ME SINTO COMO NA PRIMEIRA VEZ capítulo quatorze
E
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ra quase onze horas da noite e eu ainda não tinha
obtido resposta de Adam ou de qualquer um dos outros advogados. Eu estava
curioso para saber se eles tinham ganho ou se o julgamento tinha se estendido
até amanhã, mas já começava a atribuir o silêncio á derrota. Talvez eles
tivessem perdido e apenas não quisessem contar nada para mim. Tentei esquecer e
deixa-los em paz. Se eles tiverem perdido a última coisa de que eles precisam é
de alguém perguntando sobre como tinha sido a derrota.
Talvez fosse hora de desistir e
ir dormir. Fui até o banheiro e escovei os dentes e cai na cama e puxei o
cobertor cobrindo meu corpo. Abaixei a volume da televisão e fiquei lá deitado
assistindo a um documentário. Não sei exatamente sobre o que era, mas parecia
sobre a vida marinha, sobre as baleias ou algo assim. Estava distraindo assistindo
a televisão e o sono me pegou de jeito e eu comecei a cochilar e alguém
esmurrou a porta do meu quarto me matando de susto. Parei sentado na cama um
pouco atordoado. Levantei-me rapidamente e fui até a porta. Ao abri-la vi Adam.
A expressão dele não era das melhores e meu coração doeu ao vê-lo parado ali.
- vocês perderam? – perguntei com
o coração partido.
- vencemos – falou Adam dando um
sorriso.
- sério?
- sério – falou ele rindo. Em um impulso
dei um pulo na direção de Adam e o abracei. Agarrei em seu pescoço e o abracei
o mais forte que pude.
- isso é uma ótima notícia –
falei abraçando-o bem forte.
- é uma excelente noticia – falou
Adam abraçando-me de volta. Suas grandes mãos alisaram minhas costas e foi nesse
momento que todos os sentimentos e desejos vieram á tona outra vez.
Olhei nos olhos de Adam com um
meio sorriso para ele. Adam deu um sorriso de volta e mais uma vez ficamos nos
encarando. Sem graça eu soltei a Adam e dei um passo para trás e respirei
fundo.
- pois é… - falei sem graça – que
bom que vocês ganharam. Fico feliz.
- você também deve estar feliz –
falou Adam – afinal você ganhou a aposta. Adam disse isso pegando um cigarro e
colocando na boca, mas ele não o acendeu – você quer que eu pague agora?
O meu corpo tremeu ao ouvir
aquela pergunta e eu não sabia o que dizer. Adam ficou esperando a resposta e
tirou o cigarro da boca e segurou com dois dedos. Minha boca queria dizer sim,
meu corpo queria dizer sim, o universo havia me levado até aquele momento para
dizer sim.
- na… não… não precisa pagar essa
aposta foi só uma brincadeira… - falei rindo tentando soar natural.
- certeza?
- sim.
- nós vamos para o bar do hotel
comemorar. Você quer vir conosco?
- não… - falei sem graça – vou
ficar aqui no quarto mesmo.
- okay – falou Adam colocando o
cigarro na orelha – boa noite.
Adam começou a caminhar pelo
corredor e eu fechei a porta ainda sem êxtase pelo o que tinha acontecido.
Fechei a porta e fiquei com aquele arrependimento na minha cabeça.
- Eu poderia ter dito sim – falei
segurando a maçaneta da porta. Fechei os olhos e respirei fundo abrindo a porta
rapidamente saindo do quarto. Adam estava entrando no elevador – Sr. Adam! –
falei alto chamando a atenção dele que parou a porta com a mão e saiu vindo na
minha direção. Ele caminhou calmamente pelo corredor na minha direção e eu
voltei para a porta do meu quarto.
- o que foi? Vai pro bar comigo?
se quiser eu te espero! – falou ele com a voz grave.
- não… - falei sem jeito – na verdade eu estava pensando
na aposta e… eu acho… eu quero que você pague o que prometeu – aquela palavras
saíram em um turbilhão e eu respirei fundo nervoso com o que ele ia dizer. A
expressão dele era séria.
- okay – falou ele fechando um
pouco os olhos e abrindo – você tem certeza?
- sim senhor. Eu tenho – falei
sentindo meu rosto queimar de vergonha.
- tudo bem então… – ele olhou em
volta e então olhou para mim – eu posso entrar?
- pode sim senhor – sai da frente
e quando Adam entrou no meu quarto eu fechei a porta e a tranquei.
- então… - falei colocando as
mãos ara trás com vergonha sem me mover do lugar – o senhor quer assistir
televisão? Aqui na sala talvez…
- não. prefiro assistir no quarto
mesmo – falou ele olhando pra mim e pegando o cigarro na orelha – se você não se
importa que eu fume, é claro.
-não me importo não, senhor.
- ótimo – falou ele colocando
finalmente o cigarro entre os lábios e procurando o isqueiro nos bolsos, mas
parece que ele não estava encontrando.
- deixa comigo – falei indo até a
minha mochila e pegando um isqueiro azul. Fui até a sala e me aproximei de Adam
acendendo o isqueiro e acendendo o cigarro. Ele tragou a fumaça e assoprou na
minha direção.
- obrigado Mike Mouse.
- de nada – falei entregando o
isqueiro – pode ficar com ele.
- você anda com um isqueiro? –
perguntou ele pegando-o e colocando no bolso.
- essa é a primeira vez que faço
uma viagem de verdade e eu pesquisei bastante na internet. A maioria dos sites
falava sobre ficar perdido na floresta e as coisas que deveríamos ter em mãos e
o isqueiro estava lá.
- o único problema é que nós
estamos em uma floresta de concreto.
- mesmo assim eu quis garantir –
falei rindo sem graça.
- posso ir para seu quarto?
- claro – falei caminhando na
frente dele e – o quarto está assim um pouco desarrumado porque eu estava
pronto para ir dormir quando o senhor bateu na porta.
Adam então se sentou aos pés da
cama e eu sai do quarto e fui até o frigobar e preparei um copo com uísque e
gelo do jeito que Adam gostava. Trabalho a tanto tempo com ele que sabia todos
os seus gostos. Entrei no quarto com o copo e ele pegou um sorriso e tomou um
gole. Peguei o cinzeiro e coloquei no criado mudo.
- quer dizer que eu te acordei?
- sim senhor. E me deu o maior
susto.
- se eu estiver atrapalhando eu
posso ir embora. Viu? – falou ele tomando outro gole do uísque e levando o
cigarro até a boca novamente. Não acredito que aquele homem estava na minha
cama.
- não está atrapalhando, mas se o
senhor quiser ir embora pode… - falei sem graça. Estava me parecendo uma indireta
de Adam. Desde o momento em que ele entrou ele tem dito coisas para poder sair
– foi idiotice minha achar que isso ia acontecer. A culpa é do senhor que me
deu liberdade – falei respirando fundo -
a culpa é minha por ter confundido as coisas. Se o senhor quiser pode ir
eu estarei no banheiro morrendo de vergonha. Adam não disse nada e apenas me
observou surtar. Caminhei em direção ao banheiro do quarto e ele colocou o
cigarro na boca e me segurou no meu braço.
- Hey! – falou ele me segurando –
relaxa eu só estou tentando puxar assunto. Ele tomou o resto do uísque e apagou
o cigarro – eu estou nervoso também. Não é fácil pra mim. Não vou mentir –
falou ele me entregando o copo. Eu quero pagar a aposta, mas isso é novo pra
mim. Você é meu funcionário e eu sou seu chefe. Sem contar que eu tenho
quarenta e um anos de idade. Tenho idade pra ser seu pai. Além do mais você é
um rapaz e não uma moça. Eu nunca fiz isso com um rapaz antes. Se você me der
uma chance eu prometo ser o melhor homem que já te levou pra cama, mas você
precisa relaxar para que eu também relaxe, okay?
- okay – falei sem graça – o
senhor quer outra bebida?
- sim – falou ele tirando os
sapatos e subindo na cama. Ele se escorou na cabeceira – pega a bebida e sem
aqui pra cama. Vamos assistir um pouco de televisão juntos.
Peguei outro copo no frigobar e preparei
novamente o uísque de Adam. Ao entrar no quarto eu fiquei sem jeito. Ele estava
sentado escorado na cabeceira bem a vontade.
- obrigado Mike! Você é Dez! –
falou ele pegando o copo e tomando um gole – senta aqui comigo e vamos assistir
um pouco de TV.
- okay – falei me sentando na
cama e tirando os meus chinelos. Estava nervoso a estava até um pouco enjoado
de tão nervoso que eu estava. Deslizei na cama e parei sentado ao lado de Adam.
Minhas costas tocavam a cabeceira.
- você sempre sabe como preparar
os melhores uísques – falou Adam passando o braço direito por trás de mim me
puxando para perto dele. Podia sentir o cheiro do seu perfume e seu suor. Com
certeza era o terno que usou no tribunal.
- pois é… - falei sem graça. Eu
era experiente no sexo, mas por alguma razão perto do Sr. Adam eu parecia um
adolescente bobão que nada sabe fazer. Sentia-me virgem, como da primeira vez.
- Me dá um cigarro Mike – falou
ele apontando para o criado mudo ao meu lado. Peguei a carteira de cigarro
Marlboro Lights e tirei um. Entreguei o cigarro para Adam junto o isqueiro, mas
ele não pegou.
- o senhor não quer?
- quero sim, mas faz como você
fez na outra vez – falou ele com um sorriso.
- okay – peguei o cigarro e
coloquei na boca dele e usei o isqueiro para acendê-lo.
- perfeito – falou ele rindo e
assoprando a fumaça pro alto. Peguei o cinzeiro e entreguei para ele.
Adam fumou seu cigarro em
silêncio e tomou todo o uísque. Nós não falamos muita coisa e parece que o
documentário sobre a vida animal realmente nos distraiu. Ainda me sentia
estranho estar daquela forma com Adam. Seu braço passado por mim. Adam terminou
de fumar e colocou o cinzeiro no criado mudo do outro lado.
- que calor! – falou Adam
aproveitando que tinha se movido e usando as mãos para tirar o terno e tirando
a gravata vermelha que usava ficando apenas com a camisa de botões de cor
branca a qual ele tirou de dentro da calça desarrumando seu uniforme.
- vou ligar o ar condicionado –
falei me levantando e ligando o ar no mais frio.
- vem aqui Mike – falou Adam
batendo a mão na cama.
Caminhei até a cama e mais uma
vez me sentei ao seu lado e Adam parrou o braço por trás de mim. Nós assistimos
ao restante do documentário que passava no National Geographic e um
documentário sobre aves começou. Quase uma hora se passou e continuávamos ali
sentados.
- Mike! – falou Adam baixo
olhando pra mim em certo ponto.
- o que foi?
- posso te perguntar uma coisa?
- pode.
- quero falar no seu ouvido.
- okay – falei olhando pra frente
e em seguida senti Adam passando a língua na minha orelha. Me arrepiei ao
sentir ele melando toda minha orelha por dentro e por fora.
- você quer chupar meu pau? –
perguntou ele em seguida.
- vou sim senhor.
- você quer? – perguntou ele
sorrindo e mordendo minha orelha.
- muito – falei deixando a
situação levar meu corpo e minha mente. Não tinha porque ficar com vergonha se
realmente ia acontecer. A pior parte já passou. Aquilo ia acontecer e meu corpo
estava preparado a meses.
- muito quanto? – continuou ele.
Percebi que não era respostas que
ele queria e sim ação. Com a minha mão direita fui até a coxa de Adam e comecei
a acaricia-la ainda escondida na calça.
- desse tanto! – falei levando
minha mão até o meio das pernas de Adam e apalpando seu membro que estava
preenchendo um grande pacote. Estava meio bomba e eu engoli sentindo minha boca
seca querendo prova-lo.
- é grandão né? – falou Adam
orgulhoso sentindo eu apertar seu membro.
- parece que sim – falei olhando
para ele.
- vinte e dois centímetros –
falou ele orgulhoso.
- gostoso demais! – falei
lambendo os lábios e massageando o pau – pauzão gostoso do caralho.
- que isso Mika? – falou Adam
rindo.
- desculpa senhor.
- estou só brincando – falou ele
rindo – é estranho ver você falar assim de mim. Fico achando que você tem
pensado em mim bem antes da aposta.
- o senhor acha?
- sim – falou ele ficando com o
pau mais duro.
- eu não sei bem quando começou,
mas no dia do meu aniversário quando nós dançamos eu tive medo de que não me
segurasse e que fizesse uma besteira lá na pista de dança.
- sério? – perguntou Adam olhando
para minha mão me vendo massagear seu membro – e o que você faria pra limpar
depois?
- limpar o que?
- o esperma.
- limpar? – perguntou confuso –
com todo o respeito Sr. Adam, mas se eu pudesse eu te colocaria na minha
cozinha pra que todas as manhãs quando fosse tomar o café da manhã eu pudesse
te ordenhar e tomar todo seu leitinho. É a única proteína de que preciso.
- puta que pariu! – falou ele
rindo – e você vai fazer isso comigo hoje?
- só se o senhor quiser.
- quero sim – falou ele com um
meio sorriso – minha esposa nunca faria isso. Ela tem nojo.
- com todo o respeito, mas ela
não sabe o que está perdendo – falei largando o pacote que agora estava duro e
subindo até o peito dele. Me arrisquei a dar um beijo em seu rosto e senti sua
barba me espetando. Alisei seu ombro quando dei o segundo beijo. Nesse momento
me esqueci da televisão. Nem me lembro do que passava e a esse ponto não
poderia dizer se era filme sobre a segunda guerra mundial ou um documentário
sobre animais marinhos.
- quer que eu escove os dentes?
Por causa do cigarro? – perguntou Adam entre dois selinhos.
- não. Eu não me importo. Eu
gosto! – falei pressionando meus lábios aos del.
- quem dera minha esposa pensasse
o mesmo – falou ele rindo.
Alisei sua barriga por cima da
camisa. Era muito bom sentir seu corpo junto ao meu. Ainda estava um pouco
nervoso afinal aquele era um sonho se realizando uma fantasia tomando forma. Pensei
em recuar, mas antes que pudesse Adam colocou a mão esquerda na minha nuca e
olhou para mim. Seu olhar era fixo e amedrontador, mas o que veio a seguir não
poderia ser melhor.
Adam fechou os olhos e deu um
selinho na minha boca e após o selinho ele passou a língua em meus lábios. Meu
coração acelerou porque no segundo selinho ele enfiou sua língua quente e úmida
em minha boca. Nos beijamos ardentemente e eu me atrevi a morder seu lábio inferior
e puxá-lo. Já não tinha mais medo e assim que enfiei minha língua em sua boca
ele a chupou. Era um sonho estar nos braços daquele homem me desejando da mesma
forma que eu o desejava.
A boca de Adam tinha uma mistura
de cigarro e uísque e era excitante de certa forma porque ele era um homem de
verdade que não precisava esconder os hábitos de mim. Eu o queria do jeito que
ele era: o pacote completo. O delicioso sabor de sua boca conseguiu me
transportar para outra dimensão e a sua barba roçando em mim enquanto nos
beijávamos me deixava arrepiado.
Enquanto nos beijávamos atrevi a
tocar seu membro por dentro da roupa. Nossas línguas dançavam fora da boca e eu
enfiei as pontas do dedo dentro da calça e a cueca de Adam e senti os
pentelhos. Ao sentir meu toque ele parou de me beijar e olhou em direção a ela.
- desculpa – falei tirando a mão
– Acho que apressei um pouco as coisas. Me desculpa.
- não – falou ele ofegante – continua.
- tem certeza?
- sente o cheiro – falou ele
pegando a minha mão e levando a nariz dele e então ele levou ao meu. Senti o
cheiro do seu sexo em meus dedos. Cheiro de suor e testosterona.
- cheiro bom! – quando disse isso
Adam voltou a me beijar. Dois selinhos em minha boca antes de parar.
- você beija bem – falou ele com
a respiração ofegante.
- você é que beija
maravilhosamente bem – levei minha mão até o peito dele. Enfiei minha mão entre
dois botões da camisa e senti seu peito peludo e quente.
- nem acredito que um homem como
você quer ficar como uma pessoa como eu – falei ainda passando a mão em seu
peito sentindo os pelos do seu peito em minha mão.
- você fala de mim como se eu
fosse um Deus – falou Adam pela primeira vez apalpando minhas nádegas e
apertando.
- pra mim você é – falei dando um
beijo em seu ombro. Adam levou duas mãos até meu rosto e nós continuamos a nos
beijar. Agora eu aproveitava aquele momento para tocar o corpo do Sr. Adam.
Tantas vezes me imaginei acariciando-o e agora eu posso. Nunca imaginei fazer
aquilo com o meu chefe gostosão e preciso dizer que realizar essa fantasia é a
melhor coisa do mundo. A língua dele humedecia minha boca e minha mão desceu
até o meio de suas pernas e agora eu massageava sua rola.
- você é virgem? – perguntou Adam curioso
- virgem? Não – falei dando um beijo no rosto dele
– eu queria ser – falei ofegante – pra você.
- você é virgem pra mim – falou Adam tocando minha
bunda e dando um tapa de leve – não quero me gabar, mas eu acho que depois de
ir pra cama comigo você vai se apaixonar – falou ele rindo – Vou fazer você
esquecer de todo o sexo que já teve antes de mim.
- viu só? – falei dando um beijo em seu pescoço e
passando a língua até sentir a barba de seu rosto – Deus!
Adam me empurrou de leve e foi me
deitando na cama. Ele foi deitando seu corpo por cima do meu e agora eu o tinha
por cima de mim beijando meus lábios. Sentir cada centímetro do seu corpo junto
ao meu era um sonho. Era como estar no paraíso tocando o anjo mais belo do céu.
Nossas bocas estavam molhadas de tanto beijos. Completamente babadas. Estávamos
nos amassos a um bom tempo. Agora minhas pernas abraçavam Adam junto a mim e eu
sentia pela primeira vez o membro dele duro roçando tão perto do meu ânus. Ele
alisava meu rosto e eu alisava suas costas de leve fazendo carinho no homem que
prometeu me dar o melhor sexo de toda minha vida. Adam deu um selinho na minha
boca e começou a encher meu rosto de selinhos. Comecei a tirar sua camisa. Pelo menos
tentei. Era difícil conseguir desabotoar com ele tão perto de mim. Ao perceber
minha dificuldade Adam
parou de me beijar e se ajoelhou na cama e eu me sentei. Ele desabotoou os
primeiros botões revelando seu corpo. Alisei entre seus peitos sentindo os
poucos pelos que havia.
Sabendo o que eu queria ele puxou minha cabeça que estava no
nível do seu peito e me fez sentir em meu rosto. Tirei a língua para fora e
lambi entre seus peitos enquanto ele gemia olhando para o alto. Abracei-o e
passei a língua nos seis peitos dando beijos. Comecei a desabotoar o resto da
camisa enquanto lambia e mordiscava seus mamilos que agora estava duros pela
minha saliva. Com toda aquela roupa nunca imaginei que Adam tivesse um
corpo como esse ao qual estou tocando cheio de desejo. Era exatamente como eu
imaginava: não era sarado e sim o corpo de um quarentão que conservou o corpo,
mas não abriu mão dos prazeres da vida.
Tirei toda sua camisa e joguei para o lado. Adam se inclinou um
pouco para beijar meus lábios e ao tocá-los levei minha mão a sua nuca e
mantive nossos lábios grudados por um longo tempo e depois do beijo ele lambeu
meu rosto beijando minha orelha. Minhas mãos estavam em sua cintura enquanto Adam tentava tirar a
minha camisa. Depois de tentar por um tempo ele desistiu e me empurrou me
fazendo deitar na cama. Agora ficou mais fácil de tirar. Eu tirei a minha
camisa e quando estava sem ela Adam se abaixou e deu um beijo no meu peito que
ao contrário do dele era liso e sem pelos. Ele beijou minha boca mais um pouco
enquanto alisava meu peito com suas mãos fortes e robustas. Claro que eu
segurava sua cintura mantendo-o preso em minhas pernas.
Abracei-o com as pernas enquanto ele se ajeitava cada vez
mais como se fosse me penetrar naquele momento. Meu chefe estava ansioso. Uma
pena que a calça dele atrapalhava. Ele se arrumou perto de mim e deitou seu
corpo bem apertado ao meu e me deu um último beijo antes de se ajoelhar na cama
novamente. Eu ainda abraçava-o com minhas pernas. Adam lambeu minha barriga
e chupou meus mamilos antes de voltar á minha boca. Seu local preferido. Pelo
menos até agora.
Ele me beijava com paixão e desejo deixando o seu corpo
junto ao meu apertado como se fôssemos um só. Chefe e empregado movidos pelo
tesão e o desejo. Ele agarrou meus cabelos e me fez inclinar a cabeça para trás
beijando meu pescoço e dando uma lambida que me fez piscar o ânus. Abracei-o
com as pernas mais forte e continuamos a nos beijar. Adam tirou os
sapatos nessa posição mesmo. Primeiro a esquerda e depois a direita. Ele
beijava meus peitos e lambia com vontade. Sempre com muito carinho. Ele deitou
a cabeça em meu peito e passava a língua de olhos fechados. Ele tinha gostado
do meu peito e eu alisei seus cabelos deixando ele se aproveitar de mim. Ele virou
o rosto e fez o mesmo do outro lado. Sua língua deixou meus peitos húmidos.
Adam
saiu de cima de mim e se sentou na cama para tirar as meias. É claro que
enquanto ele tirava eu me sentei ao seu lado beijando seu rosto e fazendo
carinho.
- está gostando? – perguntei limpando minha boca e meu
rosto. Estava tudo babado de tanto beijar.
- muito – falou ele olhando pra mim com um sorriso colocando
a meia dentro de seus sapatos.
- você é muito gostoso sabia? – levei minha mão ao seu rosto
e me aproximando passei a língua em sua orelha. Ele fechou os olhos enquanto eu
fazia com ele o mesmo que fez comigo. Lambi sua orelha e seu ouvido e
mordisquei no final.
- não se preocupe Mike. Seu chefe vai cuidar bem de você.
- é tudo o que sempre quis – falei voltando a me deitar na
cama – que você cuide de mim.
Adam voltou
a me beijar, mas dessa vez ele deixou seu corpo mais para cima deixando seu
peito praticamente na frente do meu rosto. Deixei sua boca de lado e voltei a
mamar seu peito. Depois que beijei seu peito e mais uma vez chupei sues mamilos
Adam foi até minha barriga e deu um beijo. Me vendo deitado ele abriu a calça e
desceu um pouco. O suficiente para se ver o inicio da cueca. Agora tive uma
visão de sua barriga e os cabelos pretos que desciam em um caminho até dentro
da cueca. Os mesmos pentelhos que senti na ponta de meus dedos.
Adam usou as mãos para tirar a minha calça do pijama e me deixou apenas
de cueca. Uma vermelha. Adam usava uma cueca branca. Adam voltou a se deitar em cima de mim e nós
continuamos a nos beijar. Ele tentou tirar a calça enquanto nos beijávamos, mas
ele não conseguia. Ele não queria parar de me beijar e depois de muita
tentativa ele finalmente conseguiu. Nesse momento tive a primeira visão da
cueca preenchida com o cacete de Adam.
Adam usou as mãos para deslizar a minha cueca pelas minhas
pernas e eu as levantei para ele tirar. Ele a jogou no chão. Agora eu estava
completamente nu e de pau duro. Levei minha mão até a cueca de Adam e massageei
o enorme membro ereto pronto para ser saboreado e ter o seu devido valor. Era
grande e grosso e me deixou com água na boca mesmo sem tê-lo visto. A descrição
que Sr. Adam deu do próprio pau foi totalmente correta. Adam voltou a se deitar
por cima de mim e eu fiquei acariciando seu pau enquanto nos beijávamos. Podia
elogiá-lo a noite toda, mas nenhuma palavra precisava ser dita naquele momento.
Nossos movimentos falavam por si só.
- você me quer? – perguntei entre os beijos.
- você me quer? – perguntou Adam em seguida.
- você não pode responder uma pergunta com outra – falei
ofegante.
Adam não disse nada e apenas pressionou o pau no meu
buraquinho com toda a força.
- eu também te quero – falei rebolando e esfregando meu ânus
no pau dele.
O que senti entre suas pernas era grande e grosso. Estava
muito duro. Sentia-o no meu buraquinho que timidamente piscava desejando aquela
rola. A única coisa que os separava era uma fina cueca. Sacana, Adam começou a fazer movimento de vai e vem
como se me fodesse. Os movimentos continuaram e eu abracei-o e gemi baixinho em
sua orelha dizendo como queria seu pau em mim. Ele gostou porque continuou a
fazer os movimentos só que agora mais rapidamente.
- eu te amo – falei beijando seus lábios. Não planejei dizer
aquelas palavras, mas elas apenas saíram.
- diga de novo – falou ele pressionando ainda mais forte.
- Eu te amo Sr. Adam – eu continuava de olhos fechados e
gemendo sentindo-o tão próximo a mim.
Adam não conseguiu continuar e parou suado e gemendo. Demos
um beijo cheio de desejo e quando paramos de nos beijar deixamos nossos lábios
grudados. Nós fomos nos afastando pouco a pouco e quando começavam a se afastar
Adam se aproximava e me dava um selinho. Como era gostoso finalmente sentir seu
corpo junto do meu. Voltei a levar a mão até o pau de Adam e voltei a
massageá-lo.
- você acha que vai aguentar?
- aguento sim Senhor Adam. Não posso fazer feio pro senhor –
falei rindo e apertando o pau dele.
Ao ouvir essa resposta ele foi descendo a cueca. Primeiro ele
deixou exposta sua bunda e me provocando ele não desceu a parte da frente. Ele
deu um sorriso e depois de alguns segundos ele abaixou a cueca por fim. Seu pau
deu um salto para fora da cueca. Um pau enorme balançando de um lado para o
outro enquanto ele tentava tirar a cueca ajoelhado. Quando conseguiu ele se
sentou na cama e se escorou na cabeceira com o pau duro repousando na sua
barriga meio de lado. Ele chegava até o umbigo de tão grande que era. A cabeça
era tão grande quando o corpo e estava coberta pelo coro.
- vem aqui mamar – falou ele olhando pra mim.
Desci da Ao ouvir o pedido me aproximei de Adam e fui até
sua boca e dei um beijo em seus lábios. Um beijo gentil e calmo. É claro que
fiz um suspense antes de abocanhá-lo. Beijei seu peito sua barriga e então
passei a língua na barriga, beijei sua cintura do lado esquerdo e ao beijar a
cintura do lado direito, onde estava o pau eu passei a língua no corpo robusto
e brilhante e segurei na base do pau engolindo a cabeça puxando o coro.
Olhando nos olhos dele eu chupei seu pau. Respirei pelo
nariz e saboreei seu membro. Era grande e tinha um sabor delicioso. Gosto de
porra seca e urina misturado ao suor. Acariciei seu saco de leve enquanto
chupava-o o máximo que conseguia enfiando toda sua pica em minha boca antes de
perder o fôlego e tirá-lo com elegância.
- você tem uma boca maravilhosa – falou acariciando meus
cabelos enquanto eu subia e desci a boca em seu pau.
- pauzão gostoso! – falei batendo o pau dele no meu rosto –
nem acredito que estou te chupando – falei voltando a engolir o pau dele.
Durante longos minutos tudo o que fiz foi chupar o pau dele
enquanto acariciava seu saco. Em certo momento desci a língua pelo corpo do pau
e fui até o saco sentindo o cheiro gostoso de macho que lá tinha. Eu o coloquei
na boca e enchi de beijos. Quando voltei a chupar o pau Adam segurou em
minha cabeça e me fez pagar um boquete demorado e depois me guiou até sua boca
onde nos beijamos. No mesmo instante voltei a segurar seu pau e voltei a
chupá-lo, mas dessa vez no meu ritmo. Adam só alisava meus cabelos e as vezes se
inclinava e dava alguns tapas na minha bunda.
Mamei seu pau por um bom tempo. Fazia todo o carinho que ele
merecia. Chupei só a cabeça do pau dele esfregando a língua olhando em seus
olhos. Chupei seu pau famintamente hora deixando ele bem molhado e hora
deixando ele sequinho. Ele tinha muito pau para ser saboreado então é normal
que eu fiquei um bom tempo chupando esse cacetão gostoso. Ele fumou dois
cigarros nesse tempo e por mim ele podia fumar uma carteira de cigarros inteira
já que eu poderia ficar ali o resto da noite só chupando ele.
- Deixa eu chupar seu cuzinho – falou Adam apagando o
cigarro no cinzeiro e assoprando a fumaça. Ele se inclinou e deu um tapa forte
na minha bunda e usou as duas mãos pra abri-las e ver meu ânus.
- sim senhor, mas o que acha de tomarmos um banho juntos?
- claro – falou ele com um sorriso.
Nós nos levantamos da
cama e fomos até o banheiro. Adam fechou o box e em seguida eu abri o chuveiro
deixando a água cair.
- me deixa lavar seu bumbum – falou ele me virando e pegando
o sabonete.
- okay – falei sem graça. Estava com vergonha mesmo tendo
passado quase uma hora com o pau dele na minha boca.
– preciso ter visão –
falou ele se abaixando. Ele me fez afastar as pernas e esfregou o sabonete nas nádegas em seguida
abriu minha bunda passando os dedos cheios de sabonete.
Meu corpo vibrava e estávamos tocando a mesma melodia. Não
preciso dizer que ele me fez levantar a perna esquerda e apoiar na parede.
Agora ele tinha uma visão privilegiada do meu rabo. Quando ele finalmente
encostou a língua eu senti um arrepio que me fez gemer. Toquei meu pau e
comecei a me masturbar bem devagar. Não queria gozar ainda. Meu cacete esta
todo babado de tanto tesão com toda essa situação e eu mal podia me masturbar e já sentia o
gozo chegando. Adam passou a língua no meu cuzinho e começou a suga-lo com
vontade. Chupavam eu cuzinho como se chupa picolé. Ele terminou circulando meu
cuzinho com a língua e dando um selinho.
- posso te comer? – Ele estava com o pau duro como pedra.
- sim, mas o senhor me dá um beijo antes?– Adam se levantou
e me abraçou por trás tocando minhas barriga e eu senti seu pau pressionando em
mim. Ele virou meu rosto e beijou meus lábios. Um beijo de língua gostoso. Ali
debaixo do chuveiro ele me abraçou por trás e ficou me beijando e me fazendo
carinho por um longo tempo.
- eu te amo Mike – falou ele esfregando o pau na minha bunda
enquanto dava selinhos na minha boca.
- ama nada Senhor White. Eu conheço essa conversa – falei
levando a mão para trás e apontando seu pau para mim. Deixei a cabeça na
entrada da minha bunda e ainda abraçado comigo ele começou a penetrar – um
homem casado que não tem em casa o que merece e procura fora outras formas de
se divertir – falei isso entre gemidos sentindo ele me penetrar. Estava doendo
pra caralho.
Enquanto ele me penetrava eu i fiz voltar a me beijar. Ele
foi penetrando enquanto beijava minha boca e entre a dor e o prazer o prazer prevaleceu.
- está doendo? – perguntou ele preocupado.
- sim, mas um cacete desse tamanho dói em qualquer cuzinho –
falei rindo e gemendo – continua metendo.
Adam continuou e eu continuei a gemer. Sentindo ele meter
seu pau que a medida que entrava fazia meu corpo tremer e minhas pernas ficarem
fracas. Ele parou de repente.
- enfiou tudo?
- tudo – falou ele respirando ofegante levando as mãos dá
minha barriga até a cintura. Ele segurou firme e começou a me foder. Devagar no
começo, mas foi aumento o ritmo com confiança.
- isso! fode – falei sentindo ele meter no meu rabo.
- parabéns Mike mouse – falou ele me metendo com muita força
–aguentou a rola do Chefe – falou ele me fazendo abaixar a perna esquerda. Ele
me fez apoiar na parede e continuou a me foder – esse rabo tá engolindo meu pau
– falou ele olhando pra baixo para ver o pau dele entrar e sair de mim. ele
tirou o pau até que a cabeça começou a aparecer e então enfiou de novo. Antes
que começasse a me foder fazendo o barulho ecoar.
- que pau gostoso. Me come. Me fode gostoso Sr. Adam.
- fodo sim meu anjo – falou ele metendo com força – faço o
que você quiser. Adam continuou a meter por alguns minutos aumentando e
diminuindo a velocidade. Em certo momento ele tirou o pau de mim –– se eu
continuar eu vou gozar – falou ele ofegante.
Olhei para trás e o pau dele balançava duro como rocha de um
lado para o outro. Um liquido transparente escorria e eu me curvei e passei a
língua limpando.
- posso te perguntar uma coisa?
- claro Mike – falou ele saindo do box de chuveiro e
começando a se secar. Eu fiz o mesmo.
- você nunca contratou um garoto de programa pra ficar com
você?
- nunca – falou ele secando o rosto – você é o primeiro
homem que eu desejei na vida.
- acho que eu sou o homem mais sortudo do mundo – falei
olhando para ele.
- depois de mim – falou Adam segurando meu braço e me
puxando para fora do banheiro. Ele me jogou na cama de costas e eu fiquei de
quatro. Ele se aproximou e bateu o pau nas minhas nádegas e voltou a meter.
O caralho de Adam entrava e saia de mim sem dó enquanto ele
dava tapas na minha bunda. Eu odiava tapas na bunda até sentir a mão de Adam me
castigar enquanto o cacete me comia. Ele metia com força no meu cuzinho e as
vezes parava e metia bem devagar.
- rebola no meu pau! – falou ele dando um tapa na minha
bunda.
Movi meus quadris rebolando no pau dele e Adam não se
aguentou e voltou a me comer. Ele segurou em minha cintura e voltou a me comer
com força até que ele tirou o pau de mim.
- eu vou gozar Mike, vem aqui – falou ele se afastando da
cama – vem tomar sua proteína.
Sai da cama e me ajoelhei no chão. Adam moveu a mão no pau
algumas vezes e eu recebi meu prêmio logo em seguida: Os jatos de porra quente de
Adam na minha boca. Envolvi os lábios na cabeça do pau dele e recebi os jatos de
gala quente dentro da minha boca as quais ia engolindo a medida que entrava. Eu
segurei meu pau na minha mão e comecei a me masturbar. Eu gemia enquanto ele
gozava na minha boca e meus lábios envolviam a cabeça do pau dele. Era muita
porra.
- caralho! – falei sentindo minha porra quente cair no chão
a minha frente – puta que pariu – falei segurando no pau de Adam e começando a
masturba-lo.
- Mike seu filho da puta – falou Adam gemendo e tomando
conta da situação ao sentir eu masturba-lo. Ele pegou o pau e tirou minha mão e
começou a se masturbar e a porra continuou a sir. Não tinha acabado. Era muita
porra. A porra que Adam tinha guardado especialmente para mim.
- que delicia – falou ele esfregando a cabeça do pau na
minha língua – eu te amo demais Mike – falou Adam caindo sentado na cama.
- ama nada Sr. Adam. Eu é que te amo – falei indo até Adam e
sentando no colo dele de frente para ele e segurando seu rosto entre minhas mãos
eu beijei seus lábios – você pode não acreditar, mas eu te amo do jeitinho oque
você é: o advogado canalha que fuma, que bebe, que gosta de gozar na boca, que
trabalha até mais tarde e que fica irritado com pessoas arrogantes. Você pode
não saber agora, mas você é o homem da minha vida.
Adam me ouviu dizer aquilo e com um sorriso beijou minha
boca e caiu deitado na cama. Me deitei ao lado de Adam e quando fiz isso ele
veio por cima de mim.
- Mike Mouse Fox Fabray, eu te amo – falou ele beijando meus
lábios – você acabou de me proporcionar um dos dias mais inesquecíveis de minha
vida. Faz tempo que não me sinto assim como outra pessoa. Você precisa
acreditar me mim.
- tudo bem Sr. White. Eu acredito em você – falei rindo e
dando um selinho em sua boca. Adam me deu outro e nós demos um beijo apaixonado. Ficamos lá
deitados trocamos carícias por um bom tempo. Eu não queria me levantar, mas
sabia que seria inevitável: nenhum conto de fadas dura pra sempre.
Depois de um tempo Adam saiu de
cima de mim e foi até o criado mudo pegar seu cigarro. Eu fui ao banheiro e
tomei um banho quente. Tinha batido um sono pesado em mim depois de tudo o que
tinha acontecido. Ao chegar no quarto vi Adam sentado na cama escorado na
cabeceira fumando e tomando uísque. Achei que ele fosse embora, mas ele estava
pronto para dormir com o cobertor cobrindo metade do seu corpo.
- você vai dormir aqui? –
perguntei me aproximando da cama.
- sim – falou ele batendo a mão
na cama – deita aqui – falou ele apagando o cigarro ainda pela metade no copo
de uísque e deslizando na cama.
Me deitei na cama e Adam apagou a
luz do abajur e me puxou para juntos dele.
- deita a cabeça no meu peito –
falou ele me fazendo deitar a cabeça em seu ombro e repousar minha mão em seu
peito.
- não precisa bancar o romântico
comigo Adam. Eu sei que você fode e vai embora. Já fez isso inúmeras vezes lá
no seu escritório mesmo. Se esse quarto fosse seu o senhor já teria me mandando
embora.
- Deixa disso Mike. Você não é
qualquer um – falou ele alisando meu braço e dando um beijo na minha testa – eu
disse que ia cuidar de você e isso vale pra noite toda.
Me lembro de apenas mover a mão
no peito de Adam acariciando-o enquanto ele acariciava meu braço. Foi a última
coisa de que me lembro antes de dormir profundamente. Junto do meu homem, do
meu chefe, do meu maior desejo.
Abri meus olhos devagar. Olhei
para os lados e vi que o quarto estava um pouco escuro eu olhei para o lado e
Adam estava roncando. Eu me sentei na cama e bocejei. Me levantei e fui até o
banheiro e depois de mijar voltei para o quarto. Cheguei perto de Adam na cama
ajoelhei no chão olhei o relógio no braço dele. Eram quase seis da tarde.
- meu deus – falei baixo – nós
dormimos mais de 10 horas seguidas.
Me levantei e abri a porta do
quarto. Me lembrei do meu celular e o procurei por toda parte até que
encontrei-o caído no sofá. O travesseiro estava por cima.
- que droga – falei olhando o
celular. Tinha dezenas de chamadas – quem me ligou tantas vezes? – abri a lista
e vi que havia ligações de meu pai, Charley, Xavier, Denny e Gray.
- o que meu pai e Charley querem
comigo? Eles que vão se ferrar – falei com raiva – será que o celular do Adam
também tem tantas ligações?
Procurei pelo celular dele e vi
que estava no bolso da calça dele. Me impressionei e levei um susto ao ver que Adam
tinha mais de duzentas ligações perdidas.
- nossa eu não vou nem me atrever
a olhar de quem são ou vu ficar aqui o dia todo.
Coloquei o celular de volta no
bolso dele e percebi que estava com muita fome. Como não tinha nada que sustente
para comer eu fui até o frigobar e peguei uma barra de chocolate e comi toda.
Pelo menos me sustentaria até eu jantar.
Entrei no quarto e me deitei na
cama outra vez. Eu não sabia se acordava Adam ou deixava ele dormir. Depois de
muito debater comigo mesmo decidi acorda-lo.
- Adam, Adam – falei empurrando
ele de leve na cama.
- humm... o que... – falou ele
virando o rosto pra cima e depois o corpo – Mike?
- sim. Sou eu. Já está tarde. Tive
que te acordar.
- quantas horas? – perguntou ele.
- quase seis da tarde. Nós
dormimos o dia inteiro.
- sério?
- Sim. Pode conferir no seu
relógio.
- puxa vida – falou ele olhando –
deve estar todo mundo doido atrás de nós dois.
- eles vão desconfiar de algo –
falei preocupado por ele.
- não se preocupa com isso –
falou ele olhando pra mim e dando um sorriso – eu não estou nem ai se eles
descobrirem.
- não precisa ficar todo
romântico pra cima de mim Adam, a aposta já foi paga.
- não tem nada a ver com a
proposta – falou ele segurando meu braço e me puxando.
- Adam! – falei caindo em cima
dele.
- o que foi? – perguntou ele
rindo.
- já disse que
não precisa mais agir como um homem que se importa.
Ele fez que eu
me calasse dando um beijo em minha boca. Ele mordeu meu lábio inferior e puxou
de leve.
- gostei demais
de você Mike – falou ele apalpando minha bunda – esse rabão é faminto. Do jeito
que eu gosto.
- você falou
sério todo aquele ‘eu te amo’ ou foi só papo de cara que tá quase gozando?
- eu falei a verdade Mike – falou
ele me abraçando – te conheço a um bom tempo e nós temos uma relação legal. Não
imaginei que a nossa relação chegaria a esse nível porque eu nunca me senti
assim por outro homem. Não me considero gay porque você é o único homem que fez
despertar esse sentimento em mim, mas agora eu percebo que mesmo sendo hétero a
minha alma gêmea é gay.
Eu achei fofo o que ele tinha
dito e dei um beijo gostoso na boca dele. Em seguida apalpou minha bunda de
leve e deu um sorriso.
- você tem oficialmente a bunda
mais sexy que já vi.
- você não anda vendo muitas –
falei brincando.
Depois de outros beijos trocados
sai de cima dele e me deitei ao seu lado.
- eu não vou te enganar Mike –
falou Adam pegando um cigarro para poder acender – Não vou me separar da minha
esposa. Não é um casamento feliz, mas eu não posso me separar porque tenho
filhos.
- eu entendo.
- só que você por outro lado pode
tornar minha vida um pouco menos miserável. Se você não se importar de me
dividir eu adoraria passar um tempo com você. Fazer esse fim de semana
acontecer ouras vezes.
- vou precisar pensar nessa
proposta – falei pegando o isqueiro e acendendo o cigarro para ele.
- dou o tempo que você precisar –
falou Adam com um sorriso tragando o cigarro e assoprando a fumaça – mas isso não
nos impede de nos divertir o resto do fim de semana, certo?
- certo – falei sorrindo para ele e tirando o
cobertor segurei no seu pau que estava mole e o coloquei na boca. A proposta de
Adam pode esperar porque esse é o melhor fim de semana da minha vida e ele
ainda não acabou.
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