma ligação com ele a não
ser meu sobrenome.
- você vai se mudar esse fim de
semana?
- não vai ser tão difícil me
mudar afinal são só as roupas.
- é uma pena, vou sentir sua
falta.
- não sinta. Sempre que quiser vá
para meu apartamento.
- combinado – falou Jerry se
levantando para tomar seu banho.
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