Capítulo 14: Controle | Conto: Paixão Secreta | Temporada: 6ª

CONTROLE capítulo quatorze

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E

sse é um conto sobre controle. Meu controle. Controle do que o eu faço, controle do que eu digo. E dessa vez eu vou fazer a minha maneira. Espero que você goste disso tanto quanto eu. A viagem foi longa até aqui. Porque tudo é sobre controle. Em minha vida controle foi algo que eu quase não tive, mas agora eu estou cheio disso. Cheio de controle. Sempre me disseram que eu preciso tentar lidar com as coisas as quais tenho controle, mas é difícil focar nas coisas as quais eu tenho controle quando o que eu gostaria de controlar são as coisas que não pertencem a mim. Eu sabia que esse dia chegaria.

No sábado de manhã levantei antes que Craig acordasse e fui embora. Eu não tive coragem de acordá-lo. Tive um enorme debate interno sobre abandonar a universidade e deixar o trabalho de lado, mas eu não queria desistir depois de tudo o que conquistei com meu suor. Por dois anos tive apenas eu mesmo para contar nas dificuldades e esse é só mais um obstáculo. Além do mais quando Craig descobrir que eu trabalho em sua empresa ele mesmo me mande para o olho da rua. Quando cheguei no campus no sábado de manhã fui direto para a irmandade de Zoe chama-la. Não era permitido a entrada de homens então eu dei a volta e fiquei jogando pedras na janela do quarto dela.

Contei para Zoe o que tinha acontecido. Sobre a noite, sobre o encontro com Craig, ir para a casa dele e descobrir quem ele realmente era. Zoe achou engraçado a coincidência e disse que eu tinha sorte por ter encontrado um cara bacana, mas que ao mesmo tempo era azarado por ter encontrado justo a última pessoa do universo que eu deveria encontrar. O fim de semana foi frustrante. Não sei o que Craig pensou quando acordou e descobriu que eu não estava mais lá. Por outro lado eu fico imaginando o que vou fazer na segunda feira.

Como tudo na vida para com o tempo não foi diferente. A segunda de manhã chegou e com o frio na barriga. Vesti a minha roupa: camisa de botões azul claro e calça social. Peguei a minha mochila e junto á Ally aguardei o Professor Patrick aparecer.

- como foi o fim de semana? – perguntou Ally ao meu lado.

- foi legal – falei forçando um sorriso – e o seu?

- foi produtivo. Estudei para o teste o fim de semana inteiro.

- teste?

- você não estudou? – falou Ally impressionada – hoje a tarde. Esqueceu? Nós vamos ficar na empresa até o meio dia e então voltamos aqui para a universidade para fazer o teste á uma da tarde.

- Respondendo sua pergunta: sim, eu esqueci. O fim de semana foi uma bagunça. Muita coisa aconteceu e eu estava com a cabeça em outro lugar.

- espero que você tenha conseguido trazer a sua cabeça de volta para o lugar porque o estagiário que não consegue atingir pelo menos média oito no teste perde o estágio instantaneamente.

- isso é sério? – vi o professor se aproximar – eu perco por causa da nota de um teste?

- claro – falou Ally olhando para o professor – se você não tem capacidade para tirar uma nota oito você não tem capacidade para trabalhar com advogados de verdade.

- isso é legal? Quer dizer… ele pode fazer isso?

- você está trabalhando com advogados, Mike. Qual a coisa que advogados mais adoram?

- papel!

- exato. Você não leu o contrato que assinamos? Precisamos ter média oito em qualquer atividade que participarmos ou estamos fora.

- bom dia – falou o professor desativando o  alarme como ele fazia todas as manhãs.

- bom dia professor – falou Ally.

- bom dia – falei ainda chocado pela noticia.

Como se já não tivesse muita coisa acontecendo em minha cabeça Ally me jogou essa bomba do teste. Eu não me lembrava que haveria um teste e com certeza não me lembrava de ler no contrato que assinamos que eu tinha que atingir pelo menos nota oito em qualquer atividade que exercíamos. Está ai mais uma coisa que não está no meu controle. Eu tinha me esquecido completamente desse teste.

Quando chegamos em frente a empresa percebi que a faixada tinha sido completamente trocada de ‘Horizon Associates’ para ‘Royalty Group’. Quando o professor estacionou o carro nós seguimos até o elevador e eu comecei a transpirar. Comecei a ficar nervoso. Minhas mãos estavam geladas.

- tudo bem com você Fabray? – perguntou o professor.

- sim professor.

- você parece ansioso, sua camiseta está encharcada de suor.

- não é nada. Só animado por começar na segunda feira, Hey! – falei levantando um pouco a mão com o punho fechado. Não sei porque fiz isso, mas quando o fiz Ally segurou o riso.

- okay – falou o professor saindo do elevador. Ally e eu seguidos atrás dele e cada um de nós foi para seu posto de trabalho.

- tudo bem. Eu vou ficar bem  falei ligando meu computador. Assim como todas as manhãs eu fui de sala em sala ligando o ar condicionado e ligando os computadores. Fui primeiro a sala de Andrea e então segui para a sala de Xavier. Ao abrir a porta levei um susto porque Xavier estava lá dentro

- nossa, você quase me mau – falei fechando a porta – sinto muito.

- Mike! Vem aqui!

- sim senhor.

- não precisa dessa frescura comigo – falou ele apontando para a cadeira – sente-se.

- okay.

- como você está?

- estou ótimo.

- Que bom – falou ele com um sorriso com os dedos entrelaçados – mas eu estou me referindo a como você está se sentindo com tudo o que aconteceu entre você e Adam.

- estou ótimo.

- okay – falou ele se remexendo na cadeira – você está parecendo um robô dizendo que está bem. Sou eu, Mike. Xavier. Seu cunhado.

- eu cunhado.

- okay… ‘ex’ cunhado. Seja sincero comigo.

- meu psiquiatra disse uma vez que eu preciso tentar mudar aquilo que está em meu controle e é isso o que estou fazendo.

- você tem um psiquiatra?

- como você acha que eu ainda estou aqui? Se eu não fizesse terapia já teria dado um tiro nos miolos a muito tempo.

- eu te entendo – falou ele sério – você passou por muita coisa.

- um bocado.

- você precisa de um homem que te valorize e por mais que Adam seja meu irmão eu não acho que ele seja esse homem.

- você ainda tem duvidas? Ele me comeu e fez declarações em um sábado e no outro se casou. Eu não acho que existe um meio termo. Não sou eu quem não mereço Adam, ele é que não em merece.

- se você precisar conversar com alguém sobre qualquer coisa eu estou aqui, viu?

- obrigado. Significa muito.

- okay, está liberado.

- obrigado, Xavier.

Sai da sala de Xavier e fui até a sala do irmão maldito. Abri a porta para poder ligar o computador dele e levei um grande susto ao ver Adam sentado na cadeira com a mão na cabeça de Jason enquanto ele chupava seu pau. Adam estava de olhos fechados e quando eu abri a porta os dois se assustaram. Eu simplesmente virei as costas e fechei a porta.

Sai a caminho da sala de Philip e ouvi a porta de Adam se abrir e ele caminhar rapidamente atrás de mim.

- Mike! Espera! – falou Adam.

- me deixa em paz – continuei caminhando.

- Mike, por favor…

- me deixa em paz – finalmente cheguei a sala de Phil e abri a porta e senti Adam tocar meu ombro.

- Mike, deixa eu explicar.

- eu não preciso que me explique nada – falei me virando e empurrando-o – eu estou pouco me fodendo com o que você faz com sua vida, mas não precisa ficar esfregando na minha cara.

- eu sinto muito…

- tranque a porta da próxima vez. Eu ficaria muito agradecido.

Fechei a porta na cara de Adam e fiz o que tinha que fazer na sala de Phil. Ao sair fui a caminho da sala de Craig. Era a maior que tinha lá. Torci para que ele não estivesse lá dentro quando eu abrisse. Era só o que faltava. Enquanto caminhava para a sala de Craig eu vi Jason saindo da sala junto de Adam. Para a minha sorte a sala de Craig estava completamente vazia. Havia um enorme aquário lá dentro. Cobria toda a parede esquerda. Dentro desse aquário haviam pequenos peixes e um tubarão.

Ao sair da sala eu vi Patrick caminhar rapidamente enquanto Phil, Andrea, Molly, Steve e os outros advogados saiam de dentro do elevador. Ele parecia ansioso com algo. Ele foi até Adam, Jason e disse algo. Ao me ver ele chamou minha atenção.

- Mike! Ally! – falou Patrick chamando nossa atenção.

- sim senhor – falei me aproximando.

- Rufus está voltando de viagem hoje – falou Patrick – ele deve chegar em quinze minutos.

- sim senhor – engoli em seco.

- prepare a sala dele, liguei o computador, o ar condicionado e abasteça o frigobar com bebidas do oitavo andar.

- sim senhor – falou Ally e eu disse logo em seguida.

- nós teremos uma breve reunião e eu preciso de um de vocês lá durante a reunião.

- pode ser você Mike – falou Ally – afinal você é responsável por ele.

- okay! – falou Patrick.

- na verdade acho melhor você ir.

- sério? – falou Ally animada.

- porque? – perguntou Patrick desconfiado.

- eu não estou muito bem hoje. Acho que estou com dor no estômago. Se eu participar da reunião pode ser que eu faça algo errado ou precise sair para vomitar ou algo do tipo.

- você está certo – falou Patrick olhando para Ally – é melhor você ir. Mike você fica e arruma a sala da forma que eu te falei.

- sim senhor.

Todos os advogados se foram para o andar de baixo para a sala de reunião e eu fiquei no andar de cima organizando a sala de Rufus enquanto a reunião acontecia. Em minha cabeça um monte de coisas se passava e eu sentia realmente enjoo no estômago e vontade vomitar todo o café da manhã.

Depois de tudo organizado fui para a minha mesa. Estava sozinho naquele lugar e podia-se ouvir as almas penadas gemendo do além. Depois de quarenta minutos o elevador apitou e eu fiquei de pé aguardando ver Craig, mas de lá saíram Adam, Phil, Arthur, Molly e Drake.

- bom dia, Mike – falou Drake vindo até mim e apertando a minha mão.

- bom dia Sr. Haywood.

- vamos cortar as formalidades Mike. Eu te conheço o suficiente para deixar que me chame pelo primeiro nome.

- okay – falei olhando para o segundo elevador parando. Quando a porta se abriu eu vi Craig. Os olhos azuis cintilantes e a barba e cabelos grisalhos. Ele tinha um sorriso no rosto enquanto conversava com Andrea. Provavelmente contando da viagem que ele tinha voltado ‘hoje’. Pelo menos era o que eles achavam.

Drake continuava a conversar comigo e eu apenas confirmava com a cabeça vendo Craig caminhar na nossa direção enquanto eu estava parado sem saber o que fazer. Meu rosto suado e minhas mãos geladas. Craig continuou rindo e disse algo para Andrea antes que ela fosse para sua sala. Craig olhou na minha direção e deu dois passos. Ele olhou na minha direção e seu sorriso desapareceu. Ele me encarou e o terceiro elevador chegou ao andar trazendo Ally, Patrick e Steve.

- …o que você acha? – perguntou Drake – devo ou não pintar os cabelos?

- não precisa – falei olhando para Drake e respirei fundo com as pernas tremendo – você fica bonito com os cabelos grisalhos.

- obrigado  -falou Drake olhando para trás e vendo Craig.

- Craig! – falou Patrick colocando a mão nas costas dele – quero te apresentar ao Mickey Fox Fabray. O segundo estagiário.

- muito prazer – falou Craig estendendo a mão – sou Rufus Greggory McCormick. Fundador da ‘Royalty Group’.

- sou Mi-Miky… Mickey… Fanbay… - falei nervoso apertando a mão dele – é um prazer. Apertei a mão de Craig e ele deu um sorriso e olhou para Patrick.

- ele e Ally são dois dos meus alunos mais promissores e até o momento tem se saído muito bem aqui na empresa.

- fico feliz em saber que estão se adaptando – Craig olhou para Ally e depois para mim – espero que a empresa esteja atendendo as expectativas de vocês.

- está sim senhor. Está sendo uma experiência maravilhosa – Ally com um sorriso.

- e você Mike? – Craig agora tinha uma expressão séria – o que está achando de trabalhar na minha empresa?

- o mesmo que Ally. Uma experiência maravilhosa.

- aproveitem. A vida passa rápido e a estadia de vocês aqui pode ser curta – Craig olhou para mim ao dizer aquilo – logo empresas maiores vão querer ter vocês no quadro de funcionário – falou ele brincando.

Eu consenti com a cabeça e me sentei em minha cadeira e respirei fundo. Lambi os lábios e tentei me acalmar. O pior já tinha passado. Ele não armou um escândalo. Aceitou bem a situação. Até porque ninguém sabe que ele é gay então se for me destruir e me botar no olho da rua será em particular.

- Mike! – falou a voz rouca de Adam. Ele falava calmamente e em um tom bem baixo.

- o que foi?

- eu preciso que você leve esses papéis até o andar de baixo, por favor – ele tinha uma pilha de papéis que estavam dentro de várias pastas.

- sim senhor – falei me levantando e pegando as pastas.

- espera só um pouco – falou Adam me deixando e indo até a sala dele.

Eu voltei a me sentar e voltei a acessar o site da empresa para continuar fazendo o serviço que incluía pesquisar arquivos de antigos clientes e fazer atualizações cadastrais. Meu telefone tocou e minha alma deu um pulo do corpo e voltou. Peguei o telefone jurando que era a minha demissão, mas eu ouvi a voz de Adam.

- Mike, pode vir até a minha sala por favor? – falou Adam.

- pra que?

- eu esqueci uma das pastas.

- o senhor não pode trazer essa pasta para mim Sr. White. Eu não quero pegar o seu marido chupando seu pau. Não quero atrapalha-los.

- é uma ordem Mike e não me faça ligar outra vez – Adam desligou o telefone na minha cara.

Me levantei e fui até a sala de Adam. Entrei na porta sem bater e fechei ela atrás de mim. Adam estava de pé ao lado da mesa procurando alguma coisa.

- qual é a pasta? – perguntei parando próximo a mesa.

- essa dai – falou ele apontando para ela.

Fui até a pasta e peguei ela. Eu me virei e dei dois passos sentindo Adam passar a mão na minha nádega esquerda e aperta-la. Instintivamente eu parei, me virei e coma mão levantada preparei para dar um tapa na cara de Adam ,mas ele segurou o meu braço pouco antes de acertá-lo.

- você não vai me bater dessa vez – falou ele com um meio sorriso – cai fora da minha sala.

Puxei meu braço e sai da sala com raiva de Adam. Peguei todas as pastas que ele tinha me dado e fui até o andar de baixo deixando com os advogados que lá trabalhavam. Assim que voltei para o andar ao sair do elevador Ally chamou minha atenção.

- Mike! Mike! – olhei para Ally e ela acenou pedindo que eu fosse até ela.

- o que foi?

- o Sr. McCormick ligou. Pediu que você fosse até a sala dele. Eu disse que você não estava então ele disse que quando você chegasse era para eu dar o recado e eu estou te dando o recado.

- se acalmar Ally – falei respirando fundo – ele quer que eu vá até a sala dele?

- isso.

- ele disso o porque?

- não.

- okay, eu vou lá – falei me virando e respirando fundo.

Caminhei lentamente tentando evitar chegar até a sala dele, mas não teve jeito. Quando cheguei a sala dele eu bati na porta três vezes e abri a porta.

- com licença – falei colocando metade do corpo dentro da sala. Craig estava sentado em sua cadeira com o telefone no ouvido – Ally disse que o senhor me chamou?

Craig não respondeu e apenas acenou para que eu entrasse. Quando eu entrei e dei alguns passos ele moveu a mão pedindo que eu trancasse a porta. Puta que pariu ele ia me matar. Tranquei a porta e fui até a mesa e me sentai na cadeira de frente para ele. Olhei para o lado e vi o pequeno tubarão nadando lá dentro junto á alguns peixes. Craig parecia estar conversando com outro advogado.

- Então ficamos combinado Sr. Waldrop. Nos vemos no fim de semana – falou Craig rindo – um abraço, até mais… tchau. Craig desligou o telefone e olhou para mim.

- Ally me disse que o senhor queria falar comigo.

- sim. queria – falou ele se levantando – você trancou a porta?

- sim senhor – falei respirando fundo – olha… eu sinto muito por você descobrir dessa forma, mas eu queria te falar aquele dia e você não quis me ouvir…

- pare, por favor – falou ele me interrompendo. Craig se sentou na mesa na minha frente e ficou bem na minha frente com os braços cruzados. A expressão dele era séria e tive certeza de que ele me chamaria de interesseiro e jogaria um monte de coisas na minha cara.

- eu sinto muito, eu devia…

- nós estamos em um ambiente de trabalho Sr. Fabray – Craig parecia sério.

- sim senhor.

- e no ambiente de trabalho nós falamos sobre trabalho e não me interessa a sua vida pessoal fora dessas paredes.

- sim senhor.

- tendo isso em mente eu tenho um trabalho pra você.

- qual?

- eu estou muito estressado e decepcionado. Na sexta a noite eu conheci um cara legal que eu levei pra minha casa e o tratei como um rei e sabe o que ele fez?

- o que?

- mentiu pra mim – falou Craig sério – e essa não é a pior parte.

- qual é a pior parte?

- ele foi embora no sábado de manhã sem se despedir. Não disse nada. Isso me frustrou muito. Me deixou frustrado por todo o fim de semana. Fiquei puto por ter feito tanto pra impressioná-lo e ele simplesmente ter ido embora sem nem ao menos me dar um beijo de despedida. Imagina o que eu senti quando chego aqui e encontro esse mesmo cara?

- eu já entendi… - respirei fundo – estou no olho da rua, certo?

- errado – falou Craig levando a mão até a calça e abrindo a braguilha – você vai chupar meu pau e pedir perdão por ter ido embora sem se despedir. Ele tirou o pau para fora da braguilha. Estava duro e a glande coberta pelo couro.

- o que? – perguntei confuso.

- vem aqui mamar – falou Craig com um meio sorriso – o que você achou que eu ia dizer?

- achei que você ia me jogar no olho da rua. Você não acha que sou um interesseiro? –

- claramente foi uma coincidência Mike – falou ele puxando o coro deixando a cabeça a mostra – a melhor coincidência que aconteceu na minha vida.

Eu me aproximei e segurei o pau dele. Olhando para Craig eu lambi a cabeça do pau dele e logo em seguida coloquei a cabeça na boca. Tinha um cheiro forte. Tinha o cheiro do caralho de um homem de verdade. Craig levou a mão até a minha cabeça e fez carinho em meus cabelos enquanto eu o chupava.

- então quer dizer que você é o famoso Mike?

- como assim? – perguntei parando de chupá-lo passando a língua na cabeça do seu pau e então voltando a mamá-lo.

- Meu filho Jason me contou sobre a traição de Adam com o tal de Mike. Eu nem associei que o Mike era você – falou Craig com um sorriso – nem em um milhão de anos ia achar que os dois Mikes eram a mesma pessoa. Especialmente um nome comum como Mike.

- você não está com raiva de mim?

- raiva de que? De descobrir que vou poder te ver todos os dias da semana no trabalho e todos os fins de semana na minha cama?

- eu estava tão nervoso – falei soltando o pau dele e me escorando na cadeira.

- porra meu anjo, você achou que eu ia te jogar no olho da rua por uma coisa ao qual nenhum de nós dois teve controle?

- sim. achei. A minha vida é uma droga. Eu tenho me fodido a anos e achei que tinha me ferrado de novo ao descobrir que tinha ido pra cama como meu chefe.

- meu anjo – Craig segurou na minha mão – ir pra cama com o chefe não é ruim.

Craig me fez levantar e me levou até o aquário. Ele me colocou de costas para o aquárias e deu um tapa na minha bunda.

– ir pra cama com o chefe é bom – ele desabotoou meu cinto e descei a minha bermuda e minha cueca – todo mundo odeia o chefe – falou ele com um sorriso esfregando o pau entre minhas nádegas e forçando o pau me espremendo contra o aquário – e você pode descontar essa raiva na cama – ele continuou a forçar fazendo meu rabo queimar recebendo seu pau.

- eu não te odeio – falei gemendo – você é a última pessoa que eu odeio no mundo.

- é bom saber disso – Craig segurou em minha cintura e começou a forçar para dentro e para fora o caralho me fodendo contra o aquário. O tubarão na minha frente se movia lentamente enquanto o animal mais feroz que eu conheci nos últimos dias comia meu cu me fazendo gemer de prazer.

Craig passou o braço por mim e mordiscou minha orelha passando a língua no meu pescoço e cochichando sacanagens em meu ouvido enquanto seu pau me deflorava. Meu cuzinho engolia seu pau e eu sentia Craig ofegante não se aguentando de tesão.

- caralho eu vou encher seu cu de porra – falou Craig gemendo.

- No cuzinho mão. Eu tenho que trabalhar e não tem onde tomar banho.

- então ajoelha – ordenou Craig tirando o pau de mim.

Eu me ajoelhei e abri a boca com a língua pra fora vendo Craig socar uma punheta. Ele moveu a mão três vezes e então encaixou o pau na minha boca despejando seu leite em mim. Nem tive como bater punheta para Craig. Satisfaze-lo foi o suficiente para mim. Saber que ele estava gamado em mim me deixou tranquilo.

- porra! Gostoso demais – falou Craig guardando o caralho na calça. Eu me levantei e vesti minha roupa engolindo a porra de Craig. Ele por sua vez passou o dedo no canto da minha boca tirando um pouco de porra que tinha ficado lá.

- vou voltar para minha mesa – falei olhando para Craig que aproximou dando um selinho em minha boca.

- meu anjo, você é a melhor coisa quem e acontece sabia?

- eu sou?

- é sim – falou ele com um sorriso me pressionando contra o aquário dando um beijo na minha boca. Ele nem me deixou terminar de ajeitar os bolsos da calça. A língua dele estava dentro da minha boca e meu corpo estava envolto em seus braços. Minha mão estava em seu rosto acariciando sua barba enquanto a direita apalpava a bunda do meu homem.

- eu preciso ir pra minha mesa ou irão notar que sumi por tempo demais – falei tentando afastar Craig, mas ele deu um beijo no meu nariz, no meu olho e conseguiu encontrar a boca de novo.

- estou pouco me fodendo. Eu sou o chefe – falou ele rindo.

- mas ninguém pode descobrir sobre nós – falei dando um último selo na boca dele – você não é assumido.

- o proibido é mais gostoso – falou ele dando um ultimo selinho na minha boca.

As vezes é bom não ter controle sobre tudo. você acaba se surpreendendo com o resultado. Craig deu um sorriso e me viu sair da sala dele enquanto terminava de ajeitar a roupa. Tentei me recompor ao sair e caminhei em direção ao minha mesa. Passei as mãos na bunda para garantir que a calça estava no lugar e senti algo estranho. Do lado onde Adam tinha pego e apalpado em sua sala um pouco mais cedo tinha algo no bolso. Parecia ser um pedaço de papel.

- que droga é essa? – peguei o papel e vi que parecia ser um pedaço de papel que tinha sido rasgado de algum documento. Ao chegar na minha mesa desenrolei o papel todo amassado e vi que estava escrito á caneta. Era um bilhete escrito com a letra de Adam: ‘Me Ajude’.

Obrigado a todos pelos comentários. Estou adorando ler as reações de vocês hahahaah. Obrigado também pelos votos. Fico muito agradecido. Espero que tenham gostado do capítulo de hoje. O título do capítulo tem inspiração na música 'Control' de Janet Jackson. Um grande abraço a todos vocês e um grande beijão.

PS: Querem uma curiosidade sobre 'Paixão Secreta'? Quando idealizei a história de Paixão Secreta - inicialmente - Mike descobriria que Adam era seu pai biológico e o interesse amoroso de Mike seria Steve e não Adam. Conforme fui escrevendo eu percebi que Adam desempenhava mais do que o papel de pai tentando proteger Mike. Ele era o chefe perfeito - que todos temos e que as vezes nos apaixonamos - e acabei mudando logo nos primeiros capítulos essa ideia inicial.