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XXVIII
Cruel Disneylândia
or mais que eu tivesse insisto para meu pai, minha
mãe e meu irmão Nick que não queria uma festa eles fizeram mesmo assim. Eles
estavam felizes por mim e queriam compartilhar com todo mundo que fizesse parte
da minha vida. Alguns dias se passaram desde que tinha deferido cortes em minha
própria mão em uma frustrada tentativa de cortá-la fora. Clyde e minha família
estavam preocupados com minha saúde mental. Sobre o que eu vinha fazendo em
relação aos acontecimentos á minha volta. Ter me esfaqueado no abdômen foi uma
decisão corajosa em um momento de desespero, mas esfaquear minha mão tentando
arrancá-la pareceu um pouco demais. Por isso tinha começado a ir a algumas
sessões com o psiquiatra da polícia Dr. Henry Parker.
Minhas consultas eram sempre na
sexta feira e eu chegava sempre cedo porque essa era uma parte do meu dia que
eu não gostava muito então fazia de questão de acabar logo com logo. Quando não
era Clyde quem me levava até as sessões era o meu irmão Nick. Aquele
consultório era bem arrumado, algumas poltronas, um divã e vários lenços que eu
nunca usava. O Dr. Henry sempre me oferecia um copo de água antes de minhas
sessões.
- obrigado Dr. Parker – falei
pegando o copo com água e tomando dois goles de água.
- como está se sentindo essa
semana? – Perguntou o psiquiatra de barba e olhos castanhos se sentando em sua
poltrona.
- estou bem.
- e sua mão? Como tem se curado?
- ótima. Já retirei os pontos –
falei virando-a de um lado para o outro analisando as pequenas cicatrizes.
- você está mesmo bem? Ou só esta
fingindo que está tudo Okay para que os cinquenta minutos de nossas sessões de
esgotem?
- eu estou bem. De verdade.
Depois de tudo o que aconteceu parece que finalmente estou tempo um pouco de
paz.
- nós precisamos falar sobre suas
ansiedade em relação a sua mão.
- essa é a nossa quarta sessão
doutor. Toda vez que venho aqui você quer falar sobre minhas mãos. Porque não
falamos sobre outra coisa?
- a maioria das pessoas acha que
‘ansiedade’ é querer que algo aconteça rápido, mas essa é uma interpretação
errada. Existe uma diferença entre ‘ansiedade’ e ser estar ‘ansioso’. A
ansiedade apresenta alguns sintomas como Ter medo sem fundamento, paranoia,
comer muito, insônia, preocupação em excesso, calafrios, mãos suadas e frias,
boca seca, tonturas, sensação de estar engasgando ou com dificuldade para
respirar, pensamentos obsessivos e TOC. Esses são os sintomas que geralmente
pessoas que sofrem de ansiedade acabam tendo e eu percebi que você se encaixa
em muitos desses sintomas.
- eu estou bem doutor. É claro
que eu sou um pouco ansioso afinal tem malucos por ai querendo infernizar a
minha vida.
- mas isso não tem a ver com
eles. Tem a ver com você e o que você pensa em relação as suas mãos. Você me
disse que não tem dormido direito.
- sim, no começo achei que era
por causa do meu namorado que está morando comigo. Achei que talvez fosse me
acostumar, mas eu estou apenas cochilando algumas horas por noite. Eu não sei
porque.
- você tem tomado os remédios que
eu te receitei?
- eu disse que não quero
remédios. Não quero me tornar dependentes de pílulas.
- muitos pacientes meus também
não querem. Eu não gosto de receita-las, mas elas ajudam – falou ele abrindo
uma gaveta com várias amostras de remédios. Ele pegou uma cartela de
comprimidos e me entregou – essa é uma amostra. Tome por alguns dias e se você
achar que pode continuar eu te faço outra receita. Tudo bem?
- Okay – falei respirando fundo.
- Olha Stanley – falou ele
voltando a se sentar – legalmente eu não posso te obrigar a tomar esses
remédios. Eu não posso dizer ao Policial Holloway que você tem se recusado ao
meu tratamento. Confidencialidade médico-paciente, mas se você se recusar ao
tratamento eu posso ter que te colocar internado em uma casa por alguns dias.
- isso é uma ameaça?
- não é uma ameaça – falou o Dr.
Henry – eu não sou seu inimigo. Só estou tentando ajuda-lo – o primeiro passo
para a cura é admitir que se tem um problema. Tome os comprimidos e tudo ficará
bem.
- Tudo bem. Eu prometo que vou
tomá-los.
- ótimo – falou ele colocando um
pouco de água em um copo e me entregando – tome duas por dia de doze em doze
horas. O bom desse remédio é que se você se sentir um pouco mais ansioso do que
o normal você mesmo pode aumentar a dosagem para se acalmar.
Peguei o copo e tirei um dos
comprimidos da cartela e coloquei na minha boca engolindo-a com água. Em
seguida abri a boca mostrando que tinha engolido.
- satisfeito?
- será para o seu próprio bem –
falou o médico com um sorriso se levantando e estendendo a mão.
- obrigado pelo seu tempo – falei
apertando a mão dele saindo do consultório. Sentado em uma cadeira na sala de
espera estava Clyde lendo uma revista de pernas cruzadas.
- já terminou? – perguntou ele se
levantando e ficando de pé.
- terminamos mais cedo hoje.
- tudo bem com ele Dr. Parker? –
perguntou Clyde apertando a mão do psiquiatra.
- sim. Ele está bem.
- viu só? Eu disse que estava bem
– falei guardando os remédios no bolso. Não queria que Clyde os visse para que não
ficasse no meu pé.
- obrigado Dr. Parker. Não sabe
como sou grato por estar cuidando de Stanley.
- não por isso – falou o
psiquiatra colocando a mão em meu ombro – Stanley vai ficar bem. Ele te ama
demais pra se machucar de novo.
- é bom saber disso – falou Clyde
com um sorriso – Doutor o senhor está convidado para a nossa festa de noivado.
- claro. Eu ficaria feliz em ir.
- será na próxima semana dia
trinta e um de outubro ás dezenove horas.
- no dia das bruxas?
- isso – falou Clyde – a última
coisa que queremos é passar uma noite cercada de pessoas fantasiadas então
vamos fazer nossa própria festa de noivado em que a única regra é: Sem
fantasias.
- eu ficaria feliz em ir. Pode me
passar o endereço?
- claro – falou Clyde pegando a
caneta e o papel do psiquiatra e anotando o endereço da minha casa.
- perfeito – falou o psiquiatra
olhando o endereço no papel – vejo vocês na terça feira então.
Nós nos despedimos do médico e ao
entrarmos no carro de Clyde nós seguimos caminho para minha casa. Nós seguimos
em silêncio uma boa parte do caminho. Clyde pedia as sexta feiras de folga para
poder me acompanhar ao delegado Hugo Thornton e ele concedia sem fazer
perguntas.
- como está seu filho Aaron? –
perguntei olhando para Clyde.
- está ótimo. Esse sim de semana
pensei em irmos ao parque de diversões para podermos contar a ele sobre o nosso
casamento.
- está com medo da reação dele?
- não… eu não sei como ele vai
reagir, mas eu sei que ele vai entender.
- e Tessa? você já contou a ela?
- Não porque não consegui falar
com ela. Ela deve estar ocupada na universidade, mas deixei um recado dizendo
que precisava conversar com ela. Eu vou contar sobre o casamento e convidá-la
para a festa.
- ela anda muito ocupada esses
dias, não é?
- sim – falou Clyde – eu não há
vejo pessoalmente á uns quatro ou cinco meses. Nós nos falamos às vezes por
telefone e de vez em quando pelo Skype.
- espero que tudo corra bem e
eles aceitem.
- eu ainda não contei a Anne –
falou Clyde – eu sinto que devo contar a ela.
- você que sabe – falei colocando
a mão na perna dele fazendo carinho – talvez seja uma boa ideia para que ela
não seja pega de surpresa.
- eu vou contar a ela assim que
contar ao Aaron.
- Okay – me aproximei de Clyde e
beijei seus lábios – faça da forma que achar melhor.
- em breve seremos noivos, sabia?
– falou ele com um sorriso no rosto. Parecia um adolescente apaixonado.
- é tão estranho. Á alguns meses
não tinha nem namorado e em alguns dias estarei oficialmente do policial mais
gostoso da cidade Orlando.
- me acha o mais gostoso?
- acho sim – falei acariciando
seu rosto e abraçando-o beijando seus lábios mordiscando seus lábios. Os carros
começaram buzinar enquanto estávamos parados no semáforo e Clyde começou a rir
e arrancou com o carro cantando pneu.
Ao chegarmos em casa Clyde foi
até a cozinha onde estava meu pai conversar com ele sobre tudo o que o
psiquiatra tinha dito sobre meu estado mental. Subi as escadas e fui até o meu
quarto e joguei os remédios que o psiquiatra me deu dentro de uma gaveta.
Sentei-me na cama por um momento
e tirei o meu tênis e minhas meias. Peguei meu celular e mandei uma mensagem
para Casey convidando-a para a minha festa de noivado. Eu tinha ligado para ela
nos últimos dias, mas ela não atendia minhas ligações.
Enquanto digitava o texto vi a
porta do quarto se abrindo e Clyde entrou fumando um cigarro. Ele fechou a
porta e tirou os tênis e as meias ficando de pé próximo a cômoda onde estava o
cinzeiro. Ele pegou o celular e começou a ver algumas mensagens.
- minha irmã não atende minhas
ligações, mas eu mandei mensagem para ela – falei me levantando e indo até
Clyde. Coloquei meu celular em cima da cômoda e olhei para ele.
- não se preocupe. Tenho certeza
de que ela virá – falou ele olhando para mim colocando o celular junto ao meu
assoprando a fumaça do cigarro embaçando a bela visão que eu tinha dele.
Aproximei-me de Clyde e toque seu rosto com minha mão dando um beijo em seus
lábios. Clyde correspondeu fechando os olhos. Adorava como os beijos dele
sempre me arrepiavam. Sempre e faziam sentir aquele arrepio na espinha. Clyde
veio cada vez mais se aproximando de mim me enchendo de beijos. Meu rosto, meus
olhos, meu nariz e minha bochecha. Clyde deu um beijo na palma da minha mão e
passou a língua voltando a me beijar. Clyde levou o cigarro na boca uma última
vez antes de pressioná-lo no cinzeiro apagando-o.
- tranca a porta do quarto. A
última coisa que quero é alguém nos pegando no flagram.
- pra quem se guardou por tanto
tempo você está mesmo adorando fazer sexo.
- estou ouvindo você reclamar? – perguntei
me sentando na cama tirando minha camisa.
- não, não – falou Clyde rindo se
aproximando de mim. Em minha frente seu duro caralho ainda escondido na calça
jeans.
- porque se você não estiver
gostando nós podemos deixar só pra depois do casamento – falei passando a mão
no duro volume á minha frente. Apertei de leve e Clyde deu um meio sorriso.
- nem por um caralho – falou
Clyde rindo – não aguento ficar tanto tempo na mesma cama que você sem encher
essa bundinha gostosa de porra –falou ele quase que cochichando com medo de que
alguém ouvisse.
- hoje você vai encher outra
coisa – falei passando a língua na calça jeans pressionando seu pau com a mão.
- você quer na boquinha? –
perguntou ele fazendo bico.
- quero sim – falei mordiscando o
pau dele. Clyde afundou os dedos em meus cabelos pressionando meu rosto contra
sua calça jeans. Com a outra mão Clyde tirou sua camiseta jogando-a no chão.
Subi minhas mãos por seu corpo
acariciando os pelos de sua barriga e de seu peito. Dei um beijo próximo ao seu
umbigo e fui subindo dando selinhos por seu corpo. Ele se arrepiava sempre que
chegava próximo ao sei peitoral por isso sempre o provocava passando a língua.
Ele tinha cosquinhas e sempre começava a rir puxando meus cabelos com força me
fazendo beijar sua boca. Clyde sabia que eu adorava receber ordens quando ele
as proferia. Ele era durão. Bancava o policial sempre quem e levava pra cama:
pronto para me punir.
Sua boca tinha um doce sabor de
amoras. Sua língua era húmida e senti-la penetrar minha boca sempre me deixava
molhado. Meu próprio pau já estava grosso dentro da roupa. Minha mão esquerda
acariciava seu pau ainda escondido como um enorme segredo. Enquanto nos
beijávamos e Clyde segurava firme em meus cabelos virando meu rosto para cima
ele usou a outra mão para desabotoar a calça e abrir a braguilha me permitindo
enfiar a mão dentro da sua cueca sentindo o cassetete que aquele policial adora
usar para me punir. Era quente e molhado. Os pentelhos entre meus dedos
enquanto eu tirava aquele pau de dentro da calça deixando-o para fora.
Agora minha mão acariciava aquele
pau enquanto Clyde carinhosamente penetrada seu dedo do meio no meu ânus ainda
coberto pela roupa.
- vai ter que engolir cada gota –
falou Clyde sorrindo me fazendo sentir o cheiro do seu bafo.
- cada gota – falei voltando a
beija-lo. Eu gemia bem baixinho segurando forte no seu pau enquanto ele me
dedava me fazendo rebolar em seu dedo. Se com o dedo ele me deixava daquele
jeito imagina o que eu não sentia quando o caralho estava dentro de mim. Sua
língua humedecia minha boca e eu chupava sua língua sentindo seu corpo forte
junto ao meu. Todo aquele espetáculo de homem só pra mim.
- você quer sentar no meu pau?
- quero sim – falei sentindo meu
cu piscar agora que havia dois dedos dentro de mim. Estava pedindo pela rola do
meu homem. Clyde segurou em meu queixo e virou meu rosto de lado e de leve
lambeu meu rosto deixando-o molhado. Ele começou a morder o meu pescoço.
- Pode morder forte Clyde – falei
acariciando o rosto dele.
- Vou te marcar pra saberem que
tem dono. – sentia o caralho de Clyde latejando entre meus dedos. Clyde deu uma
forte mordida que me fez apertar seu membro para aguentar a dor.
- minha vez – falei rindo – ou
você acha que vou te deixar se marca pra qualquer um achar que tem chance com
você – Aproximei a boca do seu pescoço quase no ombro e chupei dando uma
mordida que fez com que Clyde desse um tapa doido na minha bunda.
- seu puto! – falou Clyde me
vendo dar risada da dor que ele tinha sentido.
- quer chupar seu pau? – perguntou
ele balançando o caralho.
- ele é meu?
- sim. Seu. Quer chupar ele?
- quero sim – falei tirando minha
roupa ficando completamente nu antes de me sentar na cama.
Clyde abaixou a calça e a cueca chutando-as
para o lado. Seu pau era tão gostoso. Grosso, a cabeça rosada com toques de
roxo com o corpo branco com veias azuis. O coro estava por cima da cabeça e eu
usei minha mão para deixar a cabeça à mostra passando a língua na cabeça
começando a chupá-la. Clyde deu um tapa de leve na minha cara e ficou me olhando
nos olhos enquanto chupava seu cacete. O saco dele estava mole balançando para
frente e para trás enquanto ele se movia lentamente para frente e para trás me
fazendo engolir todo aquele cacete.
Tirei o pau da boca e dei uma
cuspida na cabeça e comecei a bater punheta pra ele. Podia sentir o cheiro do
seu pau. Deixava-me com água na boca. Lentamente fui abocanhando sua vara
melada fazendo um gostoso vai e vem com a cabeça enquanto Clyde se deliciava em
meus lábios que pressionavam com força seu membro enquanto eu me acabava no seu
pau.
Com uma das mãos ao acariciava a
barriga de Clyde enquanto dava selinhos pelo seu pau, na cabecinha, no corpo,
na base, nos pentelhos e no seu saco. Vários beijos enquanto deslizava os dedos
e arranhava de leve sua barriga fazendo-o se arrepiar.
- quero te foder! – falou ele
ofegante
Balancei a cabeça afirmativamente
lambendo seu pau do saco até a base passando pelo corpo e chegando a cabeça
onde dei um carinhoso selinho.
Me levantei e Clyde me colocou
deitado na cama levantando minhas pernas. Ele se aproximou e se abaixou
passando a língua pelo meu cuzinho que piscava em sua língua que me penetrava.
Ele cuspiu no meu cu e se levantou pincelando o pau na entrada do meu cuzinho
começando a me penetrar.
- Haaaa – gemi de prazer – que
caralho grosso – falei rindo sentindo ele me possuir.
- cuzinho apertado – falou ele
com um meio sorriso movendo a cintura para frente e para trás penetrando cada
vez mais seu pau até que senti seu saco bater na minha bunda.
Clyde começou a se mover enquanto
seu pau bombava dentro de mim me fazendo pular na cama de prazer. Clyde se
inclinou me dando um beijo e eu acariciava meu pau que babava na minha barriga
enquanto Clyde se deliciava dentro de mim. Clyde enfiava todo o pau e mantinha
bem fundo em mim. Em seguida tirava até a ponta e se abaixava para chupar o meu
cuzinho.
Clyde me virou de costas e meteu
o pau em mim deitando-se em cima de mim enquanto sentia seu forte peito em
minhas costas enquanto ele me comia. Clyde sabia bem como cuidar de mim.
Clyde saiu de cima de mim e se
sentou na cama. De quatro na cama eu me aproximei do pau dele chupando-o. Seu
pau estava todo babado. Percebi que teria muito do néctar de Clyde para provar.
Continuei subindo e descer a boca pelo pau de Clyde que em certo momento fechou
os olhos com a respiração ofegante. Senti o gosto dentro da minha boca e
continuei a acariciar seu pau com minha boca enquanto escorria pela minha
garganta. Cada gota. Clyde se inclinou e segurou no meu membro e apertou forte
movendo as mãos bem devagar. Contorci-me alguns segundos depois esporrando por
minha cama.
Apenas cai na cama cansado e
Clyde se deitou ao meu lado com metade do corpo em cima do meu dando beijos no
meu rosto. Ele mudou tanto minha vida. Além disso ele me ensinou muitas coisas.
Acabamos tirando um longo cochilo ali mesmo na cama. O parque em Orlando era
pra crianças, Clyde era o meu parque de diversões favorito. Minha própria
Disneylândia.
No sábado Clyde e eu estávamos a
caminho da casa de Anne para pegarmos Aaron para o fim de semana. Nós íamos
passar o sábado na Disneylândia. Eu estava um pouco nervoso porque seria a
primeira vez que eu veria Anne desde aquela horrível noite.
- você acha que vai ficar tudo
bem? – perguntei olhando para Clyde.
- Anne e adulta. Ela não vai
pular no seu pescoço. Vocês não precisam ser amigos só precisam se respeitar.
Ela é a mãe do meu filho e é você que eu amo agora.
- tudo bem. Se depender de mim
tudo sairá muito bem.
Quando chegamos à casa de Anne
Clyde estacionou o carro e eu decidi ficar lá. Vi quando a porta se abriu e
Aaron saiu correndo em direção a Clyde e o abraçou. Anne olhou para Clyde e
então olhou para mim dentro do carro. Nós ficamos nos olhando por alguns
segundos e então Anne levantou a mão e acenou para mim apertando os lábios em
um discreto sorriso. Eu fiz o mesmo sorrindo para ela. No fim das contas não
precisaram muitas palavras para percebermos que águas passadas não voltam mais.
Clyde se despediu de Anne e
trouxe consigo a mochila de Aaron que entrou correndo e se sentou no banco de
trás.
- oi Stan! – falou Aaron
colocando o cinto de segurança.
- oi Aaron. Tudo bem? – estendi a
mão para ele e ele a segurou.
- sim. estou bem.
- Meus dois garotões estão
animados para irem para a Disney? – perguntou Clyde entrando no carro.
- Sim! – gritou Aaron.
- e você? – perguntou Clyde rindo
me tratando como se fosse uma criança.
- eu nunca mais te conto nada – falei
rindo. Eu contei á Clyde que nunca tinha ido à Disney mesmo morando tão perto.
- deixa de ser bobo. Vai ser
divertido – falou Clyde ligando o carro e nós seguimos viagem em direção ao
Parque da Universal.
Depois de vinte minutos nós
chegamos ao parque e depois de encontrar uma vaga e comprar as entradas nós estávamos
lá dentro. Aaron já tinha um chapéu do Michel e um balão na mão. Clyde tinha
comprado um igual para mim fazendo piada e eu não me atrevi a colocar o chapéu.
Aaron era animado. Corria de um
lado para o outro enquanto Clyde e eu nos arrastávamos atrás dele indo a vários
passeios. Fomos na ‘Aventura do Indiana Jones’ na ‘Mansão Mal Assombrada’, ‘Voo
do Peter Pan’ e ‘No Passeio do Harry Potter’. Eram muitas atrações e eu devo
admitir que em algumas delas eu acabei me divertindo assim como Aaron que
muitas vezes segurava em minha mão e me puxava para irmos em outro passeio ‘Vemos
você depois Papai’ dizia Aaron deixando Clyde para trás quando corremos em
direção a montanha russa ‘Space Mountain’ na área Temática de Tomorrowland.
- podem ir que eu vou logo atrás –
falou Clyde parando no caminho para fumar.
Aaron e eu corremos para a fila
da montanha Russa e Aaron segurava em minha mão animado. Depois de alguns
minutos eles liberaram nossa entrada e Aaron e eu nos sentamos um do lado do
outro.
- você está de divertindo? –
perguntei olhando para Aaron.
- muito.
- Você gostou de eu ter vindo?
- muito – falou ele com um sorrio
– você é legal.
- o que você acharia se eu
dissesse que seu pai irá se casar novamente?
- com a mamãe? – perguntou ele
olhando para mim.
- não. Com outra pessoa. O que
você acharia disso?
- eu não sei – falou Aaron
pensativo.
- como você se sente em saber que
seu pai vai se casar de novo?
- eu não vou mais vê-lo?
- Sim. Claro que vai. Ele vai se
casar com outra pessoa, mas ele continua sendo seu pai de qualquer forma. Não se
pode mudar a família.
- Eu acho que eu sei com quem ele
vai se casar? – falou Aaron quando o brinquedo começou a se mover.
- com quem?
- acho que é com você – falou ele
colocando as duas mãos na boca rindo – eu vi vocês dois se beijando.
- você viu? – perguntei surpreso.
Clyde e eu decidimos não nos beijar na frente de Aaron até contar para ele
sobre o casamento, mas era difícil estar com Clyde o tempo todo e as vezes não
dar nem que fosse um selinho na boca dele.
- sim, eu vi – falou ele rindo.
- sim. É comigo que ele vai se casar
– a montanha russa entrou em um túnel azulado cheio de luzes que piscavam – o que
você acha?
- acho que ‘todas as famílias são
especiais’ – falou Aaron.
- o que?
- mamãe disse que ‘todas as famílias
são especiais’. Ela disse que o papai estava apaixonado por outra pessoa. Por
um rapaz gentil, meigo que o faria muito feliz. Ela disse que nós éramos uma
família diferente, mas que isso não quer dizer que seja melhor ou pior. Só que somos
uma família especial.
- sua mãe disse isso?
- haaaaaaaaaaaaaaaaaa – gritou Aaron
levantando as mãos.
Aaron começou a gritar quando a
montanha russa aumentou a velocidade e nós dois começamos a rir. O passeio era
agitado e efeitos visuais eram jogados á nossa frente.
Quando o passeio terminou eu
estava um pouco enjoado. Aaron saiu correndo na frente e vi quando Clyde o
pegou no braço e ele segurou o rosto do pai e então deu um sorriso. Eu caminhei
até eles e eu me aproximei de Clyde e dei um selinho em sua boca.
- como foi o passeio?
- ótimo – falei me aproximando
dele e dando um selinho.
- Stan? Eu achei que…
- eu já contei pra ele.
- ele me contou papai! Que vocês
vão se casar.
- e você está feliz por mim?
- muito. Eu gosto do Stan.
Clyde deu um sorriso ao ouvir o
filho dizer aquilo e me abraçou dando um beijo no meu rosto em seguida
colocando Aaron no chão novamente. Nós caminhamos em direção ao próximo passeio
e eu acabei colocando o chapéu com orelhas do Mickey. Clyde comprou um algodão
doce para o filho e um para nós dois dividirmos. Parando para pensar nós éramos
uma bola família. Eu estava feliz, Clyde tinha um lindo sorriso em seu rosto. Não
era mentira. Disney era o lugar mais feliz do mundo.
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Capítulo mais fofo hahaha
ResponderExcluirAaron é um doce <3 E Anne abriu os olhos <3 Estou cada vez mais apaixonado por esse conto <3
ResponderExcluir-Juliano.
Muito bom, que bom que Aaron aceitou os dois ficarem juntos.
ResponderExcluirPodia ter uma foto do Aaron né? Seria bom...
ResponderExcluirGostei da atitude de Anne, tanto ao ver Stan depois de tudo que havia acontecido, quanto sobre o que disse dele ao filho e sobre família e tals...
Continue assim, amando o conto! Abraço.
Domingues, Lucas.