Capítulo 13: Peter Frank / Cecelia Hall | Conto: Amor, Estranho Amor

CAPITULO  

TREZE

Peter Frank / Cecelia Hall

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A

 caminho da convenção de tatuadores que reuniam os melhores do país e doo mundo eu tentei organizar os meus pensamentos. Eu tinha tantas ideias de tatuagem que se deixasse por mim eu tatuaria um monte de coisas hoje mesmo, mas eu sabia que não devia fazer nada apressado ou sem pensar então eu decidi que faria mais duas. Duas tatuagens lógicas pra dizer a verdade. Fiquei tão inspirado ao ver as tatuagens do meu pai que decidi homenageá-lo com meu corpo além da tatuagem que eu já fiz. Assim que chegamos ao centro de convenções eu paguei pela corrida e dei uma gorda gorjeta para o motorista. Ao entrar passei pelos mesmos rostos sorridentes distribuindo panfletos. Eu já sabia onde ficava o estúdio do meu tio e não foi difícil de encontrá-lo.

Virei no corredor onde estava o estúdio do meu tio e de longe ele me viu e fez cara estranha. Ele estava conversando com alguns apreciadores de seu trabalho.

- Logan? – falou meu tio surpreso – O que está fazendo aqui?

- eu tive que vir tio – falei ofegante – eu estou com febre, vomitando e minha tatuagem está saindo pus e sangue. Isso é normal?

- sério? – perguntou ele preocupado – você precisa ir pra um hospital.

- não tio. Estou brincando com o senhor – falei rindo.

- filho de um puto – falou meu tio parecendo aliviado – o que está fazendo aqui?

- Quando eu cheguei em casa e vi as tatuagens eu decidi voltar e fazer mais algumas – falei passando o dedo no braço dele vendo alguns de seus desenhos.

- seu pai sabe que está aqui?

- sabe sim. Na verdade ele me deu bastante dinheiro pra fazer outras tatuagens.

- você não precisa pagar Logan. Eu já falei isso. Se você quer outra tatuagem eu.

- okay – falei respirando fundo – meu pai me inspirou já que ele tatuou meu nome aqui atrás da orelha quase chegando perto da nuca.

- e você quer uma tattoo igual, certo?

- sim. No mesmo lugar.

- você quer escrito ‘pai’, ‘papai’?

- não. Thad. O nome dele. Tatua Thad – falei passando o dedo e mostrando onde deveria ser.

- okay – falou meu tio – eu posso fazer isso.

- só que essa não é a única que eu quero – falei ansioso pela minha segunda ideia.

- você quer outra? – perguntou meu tio rindo – gostou mesmo da dor, né?

- sim – falei respirando fundo – o senhor já fez alguma tatuagem anal?

- tatuagem anal? Sim. Algumas. Geralmente são mulheres que fazem – falou ele pensativo – você quer uma?

- sim. Eu lembro de ver algo na internet e fiquei imaginando se teria coragem de fazer uma e no fim das contas eu pensei ‘só me falta inspiração’. Agora eu tenho.

- tem certeza? Você perdeu a virgindade a pouco tempo.

- e isso influencia? – perguntei confuso – as pregas estarem doloridas ou…

- me refiro a sua virgindade de tatuagem – falou ele rindo – Tatuagem anal é relativamente mais rápida, mas é muito dolorido. Muito mesmo. Varia de pessoa pra pessoas, mas as vezes é como a dor que você sentiu multiplicada por dez.

- eu não me importo tio. Só quero saber se o senhor faz.

- eu faço! – falou Lia aparecendo – seu tio faz o nome do seu pai e eu faço a tatuagem anal.

- você parece bem animada pra fazer minha tatuagem anal. Depois das suas mordidas e lambidas eu não sei se confio você perto do meu rabo.

- eu prometo que não faço – falou ela rindo e cruzando os dedos.

- então tio? Eu posso? – perguntei olhando para ele.

- okay Loguie – falou meu tio respirando fundo – se você quer, você terá.

- obrigado tio – falei abraçando-o – o senhor é o melhor tio do mundo.

Meu tio me preparou para a tatuagem e depois de todo o procedimento. Ele começou a tatuar atrás da minha orelha esquerda e acho que estava não ansioso e nervoso com a tatuagem no ânus que nem me incomodei muito com a tatuagem sendo feita em mim. Fazia um pouco de cócegas e doía menos do que a tatuagem nas costas.

- está doendo Loguie?

- bem menos tio p- falei respirando fundo.

- o que você pensa em fazer no ânus? – perguntou meu tio enquanto me tatuava – as opções são limitadas.

- eu sei. Eu pretendo apenas escrever. Duas palavras em cima e outra logo abaixo. Entre meu ânus e meu saco. Meu ânus ficando no meio.

- sim – falou ele lambendo os lábios. Talvez se lembrando do gosto que eu tenho lá embaixo – e o que você quer escrever?

- ‘Manda Ver Papai!’

- tem certeza? – perguntou meu tio – todo o cara que te comer quando abriu seu cuzinho pra dar uma chupada ou pra meter o pau vai ver esse recado ai.

- não me importo – falei gemendo um pouco – meu pai é o único que vai ver esse recado.

- será? – perguntou meu tio.

- claro que sim tio. Para de tentar me desviar – falei rindo.

- eu só estou perguntando Logan, mas se você tem certeza de que quer eu não tenho nada contra.

- eu vou adorar faze-la! – falou Lia chegando onde nós estávamos.

- você ouviu o que eu quero? – perguntei para Lia.

- sim. ‘Manda Ver Papai!’

- você não precisa fazer a arte ou algo assim? – falei olhando para ela – você fez a arte pra colocar nas minhas costas.

- não. Farei a mão livre mesmo. É super fácil – falou ela se levantando – vou preparar a minha mesa pra você.

Depois de uns vinte minutos depois de Lia sair meu tio disse que a tatuagem estava pronta. Tinha ficado linda. Ele usou a mesma fonte que tinha usado na tatuagem do meu pai para fazer a minha. Tinha ficado perfeita. Exatamente do jeito que eu queria.

- gostou? – perguntou meu tio cruzando os braços.

- ficou linda tio. Do jeito que eu queria. Meu pai vai adorar.

- você tem que tomar o mesmo cuidado com ela e bla bla bla. Não vou repetir as coisas que Lia te disse.

- não tem problema tio. Eu me lembro de tudo.

- está pronto pra tatuar o brioco? – perguntou meu tio rindo.

- estou sim.

Meu tio fechou a cortina e eu tirei a minha roupa e me deitei a bunda pra cima e Lia começou a higienizar e a depilar minha bunda. Eu estava muito nervoso, mas eles disseram que seria rápido comparado a outra tatuagem que tinha feito.

- precisa de ajuda pra mantê-lo aberto? – perguntou meu tio para Lia,

- sim. vou precisar.

Meu tio ficou na minha frente e se inclinou e abriu as minhas nádegas. Senti que ele acariciava minhas nádegas enquanto as segurava. Quando a maquininha foi ligada fechei os olhos e dei um grito quando ela tocou em mim.

- fica aquieto – brigou meu tio.

Eu usei minhas duas mãos para segurar em sua cintura e ele foi se aproximando até que eu senti o meio das suas pernas em meu rosto. Seu pau estava duro enquanto ele via Lia me tatuar. Meu tio é um homem safado e estava pouco se fodendo pra tudo. Se ele pudesse tiraria o pau ali e meteria na minha boca. A tatuagem realmente doía pra caramba e eu apertava forte meu tio sentindo a agulha me perfurar. Forma longos trintas minutos até que finalmente ficou pronto. Lia pegou o celular e tirou uma foto e meu tio me mostrou como tinha ficado.

- olha como ficou!

- ficou perfeita! – meu tio passou algumas fotos para o lado e eu vi que tinha ficado como eu queria. ‘Manda Ver’ na parte de cima e ‘Papai!’ Na parte de baixo.

- seu pai vai gostar – falou tio Cody enquanto Lia terminava de arrumar um curativo e eu voltava a me sentar.

- também acho que vai – falei rindo.

- você veio aqui fazer uma tatuagem e está saindo com três – falou meu tio enquanto Lia saia para ajudar o restante do pessoal a atender os visitantes.

- pois é. Acho que é verdade quando dizem que vicia – falei rindo e de pé eu pensei em me inclinar para pegar minha roupa, mas meu tio se agachou e pegou minha cueca e bermuda. Eu coloquei minha perna esquerda e depois à direita me apoiando com uma mão na mesa e com a outra eu segurava meu pau e meu saco tentando não estar tão exposto.

- e vira – falou meu tio para poder subir a bermuda e ele subiu até quase cobrir. Ele parou por alguns segundos e senti algo estranho e quente. Era ele passando a língua na minha bunda.

- o que o senhor está fazendo?

- seu pai ganha um monte de tatuagens de homenagem e eu não ganho nada?

- para com isso tio.

- se você não tivesse feito a tatuagem eu ia de colocar nessa mesa de chupar seu cuzinho o resto do dia.

- para com isso tio. A briga do senhor e do meu pai já não acabou?

- não é despeito pelo seu pai Logan. Eu gosto de você. Muito – falou ele subindo a minha bermuda e minha cueca – e se eu disser que bastou uma noite com você pra te querer pra mim?

- não fala isso tio Cody, por favor – falei me virando enquanto ele se levantava.

- eu estou feliz por meu irmão finalmente estarmos nos dando bem, mas eu estou profundamente enciumado pelas coisas que você tem feito por ele. As tatuagens e a forma que vocês dois conversam… até o fato dele ser seu pai me deixa louco de ciúmes.

- obrigado pela tatuagem tio. Eu gostei muito.

Meu tio segurou meu rosto entre suas mãos e colocou seu corpo junto ao me e deu um beijo na ponta do meu nariz. Ele desceu a boca e tocou meus lábios e eu correspondi levando minhas mãos até sua cintura.

- por nada – falou ele pausando o beijo, mas voltando logo em seguida. Acariciei sua cintura e subi deslizando as mãos por suas costas – eu vou tatuar seu nome logo abaixo do meu pau.

- o que? – falei olhando pra ele.

- eu sempre quis tatuar o pênis, mas nunca tive uma ideia que gostasse. Vou escrever seu nome na parte de baixo: Logan – falou ele rindo.

- não faça isso tio Cody. Você está comprando briga com meu pai.

- eu não importo Logan – falou ele me abraçando e eu deitei a cabeça em seu ombro – Se eu fosse você ia acostumando comigo porque eu vou me mudar aqui pra Washington e pretendo visitar a família sempre que puder ou houver uma festinha no fim de semana e eu sei que nossa família faz festa pra tudo – falou ele rindo.

- não sei se vai dar certo – falei sentindo um ardor no ânus.

- só se você não quiser – falou ele me soltando – se existir alguma chance de você e eu acontecer outra vez eu vou me mudar para cá. Se você me disser que não existe nenhuma chance eu fico por lá mesmo.

- fica por aqui – falei respirando fundo – não garanto nada tio. Meu pai e eu estamos tentando uma coisa diferente… uma espécie de namoro. Eu o amo e não vou trai-lo, mas ao mesmo tempo eu não quero que o senhor vá embora.

- eu não quero ficar entre vocês – falou meu tio pensativo – não no sentido de atrapalhar ou ser um estorvo. Eu sou seu tio e vou estar presente daqui pra frente na sua vida.

- tudo bem tio – falei abraçando ele de novo. Meu tio deu um beijo no meu rosto e um selinho na minha boca.

- o senhor vai mesmo tatuar meu nome no seu pau?

- vou sim – falou ele com um meio sorriso – pra você saber que ele é seu – falou ele dando outro selinho e eu correspondi.

- eu preciso ir agora tio. Meu pai deve estar preocupado já se passaram duas horas.

- beleza – falou ele abrindo a cortina – cuide bem das tatuagens e elas vão cicatrizar da forma certa e vão ficar lindas.

- obrigado tio – falei olhando para Lia.

- Tchau Logan! – falou Lia acenando com um sorriso. Ela estava tatuando os olhos de uma garota.

Peguei um Uber de volta até em casa e ao chegar vi que meu pai não estava sozinho ou que estava ao telefone. Ao entrar segui sua voz até a área externa e percebi que ele não estava sozinho. Havia um homem e uma mulher com ele. Meu pai estava sem camisa usando apenas uma bermuda e com um chapéu estilo Panama na cabeça. O cigarro queimava no cinzeiro. O homem e a mulher que estavam com ele estavam bem vestidos e eles pareciam discutir alguns papéis.

- pai? – falei chamando a atenção dele.

- filho? – falou meu pai com um sorriso – finalmente você voltou.

- sim – falei me aproximando do homem que estendeu a mão para mim.

- Logan esse daqui é Peter Frank. Meu advogado. Essa daqui é Cecelia Hall tabeliã licenciada.

- muito prazer – falou o homem apertando minha mão.

- seu advogado? O advogado da família né? – falei me sentando á mesa.

- não. Peter é meu advogado particular. O advogado da família resolve coisas da família. O Peter aqui resolve coisas que me interessam – falou meu pai com um monte de papéis.

- e o senhor está resolvendo o que em um domingo?

- lembra que eu disse que queria conversar com você?

- sim senhor. Eu lembro.

- aqui está – falou meu pai colocando á minha frente alguns papéis e uma caneta. Parecia ser uma espécie de contrato.

- o que é isso? – perguntei confuso.

- um contrato – falou o Advogado Peter.

- deixa que eu explico – falou meu pai para ele – filho esse é um contrato que eu pedi pro Peter elaborar. Esse é basicamente um contrato sexual. Ele tem valor perante a lei como qualquer outro contrato, mas decido alguns detalhes optamos por deixar a lei fora disso.

- e o que tem nesse contrato? – falei lendo algumas palavras – aqui não vai estar escrito múltipla penetração, fisting e suspensão por cordas igual naquele filme não né?

- não filho – falou meu pai rindo – eu sei que você é jovem. Eu te amo muito e por mais que eu odeie, odeie e odeie pensar nisso eu sei que é normal você querer experimentar e se divertir antes de querer ficar com alguém. Você perdeu a virgindade recentemente e a última coisa que eu quero é te impedir de experimentar enquanto você me trai pro ai. Sendo assim eu pedi pro Peter bolar um contrato onde você assume que nós dois estamos juntos.

- não precisa disso pai.

- o contrato não foi feito pra essa questão – falou meu pai passando as folhas e mostrando uma folha onde estavam enumerados de 1 a 12. Duas colunas seis espaços de cada lado – esse contrato te da direito a doze ‘Passes Livres’. Você pode sair, se divertir e foda-se o que você for fazer até porque eu não quero saber.

- okay – falei respirando fundo.

- você vai escrever aqui o nome de doze homens que você quer ter relação sexual. E vou dizer relação sexual porque ameniza um pouco a dor que é te perder pra outro homem – falou ele rindo.

- não precisa desse contrato pai. Se o senhor quiser não precisa me dar esses ‘passe livres’.

- preciso sim. Você vai acabar me traindo e nós vamos nos machucar. Eu não quero isso para nós. Eu estou te dando de presente doze passes livres para se divertir e esse contrato garante que você vai me dizer com quem, quando e onde.

- e se eu quebrar as clausulas desse contrato? – perguntei passando as folhas – qual a minha punição?

- você vai passar 365 na prisão do pentágono – falou meu pai pegando o cigarro e levando a boca.

- o senhor não está falando sério né? – falei rindo.

- não. Eu disse que ia te prender Logan – falou ele assoprando a fumaça – Nós vamos nos ver todos os dias, a cama é confortável e se você quiser eu até coloco uma Smart TV pra sua comodidade, mas se você me trair ou quebrar qualquer uma das clausulas desse contrato você vai fizer trezentos e sessenta e cinco dias na prisão do pentágono.

- o senhor é doido?

- sim. doido de ciúmes – falou ele deixando o cigarro na boca – eu vou assinar – falou ele assinando em algumas folhas e nas últimas e rubricando todas elas – você tem uma semana pra decidir o nome dos homens que vai colocar aqui – meu pai me entregou a caneta – assina – falou ele tirando o cigarro da boca.

- okay – falei olhando pro meu pai enquanto ele tirava o cigarro da boca e assoprando a fumaça ele apagou no cinzeiro. Comecei a assinar e então rubriquei todas as folhas. Uma por uma. No final assinei o meu nome. Em seguida a Tabeliã que presenciou tudo começou a carimbar e a validar o contrato. Levou alguns minutos até que ela terminou

- está tudo nos conformes Senhor Royale – falou ela devendo o contrato pro meu pai.

- ótimo – falou meu pai me dando o contrato – você tem cinco dias a partir de agora pra colocar os doze nomes nesse contrato. Na sexta feira você me devolve o contrato.

- o senhor é doido pai.

- sou mesmo – falou ele se levantando – de amor e de tesão. Se você me trair você acha que eu vou te a matar? – falou ele colocando a mão no meu ombro – não! Eu vou matar o safado que se atreveu a tocar em você. Eu senti a dor de ontem quando recebi as fotos e o vídeo que me mandou e não quero passar por isso de novo – falou ele apertando a mão no advogado e da tabeliã.

Acenei para o advogado e para a tabeliã enquanto meu pai os seguia até a saída. Eu fiquei lá na mesa lendo aquele contrato maluco e vi que haviam algumas especificações bem sérias falando sobre a punição. Detenção de trezentos e sessenta e cinco dias em uma prisão localizada no pentágono.

- ele é maluco! – falei chegando novamente a página onde eu deveria colocar os doze nomes.

- e então? – falou meu pai voltando e se sentando ao meu lado na mesa – já colocou algum nome ai?

- o senhor é doido pai?

- sou sim meu filho. É por isso mesmo que criei esse contrato. Você é meu, mas eu vou te emprestar para doze homens. Depois disso você volta a ser meu.

- o senhor não queria me namorar? Porque está me emprestando pra doze homens? Você não tinha me pedido em namoro?

- pedi sim e o pedido ainda continua valendo. Nós vamos sair e ter nossos encontros. Vamos curtir bastante a companhia um do outro. Nesse meio tempo você sai e experimenta outros por ai.

- e como o senhor quer que eu experimente depois de ter tatuado ‘Pertence ao meu Pai’ nas costas?

- isso é o de menos Logan, você se vira e arruma uma desculpa – falou meu pai percebendo que o nome dele estava tatuado – você tatuou meu nome?

- tatuei – falei virando a cabeça – gostou pai?

- amei meu filho – falou meu pai com um sorriso – ficou lindão Logan – falou ele rindo todo orgulhoso.

- eu fiz outra tatuagem em homenagem ao senhor.

- sério? Deixa eu ver – falou meu pai animado.

- não – falei me levantando – o senhor só vai ver quando for à hora certa.

- e quando vai ser a hora certa? – perguntou ele segurando na minha mão e me puxando me fazendo sentar em seu colo.

- Ai pai! – falei reclamando.

- o que foi meu filho? – ele pareceu preocupado.

- é que eu fiz a tatuagem lá em baixo.

- você está falando sério Logan?

- sim.

- que delicia filho. Deixa eu ver?

- não.

- eu deixei você ver minha tatuagem acima do meu cacete e deixei você dar beijinho. Deixa eu ver sua tatuagem e dar beijinho também?! – falou ele fazendo bico – deixa filhão?

- não pai. O senhor vai ver quando chegar a hora.

- okay – falou ele me puxando junto dele e eu passei o braço por trás dele e ele levantou a cabeça e eu sei um selinho na sua boca – só me irrita o fato de doze homens verem essa tatuagem antes de mim.

- vai ser bom pai. Vai mandar uma mensagem para eles – falei rindo.

- filho eu estou louco pra ver essa tatuagem.

- o senhor pode ver. É só me pegar nos braços me levar lá pra cima e passar o resto do dia e a noite comigo. Só nós dois naquele quarto.

- por mais que eu queria Logan – falou ele mordendo meu braço – eu prefiro esperar.

- ótimo – falei pegando a caneta e escrevendo o primeiro nome.

- que nome escreveu? – perguntou ele tentando ver.

- Jay Stoneshire – falei terminando.

- o Jay? Você vai dar praquele babaca?

- coitado pai. Ele ia tirar minha virgindade e tudo o que recebeu foi um boquete. Se não fosse por ele eu não teria tido coragem de falar pro senhor o que eu disse naquele dia.

- eu lembro – falou meu pai rindo – ‘Pai eu estou prestes a perder a virgindade com o Jay. Se eu pedir pro senhor tirar a minha virgindade no sábado usando o preservativo que você deixa junto á minha foto na sua carteira, o senhor tiraria?’ – ele disse aquela frase tentando imitar a minha voz.

- o senhor lembra?

- claro – falou ele rindo – quando você disse aquilo ao pé do meu ouvido eu melei a cueca. Minha vontade foi de tirar o pau pra fora e te dar de mamar a noite toda. Você ia mamar e ia chorar e pedir pra sentar no meu pau, mas eu ia dizer ‘vai mamar a noite toda pra aprender a respeitar seu pai’.

- só de imaginar isso eu fico doido pai.

- não tem mais nenhum nome pra escrever?

- tenho, mas o senhor vai ficar bravo?

- não filhão. pode escrever – falou ele com olhar curioso.

Com a caneta eu escrevi rapidamente o nome do meu tio Cody Shawcross.

- seu tio Cody? – perguntou meu pai parecendo bravo – não cansou ontem não? Já não sentou naquele pau o suficiente?

- deixa pai! Ele foi meu primeiro. Preciso ficar de novo pra saber se ele é tão bom quanto pareceu ser – acariciei o rosto do meu pai e dei um selinho na sua boca mesmo ele não me beijando de volta.

- ta bom – falou ele respirando fundo.

- deixa eu ver… - falei pensativo.

- não precisa escrever tudo agora. Você tem a semana toda pra colocar nomes ai.

- eu sei, mas estou colocando os mais óbvios e os que eu tenho vontade.

- cuidado com os nomes que você vai colocar ai Logan. Se o cara não fizer sexo com você não vale trocar o nome.

- okay – falei respirando fundo e pensando – eu já tenho mais três nomes pra colocar.

- então coloque – falou ele ansioso para ver.

- o primeiro nome que escrevi foi Rodney Hunter em seguida o nome do meu avô Rex Royale e o nome do meu irmão Jesse Royale.

- ficou doido Logan? – falou meu pai lendo os nomes – seu irmão e seu avô?

- meu avô parece estar interessado em mim pai. Talvez aconteça.

- está querendo dar pro meu pai? – perguntou ele bravo.

- estou. Se acontecer.

- e o Jesse? – perguntou ele indignado – Jesse é seu irmão!

- e o senhor é meu pai. Isso não te impediu de se masturbar na minha bunda enquanto eu dormia.

- e o Rodney? – falou meu pai – eu amaldiçoo o dia em que contratei um guarda costas atraente pra te vigiar.

- o senhor não pode reclamar pai. O senhor mesmo criou esse contrato.

- quer saber? – falou meu pai – tudo bem. Eu duvido que seu avô e seu irmão vão se prestar a esse papel então azar o seu. São dois nomes a menos.

Eu dei risada da forma que ele falava sobre meu irmão e meu avô como se nós mesmos não fossemos pai e filho.

- pai o senhor pode acabar com isso agora. Me leva pro quarto e bota fogo nesse contrato.

- não – falou meu pai – vamos fazer as coisas certas. Você vai conhecer seu velho primeiro. Ta achando que é fácil assim me levar pra cama? – falou ele rindo.

- duvido que se eu tirar a roupa e ficar aqui de quatro na sua frente se o senhor não cai de boca. Eu dou vinte segundos.

- tá achando que é fácil assim?

- a é? – falei me levantando e meu pai se levantou junto me segurando.

- brincadeira filho – falou em ele abraçando por trás – não vai colocar nenhum outro nome na lista não?

- não. No momento não tenho nenhum nome.

- eu posso escrever alguns nomes para você filho?

- claro pai.

Meu pai foi até o contrato e escreveu três nomes. Eu me aproximei e li os três. Eu não fazia ideia de quem eram.

- quem é Cory DeLarosa? – perguntei confuso lendo o primeiro nome.

- um amigo. Ele é detetive na verdade – falou meu pai – ele é novo na cidade. Ele morava em Orlando na Flórida. Está aqui a pouco mais de dois meses e pelo o que percebi nesse pouco tempo ele é um cara sozinho. Passou por uma barra no passado e um dia saímos pra beber e ele deu a entender que curte os dois lados. Acho que vocês vão se divertir juntos.

- e quem é Kyle Keatton?

- também é um amigo.

- ele também é detetive?

- não. Ele é bombeiro na verdade. Ele veio do que chamamos de Família de Sangue Azul. O pai é um detetive da policia que batia na esposa… é uma bagunça – falou meu pai – O que você precisa saber é que Kyle é um homem de verdade e por muito tempo cuidou do irmão mais novo – Max Keatton.

- okay – falei lendo o terceiro e último nome que meu pai colocou lá – e quem é Nick Anthony?

- um cara que eu conheci a alguns dias no bar. Ele é médico e está na cidade pra realizar uma cirurgia de separação de gêmeos siameses. Ele parece ser um cara legal e durante nossa conversa vivia falando sobre um tal de Stanley que ele sente falta e tem saudades e o deixou. Acho que você pode consolá-lo.

- e ele vai ficar aqui em Washington até quando?

- Acho que até o fim dessa semana – falou meu velho indo até a cozinha e pegando uma cerveja – se eu fosse você começava com ele – falou meu pai tomando um gole de sua cerveja.

- tudo bem então – falei pegando a cerveja dele e tomando um gole. Em seguida eu a devolvi – O senhor me passa o contato desses três homens e eu vejo o que acontece.

- combinado – falou meu pai pegando um charuto e levando até a boca – só faltam cinco nomes – falou meu pai tragando a fumaça enquanto acendia o charuto – escolha com sabedoria.

- vou sim – falei respirando fundo – eu decidi voltar a trabalhar com meu tio Noah. Pelo menos por agora. Quem sabe lá eu não conheço alguém que vale a pena colocar.

Meu pai sorriu pra mim e estendeu a mão segurando na minha mão. Com o charuto na boca ele entrelaçou os dedos aos meus e ficou me observando através da fumaça. Ele colocou o charuto entre os dedos e pegou a longe neck e tomou um gole. Aquele ato e tudo o que aconteceu nesse domingo me mostrou que meu pai realmente me ama. De verdade. Eu estou orgulhoso pelas tatuagens que fiz e não posso negar que os doze ‘Passes Livres’ que ele me deu também me deixaram ansioso e contente. A semana iria começar e a minha folga acabou. Vamos ver o que a vida me reserva daqui pra frente.

Hoje estou inspirado :) Mais um capítulo para vocês. É isso mesmo produção? Teremos Cory DeLarosa de 'Cruel Sedutor', Nick Anthony de 'Sedutor Maldito' e Kyle Keatton de 'Verdadeiramente Fiel' em 'Amor, Estranho Amor'? Isso mesmo. Crossover pra vocês :) . 

Faltam três nomes para completar a lista de Logan e com  isso em mente criei uma enquete para que vocês possam opinar e escolher quem devem ser os três homens que irão completar a lista. Haverão nomes de personagens de outras obras para vocês escolherem. Na votação terá também outros tópicos sobre Paixão Secreta e outras obras minhas.

LINK DA ENQUETE:  https://goo.gl/forms/2cihgyABi2ocZ4Au2

(Se o link não funcionar é só copiar e colar no navegador. Pelo aplicativo do Wattpad ele não abre. Vou deixar o link também nos comentários) 

Espero que tenham gostado e não esqueçam de deixar a opinião de vocês nos comentários e não esqueçam de deixar um voto. Um abraço a todos.