CAPITULO
TRINTA
Thad Royale 2
E
|
ra
madrugada e meu corpo ainda descansava da forma que meu pai me segurou, me
beijou e me fez gemer naquela cama. Quando abri os olhos percebi que ainda
estava escuro lá fora. O celular me mostrou que era pouco mais de quatro e meia
da manhã. Deslizei os braços na cama e percebi que estava sozinho. Sentei-me na
cama e olhei em volta no quarto escuro procurando a luz acesa do banheiro, mas
ela não estava. Me levantei e vesti o robe azul do meu pai e sai do quarto
procurando por ele. Claro que as piores coisas passaram por minha cabeça.
Perdê-lo era uma ideia que me perturbava muito. Desci as escadas e lambendo os
lábios olhei em direção a cozinha e não o vi. Olhei em direção a sala e vi uma
luz vinda da biblioteca. Era a luz da lareira. Caminhei até a biblioteca e ao
chegar na porta confirmei minhas suspeitas.
A lareira estava ligada e meu pai estava sentado em uma
poltrona nu com um cigarro na boca. Ele tragou o cigarro e assoprou a fumaça ao
me ver. Caminhei para dentro da biblioteca na direção do meu pai e ao se
aproximei abri o robe e o tirei deixando-o cair no chão. Fui até meu pai e de
frente para ele me sentei em seu colo e meu pai olhando para mim ainda em
silêncio levou o cigarro até a boca e eu segurei em seus cabelos e puxei a
cabeça para trás e passei a língua em seu pescoço e comecei a beijar seu queixo
sentindo sua barba me espetar. Meu pai
tirou o cigarro na boca e assoprou a fumaça olhando para mim. Ele segurou com a
mão livre em minha nádegas e apertou forte fazendo um movimento circular e deu
um tapa. Sentindo meu pai apertar minha nádegas eu levei a língua para fora e
lambi sua bochecha e a mordi. Meu pai sorriu e colocou a língua para fora e nós
começamos a usar nossas línguas para sentir um ao outro. As línguas estavam
úmidas e se balançaram e eu cheguei a chupar a língua do meu pai.
Meu pau estava duro e meu pai colocou o cigarro no cinzeiro
e levou a outra mão para minhas nadegas e abrindo com força deixando meu
cuzinho exposto. Nossos lábios estavam juntos e meu pai sugou minha língua
enquanto eu fazia carinho em suas bochechas com meu dedão. Nenhuma palavra foi
dita e nem precisava. O ambiente escuro, iluminado pelas chamas e nossos corpos
ali unidos. Meu pai passou dois dedos no meu cuzinho e levou até o nariz e
sentiu o meu cheiro. Ele passou na língua e sugou os dois dedos me provocando.
O cacete de meu pai estava duro e eu levei as duas mãos até
o pau e comecei a masturba-lo e esfreguei meus dedos na cabeça que estava
meladinha. Trouxe até o meu nariz e senti o cheiro forte de porra e urina.
Lambi meus dedos e em seguida segurei novamente o pau dele colocando na entrada
do meu cuzinho e comecei a forçar. Não queria lubrificante, eu queria sentir
aquele caralho me rasgando. Meu pai segurou em minha cintura e mordiscou o
lábio inferior enquanto meu rabo engolia o seu cacetão deixando ele orgulhoso.
Comecei a cavalgar em seu cacete e meu pai deu um tapa na minha cara.
- puto safado! – falou ele quebrando o silêncio.
- seu puto papai! – falei rebolando com o cacete dele dentro
de mim.
- engole meu pau sem lubrificante? seu cachorro – falou ele
com um sorriso.
- tudo pro você pai.
- eu adorei a tatuagem filhão! – falou ele com um meio
sorriso ‘Manda Ver Papai’? mando sim filho – falou ele movendo a cintura
começando a me foder com força.
- achei que o senhor não tinha gostado por isso não tinha
comentado.
- está de brincadeira? Meu pai pertence a você e seu cuzinho
também e nós temos tatuagens para confirmar isso – falou ele rindo e estocando
com força o pau no meu cuzinho.
- caralho que delicia – levei minhas mãos até o ombro dele e
acariciei segurando seu rosto entre minhas mãos e papai recostou a poltrona beijando
minha boca enquanto eu rebolava sentindo ele me rasgar por dentro.
- você rebola como ninguém filho – falou ele com um sorriso
fazendo com que eu saísse de cima dele. Meu pai se levantou e me colocou
sentado na poltrona – mama o pai um pouco – falou ele ficando de pé a minha
frente e logo em seguida se ajoelhando em cima da poltrona com os joelhos nos
braços da poltrona. O pau dele espetava para frente e antes de abocanhá-lo eu o
segurei e passei a mão nos pentelhos vendo a tatuagem que ele fez para mim. Fiz carinho com os dedos entre os pentelhos
enquanto com a outra mão continuava a masturba-lo. Meu pai sorriu para mim e eu
puxei o coro do pau dele deixando a cabeça rosada pulsando a mostra. Cuspi e
passe ia língua chupando só a cabeça e em seguida fui engolindo o caralho
enquanto fazia carinho em seu saco.
Papai segurou meus cabelos e me fez carinho enquanto eu
chupava seu pau em um vai e vem sentindo a cabeça inchada tocar no fundo da
minha garganta. Me atrevi a tentar engolir todo seu cacete, mas não obtive
sucesso. Não posso reclamar já que as tentativas eram as melhores partes.
- pauzão gostoso! – falei passando a língua na cabeça
olhando nos olhos de meu pai que sorriu e juntou os lábios cuspindo na cabeça
do pau. Meu velho é bom de pontaria. Eu chupei a cabeça com orgulho deixando
ela limpinha. Meu pai saiu de cima da poltrona e me puxou me fazendo ficar
pertinho dele. Abracei meu pai e nós começamos a nos beijar apaixonados.
- eu te amo meu bebê – falou meu pai entre dois selinhos.
- eu também te amo pai – falei sorrindo e sentindo uma
sensação maravilhosa dentro do peito. A maioria das pessoas não compreende o
que eu sinto estando com esse homem. Eu me considero sortudo por estar
apaixonado pelo homem mais importante da minha vida. Esse amor estranho que o
mundo repudia e criminaliza faz eu acreditar que o amor é verdadeiro e existe.
- eu estou tão apaixonado por você Logan – falou ele
beijando meu pescoço me fazendo cócegas.
- o senhor leu meus pensamentos pai – minha mão esquerda
masturbava o pau dele e a direita acariciava suas costas e bum bum peludo. Meu
pai foi até meus mamilos e passou a língua e os sugou com vontade enquanto
recebia o meu carinho.
Meu pai segurou em minha cintura e me colocou na poltrona de
costas e ela foi reclinando até que eu fiquei de quatro. Meu pai se abaixou e
vendo meu cuzinho em sua frente ele cuspiu no buraquinho e passou a língua
subindo meu cuzinho e o sugou. Ele voltou a ficar de pé e esfregou a cabeça do
pau no meu cuzinho e meteu de uma vez e já começou a me foder.
- isso pai! Fode! Haaaa!
- papai te ama filhão! – ele gemeu e deu um tapa na minha
bunda e continuou a acaricia-la em quanto seu caralho me deflorava. Meu pau
babava na poltrona de tanto tesão e meu pai colocou uma das pernas em cima da
poltrona para meter com mais força. Ele me fodeu com força e levou dois dedos a
minha boca e os chupei enquanto ele rebolava com o pau cu meu cuzinho – eu vou
gozar amor, seu cuzinho é gostoso demais.
- eu também pai – falei ofegante.
- vai ser na boquinha – falou ele tirando o pau de mim e me
puxando ele me abraçou e nós começamos a nos beijar apaixonados. Meu pai foi me
empurrando para trás e eu tentava não cair enquanto nos beijávamos. Ao
chegarmos na parede meu pai trocou de lugar comigo e escorou as costas enquanto
eu me ajoelhava e segurava no pau dele com a mão esquerda e o masturbava com a
língua para fora. Com a outra mão eu socava uma forte punheta. Meu pai olhou
para mim por cima com um sorriso enquanto eu chupava a cabeça do pau e esperava
pelo meu leite.
- me dá leite pai! Quero tudo – falei de boa aberto ansioso
- vou te dar muito leite filho.
Eu batinha punheta com força em meu pai que levantou o rosto
gemendo não se aguentando de tesão. Eu esporrei no chão e senti o primeiro jato
de gala do meu pai atingir meu olho esquerdo e minha bochecha. Logo fiz questão
de receber o restante da porra na boca e já fui engolindo cada gota. Soltei meu
pai e segurei o saco do meu pai e acariciei-o enquanto apertava o pau dele
tomando a última gota do seu esperma. Ali de joelhos olhando param eu pai ele
acariciou meus cabelos sorrindo e se abaixou pegando minha mão e me fazendo
levantar. Ele deu um beijo na minha bochecha suja com porra e passou a língua
vindo para um beijo.
- te amo – falou ele entre os selinhos e o beijo que deu no
canto do meu nariz.
- também te amo pai – falei abraçando-o e deitando a cabeça
em seu ombro meu pai me abraçou me aconchegando e fazendo carinho em meus
cabelos.
- o que você acha de eu pedir uma licença do trabalho pra
gente viajar pras Bahamas? – falou ele sorrindo.
- sério? – falei olhando pra ele.
- sim, mas depois que eu pedir o divorcio pra sua mãe e você
se resolver com o Cory. A gente tira umas férias pra passar um tempo junto.
Ninguém lá saberá que somos pai e filho e não vamos precisar esconder de
ninguém.
- seria perfeito pai.
- combinado então campeão – falou ele acariciando minhas
costas enquanto nos beijávamos - o que acha de voltarmos para cama e dormirmos
mais um pouco?
- na verdade estava pensando e ir lá pro Cory.
- uma hora dessas? – perguntou ele preocupado.
- sim, eu faço isso às vezes. Ele adora quando chego de
madrugada e me aninho a ele.
- não fala assim porque estou começando a ficar com ciúmes –
falou ele me virando de costas e me abraçando por trás ele beijou meu pescoço.
- o senhor fica?
- sim. saiba que o papai é um homem ciumento. Se alguém
olhar pra você eu mato e se descobrir que você olhou pra alguém eu te dou uma
surra na cama – falou ele rindo.
- eu preciso conversar com ele pai, sabe… não quero ficar
enganando ele. Estou me sentindo mal pelo o que aconteceu e quero abrir o jogo.
- isso significa que vamos ao jogo de beisebol sozinhos?
- sim.
- que bom. Quero que saiba que vamos com pai e filho. Okay?
É algo que eu deveria ter feito com você a muito tempo.
- tudo bem – falei me virando e olhando para ele – vou
vestir minha roupa e pegar um Uber. Se eu correr chego lá antes do sol nascer.
- okay – falou meu pai me dando um selinho.
Fui para o meu quarto, tomei um banho e pedi por um Uber.
Meu pai estava morto na cama, mas antes de ir eu o acordei e dei um beijo de
despedida. Ele acabou me puxando para a cama e tentando me convencer a não ir
dizendo que tinha muito carinho pra me dar. Quando eu aceitei ele disse que era
brincadeira e eu podia ir. Quando meu Uber chegou eu estava lá fora e logo nós
seguimos viagem até o apartamento de Cory.
Ainda não havia sinal do sol no horizonte quando avistei o
condomínio de Cory. Assim que cheguei na portaria dei o meu nome e o porteiro
que já me conhecia liberou a minha entrada. Paguei o Uber em dinheiro e fui em
direção ao elevador. Chegando no corredor de Cory dei passos rápidos até o
apartamento pegando a chave. Assim que fechei e tranquei a porta atrás de mim.
Vi quando entrei que a porta do quarto de Cory estava entreaberta e a luz
estava acesa. Achei estranho ele estar acordado. Ele estragaria a minha
surpresa. Caminhei em direção a porta animado e quando eu levei a mão na porta
e a abri vi que Cory estava na cama, mas não estava sozinho. Ele estava sentado
escorado na cabeceira e havia um rapaz de quatro com o bum bum empinado com o
pau de Cory na boca.
Cory estava com a cabeça levantada e havia uma mulher de pé
e ele estava chupando ela ao mesmo tempo que recebia o boquete. Ver aquela cena
me chocou e me fez lembrar de como eu o conheci. Foi em uma situação exatamente
como essa. Com o barulho da porta a garota que gemia olhou para trás e saiu da
posição deixando Cory me ver. Ele não fez nada e apenas lambeu os lábios
provavelmente sentindo o gosto da garota que ele tinha acabado de fazer gozar. Dei
dois passos para trás e andei rapidamente até a porta de saída e assim que eu a
abri sai correndo pelo corredor em direção ao elevador. Apertei o botão e olhei
para trás vendo Cory correr na minha direção. Ele tinha vestido apenas a calça
jeans e sem camisa e descalço veio na minha direção.
- o que você está fazendo aqui? – perguntou ele chegando
perto de mim.
- é isso que você tem a me dizer depois do que eu vi?
- eu disse pra você não era capaz de amar ninguém – falou ele
sério.
- eu sei, eu devia ter ouvido – falei vendo a porta do
elevador se abrir. Eu entrei e apertei o botão do térreo, mas Cory não deixou a
porta se fechar – eu não devia estar me sentindo assim já que eu vim aqui pra
dizer que eu também te trai.
- como quem? – perguntou ele sério franzindo a testa.
- com meu pai – falei cruzando os braços – quem são os dois
na sua cama?
- eu não sei o nome – falou ele respirando fundo e lambendo
os lábios.
- foi bom te conhecer – falei com raiva e me sentindo péssimo
por ter visto o que eu vi. Nós dois estávamos errados, mas dói porque eu
realmente tenho sentimentos por ele.
- eu também achei que foi bom, melhor do que bom… foi
maravilhoso – falou ele parecendo agoniado ou perturbado com algo. Os olhos
dele começaram a marejar e ele passou a mão no rosto limpando – eu sou sentir
saudades de você – falou ele vindo na minha direção e me dando um abraço.
- eu também vou sentir – falei abraçando-o e deitando a
cabeça no ombro dele.
- eu não presto Logan e eu nunca vou amar ninguém.
- você vai amar sim – falei olhando para ele e limpando as lágrimas
do rosto dele – é que nós dois não fomos feitos um pro outro. Eu sou complicado
e você também.
- eu sei, mas isso não faz com que doa menos – ele deu um
beijo na minha mão e me puxou dando um beijo na minha boca. A porta do elevador
se fechou com nós dois dentro e nós nos beijamos até que o elevador chegou ao térreo.
- para, para – falei empurrando-o de leve, mas ainda grudado
a ele.
- eu vou sentir tantas saudades sua.
- vai nada. Você estava se divertindo antes de eu chegar.
- eu prefiro mil vezes estar com você do que com qualquer
pessoa.
- então porque fez isso?
- eu não… deixa pra lá… - falou ele respirando fundo com os
olhos vermelhos – esquece… - ele se virou de costas.
- me fala Cory! – segurei no braço dele – eu sei que você não
é assim. Eu sou o canalha que te traiu, você é o meu herói e eu sei que você não
faria isso comigo e mesmo que se você me traísse você não me deixaria ver. Você
tem caráter. Te conheço o suficiente pra saber.
- essa merda de trabalho… - falou Cory chorando e olhando
pra mim.
- o que aconteceu? Desabafa comigo.
- desde quando eu vim para o departamento aqui de Washington
eu fui colocado para investir um cartel de drogas que tem agido aqui na capital
e o departamento descobriu um rato entre nós e minha identidade foi revelada.
- isso é perigoso Cory – falei fazendo carinho no peito dele
– acho tão perigoso você trabalhar com isso.
- não se preocupe com o perigo. O meu chefe achou melhor me
colocar no programa de proteção a testemunhas. Eles vão me dar uma nova
identidade e me mandar pra um lugar qualquer onde eu não conheço ninguém.
- isso é verdade? Por quanto tempo?
- eu não sei. Pode ser um mês, pode ser um ano… existem
casos onde as pessoas ficam no programa por toda a vida. Isso depende das
investigações.
- então eu nunca mais vou te ver?
- não – falou ele com o nariz escorrendo – e sabe o que é
pior? Se eu tivesse te ouvido e não tivesse cobrindo tantos turnos eu não
estaria nessa furada.
- vai ficar tudo bem! Pare de chorar – me aproximei e
segurei o rosto dele entre minhas mãos e limpei as lágrimas – você vai
encontrar alguém que vai fazer seu mundo virar até mais do que eu – falei rindo
– eu não valho nada Cory. Fiquei com um monte de homens só por prazer, metade
da minha família, meu pai… eu sou só uma mercadoria. Você é um homem de verdade
e eu não te mereço.
- não diz isso – falou ele tentando se acalmar – você vale
muita coisa do contrário não teria me apaixonado por você.
- promete me ligar pra me dar um oi quando você sair dessa
bagunça?
- prometo – falou ele pressionando seus lábios junto aos
meus e nós demos um beijo apertado de despedida. Abracei forte Cory e tentei
ser forte por ele.
- até qualquer dia… boa sorte amor – falei dando um beijo no
rosto dele.
- obrigado – falou Cory me vendo sair do elevador. Olhei
para trás e enquanto a porta fechava mandei um beijo para ele e Cory o agarrou
no ar. Foi a última coisa que vi antes dela se fechar. O caminho para casa foi
duro. Não consegui me conter e chorei bastante de toda a situação. Triste por Cory
e por nós dois. Apesar do que eu sinto pelo meu pai ser mais forte eu me
apaixonei por Cory e vou sentir saudades dele.
Quando entrei em casa meu gatinho Sr. Harvey veio até mim e
se esfregou em minhas pernas. Ele miou e foi em direção a seu pote de comida. Eu
o segui e vi Rodney sentado próximo ao balcão tomando café em uma caneca.
- bom dia Rodney – falei vendo o sol nascendo no horizonte.
- bom dia Logan. Chegando em casa agora? Passou a noite
fora?
- mais ou menos – falei colocando ração para o gato e
voltando até ele – hoje é domingo e você não costuma vir aos domingos, porque
você veio?
- seu pai disse que vocês vão sair para o jogo e precisava
dos meus serviços hoje.
- é verdade – falei me sentando de frente a ele – tinha me
esquecido do jogo.
- está tudo bem com você? Parece perturbado…
- nada de mais – falei respirando fundo – coisas da vida…
- olha eu não costumo misturar minha vida pessoal com o
trabalho, mas eu tenho uma noticia e eu queria compartilhar com você. Posso?
- claro Rodney. O que é?
- minha namorada esta grávida.
- devo dizer ‘parabéns’ ou ‘meus pêsames’?
- parabéns é claro – falou ele rindo.
- meus parabéns então – falei me levantando e dando um
abraço nele – você vai ser um ótimo pai. Você é um ótimo guarda costas e tudo o
que um filho precisa é de um pai que o ame e o proteja então é meio caminho
andado – falei rindo e voltando a me sentar.
- obrigado. Espero mesmo que eu dê conta do recado – falou ele
rindo – é engraçado sabe… nunca tive desejo de ser pai e é incrível como a
noticia pode fazer o sentimento despertar dentro da gente.
- achei que você não tinha vontade de ter família por causa
do seu trabalho.
- tem coisas na vida que vale a pena você arriscar – Rodney tomou
um gole de seu café e eu vi meu pai surgir das escadas vestido com seu roupão. O
rosto dele estava inchado.
- bom dia – falou ele com a voz grave – Logan? O que faz
aqui?
- não aguentei de saudades e decidi voltar – forcei um
sorriso.
- okay – falou meu pai entendo o verdadeiro motivo e ele se
aproximou de mim e deu um beijo no meu rosto – então significa que temos um
ingresso sobrando – falou meu pai olhando para Rodney – você quer ir ao jogo
como amigo e não como funcionário?
- claro – falou Rodney apertando a mão do meu pai agradecido.
- pai o Rodney tem uma novidade pra contar – falei olhando
para ele.
- o que é? – perguntou meu pai atento.
- eu vou ser pai – falou Rodney rindo todo sem graça.
- sério? Parabéns cara – falou meu pai dando um abraço nele –
a camisinha furou?
- mais ou menos – falou ele rindo – quando eles dizem que
funciona só 90% eles não estão de brincadeira – falou Rodney rindo.
- fico feliz por você cara. Ter filhos é a melhor coisa que
tem – falou meu pai olhando pra mim – quando você é pai você aprende o que é
amor. Aquele amor incondicional sabe.
- admito que estou nervoso, mas tenho certeza que vou ser um
bom pai – falou Rodney tomando outro gole do seu café.
- eu também tenho certeza disso! – falou meu pai dando
calorosos tapas no ombro de Rodney que parecia animado.
Tentando juntar os meus cacos me arrumei para ir ao jogo. Meu
pai tinha comprado um boné e uma camisa do time de Chicago para eu usar. Nós estávamos
combinando. Verdadeiros pai e filho. Quando chegamos ao estádio aquela musiquinha
conhecida tocava toda hora e o lugar estava lotado. O jogo começava às 10 da
manhã e nós chegamos com trinta minutos de antecedência. Meu pai é meio fanático
por esse time.
Rodney e eu já estávamos nas arquibancadas e meu pai tinha
ido comprar cerveja para eles e um refrigerante para mim. Não tinha dado
detalhes ao meu pai sobre como tinha sido meu encontro com Cory e ele não
perguntou e de certa forma estava respeitando o meu espaço. E não queria falar
sobre aquilo porque dói em mim. Vou sentir saudades de Cory e eu agradeço muito
a ele por tudo o que ele me ensinou.
- trouxe isso para você – falou meu pai chegando e entregando
uma cerveja para Rodney – e isso daqui é pra você – falou ele me mostrando uma
luva igual a que os jogadores usavam.
- obrigado pai – falei colocando a luva na mão – eu não sei
nada sobre esse jogo então quando o senhor gritar eu grito. Se o senh1or vaia e
xingar eu faço o mesmo.
- é basicamente isso – falou ele rindo e passando o braço
por trás de mim. Ele pegou o celular e tirou uma selfie e a colocou como tela
de fundo do celular. quando o jogo começou eu tentei entender o que acontecia e
eu percebi que alguém jogava a bola e o rebatedor tentava acertar. Caso
acertasse eles tentava dar a volta no campo que tem forma de diamante.
- mão furada! – gritou meu pai em certo momento. A multidão
vaiou o jogador. Em outro momento a multidão foi ao delírio quando o rebatedor conseguiu
acertar a bola e ele correu marcando pontos. Meu pai deu vários pulos e eu
pulei junto com ele e Rodney.
- isso é bom? Marcamos pontos? – perguntei pulando com meu
pai.
- é ótimo! – falou ele dando um beijo no meu rosto e
gritando ele virou o boné ele para trás – o jogo é nosso! – gritou ele me
fazendo rir. O jogo continuou e dessa vez o jogador favorito do meu pai pegou o
taco para poder acertar a bola. O estádio todo vibrou ao vê-lo se preparar.
- esse é Tyler Chatwood – falou meu pai tomando um gole de
sua cerveja – o melhor rebatedor da temporada. Eu sou muito fã dele.
- vai lá Tyler! – gritei levantando os braços e meu pai
sorriu pra mim. Ele passou o braço pelo meu ombro e ele também gritou ansioso
pela jogada. O arremessador do outro time se preparou e o silêncio reinou no
lugar. Quando ele jogou a bola podia jurar que tinha ouvido o som dela cortando
o vento. O som do taco batendo na bola cortou o estádio junto com a gritaria
que aconteceu em seguida. Meu pai começou a pular enquanto Tyler corria base após
base. No telão eles filmavam a bola subir no alto e vir em direção a
arquibancada.
Em um rápido reflexo levantei a mão e agarrei a bola no ar. Estava
de olhos fechados porque pensei que ela fosse acertar o meu rosto. Quando abri
os olhos percebi que estava no telão e todo mundo vibrava e gritava porque uma
bola fora significava que o time tinha marcado pontos.
Eu não sabia o que fazer então só mostrei a bola pra câmera
e meu pai estava vibrando ao meu lado.
- esse é meu filho! Meu garoto! Esse é o meu campeão! –
gritou ele sorrindo e me abraçando. Ele pegou a bola da minha mão ele deu um
beijo e trouxe até a minha boca e eu dei um beijo do outro lado. O time do meu
pai tinha ganho o jogo e eu tinha conseguido pegar uma bola no ar o que era
algo raro de acontecer.
O dia foi cheio de altos e baixos e entre a minha despedida
de Cory e o jogo com meu pai eu percebi como a vida mudava em um piscar de
olhos. Sentia com se estivesse chegando a conclusão de algo. Como se os ventos
da mudança estivessem trazendo uma grande mudança climática. Sentia que era o
clímax. Acho que é um sentimento bom. Era como se uma fase da minha vida
estivesse terminando e uma melhor estivesse prestes a começar.
Pessoal estamos chegado a reta final do primeiro livro. Amanhã tem Paixão Secreta e Evangelho Segundo Harry. Espero que tenham gostado desse capítulo, não esqueçam de deixar a opinião nos comentários (que me motiva a continuar com mais frequência) e não esqueça também de deixar o seu voto que é muito importante. Compartilhe com seus amigos que gostam de ler sobre a temática. Um grande abraço a todos e até o próximo capítulo.
Logo abaixo tem as minhas redes sociais e links para comprar as minhas obras na Amazon ou para fazer doações no PagSeguro ou sendo meu Patrão. Tem também os links dos convites para fazerem parte dos meus grupos do Whatsapp. Espero que tenham gostado desse capítulo e até o próximo. Um abraço.
0 comentários:
Postar um comentário
Comente aqui o que você achou desse capítulo. Todos os comentários são lidos e respondidos. Um abração a todos ;)