Capítulo 05: Havana | Conto: Paixão Secreta | Temporada: 6ª

HAVANA capítulo cinco

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A

 maior parte do voo eu passei dormindo. Depois do ataque de Jason eu fiquei com uma dor no quadril e as poltronas no jato de Drake eram tão macias que eu mal me sentei já me senti aconchegado o suficiente para torar uma boa soneca pelas horas de voo que se seguiriam. Drake, Zoey, Vanessa, Meu pai, Rachel e eu éramos os únicos nesse jato. O restante foi o outro jato que saiu um pouco depois de nós. A parte boa é que todo mundo pareceu ignorar o que tinha acontecido na festa. Isso foi bom. Já me sentia péssimo por ter vindo e contudo agora carregava o fardo de ter acabado com a festa de casamento de Roman, mas ainda bem que nem ele pareceu dar muita atenção.

Dizem que não devemos nos fazer de vítima, mas é difícil quando se é puxado para trás, jogado no chão, chutado e tem o sapato pressionado contra o seu rosto como se você não passasse de uma lata sendo amassada. O voo até a belíssima Havana – capital de Cuba – estava tranquilo. Abri os olhos devagar e ouvi todos conversando. Vanessa passou com Rachel indo para o banheiro. Eu vi meu pai, Zoey e  Drake conversando sobre algo. Não sei bem o que era, mas Zoey tinha consigo uma taça de champanhe e um largo sorriso no rosto como se desse risada de algo que Drake tinha dito.

Drake por sua vez tinha em sua mão um copo com uísque. Segurava com a outra mão um charuto. Ao ver que eu tinha acordado ele olhou para mim e sorriu.

- finalmente acordou – falou Drake levando o charuto até a boca e assoprando a fumaça.

- sim – bocejei e estiquei os braços  me ajeitando na poltrona. Olhei para fora e vi que já era noite. Estava escuro. Ainda estávamos voando por cima das nuvens.

- como você está? – meu pai se levantou e se sentou ao meu lado.

- estou bem.

- que bom – falou meu pai puxando meu braço e segurando minha mão – que bom – falou ele respirando fundo.

- e o senhor? Está bem, pai?

- sim. Estou bem.

- não parece. O senhor está meio disperso e fica boiando.

- é só a adrenalina de encontrar todo mundo. É tão estranho. Em um momento éramos apenas Vanessa e eu e então está todo mundo aqui como nos velhos tempos.

- eu sei como é. Também estou meio tonto.

- talvez seja o chute que você levou – falou meu pai brincando.

- também acho – falei dando uma risada que logo se foi transformando-se em angustia – as vezes eu me sinto tão sozinho.

- é normal Mike – falou meu pai soltando minha mão e se ajeitando na poltrona da aeronave ficando de frente para mim – mas você mesmo disse que quer se focar nos estudos.

- sim, mas eu sinto falta do aconchego. De chegar no fim do dia e poder conversar com alguém sobre as coisas boas e ruins do trabalho. Poder me aconchegar nos braços de alguém como eu fazia com Adam. Ele é tão carinhoso. Eu dormia todas as noites sentindo ele fazer carinho em meus cabelos – falei apertando os lábios me lembrando daquela época.

- você está com saudades do aconchego ou está com saudades de Adam?

- estou com saudades de ter alguém. Só usei Adam como exemplo.

- tem certeza?

- claro que tenho pai. Foi só um exemplo infeliz.

- sério? porque eu tenho a leve impressão de que se você disser ‘deita’, ‘rola’ e ‘finja de morto’ o Adam irá fazê-lo.

- para com isso pai.

- senhores passageiros peço a todos que se ajeitem em suas poltronas pois iremos pousar em instantes no Aeroporto Internacional Jose Marti em Havana, Cuba. A hora local é dezenove horas e quarenta e oito minutos. Foi um prazer tê-los como nossa tripulação.

- mais um voo maravilhoso Sarah! – falou Drake gritando levantando o copo com o uísque.

- Sr. Haywood foi um prazer voar com o senhor outra vez – falou a comandante da aeronave muito simpática.

Todos nós colocamos os cintos de segurança e aqueles que estavam de pé se sentaram rapidamente para o pouco. Uma das comissárias de bordo pegou o copo de uísque – agora vazio – da mão do advogado Drake e Vanessa se sentou ao lado de Rachel.

- Pousos sempre me deixam nervosos – falei respirando fundo.

- fica tranquilo. O pior já passou – falou meu pai tentando me reconfortar.

- na verdade eu li em uma revista que durante a decolagem e durante o pouco os riscos de um acidente são bem maiores – falou Zoey – crescem quase 16%.

- muito obrigado Zoe. Eu estou bem mais tranquilo.

Uma vez que o jato tocou o chão eu respirei fundo aliviado. Minha cabeça até doeu um pouco com todo aquele nervosismo. As portas forma abertas e Drake foi o primeiro a descer. Meu pai, Vanessa e Zoey e eu fomos os próximos. Bem ao longe vi que o outro jato que trazia Roman, Adam e o restante já haviam pousado e eles estavam á nossa espera.

- chegamos – falou Roman com um largo sorriso. Ainda estávamos na pista e Zoey me puxou pelo braço.

- Selfie! – falou Zoey me puxando e tirou uma foto nossa.

Adam e Jason vieram caminhando em nossa direção e Drake e Roman conversavam sobre algo.

- aqui é bonito! – falou Jason puxando conversa comigo.

- sim. é – respondi achando aquilo estranho e muito cínico considerando que a poucas horas ele tinha me jogado no chão e me chutado como se eu fosse um saco de lixo. Pelo bem da viagem resolvi ser cínico também.

- o que vocês estão conversando? – perguntou Adam se aproximando.

- sobre o lugar – falei olhando para Adam – sobre ele ser bonito.

- concordo. Sempre que posso eu venho aqui.

- você já veio aqui? – perguntou Jason curioso.

- claro.

- sabe… eu devo me desculpar pelo o que aconteceu – falei olhando para Jason – foi errado me aproximar de Adam sabendo que vocês estão juntos. São existe nada entre nós, e eu não tenho interesse nele e ele não tem interesse em mim. Nós já fomos casados e…

- não precisa se desculpar – falou Jason me interrompendo.

- exato. Não precisa – falou Adam com uma expressão brava.

- Eu só não quero que exista uma inimizade entre nós. Eu quero que ele saiba que nós fomos casados e nós não nos víamos a muitos anos e foi bom te ver hoje e lembrar dos velhos tempos, mas o que existe entre nós é só amizade. E eu te entendo. Foi errado ficar tão intimo de Adam. Me perdoa.

- eu entendo isso – falou Jason – e fico feliz por ter me perdoado pela loucura que fiz no casamento.

- sem ressentimentos – falei apertando a mão de Jason que com um sorriso concordou

- vamos pessoal! – falou Roman nos chamando.

Nós caminhamos e Zoey e eu nos afastamos de Adam e Jason. Quando estávamos bem mais na frente ela chamou minha atenção.

- porque você fez aquilo? – perguntou Zoey cochichando.

- nada. Uma oferta de paz.

- oferta de paz? – perguntou ela indignada – o que você fez foi se humilhar e pedir desculpas por uma coisa que não precisava.

- deixa de ser boba Zoey.

- você pediu perdão! Literalmente. Porque você pediu desculpas por uma coisa que não fez?

- você já ouviu falar sobre risco duplo?

- não, o que é isso?

- ‘Risco Duplo’ impede que você seja julgado duas vezes pelo mesmo crime. Ou seja: Se você cometer um crime e for julgado inocente você pode ir a publico e confessar. Mesmo assim você não poderá ser preso porque já foi julgado.

- o que isso tem a ver com tudo?

- o ‘Risco Duplo’ também vale para quando você é julgado culpado por um crime que você não cometeu.

- eu não entendi coisa nenhuma e sinceramente não me importa – falou Zoey puxando minha mão quando saímos do aeroporto. Haviam carros nos esperando. Eu fui no último carro com Zoey, Vanessa e Rachel.

A cidade era linda e as luzes b rilhavam lá fora enquanto passeávamos pela noite de Havana. Havia dezenas de bares e festas. As construções de casas eram tão diferentes das que eu estava acostumado a ver em casa. Zoey também gostou da paisagem. Ela tirou várias fotos e publicou em seu instagram.

- a Meadow está curtindo todas as fotos – falou Zoey me mostrando a tela do celular.

- deixa ela em paz. Ela gosta de você.

- mas eu não gosto dela.

- sei não. Acho que você guarda uma paixão secreta por ela.

Nós subimos uma ladeira e chegamos ao que parecia ser um enorme hotel. Quando os carros pararam nós descemos e seguimos Roman e Drake. Eles pareciam conhecer o lugar. Na recepção Roman e Drake conversaram com o gerente e em seguida ele veio com a mão cheio de chaves. Foi dando uma para cada um.

- vocês vão ficar juntos? – perguntou Roman olhando para mim e depois para Zoey.

- sim – falou Zoey.

- não – falei pegando uma chave – desculpa, mas eu não sei como a noite vai acabar.

- tudo bem – falou Zoey rindo e pegando uma chave.

O hotel não era como os demais e pelo o que percebi Roman e Drake haviam reservado todo ele para que nós tivéssemos mais privacidade. Havia o salão de festas e as piscinas que eram iluminadas por várias cores. Haviam mesas e um banquete nos aguardava. Varias garçonetes e garçons também nos aguardavam. Eles me mostraram onde era meu quarto. Os quartos ficavam em volta da enorme piscina. O meu era o de número doze. Ao entrar no meu quarto a primeira coisa que fiz foi tomar um longo banho. Sai enrolado na toalha para o quarto e vi que as minhas roupas estavam nas gavetas. Realmente Roman e seu noivo pensaram em tudo.

Escolhi uma das roupas e a vesti. Uma camiseta branca, uma bermuda e um par de tênis. Algo bem confortável. Percebi que música começou a tocar e ouvi sons de água. A piscina já estava sendo usada. Quando sai do meu quarto vi Zoey dentro da piscina. Fiquei lá do segundo andar olhando para todos se divertindo e vi uma porção de gente chegando. Eram os familiares de Roman e Rodger. Eram umas vinte pessoas o lugar ficou bem cheio.

Desci as escadas e vi meu pai sentado ao lado de Vanessa. Rachel estava na piscina usando boias cor-de-rosa sob os cuidados de Zoey. Os familiares que chegaram logo se enturmaram. Eram todos muito carismáticos e foram eles os primeiros a irem para a pista de dança.

Sentei na mesa onde meu pai estava e peguei meu celular curtindo as fotos que que Zoey tinha tirado de nós. Meadow havia curtido a maioria das fotos assim como Alison Ferrara. A outra aluna que foi escolhida para ser estagiária na Horizon Associates junto comigo. Havia um pedido de amizade dela ao qual eu aceitei.

Resolvi ir ao aplicativo DaddyHunt e enquanto ele abria um garçom trouxe algumas bebidas param eu pai e Vanessa. Peguei o cardápio e chamei a atenção do garçom.

- com licença, será que você pode me trazer um… Lagoa Azul? – era um cocktail de cor azul e parecia ser gostoso. Já o tinha bebida algumas vezes.

- sim, senhor – falou o garçom muito educado indo embora.

- vai ficar pendurado no celular? – perguntou meu pai. Vanessa o enchia de beijos no rosto.

- deixa ele em paz Larry.

- Estou vendo se descolo alguém – falei mostrando o aplicativo de longe.

- você sabe o que eu acho desses aplicativos… – falou meu pai virando o rosto de beijando Vanessa – são perigosos.

- hoje em dia tudo é perigoso, pai – falei procurando por Adam no aplicativo, mas o perfil Logan Crowell já não existe mais. Ele o tinha apagado e saído de vez do aplicativo.

- será que podemos nos juntar a vocês? – perguntou Adam chegando junto á Jason. Adam usava uma camiseta vermelha com uma jaqueta preta e uma calça jeans branca. Jason estava com uma regata. Ele era bem musculoso e provavelmente gostava muito de usar camisetas cavadas para mostrar os músculos.

- claro que pode – falei mostrando as cadeiras.

- sintam-se a vontade – falou meu pai pegando a bebida dele e tomando um gole.

Pouco depois que Adam e Jason se sentaram o garçom chegou com a minha bebida.

- obrigado – tomei um gole da bebida e coloquei em cima da mesa.

- será que podemos nos juntar a vocês? – perguntou Drake se aproximando da mesa ao lado de Steve, Gray, Xavier e a esposa dele.

- claro – falou Adam e todos começaram a puxar as cadeiras e acabamos todos ficando em uma mesa só.

- o que você está bebendo? – perguntou Jason para mim. Nesse momento Adam colocou um cigarro na boca e o acendeu. Jason não disse nada. Percebi que Jason estava na palma da mão de Adam por causa da briga.

- é o Lagoa Azul – falei aproximando a bebida dele – experimenta, é uma delícia.

Jason tomou um gole da bebida e logo levantou a mão pedindo uma igual. Adam por sua vez pediu um Cuba Libre. Coca, rum e limão.  Parecia gostosa a bebida dele.

- posso experimentar?

- claro – Adam empurrou a bebida na minha direção e eu coloquei o canudo na boca e tomei dois goles.

- delicioso – entreguei de volta a ele.

Do meu lado esquerdo havia uma cadeira vazia e foi onde Zoey se sentou vestida com seu robe. Ela havia pedido duas Frozen Margaritas e estava engajada em uma conversa com Xavier e sua esposa. Eles falavam sobre política. De frente para mim Drake estava sentado ao lado de Roman e seu noivo. Eles fumavam charutos e conversavam.

Eu peguei o cardápio e comecei a virá-lo de um lado para o outro procurando por alguma bebida. Tinham tantas que eu nunca havia provado.

- está indeciso? – perguntou Drake.

- sim. tem tantas que não provei que nem sie qual escolher.

- eu estou bebendo Suco de Tomate – falou ele trazendo o copo até mim.

- deve ser ruim – falei pegando.

- não. é bom, você vai se surpreender.

Trouxe o copo até a boca e tomei um longo gole esperando meu estômago enjoar, mas pelo contrário. Era gostoso.

- hummm.

- eu não disse? – ele sorriu com o charuto na boca entre os dentes. Em seguida ele levantou a mão – traga um suco de tomate para o meu rapaz aqui – falou Drake apontando para mim.

- ‘meu rapaz’ – falou Zoey ao meu lado – ele é seu dono – falou Zoey tomando um gole de sua bebida e pegando algumas das batatas frita que haviam na mesa.

- seria um  prazer – falei olhando para Drake tomando um gole de sua bebida – e você Zoey? Não arranjou ninguém ainda?

- já sim – falou ela olhando para a outra mesa. Havia um rapaz a encarando – foi bom estarmos em quartos separados.

- eu te disse – peguei o drink dela e tomei um gole esperando o meu. Havia um monte de comida em cima da mesa, mas eu preferi ficar com as petiscos. Queria provar mais bebidas do que comer. Na verdade detestava comer e beber ao mesmo tempo. Os familiares de Roman e Rodger foram os primeiros a jantar.

Algum tempo se passou. Era pouco mais das onze horas da noite. A piscina estava cheia e na nossa mesa não havia quase ninguém. Estávamos apenas eu, Steve e a esposa de Xavier que estavam conversando. Do outro lado de frente para mim estava Drake e Gray conversando coisas de advogado. Acho que Zoey estava conversando em outra mesa com o rapaz.

Eu estava na minha sexta ou sétima bebida. Não cheguei a ficar bêbado, mas estava com certeza sem libido nenhuma. Mais extrovertido. Estava tomando agora coca cola para poder eliminar o álcool do sangue. Observando Drake e Gray conversando eu imaginei como seria sentir aquela barba branca roçando na minha pele. Aquela boca e aquela língua grossa dentro da minha boca.

Olhei de um lado para o outro e percebi que quase todos estavam na piscina e uma boa parte já havia ido para os quartos. Adam e Jason haviam saído para conhecer a cidade durante na noite. Estavam a mais ou menos uma hora, uma hora e meio fora. Olhei para Drake e deslizei minha perna esquerda por baixo da mesa deslizando na perna dele. Drake não esboçou reação.

- parou de beber? – perguntou Drake olhando para mim.

- parei. Já estou um pouco alto demais – falei tomando um gole da minha coca e novamente esfregando minha perna na dele.

- deixa de ser bobo, bebe mais um pouco – falou Gray tomando um gole de sua bebida. Nesse momento Vanessa se sentou ao meu lado na mesa.

- onde está meu pai? – perguntei para Vanessa, mas olhando para Drake. Eu levei novamente meu pé apenas com a meia até sua perna e subi pela sua panturrilha e cheguei até a coxa esquerda dele.

- está na piscina com Rachel – falou Vanessa pegando minha coca e tomando um gole – está bebendo coca? – perguntou Vanessa.

- porque? – perguntei olhando para ela.

- não é nada é que Zoey me disse que você não gostava de coca e só bebia fanta.

- que diabos – falei olhando para Drake que pegou o charuto e levou até a boca ainda me encarando – velhos hábitos sempre voltam – subi meu pé pela perna e acariciei a coxa de Drake.

- concordo – falou Drake ajeitando-se na cadeira e por debaixo da mesa ele agarrou meu pé e colocou em seu colo. Mais precisamente entre o meio de suas pernas – por muito tempo fui fã de uísque, mas atualmente eu não bebo nada com álcool.

- o que você está bebendo? – perguntei curioso.

- chá! – falou ele segurando meu pé e movendo um pouco a cintura me fazendo sentir seu pau duro na calça – quer provar?

- claro – falei pegando o copo e tomando um gole – O suco de tomate também não tinha álcool?

- não. Eu não bebo – falou ele com um meio sorriso acariciando meu pé e minha perna com sua forte mão – mas o hábito de ter em minha mão um copo com gelo enquanto fumo sempre volta – falou ele colocando o copo de volta á mesa e levando o charuto a boca.

- é grande! – falei apertando o pé entre as pernas de Drake – …o charuto – falei com um meio sorriso.

- cubano – falou ele assoprando a fumaça olhando para o charuto – meu favorito.

- Garçom me trás um Martini! – falou Vanessa tomando outro gole da minha coca.

- acho que vou dar um pulo na piscina – falou Gray bebendo o resto do seu uísque – de verdade – e colocando o copo virado em cima da mesa – com licença.

- eu também preciso pedir licença – falei puxando meu pé e calçando o tênis – eu preciso ir ao banheiro, mas eu volto logo.

- a vontade – falou Drake me vendo levantar e caminhar pela área da piscina. Havia um banheiro no salão de festas e foi lá que eu decidi ir. Entrei em um dos boxes para mijar e deixei a porta aberta. Fechei os olhos e deixei a urina correr e ouvi passos para dentro do banheiro. a porta do banheiro foi fechada e trancada. Ainda de olhos fechados enquanto balançava o pau me desfazendo das últimas gotas senti a presença atrás de mim me observando. Em seguida o cheiro do charuto cubano.

            Quando terminei e guardei meu membro vi Drake atrás de mim. Eu dei a volta por ele e lavei a mão na pia em seguida eu o abracei por trás sentindo seu corpo junto ao meu.

- você é meu buffet Sr. Drake – falei enfiando uma das mãos dentro de sua camiseta sentindo seu corpo. Seus pelos em meus dedos. Ele continuava em silêncio fumando seu charuto.

Dei a volta por ele e o empurrei de leve até que ele foi de encontro a pia. Me virei de costas e esfreguei a bunda em seu pau ainda guardado que estava duro. Rocei sentindo aquele macho excitado e desci minha bermuda e minha cueca. Ele usou uma das mãos para me acariciar. Minha barriga e meu peito. Tirei minha camiseta ficando completamente nu e quando fiz isso Drake deixou o charuto na pia e segurou em minha cintura caminhando comigo até quem e pressionou contra a parede e esfregou o pau em mim bem forte.

- você é gostosinho meu rapaz – falou ele dando um beijo na minha nuca. Ele se abaixou e deu um tapa na minha bunda.

- sonhei com essa língua a noite toda Sr. Drake.

Ele abriu meu anus e passou a língua de baixo até em cima e roçando a barba na minha bunda ele deu um selinho no meu cuinho e sua língua úmida carinhosamente adentrou meu ânus.

- porra que língua quente! – gemi segurando meu pau duro fazendo carinho na cabeça com a mão.

Drake ficou de pé e me virou dando um selo em meus lábios.

- seu gosto – falou ele com um meio sorriso – doce – falou ele enfiando a língua na minha boca e eu tive o prazer se chupar sua língua que era enorme. Seu pau duro pressionando contra o meu e seu rosto entre minha mãos.

- posso provar do seu charuto Sr. Drake?

- você fuma?

- não – falei apertando o pau dele na calça.

Ele se afastou um pouco e eu me ajoelhei. Quando ele tirou o pau para fora eu percebi que ele era tatuado. Estava duro com a cabeça rosa escuro meio coberta com o coro.

- que pau grosso! – falei puxando o coro e dando um selinho na cabeça, sentindo o cheiro. Uma vez que senti o cheiro de macho eu o coloquei boca a dentro.

- por isso que tatuei um escorpião – falou ele virando e mostrando um grande escorpião negro tatuado no pau – é uma ferroada – falou Drake batendo o pau na minha cara e metendo boca a dentro. Ele moveu o pau bem fundo na minha garganta e pressionou minha cabeça contra a parede me fazendo engasgar.

Estava sem fôlego e os pentelhos dele estavam em meus nariz. Quando ele tirou estava todo babado. Quando ele batia o pau na minha cara a baba ia escorrendo e melando meu rosto. O saco era tão gostosos quanto o próprio caralho. Comecei a chupá-lo com força e bem rápido enquanto aquele escorpião rei entrava e saia afundando em minha garganta.

- caralho que pau gostoso – falei segurando no pau dele e dando uma longa chupada na cabeça.

- antes de continuar me responda uma coisa – falou Drake com um meio sorriso.

- o que o Senhor gostaria de saber?

- o que Adam fez pra você terminar com ele?

- como você sabe que fui eu quem terminou?

- tem que ser maluco pra dispensar uma boca dessa – falou ele me puxando para cima segurando meu rosto entre suas mãos. Eu o abracei e nós nos beijamos. Drake era gostoso. Um tiozão de quarenta de oito anos que estava fazendo eu suspirar de prazer depois de tanto tempo.

- acha que aguenta meu caralho? – perguntou ele levantando meu rosto e dando beijos no meu pescoço.

- eu não vim até aqui só pra mamar.

Ao me ouvir dizer aquilo Drake me virou de costas e em seguida ouvi ele abrindo o preservativo com os dentes. Olhei para trás e ele envolvia a camisinha em seu pau. Ele olhou pra mim e me abraçou por trás virando meu rosto e dando um beijo na minha boca.

- abre o cuzinho pra mim – falou ele subindo e descendo a mão no pau. Abri a bunda com as mão deixando o cuzinho exposto. Ele se aproximou colocando –o na entrada e começou a pressionar.

- porra Sr. Drake. Dói muito – falei ofegante sentindo meu ânus ardendo muito. Uma dor que fez minhas pernas tremerem.

- relaxa meu rapaz – falou ele deixando apenas metade da cabeça para dentro beijando minha boca – quando estiver pronto eu continuo.

- Sim senhor – falei ofegante engolindo em seco – continua! Mete tudo.

Drake começou a mover-se para dentro de mim e a medida que abria caminho me deflorando novamente fechei os olhos e ofegante senti Drake mover a cintura para frente e para trás metendo seu caralho duro em mim.

- isso! Fode Sr. Drake – falei sentindo ele segurar forte em minha cintura metendo seu gostoso caralho no meu cuzinho. Ele me pressionou contra a parede me deixando com o rosto virando de lado. Ele entrou em um gostoso frenesi onde seu pau fodia com meu cu – literalmente – me fazendo gemer alto. Ainda bem que estávamos no salão de festas e devido a música ninguém nos ouviria. Ele continuou a meter seu pau em mim e eu continuei gemendo como uma cadela sendo dominada pelo pitbull.

- filha da puta! – Drake deferiu um tapa doido na minha bunda e tirou o pau de mim. Ele me virou de frente e me puxou até a pia de mármore do banheiro e me colocou em cima dela com as pernas para o alto e o cuzinho á mostra. Ele se abaixou e passou a língua no meu cuzinho e começou a chupá-lo com vontade. Afundei meus dedos em seus cabelos grisalhos e fechei os olhos sentindo aquela língua quente me deflorando. Ele olhou para mim com um sorriso e deu três selinhos no meu cuzinho e se levantou metendo o pau em mim. Ele começou a meter o pau em mim novamente movendo a cintura e se aproximou dando um selo em meus lábios.

- você é bem cachorro – fechei os olhos e senti sua respiração em meu nariz.

- e você é meu dono – falou ele lambendo minha boca e dando um selinho – vou gozar bebê – falou ele ainda movendo a cintura – posso gozar?

- pode sim Sr. Drake. Dentro de mim – eu movia a mão no meu pau com força sentindo o gozo chegar enquanto aquele macho deleitava-se em meu cuzinho.

Drake continuou movendo a cintura e segurou firme em mim aumentando ao velocidade. Eu gozei no meu pai enquanto meu cuzinho ardia. Foi judiado por aquele homem. Drake só parou de me comer quando ele preencheu a camisinha com sua porra.

- haaaaaaaaaaaaaaa! – Drake esporou na camisinha e urrou como um urso enquanto esporrava dentro de mim. Drake se aproximou e deu um selinho em minha boca. Ele foi tirando o pau de mim enquanto nos beijávamos. Uma vez que fiquei de pé Drake deu um nó na camisinha e a jogou na privada. Ele pegou os papéis toalha e me entregou para que eu limpasse meu peito. Ele se ajeitou e guardou o pau enquanto eu vestia a minha roupa.

- não vai fumar esse o charuto?

- Não, eu pego outro – falou ele apagando o charuto com a água da torneira e jogando dentro da privada. Ele deu descarga e foi até a pai lavar a mão e ajeitar a roupa e os cabelos. Uma vez que eu estava vestido fiz o mesmo. Ao lado dele eu ajeitei meus cabelos e lavei o rosto e a boca.

Uma vez que estava pronto fui até a porta do banheiro.

- espera! – falou Drake segurando em minha mão me fazendo parar. Ele veio até mim e mordiscou os lábios antes de dar um selinho na minha boca – me abraça – falou ele apoiando-se na pia me abraçando – eu quero o seu número – falou ele com um meio sorriso – eu posso tê-lo?

- mas eu moro em Ohio – falei mantendo a mentira – você mora longe de mim.

- eu tenho um jato. Vou até onde você mora em um piscar de olhos.

- okay – falei dando um selo na boca de Drake passando a ele o meu número de celular.

Espero que tenham gostado do capítulo. O título de hoje fica por 'Havana' de Camila Cabello Um grande abraço a todos ;)