Capítulo 06: Paraíso dos Tempos Passados | Conto: Paixão Secreta | Temporada: 6ª ~ Contos Eróticos, Literatura Gay | Romance, Chefe, Incesto, Paixão, Professor, Policial outros...

PARAÍSO DOS TEMPOS PASSADOS capítulo seis

rake e eu estávamos de roupa, mas não parecíamos dispostos a sair daquele banheiro em nenhum momento próximo. Ele estava escorado na pia e eu estava envolto em seus braços enquanto nos beijávamos. Já havíamos tranzado a um bom tempo, mas queríamos curtir um pouco mais os beijos e abraços um do outro. Em certo momento senti o cheiro do seu perfume e desci por seu pescoço beijando-o pelo braços que era forte e musculoso. Cheio de tatuagens. Claro que a tatuagem que mais gostei foi a do escorpião em seu pau, mas fiquei imaginando o que mais ele tinha tatuado em seu corpo.

- você tem muitas tatuagens?

- apenas nos braços – falou ele mostrando os pulsos – e a do caralho que você viu e provou – falou ele rindo.

- uma delicia – falei brincando.

- você não tem nenhuma?

- não. eu tenho vontade, mas nunca me senti inspirado a tatuar algo em meu corpo – disse isso acariciando o braço dele sentindo sua força

- gosta do meu braço? – perguntou Drake flexionando-o mostrando os músculos enquanto eu dava leve mordidas.

- é forte – falei rindo e voltando até a boca dele provocando-o e dando um selinho em sua boca – assim como o resto do corpo.

- porque nós estamos aqui ao invés de seu quarto? – perguntou Drake pressionando-o em minha direção.

- eu não quero que ninguém fique falando, sabe. É que tudo o que acontece em minha vida – de uma forma ou de outra – acaba se tornando problema de outras pessoas. Entende?

- entendo sim.

- eu só não quero que as pessoas fiquem falando sobre a vez que eu fiquei com um advogado gostosão no casamento de Roman.

- eu sou esse advogado gostosão? – perguntou ele rindo.

- o que você acha? – pressionei a mão entre suas pernas senti seu membro.

- eu não teria problema nenhum em ser lembrado como o advogado que pegou o estudante gostosinho de direito e deu um trato no rabo dele.

- eu posso te contar um segredo?

- claro. O que foi?

- eu menti.

- sobre o que?

- sobe morar em Ohio. Sobre fazer universidade lá.

- porque?

- eu não quero que ninguém me ache.

- nem eu? – perguntou ele respirando fundo.

- esse é o problema – falei sem graça – nós viemos do mesmo lugar.

Ele pareceu confuso ao me ouvir dizer aquilo.

- Eu curso direito na Universidade Furman na Carolina do Norte.

- u sou de lá – falou Drake.

- eu sei.

- e como você sabe?

- eu vou as reuniões do AA. Eu estive em uma delas e eu te vi.

Drake ficou em silêncio. Pensei que talvez aquele fosse o fim de nosso encontro no casamento. Ele pareceu pensativo.

- está com raiva de mim? – passei a mão carinhosamente no rosto dele.

- não. Feliz 0 falou ele com um meio sorriso.

- por que?

- vou poder te ver todos os dias. Se você quiser, é claro.

- eu vou ter o maior prazer – falei apertando os lábios e pressionando-o contra os de Drake que usou a grossa e quente língua para preencher a minha boca. Nossas línguas se lambuzaram e tudo terminou com Drake apertando minha nádega esquerda com força.

- meu rapaz você tem um rabo quente, uma boca molhada e um gemido que me faz querer encher seu rosto de porra e em seguida encher de beijos. O que eu preciso fazer pra chamar todo esse conjunto de meu?

- sabe… em outros dias eu diria – pode chamar, sou seu – mas eu sou uma nova pessoa então eu digo que devemos nos conhecer uma pouco mais. Você não acha? Sair para um encontro, dois ou três, conversar um pouco sobre a vida antes de chegarmos a rótulos. Pode ser?

- claro – falou ele com um sorriso me beijando. Ele me virou e nós trocamos de posição ele foi se inclinando e eu fui me segurando em seu corpo. Seu beijo sugou todo meu fôlego e ele não parou. Ele me inclinou e eu estava quase caindo e eu cairia se não fosse pelo fato dele estar me segurando.

- Uau! – falei respirando fundo quando ele parou de me beijar. Eu fui até a pia e lavei meu rosto e recuperei o fôlego.

- acho que devemos ir – falou Drake.

- infelizmente – falei olhando para ele.

Antes de sairmos eu me aproximei dele e dei um último selo em seus lábios. Fui o primeiro a sair do banheiro. Olhei de um lado para o outro e o salão de esta estava cheio de convidados dançando ao som da música. Eu caminhei calmamente por entre as pessoas e olhei para trás vendo Drake sair. Eu continuei caminhando e sai pela esquerda dando a volta como se estivesse vindo do lado de fora. Subi as escadas e caminhei dando a volta na piscina onde de longe reconheci Zoey, meu pai, Gray e Xavier tomando um banho de piscina. Steve estava debaixo da cascata. A piscina onde eles estavam acendia em luzes verdes. Eu acenei para eles quando dei a volta na piscina. Zoey acenou de volta. Ela estava com o braço passado no pescoço do garoto que ela conheceu e que parecia ser parente de Rodger – o noivo de Roman.

- não vai dar um pulo na piscina? – gritou Zoey.

- vem Mike! – gritou Vanessa.

- Agora não. Depois eu vou. Prometo - falei olhando em volta – onde está Rachel?

- dormindo – falou meu pai fazendo o gesto com as mãos de um travesseiro.

Olhei para a nossa mesa e Drake já estava lá sentado. Ao lado de Drake estava Roman e do outro lado uma mulher de cabelos castanhos e olhos claros que eu não conhecia. Do lado da mesa onde eu estava sentado estava Jason e Adam. Na ponta havia uma homem negro careca de barba negra. Ele era um homem forte e estava tomando sua bebida.

- com licença – falei puxando a cadeira.

- onde você estava? – perguntou Roman.

- fui dar uma volta lá fora e observar a rua um pouco.

- sério? – perguntou Ada,, - eu estava lá fora fumando e não te vi.

- é que eu decidi dar a volta no quarteirão – falei forçando um sorriso olhando para Drake.

- que bom que você voltou! – falou Drake com um sorriso tomando um gole de sua bebida.

- Mike esse daqui é Arthur Rockwell Fields. Ele é advogado e é parceiro de Drake.

- prazer – falou Arthur de longe acenando.

- igualmente.

- essa daqui é Andrea Delaney Spencer – falou Drake me apresentando a mulher ao lado dele. Ela apertou a minha mão.

- prazer Andrea – falei com um sorriso – você também é advogada?

- a melhor – falou Andrea tomando um gole de sua bebida.

- Arthur e Andrea não vieram antes porque estavam no julgamento do pedido de condicional de Leslie Van Houten e Patricia Krenwinkel – falou Drake.

- e nós perdemos – falou Andrea levantando o copo de tomando um gole – não se pode ganhar todas – falou ela rindo.

- porque esses nomes me são familiares? – falei levantando a mão e chamando o garçom pedindo pro uma coca cola.

- eles faziam parte do culto Família Mason – falou Arthur – elas são duas das assassinas de Sharon Tate.

- verdade – falei me lembrando – eles queriam liberdade condicional?

- sim. elas receberam prisão perpétua quando eram jovens e atualmente elas tem mais de sessenta anos – falou Andrea.

- eu não sei se conseguiria ser advogado -falou Jason – elas mataram seis pessoas – falou Jason tomando um gole de sua cerveja – eles esfaquearam uma grávida na barriga. Elas deveriam morrer lá dentro presas.

- tecnicamente elas sofreram lavagem cerebral – falou Adam.

- na minha opinião Charles Mason deveria ter sido solto. Ele nunca matou ninguém – falou Arthur – tecnicamente ele não cometeu nenhum crime. Ele nunca obrigou ninguém a matar. Ele mandou e eles o fizeram.

- eu discordo – falei agradecendo a coca que o garçom trouxe – todos eles tiveram culpa – tomei um longo gole.

- mas ele nunca cometeu o crime de fato – falou Arthur retrucando.

- eu concordo – falou Drake – comoe estudante de direito, qual a sua posição quanto a essa situação? Um culto onde quatro pessoas mataram de forma violenta sete pessoas. São todos culpado? Apenas o lider? Ou apenas quem matou?

- todos.

- e porque você diz isso? – perguntou Adam.

- Charles Manson conseguiu convencer – apenas com palavras, sem tortura, sem ameaças – quatro jovens a irem a casa da atriz Sharon Tate e matar todos que estavam lá. Inclusive disse que eles deveriam esfaqueá-la na barriga. Eles fizeram azatamente como ele ordenou. Cinco pessoas morreram naquela noite. Ele pode não ter segurado a faca, mas ele é perigoso e é tão culpado quanto os que cometeram. Imagina o que um homem como esse não faria com todo esse poder de persuação? Peguei como exemplo Hitler e Kim Jong-un. Se não tivessem parado Charles Manson a tempo talvez ‘A Família’ dele tivesse sido bem maior.

- um bom argumento – falou Andrea olhando para Drake – o que você acha?

- acho que será um bom advogado – falou Drake.

- nem pensar – falei rindo – eu não quero livrar os bandidos da cadeia – sem ofensas – eu quero é jogá-los lá para sempre.

- Ai! Essa doeu – falou Adam brincando.

- eu disse ‘sem ofensas’.

- você está certo – falou Roman brincando – nós liveramos os caras maus da cadeia – mas estamos na America. Onde até os caras maus tem direito a ir ao tribunal e dizer ‘sou inocente’.

- Por enquanto. Quando eu for promotor não restará pedra sobre pedra.

- um brinde – falou Andrea levantando o copo e eu brindei com ela que pareceu ter adorado a minha atitude.

A conversa acabou tomando outro rumo e eu fiquei lá conversando por um bom tempo com eles. Era pouco mais de uma e meia da manhã. O jantar foi servido. Comidas tipicamente cubanas. Enquanto comia a advogada Andrea me disse que eu estava comendo Arroz Congrís e Picadinha à Cubana. Ela disse que a favorita dela era Arroz con pollo: uma refeição vegetariana. Uma vez que o jantar fi servido o bolo foi cortado por Roman e Rodger que selaram um beijo em meio a várias fotos. Foi o momento do brunde oficial aos noivos.

Quando nós voltamos ás meses os garçons começaram a servir o bolo de Pêssego com ameixa. Muito saboroso por sinal. Zoey estava sentada agora ao meu lado e a mesa estava cheia. Xavier, Steve, mau pai e Vanessa estavam de volta. Estava conversando com Zoey e meu celular vibrou. Era uma chamada restrita. Eu não iria atender uma chamada restrita então apenas rejeitei a chamada. Voltei a conversar com Zoey e novamente meu celular vibrou.

- atende – falou Zoey.

- eu não. É restrito.

- eu atendo – falou Zoey pegando mey celular – alô… sim… só um momento.

- quem é?

- é pra você – falou ela me devolvendo o celular.

Me levantei da mesa e coloquei na orelha.

- quem está falando?

- o vice Presidente Stephen Griffths gostaria de falar com você.

- Vice Presidente?

- sim.

- tudo bem. Eu atendo.

A lgação ficou muda por alguns segundos e eu caminhei para fora do lougar chegando a rua. Em seguuida ouvi a voz de Stephen.

- Mike Fabray?

- sim.

- a quanto tempo – falou ele com uma risada.

- eu que o diga – falei respirando fundo – a que devo a honra de sua ligação? Quer saber… a pergunta que fica é… como você tem meu número que só tem duas semaans que eu o tnho?

- quer mesmo que eu responda? Eu teria que te matar. Literalmente – falou ele brincando, ou não.

- não precisa – falei me sentando na calçada – aconteceu alguma coisa? Poruqe você geralmente só me liga pra me dar uma má noticias.

- que isso – falou ele indignado – eu não posso ligar param eu filho?

- eu não sou seu filho.

- vocÊ foi meu filho por mais de um ano. Não importa o que o exame de DNA disse. Eu te considero um filho.

Alguns carros passavam na rua e um deles parou em frente ao local onde acontecia a festa.

- aconteceu alguma coisa?

- não. Ou você acha que eu não viria festa de casamento deu m grande amigo.

Olhei para o lado e do carro saiu Stephen desligando o celular. Com ele havia um monte de seguranças. Eu me levantei da calçada e fui até ele apertando a sua mão. Stephen me pxou e me deu um abraço.

- como você vai?

- Vou bem. Veio de surpresa?

- Mais ou menos. Eu não confirmei que viria porque tinha alguns compromissos, mas acabou que deu tudo certo.

- Papai Trump sabe que está aqui? – perguntei enquanto caminhavamos para o local da festa – o que o líder do mundo livre – e seu chefe – vai achar quando descobrir que está aqui? Em cuba no casamento gay de um amigo.

- ele que se dane – falou Stephen rindo. Ao vê-lo Roman de longe se levantou e todos vieram na nossa direção. Eu fui me afastando devagar enquanto todos o cumprimentavam.

- sem fotos! Sem fotos! – falou um dos seguranças de Stephen.

Zoey se levantou e veio na minha direção. Quando Stephen a viu ele estendeu a mão pra ela.

- sua mãe sabe que está aqui? – perugntou Stephen – ela deve achaer que você está com a cara enfiada nos livros.

- vai se ferrar – falou Zoey passando por ele e ignorando-o.

Stephen e a mão de zoey eram amigos e colegas de trabalho já que ela era a porta voz da casa branca.

- deixa de ser mal edicada Zoey. Os seguranças dele vão te sequestrar e levar para o pentagono.

- eu gostaria de ver eles tentarem – falou Zoey me dando um empurrão me jogando dentro da pscina. Lá no fundo eu ouvi todos gritando e assoviando. Quando voltei a superficie eu tentei jogar água nela.

- eu te mato Zoey – falei tirando o celular do bolso – você estragou meu celular, sua vaca! – falei jogando o celular na direção dela que caiu no chão.

- desculpa, mas você prometeu entrar na água a noite inteira – falou ela rindo.

- não se preocupe Mike! – falou Stephen empurrando Zoey que caiu com vestido e tudo dentro da água.

- seu imbecil – falou Zoey tentando jogar água nele.

Stephen ordenou que os guarda costas ficassem o mais longe possivel dele. Stephen se sentou á mesa e se jutou a todos na festa.

- bem feito – falei jogando água na cara de Zoey.

- estragou meu vestido.

- foda-se seu vestido. É só secar. O meu celular pifou. Onde é que eu vou arranjar outro? Mal tenho dinheiro pra sobreviver na faculdade – falei jogando água nela de novo.

- Veja pelo lado bom: você está na água – falou ela rindo.

- eu tenho vontade de arrancar seus piercing um por um com um alicate, sabia?

- Euia adorar – falou ela jogando água em mim rindo. Eu joguei água nela.

- eu preciso te contar uma coisa.

- o que? – perugntou ela curiosa.

- você n]ão pode contar para ninguém.

- o que é? Diga logo?

- eu fiquei com Drake – falei olhando para ele e zoey olhou também.

- que horas?

- a algumas horas atrás. No banheiro.

- e como foi?

- ele tem um escorpião tatuado no pau. Agora imagina como foi – falei rindo.

- estou gostando de ver! – falou Zoey rindo e jogando mais água em mim.

Nesse momento Steven, Gray e Vanessa pularam na água. Eles vieram nadando até nós. Claro que todos eles estavam um pouco alto.

- está gostand oda festa, Mike? – perguntou Steven.

- muito.

- eu também – falou Zoey.

- eu posso te fazer uma pergunta, Mike?

- claro – falei olhando para Steve.

- como é estar em uma festa onde você ficou com meetade dela?

- cala a boca – falei jogando água na cara dele.

- o que? – perguuntou Zoey – como assim?

- você não sabia? – falou Vanessa – Mike ficou com Adam, Roman e Gray – falou ela apontando para Gray.

- eu mesmo – falou ele levantando a mão.

- sem contar o Stephen – falou gray.

- claro que não – falei limpando o rosto – eu nunca fiquei com Stephen. Ele não é gay e na época eu achava que ele era meu pai, pelo amor de Deus.

- Mike era assim tão pegador? – perugntou Zoey tentando prolongar a conversa.

- demais – falou Steve – Adam foi o único qque conseguiu colocar uma coleira nele.

- engano seu, fui eu quem colocou uma coleira em Adam, mas não adiantou já que ele me traiu. Eu já se esqueceu.

- mas vocÊ traiu ele primeiro – falou Gray – Adam em contou.

- tecnicamente sim, mas foi ele que teve um caso com a tal de Marisol que ficou infernizando a minha vida durante mees dizendo que estava grávida de Adam.

- e ela estava grávida? – perguntou Zoey.

- não, mas Adam tem três filhos. Christian e Jullie que são filhos do casamento dele com Megan. Rebecca é mais velha e Adam não sabia que tinha ela até que ela tinha pouco mais de dezoito anos e procurou por ele.

- mas que vida agitada – falou Zoey.

- eu que o diga. Não é atoa que eu fugi pra bem longe. Estava cançado de toda essa agitação.

- que nada – falou Steve – você gosta. Só tenta se enganar. Aposto que até eu você já deve ter tido vontade de tranzar.

- vai se ferrar Steve.

- admita – falou ele fazendo bico – se quiser é só beijar.

- você que manda – falei aproximando e dando um selo na boca de Steve. Zoey deu risada e Vanessa e Gray jogou água na gente.

- você está bêbado Steve! – falou Vanessa.

- conheço vários heterossexuais que é só beber um pouco de alcool que os horizontes se espandem – falou Zoey brincando.

- eu também – falou gray.

- sabe… Tem uma pessoa que eu fiquei e vocês não sabem -falei sentindo aquela vontade de confessar.

- quem? – perugnotu Vanessa.

- vocês tem que me prometer que não vão contar para ninguém.

- okay – falou Steve.

- Xavier – falei apontando para ele.

- o que? – perguntou Vanessa – quando?

- quando Adam estava ‘morto’. Xavier também não sabia que Adam havia fingido a própria morte e então um dia acabamos bebendo muito e indo pro motel, mas não pensem que foi ‘sexo’ não. Houve penetração, mas housem ais vômito do que sexo naquele quarto.

- que nojo! – falou Zoey.

- pois é. Eu não disse que foi bonito, mas tecnicamente nós acabamos ficando – falei me lembrando daquela época em que Adam estava ‘morto’. Eu posso dizer com toda a certeza de que de todas as épocas ruins que tive na vida aquela foi a pior. Foi de longe o momento mais sombrio e triste que eu vivi. Eu chorava muito e pensamento suicidas passaram por minha cabeça.

- o que você sentiu quando descobriu que ele havia morrido? – perugntou Steve.

- eu queria ter morrido junto com eele. E de fato eu pensei em me matar algumas vezes, mas eu não tive coragem.

- pelo contrário – falou Zoey – você foi corajoso o suficiente para não fazer isso.

- talvez – falei sem graça.

- e quando você descobriu que ele estava vivo? – pertugntou Gray.

- primeiro eu achei que era mentira, depois fiquei chocado e quando eu o vi eu senti raiva. Raiva de tudo o que eu passei, todo o luto que eu sofri por causa dele. E ele estava vivendo como um rei as escondidas enquanto eu recolhia os meus pedaços e tentava me levantar.

Aquele assunto ficou um pouco pesado demais para mim. Lembrar do passado – especialmente ás mágoas – me fazia muito mal. Eu guardava muita mágoa de Adam. Muita mágoa mesmo. Uma mágoa no meu coração que eu não conseguia perdoar. O que era para ser um paraíso se tornou um pesadelo e ficar lembrando daquele pesadelo que eu vivi me deixava revoltado. Revoltado por todo o mal que ele me fez naqueles últimos meses que estivemos juntos e pela morte falsa. Eu não valia a pena? Eu poderia ter sido avisado de que a morte era falsa. Acabei por deixar Zoey, Steve, Vanessa e Gray na piscina e sai em direção ao meu apartamento.

Espero que estejam gostando. Não esqueçam de comentar, votar e deixar aquela motivada pra eu postar cada vez mais. O título do capítulo de hoje é a música 'Pastime Paradise' de Steve Wonder. E como prometido um outro capítulo já foi postado. Um abraço a todos ;)