Capítulo 14: Jesse Royale | Conto: Amor, Estranho Amor

CAPITULO  

QUATORZE

Jesse Royale

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P

osso dizer que o fim de semana que passou foi o melhor da minha vida. Perdi a virgindade com meu tio e ao mesmo tempo meu pai se revelou um homem perdidamente apaixonado por mim. Fiz algumas tatuagens para homenageá-lo, mas a que fiz no ânus ele terá que esperar para ver. O que mais me surpreendeu em todo aquele fim de semana foi o contrato que meu pai me fez assinar. Lá estava descrito algumas coisas que deveriam acontecer entre nós e entre as várias clausulas havia uma que me dava doze ‘Passe Livres’ para eu poder ficar com qualquer homem. No começo aquilo não entrou na minha cabeça, mas eu assinei e um advogado e uma tabeliã estavam presentes. Eu estava com o contrato e decidi dar uma revisada nele.

Na segunda feira minha mãe chegou e eu decidi voltar ao trabalho na ‘Royale/Stoneshire Delight: Assessoria & Eventos’. A empresa de eventos no meu tio Noah e do Jay. Na segunda feira mesmo eu disse a meu pai que precisaria adiar o contrato porque eu ia dar uma revisada apagando algumas coisas e acrescentando outras. Ele disse que eu teria uma semana, mas eu pedi quinze dias. Ele foi relutante, mas acabou aceitando. Nas duas semanas que se passaram as minhas tatuagens cicatrizaram bem. No trabalho minhas amigas Lizzie e Sharon me receberam de braços abertos. Elas sentiram minha falta. Lucas realmente já não trabalhava mais lá então voltar foi bem menos estranho do que seria se Lucas ainda estivesse lá.

Nesse meio tempo revisei o contrato e fiz um modelo no meu computador. Imprimi de decidi mostra pro meu velho. Havia chegado à terça feira. Era o dia 16 desde que tinha pedido um prazo para meu pai. Acordei na aquela manhã para ir ao trabalho e assim que desci as escadas vi que minha mãe estava lá fora ao telefone. Meu pai estava sentado a mesa lendo seu jornal e tomando seu café. Na verdade o jornal tampava a visão dele e ele não em viu chegar.

- onde está o contrato Logan? – falou meu pai ainda com o jornal na frente do rosto – ontem completou quinze dias.

- como o senhor sabe que eu cheguei?

- sinto de longe o cheiro do seu cuzinho – falou ele fechando o jornal e lambendo os lábios ele tomou um gole do seu café – onde está?

- aqui – falei me aproximando dele e puxando a cadeira eu me sentei – eu mudei…

- espera! Não dá beijo de bom dia no seu pai?

Olhei para minha mãe e ela estava de costas e eu me aproximei e nós demos um selinho.

- bom dia pai.

- bom dia! – falou ele com um meio sorriso – e ai campeão? O que você mudou?

- eu adicionei um Apêndice ao contrato – falei mostrando a ele – aqui diz algumas coisas que o senhor jamais poderá fazer comigo. Meu pai pegou o contrato e começou a ler o Apêndice que eu tinha escrito.

- Aqui diz que eu não posso te xingar na cama usando adjetivos femininos?

- sim pai. Se o senhor quiser xingar alguém de ‘safada’ ou de puta chama a minha mãe. Eu sou homem. Me chama de ‘safado’ de ‘puto’. Eu detesto que me xinguem como se eu fosse mulher.

- como você sabe que detesta? Só seu Tio Cody te comeu.

- não muda de assunto pai. Olha ai o resto.

- okay – falou ele lendo outra clausula – espera… aqui diz que eu só posso fazer sexo com sua mãe uma vez a cada 15 dias?

- sim.

- sua mãe e eu fazemos duas a três vezes por semana.

- exato. E eu estou cansado de ficar no quarto ao lado ouvindo cada detalhe da sua tranza com ela. Além de incomodo eu fico com ciúmes.

- o que eu vou dizer pra ela?

- sei lá. Inventa. Tá escrito ai na clausula que o senhor deve pensar nas desculpas. Não eu.

- quer saber? Okay – falou meu pai – mas eu também vou fazer outro Apêndice.

- não pai. Chega. O senhor já colocou tanta coisa.

- eu tenho direito de colocar mais.

- tudo bem – falei pensando – mas o senhor vai ter que me dar mais 2 passes livres.

- mais dois? Você quer ficar com 14 homens?

- sim. Se o senhor adicionar mais clausulas eu quero mais dois espacinhos em branco pra preencher.

- okay – falou ele movendo a cabeça positivamente olhando pro contrato.

- eu posso saber que clausulas o senhor vai colocar nele?

- coisas que você só poderá fazer comigo e vou colocar também algumas coisas que você jamais poderá fazer mesmo após o fim da vigência do contrato.

- o que por exemplo?

- eu não sei… tipo… Spanking? Aqueles tapas que eu dei na sua bunda? Só eu vou poder fazer isso.

- okay. E me de um exemplo de algo que nunca poderei fazer?

- Bukkake por exemplo. JAMAIS! – falou ele alto e rindo.

- para pai. Minha mãe tá vindo.

- filho meu jamais fará Bukkake e se eu descobrir que fez eu mato.

- Shhhh! – falei repreendendo meu pai.

- bom dia filho! – falou minha mãe entrando pela porta da cozinha.

- bom dia mãe! – falei pegando um pouco do ovo e bacon do papai e colocando na minha boca.

- eu já vou – falou meu pai pegando o contrato.

- o que é isso amor? – perguntou minha mãe vendo o contrato na mão dele.

- coisa minha e do Logan – falou meu pai dando um beijo no meu rosto – coisa de homem.

- a ta – falou minha mãe rindo dando um selinho na boca do meu pai – ‘coisa de homem’ – falou minha mãe debochando – Eu estive na Marcha das Mulheres, sabia?

- eu sei amor. Ninguém é perfeito – falou meu pai rindo e minha mãe ameaçou pegar o salto que usava e jogar nele.

- brincadeira amor – falou meu pai rindo e entrando pela porta da garagem.

- não liga pra ele mãe – falei assumindo o lugar do meu pai e comendo o que ele havia deixado no prato.

- quer suco? – perguntou minha mãe.

- quero sim.

Ela colocou um copo com suco e me entregou e se sentou a mesa comigo.

- eu não ligo pro seu pai. Sei que ele é um cafajeste e babaca e é isso que deixa ele tão atraente e gostoso – falou ela rindo – desculpa, deve ser estranho ouvir eu falando isso do seu pai.

- nem tanto – falei rindo.

- sabe… - falou minha mãe parecendo querer desabafar – deixa pra lá – falou ela se levantando.

- o que foi mãe?

- não é nada. Nada que um filho deva ouvir.

- pode falar.

- deixa pra lá Logan é… não é uma coisa que uma mãe deva dizer para o filho.

- por favor, mãe. Nós sempre fomos meio que próximos. A família se mete em tudo na minha vida. Não existe privacidade mesmo. Pode falar comigo.

- posso mesmo? – falou ela voltando a se sentar – é que… eu não confio nas minhas amigas. Elas são um bando de vadias fofoqueiras invejosas. Se eu me abrir com elas tenho certeza que vão fofocar.

- o que é mãe?

- é que… eu não quero que você pense que seu pai e eu não nos amamos filho. Seu pai e eu nos amamos muito, mas… eu conheci um cara.

- um cara?

- sim. naquela viajem para Los Angeles.

Eu fiquei chocado com aquela revelação. Eu não achei que ela fosse ter coragem de se abrir comigo.

- a senhor trai o papai?

- meu Deus! – falou ela colocando as duas mãos na cara – eu não devia ter dito nada pra você.

- não mãe. Pode falar. Eu sei como funciona o casamento. A senhor a não vai deixar de ser minha mãe só porque está traindo o papai e cá entra nós… eu tenho certeza que meu pai já te traiu.

- você acha? – falou ela olhando pra mim – eu me sentiria um pouco melhor.

- eu tenho certeza. Olha pro meu pai. Um cara gostosão. Acha que ele não pega uma ou outra de vez em quando?

- acho que sim – falou ela confusa.

- então… me fala sobre esse cara… quem é ele?

- o nome dele é Lucius. Lucius Farraday. Um médico pediatra que trabalha em uma clínica particular. Eu o conheci ano passado na festa de lançamento do novo álbum da Demi Lovato e ele estava lá. Nós conversamos, nós rimos bastante e quando eu percebi estávamos no carro dele dando uns amassos.

- Nossa… - falei respirando fundo – eu posso perguntar porque?

- como assim?

- meu pai é… ruim de cama? Ele bate na senhora ou algo assim?

- não Logan – falou ela segurando minha mão – seu pai é um homem maravilhoso é que… acho que nos distanciamos no meio do caminho.

- mas vocês parecem tão bem.

- sim e somos, mas você já percebeu que quando não estamos no quarto nós nunca estamos juntos? A família está sempre aqui e Thad fica com os irmãos ou os amigos e eu fico com minhas amigas ou minhas irmãs. Só damos certo na cama.

- okay! Já ouvi demais – falei rindo sem graça.

- desculpa… - falou ela respirando fundo.

- tudo bem mãe só me poupe dos detalhes eróticos. É difícil imaginar vocês dois tranzando – até porque eu morria de ciúmes – pensei comigo mesmo.

- você acha que eu sou uma vagabunda né?

- não mãe! Claro que não. Sempre vi a senhora como uma mulher poderosa que construiu uma carreira onde apenas homens dominaram por anos. Não estou dizendo que trair é certo, mas se a senhora não está feliz no casamento porque não pede divórcio?

- eu não quero acabar com a família.

- acabar com a família? Quando a senhora pedir o divórcio vai todo mundo se juntar e fazer um churrasco de três dias. Será só mais um motivo pra comemorar.

Eu e minha mãe demos risada do que eu disse, mas ela e eu sabíamos que a conversa era séria e logo as risadas se foram e um silêncio constrangedor tomou conta da cozinha.

- eu não sei o que fazer Logan e eu me sinto patética por ter que pedir conselhos ao meu próprio filho. Você deve estar chocado pro descobrir as coisas que tenho feito.

- a senhora ficaria chocada se descobrisse as coisas que meu pai e eu temos feito.

- como o que?

- o que? – perguntei respirando fundo – eu disse isso alto?

- sim. Disse que você e seu pai tem feito coisas que me deixariam chocadas.

- o que… o que eu quis dizer é que todos temos segredos. Meu pai deve fazer coisas que te deixam chocada, eu devo fazer coisas que deixariam você e ele chocado – essa foi a melhor saída e parece que ela acabou engolindo.

- sério Logan… me diz o que eu devo fazer e eu faço. Você acha que eu devo terminar o caso? Acha que devo contar pro seu pai?

- sinceramente? Não. Não termine o caso e não conte pro meu pai. Leve adiante e veja se Lucio é realmente um cara legal ou se a senhora é apenas uma quarentona chegando na meia idade. Não faça nada que a senhora vá se arrepender no futuro.

- okay – falou ela respirando fundo – acho que você está certo.

- relaxa mãe. Não fica se culpando por isso.

- obrigado Logan! – falou ela se inclinando e nós demos um abraço – você é um filho maravilhoso, sabia?

- É, Sou eu! – falei rindo me referindo as ‘Visões da Raven’ e minha mãe deu risada porque foi ela que conseguiu o papel de Raven Baxter para a triz.

- a propósito – falou minha mãe se levantando e passando o dedo atrás da minha orelha – adorei a tatuagem que você fez do seu pai.

- papai também gostou – falei terminando de tomar meu suco.

- quando é que você vai tatuar Helen do outro lado?

- eu disse pro meu pai que ia fazer e ele não deixou. Disse que eu sou exclusivo dele.

- seu pai é uma comédia – falou minha mãe rindo e saindo da cozinha – vou para o trabalho. Beijo meu amor.

- beijo mãe – falei pensando na nossa conversa. É meio estranho aconselha-la, mas é meio reconfortante saber que ela está tendo um caso. Talvez o casamento dos dois acabe de forma natural e todos fiquemos felizes. Depois de tomar o café da manhã subi para poder escovar os dentes e pegar a carteira e o celular. Quando sai do meu quarto eu topei com meu irmão Jesse subindo as escadas.

- Logan?

- Jesse? O que está fazendo aqui?

- pensei que… você não tinha voltado a trabalhar? – falou ele olhando a hora no celular – você está atrasado.

- eu sou sobrinho do dono. Foda-se – falei caminhando na direção dele – o que você está fazendo aqui?

- eu vim… pensei que meu pai estava aqui.

- não me enrola Jesse. Tá querendo me passar a perna? Fala logo o que está fazendo aqui ou eu grito pro Rodney e digo que você está ameaçando a minha vida e ele te joga lá fora. Ele é pra pago pra proteger a mim e não você.

- okay… - falou Jesse coçando a cabeça. Seus cabelos loiros. Ele lambeu os lábios e pensou no que diria.

- eu vim dar uma olhada no cofre – falou Jesse – o cofre do papai.

- fazer o que?

- olha eu tenho perdido muito dinheiro com a oficina…

- você voltou a jogar? Não foi?

Quando a oficina do meu irmão começou a realmente lucrar ele meio que começou a jogar todo o seu dinheiro fora com os amigos. E esses ‘amigos’ o apresentaram ao jogo ilegal. Ele vivia jogando baralho e fazendo apostas inúteis. Quando meu pai descobriu ele ajudou Jesse e o colocou em uma clínica e o ajudou a parar com as apostas, mas ele deixou claro que se Jesse voltasse a jogar o tiraria o testamento e não o consideraria mais filho.

- não conta pro papai. por favor Logan – falou Jesse indo até o quarto dos meus pais e eu o segui. Ao chegar lá Jesse foi até o guarda roupas e o abriu. Lá no fundo ele viu o cofre. Ele começou a virar de um lado pro outro a trava colocando o código, mas quando ele apertava ‘OK’ ele apitava e uma luz vermelha acendia. Eu estava do lado de fora vendo ele tentar sem sucesso abriu o cofre.

- a quanto tempo você tem roubado do meu pai pra poder alimentar seu vicio?

- não é da sua conta Logan – falou ele tentando abrir, mas novamente deu errado – que merda é essa?

- você não sabe a senha? – perguntei para Jesse.

- eu sei. É a data do seu aniversário ao contrário. Eu já o abri várias vezes.

Meu pai guardava muita coisa no cofre. Dinheiro, ouro, prata, diamantes, rubis… enfim, se algumas coisas sumissem meu pai não perceberia até porque ele e minha mãe viviam colocando mais e mais lá dentro.

- meu pai mudou a senha Jesse.

- como você sabe? – perguntou ele saindo do guarda roupas olhando pra mim.

- porque semana passada ele perguntou qual o meu número da sorte, qual o número do meu calçado.

- isso não quer dizer nada – falou Jesse – como você sabe que ele mudou a senha?

- porque sim. Meu número da sorte é 11 e eu calço 42.

- mas a senha tem seis números.

- por favor Jesse – falei indo até o guarda roupas e colocando a senha,. O cofre abriu. Lá dentro havia – além de tudo o citei – algumas armas. Eu peguei um bolo de dinheiro e fechei o cofre – toma o dinheiro. Joguei na direção de Jesse.

- como você sabe qual os dois últimos números da senha?

- é o papai Jesse. Ele sempre coloca o tamanho do pau na senha.

- e como você sabe o tamanho do pau dele?

- eu encontrei na carteira dele um preservativo de tamanho ‘Extra Grande’. Pesquisei na internet e vi que é para pênis acima de vinte centímetros. Eu coloquei 22 e deu certo.

- obrigado Logan – falou Jesse.

- porque você faz isso? Você sabe que esse dinheiro não vai voltar. Você está jogando o dinheiro fora e está roubando.

- não se mete nas minhas coisas.

- o que você faria se eu contasse pro meu pai que você veio aqui e pegou esse dinheiro.

- eu conto pra ele que foi você que me deu a senha.

- Jesse… – falei virando de costas – olha isso aqui… - Nesse momento levantei a camisa e abaixei um pouco a calça e mostrei a ele a tatuagem: ‘Pertence ao Meu Pai’ – eu posso pegar todo o dinheiro que tem nesse cofre e gastar com o que eu quiser, posso pegar a arma e atirar no teto, posso pegar os diamantes e jogar pelo ralo. Tudo o que meu pai vai fazer é me colocar no colo dele e encher meu bum bum de tapa dizendo como eu sou um ‘menino mal’.  

- ‘Pertence ao meu Pai’? Que porra é essa Logan?

- Eu sou dele Jesse – falei me virando e olhando pra ele. Acha mesmo que ele faria alguma coisa comigo?

- que tatuagem é essa? – perguntou ele sério.

- meu pai pediu pra fazer e eu fiz.

- você é maluco – falou ele rindo – você e meu pai são doidos. Vocês com certeza tem um relacionamento diferente do que eu tinha com ele.

- vocês não se davam muito bem né?

- ele com certeza não tinha ciúmes de mim. Especialmente da forma que ele tem com você.

- eu fiz uma outra tatuagem pra ele só que ele ainda não viu. Você quer ver?

- além dessa atrás da orelha?

- sim.

- quero.

- você precisa fechar a porta.

- okay – falou ele fechando a porta.

Eu tirei a minha camisa, a minha calça e de cueca eu fiquei de quatro na cama.

- vem aqui e tira a cueca que você vai ver.

- o que está fazendo Logan?

- onda logo Jesse.

Jesse se aproximou e colocou o dinheiro em cima da cama. Ele levou as mãos até a minha cintura e desceu minha cueca até que minha bunda ficou toda de fora. Eu usei as mãos para abrir as nádegas e minha cabeça foi parar na cama. Fiquei com a bunda empinada e Jesse ficou surpreso ao ver.

- ‘Manda Ver Papai!’ – falou Jesse – e você vai mostrar isso pro meu pai?

- vou. E no dia que ele ver essa tatuagem ele vai mandar com seu cacete de 22 centímetros.

- ele não vai fazer isso – falou Jesse lambendo os lábios.

- tem certeza? Acha que ele resiste? – falei me virando e me sentando na cama. Eu usei as mãos para terminar de tirar a cueca.

- claro – falou Jesse respirando fundo – ele é seu pai Logan. Toma vergonha na cara e arruma um homem pra te comer.

- você está de pau duro? – falei vendo o pau dele pressionado na calça jeans.

- sai fora Logan – falou ele pegando o bolo de dinheiro indo em direção a porta.

- deixa eu ver seu pau.

- tá doido? – falou ele abrindo.

- eu vou ligar pro meu pai e contar sobre o dinheiro.

Jesse não disse nada e fechou a porta e meio bruto e com raiva ele deu três passos na minha direção e abriu o botão da calça surrada que ele usava e abrindo a braguilha ele tirou o pau pra fora com o saco.

- está feliz?

- nossa – falei vendo de longe – é grande!

- tem vinte centímetros, okay? Posso ir?

- deixa eu segurar.

- Logan isso é errado – falou ele levando as mãos para guardar.

- deixa de ser chato Jesse! – falei me levantando um pouco e esticando o braço eu segurei no pau dele e o puxei e ele veio caminhando.

- Logan isso é foda… - falou Jesse suando. Ele estava mesmo nervoso e eu podia ver pela atitude que ele estava realmente transtornado com aquilo.

- é grosso – falei subindo e descendo a mão pelo pau dele – será que tem o gostos bom?

- para com isso Logan…

- eu não vou colocar na boca se você não quiser – falei movendo a mão – você pode ir a qualquer momento. Eu prometo não contar nada pro meu pai.

- se você quer chupar, chupa logo. Já viu e pegou. Não faz diferença – ele disse isso jogando o dinheiro de volta na cama e acariciando meus cabelos com uma mão. Eu me aproximei e dei uma chupada na cabeça do pau.

- eu te amo Jesse. Você é meu irmão..

- eu sei – falou ele olhando pra mim – engole meu pau, engole?!

- só se você deixar o dinheiro quando for embora. Eu não quero que você volte a apostar.

- porra Logan – falou ele parecendo puto. Havia um conflito.

- por favor – falei dando um selinho na cabeça do pau dele – por mim.

- okay – falou ele lambendo os lábios.

- oba! – falei dando outra chupada na cabeça engolindo o pau dele em seguida. Iniciei os movimentos com a boca subindo e descendo pelo pau dele e Jesse segurou firme nos meus cabelos gemendo.

- porra Loguie! – falou ele franzindo a testa me vendo engolir o pau dele ao máximo e em seguida subindo a boca. Desci a língua pelo pau dele e passei no seu saco sentindo os longos pentelhos loiros na minha língua e eu subi de volta pelo pau tornando a engolir o pau dele.

- nossa – falou ele respirando fundo – já fez isso no meu pai?

- não – falei cuspindo no pau dele e movendo a mão subindo e descendo – papai e eu temos um relacionamento especial – falei dando um beijo no pau dele – Um dia a gente vai ficar junto pra valer, mas enquanto isso… - falei a engolir o pau de Jesse e ele foi subindo na cama e ficou de joelhos. Eu me deitei de lado na cama e continuei a chupá-lo.

- você já perdeu a virgindade? – perguntou Jesse acariciando meus cabelos.

- já – falei dando uma atenção especial as bolas dele.

- meu pai sabe disso?

- sim.

- com quem você perdeu?

- não é da sua conta – falei chupando apenas a cabeça do pau dele.

- posso te comer?

- pode – falei subindo a mão pela barriga e o peito dele – nossa você é tão gostoso Jesse – tira essa camisa. Deixa eu ver esse corpo.

Jesse tirou a camisa e se levantou da cama e tirou a calça e a cueca. Ele voltou pra cama e eu bati a mão do meu lado.

- deita aqui pra eu beijar essa boca gostosa.

- eu não vou viado Logan.

- eu sou seu irmão. Não conta – falei rindo.

Jesse não relutou e se deitou ao meu lado eu segurei no pau dele e enquanto movia a mão pelo seu cacete nós colamos nossos lábios em um selinho a barba dele me fez cócegas. Eu dei risada e Jesse tirou a língua pra fora e eu a chupei.

- tal pai tal filho – falei rindo.

- o que quer dizer com isso?

- seu beijo me lembra um pouco o do meu pai. Não é tão bom quanto, mas dá pro gasto

- você e meu pai beija de língua? – perguntou ele assustado e surpreso.

- claro. Uma boca gostosa daquela? Quase morro de beijar aquela boca e chupar aquela língua – falei voltando a beijar Jesse enquanto segurava o pau dele e faia carinho no saco com os dedos.

Soltei o pau dele e subi a mão acariciando sua barriga e seu peito. Fui beijando o peito de Jesse e fui subindo por cima dele em um meia nove e coloquei o pau dele na boca. Meu cuzinho ficou no rumo da cara dele e parece que ele era um pouco lerdo e demorou a perceber o que eu queria. Ele abriu minhas nadegas com os dedos e passou a língua pelo meu cuzinho. A primeira vez desde a tatuagem que eu sentia alguém tomar meu ânus. Primeiro meu tio e agora meu irmão.

Por um bom tempo meu irmão passou a língua no meu rabo meio sem jeito. Eu chupava o pau dele com vontade aproveitando aquele pau gostoso. Depois de um tempo ele se sentiu mais confortável e agora ele afundava o rosto entre minhas nádegas e me chupava deslizando a língua circulando.

- me come – falei me virando e indo por cima de Jesse. Eu levei a mão para trás e segurei o pau dele e coloquei na entrada do meu cuzinho. Jesse deixou as pernas em posição de lótus e foi pressionando o pau contra meu cuzinho.

- isso! – falou Jesse franzindo a testa – um rabão desse nasceu pra tomar pica – falou Jesse metendo o pau e eu gemi levando as mãos até a perna dele e acariciando os pelos.

- eu sou seu irmão! Como tem coragem de fazer isso comigo? – falei sentindo o pau dele todo dentro de mim.

- acha que nunca percebi o jeito que você me olha? – falou Jesse começando a mover a cintura me fodendo – quando estou na piscina? Você me deixava desconfortável e as vezes dava vontade de te perguntar o que você estava olhando.

- isso! Fode – falei cavalgando no pau de Jesse. Literalmente. Meu irmão estava metendo com força e eu estava saltando no pau dele.

- e era isso     que você queria né? Sentar nesse pau?

- era sim – falei me inclinando pra frente e tocando o rosto de Jesse nós tocamos os nossos lábios. Jesse começou a rebolar bem devagar enquanto nos beijávamos – um irmão gostoso como você. É natural eu querer sentar no seu pau – falei rindo e ele começou a me foder rápido de novo – eu sou seu maninho! Você está surrando meu cuzinho!

Jesse me jogou de lado na cama e veio de joelhos e levantou minhas pernas e começou a meter o pau de mim de novo. Eu segurei no meu pau comecei a me masturbar. Jesse metia com força e sua expressão era de puro tesão enquanto ele se deliciava em mim. Não demorou para que eu esporrasse no meu peito.

- caralho! – falei gemendo apertando o pau e tirando as últimas gotas.

- vou gozar! – falou Jesse tirando o pau de mim e se masturbando ele gozou no meu pau e no meu saco. Alguns jatos foram até minha barriga.

- quanta porra – falei passando os dedos n o meu saco.

- cala a boca! – falou Jesse rindo e se levantando.

- me joga uma toalha pra eu me limpar.

Meu irmão Jesse foi até o guarda roupas e pegou uma toalha e jogou para mim. Eu limpei meu peito e meu saco. Jesse já começou a vestir sua roupa.

- eu posso levar o dinheiro? – perguntou ele abotoando a calça.

- não Jesse – falei terminando de me vestir – é pro seu bem. Ficar apostando e gastando o dinheiro não é uma boca.

- okay – falou ele calçando os tênis.

- procura ajuda. Liga pro seu padrinho do AA. Faz qualquer coisa só não fica jogando seu dinheiro fora com apostas.

- okay – falou ele terminando de se vestir – acho que eu já vou.

- nós estamos bem, certo?

- claro – falou Jesse colocando as mãos na cintura – quer dizer… foi só sexo.

- do bom e do melhor. Tenho que admitir – falei guardando o dinheiro no cofre.

- sério?

- sim. Eu estou surpreso. Sempre tive a impressão que você não mandava bem na cama.

- haha – falou Jesse saindo do quarto e eu o segui – a gente se vê?

- sim – falei ao chegarmos aos pés da escada.

- beleza então – falou ele descendo as escadas. Ao chegar na porta eu vi que Rodney abriu a porta. Jesse o cumprimentou e ele saiu.

- Chegou um pacote pra você – falou Rodney.

- pacote?

- sim. foi seu pai que mandou.

- okay, obrigado – falei pegando o pacote e indo pra cozinha. Na verdade era um envelope e lá dentro deveria estar o contrato.

Sentei na mesa da cozinha e ao tirar do envelope vi que estava certo. Era o contrato e havia sido redigido com as correções que eu pedi. Ele também estava assinado pelo meu pai, pelo tabelião e estava com todos os carimbos. Tudo o que estava faltando era a minha assinatura e assim eu o fiz. Haviam 14 espaços para colocar os nomes. Eu peguei a caneta e coloquei os nomes que estavam no contrato antigo. Ficariam alguns espaçosos vagos, mas eu teria até o fim dessa semana para colocar os nomes e segundo a clausula que estava no contrato eu poderia colocar o nome depois de ter feito sexo. Eu assinei o contrato e rubriquei em todas as páginas. Agora era oficial. Eu pertencia ao meu pai.

Enfim mais um capítulo para vocês. Espero que tenham gostado desse capítulo. Demorou, mas chegou. Logo abaixo está o contrato para que vocês possam fazer a leitura. Deixo também o link para download em PDF caso se interessem. Alguns nomes foram ocultados por motivos de Spoiler. Não esqueçam de deixar a opinião nos comentários e de deixar um voto. Um abraço a todos e até o próximo :)

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