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MIM, EU MESMO & EU capítulo trinta
nquanto esperávamos a limusine eu vi professor Nick
conversando intimamente com uma das alunas de minha classe que também estava se
graduando. Ela deu risada de alguma coisa que Nick falou em seu ouvido.
- dizem que ele sai com alunas –
falou Sophie percebendo que eu olhava para o professor.
- mas ele não perderia o emprego?
- tecnicamente sim, mas ele não
perde se ninguém descobrir ou denunciar – falou Sophie.
- ele é um ótimo professor. Seria
uma pena se ele perdesse o emprego por causa disso.
- pois é, mas você sabe como
alguns homens são. Sacrificam tudo para terem alguns momentos de prazer.
Antes que eu pudesse dizer algo
mais Nick foi para seu carro e a aluna o acompanhou. Eles entraram e pouco
tempo depois eles desapareceram. Parece que ninguém viu ou ninguém simplesmente
ligava.
Depois de quinze minutos de
espera a Limusine finalmente chegou.
Nós quatro entramos na Limusine e
fomos a caminho dos Chalés na montanha. A viagem não durou muito e logo que a
Limusine entrou em uma área mais Arbórea eu tive que perguntar.
- você já foi nesses Chalés?
- Sim – falou Mason – minha
família as vezes passa o fim de semana lá.
- você já foi Sophie?
- não.
- onde fica exatamente?
- Está vendo essa floresta? –
falou Mason.
- sim.
- essa é a Floresta Cleveland National
– Os Chalés ficam bem próximos á floresta. A vista é linda. É um lugar
romântico e perfeito.
Enquanto a Limusine sem movia
quase que em silêncio no escuro eu olhei fundo na floresta imaginando que belo
lugar lá seria durante o dia.
- Estamos chegando – falou Mason
entregando para Kevin a chave do Chalé
15.
- qual o de vocês? – perguntei
olhando para a nossa chave.
- o Chalé 14 – falou Mason – eu
vim aqui mais cedo e preparei o lugar para nós dois. Tem bebidas, comidas. Eu
me atrevi até a jogar pétalas pelo chão.
- Parece que você está querendo
alguma coisa – falou Sophie brincando para Mason.
- Talvez – falou ele olhando para
fora.
Sophie olhou para mim e com um
sorriso ela timidamente balançou a cabeça positivamente indicando que ela
perderia a virgindade essa noite. Eu olhei para Kevin e em seguida também olhei
para ela afirmativamente com a cabeça. Eu também perderia minha virgindade.
A limusine seguiu seu caminho até
que as luzes mais á frente revelaram que finalmente nós havíamos chegado. Nós
saímos da limusine e caminhamos por um lindo caminho de pedras. Nós seguimos
algumas placas até que finalmente vimos ao longe os Chalés 14 e 15. Por algum
motivo essas dois Chalés ficavam mais afastados dos outros e logo percebi que
era pela privacidade. Com certeza erma mais caros do que os Chalés que ficavam
mais próximos um do outro.
- Bom, vamos para nosso quarto –
falei para Mason e Sophie.
- Vamos aproveitar bem a noite –
falou Mason – Depois de algumas horas que estivermos juntos podemos nos juntar
para conversar e até jogar algum jogo.
- combinado – falou Kevin.
Mason e Sophie caminharam em
direção ao Chalé da esquerda e Kevin e eu fomos até o Chalé da direita. Kevin
destrancou a porta e nós vimos como o lugar era lindo.
O chão e as paredes em tom
rústico amadeirado deram o charme de se estar no meio da floresta.
- Esse lugar é lindo não é? –
perguntou Kevin olhando em volta. Mason realmente tinha preparado o local. A
lareira estava acesa e as pétalas estavam por todo o chão.
- é sim – falei me sentando na
cama e olhando para Kevin – eu já tinha ouvido falar nessa lugar, mas nunca
imaginei que eu estaria aqui um dia. É tão caro.
- Eu quero aproveitar essa noite
com você – falou Kevin indo até o frigobar e pegando uma garrafa de Champanhe
com um bilhete amarelo de Mason grudado.
DIVIRTAM-SE
- Eu quero aproveitar essa noite
com você – falou Kevin indo até o frigobar e pegando uma garrafa de Champanhe
com um bilhete amarelo de Mason grudado.
- Essa Mason – falou Kevin – é o
cara que ficou te infernizando desde que sai do Colégio?
- Sim, você não viu ele falando?
Ele era meu pesadelo. O motivo de eu não querer ir a escola.
- você acha que ele mudou?
- sim. Sophie foi a melhor coisa
que aconteceu na minha vida e na vida de Mason. Depois que ele conheceu ela
Mason mudou comigo. Ele pediu desculpa pelo modo que me tratava e desde então
nunca mais aconteceu nada comigo. Acontece que ser gay não é nada de mais no
Colégio a menos que exista um homofóbico para te infernizar.
- Essa é a prova de que as
pessoas mudam – falou Kevin pegando duas taças e enchendo elas de Champanhe.
- a noite foi perfeita sabia? –
falei pegando a taça que ele me entregou.
- eu sei – falou ele se sentando
eu meu lado na cama – fico feliz que tenha se divertido.
- eu agradeço muito por ter
vindo; Sei como é difícil deixar o trabalho de lado para passar um dia comigo.
- eu fiz alguns sacrifícios e
estou devendo alguns favores, mas eu faria qualquer coisa para estar com você –
falou Kevin aproximando de mim e dando um selinho em minha boca. Em seguida nos
brindamos. Kevin tomou uns dois goles de suas taça e eu fiquei encarando a
minha nervoso.
- o que foi? – perguntou Kevin –
está tudo bem?
- sim – falei olhando para ele
com um sorriso – eu quero que você tire a minha virgindade Kevin.
- você tem certeza?
- sim, eu tenho. Nós estamos
juntos á quase um ano e você cumpriu a promessa que fez ao meu pai. Você não
tentou nada todo esse tempo. Eu sei o que as pessoas devem pensar e eu penso a
mesma coisa. Nós estamos juntos á quase um ano e eu mal te vejo. Sempre pensei
que tinha duas opções: primeira, você me trai. Afinal você trabalha na Marinha.
Você fica longe de mim.
- Mike eu nunca…
- me deixa terminar – falei
colocando minha taça em cima do criado mudo – a primeira opção é que eu sempre
pensei que talvez você me traísse e a segunda opção é que você realmente me
ama.
- você pode ter certeza de que eu
nunca. Nunca te trai – falou ele colocando a taça vazia ao lado da minha e me
dando um selinho.
- você nunca pensou?
- sim – falou ele segurando meu
rosto entre suas mãos – eu não vou mentir. Teve noites que eu pensei em
procurar. Eu sabia que iria encontrar. Você nunca saberia.
- o que te impediu de seguir em
frente?
- você nunca saberia, mas eu sim.
além do mais eu teria algumas horas de prazer, mas ninguém no mundo faria eu me
sentir da forma que você faz eu me sentir o tempo todo. Quando penso em você
meu coração bate forte Mike. Nas noites solitárias você é minha companhia. Você
é o motivo que eu tenho para voltar para casa.
- eu te amo tanto Kevin.
- eu te amo Mike – falou Kevin
aproximando-se de mim e beijando seus lábios. O sabor da sua boca era
indescritível. Suas grandes mãos tocavam meu corpo da forma que só ele sabia
fazer. Toquei seu rosto com minha mão esquerda e alisei sua bochecha quando
paramos de nos beijar.
Kevin deu um beijo na pontado meu
nariz e depois beijou todo o meu rosto. Meus olhos e com um sorriso no rosto
ele voltou a beijar minha boca.
Enquanto nos beijávamos Kevin
tirou o meu terno e jogou no chão. Em seguida ele desabotoou minha camisa.
Botão por botão ele se tornou mais íntimo de mim. A intimidade que ninguém
tinha tido antes.
Quando Kevin tirou minha camisa
por completo e jogou ela no chão com o terno eu senti necessidade de fazer o
mesmo com ele. Seu uniforme era mais complicado de tirar, mas nada que eu não
conseguisse fazer.
Joguei seu uniforme no chão e
senti pela primeira vez seu peito em minhas mãos.
- deita meu amor – falou Kevin
fazendo eu me deitar na cama. Ele veio por cima de mim e dei um beijo no meu
peito antes de encaixar perfeitamente seu corpo por cima do meu. Senti seu
membro gentilmente tocando o meio de minhas pernas.
Ele deu um sorriso antes de
voltar a beijar minha boca. eu o abracei e enquanto nos beijávamos senti o
cheiro de seu perfume. Como eu adorava aquele cheiro.
- eu te amo tanto – falou Kevin
com a voz cansada.
- eu também te amo meu amor –
falei beijando sua boca.
Depois de mais e mais beijos e
caricias percebi que Kevin já não estava fazendo mais nada. Ele parecia apenas
caído sobre mim e foi quando percebi que ele estava de olhos fechados. Ele
jogou o peso do seu corpo em cima do meu e apenas dormiu.
- Kevin? – perguntei olhando em
seus olhos. Ele não respondeu nada.
Bem devagar eu empurrei Kevin de
cima de mim e o deitei de costas na cama. Sentei-me na cama e dei dois tapas de
leve em seu rosto, mas ele não se moveu.
- Kevin acorda – falei tocando
seu peito e sacudindo-o.
Me assustei um pouco e coloquei
meu ouvido em seu coração. Estava batendo. Aproximei minha boca da dele e senti
a respiração em seu nariz.
- que Diabos – falei para mim
mesmo – ele está apagado.
Sentei-me na cama e fiquei
pensando no que diabos tinha acontecido. Será que Kevin tinha bebido tanto
assim a ponto de apagar? Eu mau vi ele beber dois copos de ponche e uma taça de
Champanhe.
Aquilo era com certeza estranho,
mas talvez Kevin só estivesse muito cansado. Cansado o suficiente para me
abandonar naquela noite. Não posso julgá-lo. Eu sei o quanto se sofre quando se
está trabalhando para o governo especialmente para proteger os mares. Ele mal
tinha um dia de folga e quando tinha ele praticamente gastava todo o tempo que
tinha comigo. Levantei-me da cama e peguei ás duas taças. O champanhe que
estava na minha eu joguei na pia. Não estava afim de beber.
Liguei a televisão e coloquei em
um canal qualquer. Com um pouco de dificuldade eu consegui colocar Kevin
direito na cama. O corpo dele era pesado, mas eu o arrumei, tirei seus sapatos,
suas meias e joguei um cobertor por cima dele.
Em seguida eu tirei toda a minha
roupa e fiquei apenas de cueca. Apaguei ás luzes do Chalé e deitei-me ao lado
de Kevin.
Assisti um pouco de televisão e
tentei não me importar com Kevin ter me abandonado. Não foi difícil afinal eu
pensei por ele e a noite tinha sido maravilhosa demais para que eu me
importasse com algo que saísse errado. Só de ter Kevin comigo em uma noite tão
importante, pra mim isso é o suficiente.
Pensei me dormir e antes de fazer
isso eu dei um beijo no rosto de Kevin desejando boa noite. Em seguida
desliguei a TV e virei-me de costas para Kevin. Não demorou para que eu caísse
no sono.
Estava tendo um daqueles típicos
pesadelos onde estamos caindo. Acordei assustado de frente para o relógio
digital que marcava pouco mais da meia noite. Eu não tinha dormido nem dez
minutos. tinha só cochilado.
Fechei os olhos tentando dormir e
foi quando ouvi a porta do Chalé se abrindo. Eu não me movi e pensei que talvez
enquanto eu estivesse dormindo Kevin tivesse acordado e saído para dar uma
volta ou para fumar. Nem sei bem se ele ainda fuma, mas procurei ficar parado
fingindo que estava dormindo.
A luz da porta aberta me iluminou
por alguns segundos até que a porta foi fechadas. Os passos se aproximaram até
mim e logo senti minhas cobertas sendo puxadas. Com certeza era Kevin porque a
próxima coisa que senti foi alguém abaixando minha cueca.
Essa era Kevin sendo romântico.
Me acordar daquela maneira era maldade. O que será que ele faria em seguida?
Poucos milésimos de segundos depois eu obtive minha reposta. Senti as mãos
geladas de Kevin tocando minhas nádegas gentilmente.
Pensei em dizer que estava
acordado, mas não quis atrapalhar o que fosse que Kevin queria fazer. A próxima
coisa que senti foi minhas nádegas serem abertas, mas ao invés de sentir um
toque gentil ou até mesmo a língua dele eu senti uma dor forte quando algo foi
penetrado em mim. Eu não aguentei fingir e dei quase que um pulo junto com um
leve grito de dar. Nesse momento o que quer que tivesse sido inserido em mim
foi tirado.
Me virei rapidamente e acendi a
luz do abajur revelando que o homem não era Kevin e sim Mason.
- Mason? O que diabos está
fazendo? – falei pulando sentado na cama. Olhei para o lado e vi que Kevin
continuava deitado e apagado ao meu lado.
- M-Mike? Você não bebeu o
champanhe?
- o que você fez? –
- eu não… me desculpa eu só
queria…
- o que tinha naquele champanhe
Mason? – falei me levantando – é por isso que Kevin está apagado? O que você
colocou no Champanhe? – falei confrontando-o.
- Mike eu não sei o que… fica calmo
OK? Eu só queria…
- você ia me estuprar? Você ia
estuprar Kevin? Foi por isso que você pegou Chalés tão distantes e colocou
drogas na bebida não foi?
- Mike eu…
- não foi Mason? – falei alto.
- Mike…
- Sophie sabe disso?
- não conte para Sophie – falou
ele ficando na frente da porta.
- me deixa passar Mason.
- você promete que não vai contar
pra ela?
- sim, eu prometo – falei sendo
mais esperto que ele.
- OK – faliu Mason saindo da
frente da porta, mas ainda ficando de lado.
Me aproximei da porta olhando
para Mason com medo dele me atacar e ao passar por ele foi o que Mason fez. Ele
usou as habilidades de jogador de futebol americano e passou o braço por meu
pescoço me jogando no chão.
Bum! Foi o barulho que fez quando
meu corpo bateu no chão com tudo. Mason colocou o antebraço no meu pescoço e
tentou me sufocar. Nesse momento tentei empurrado e no desespero arranhei seus
braços.
- Me solta! – falei com pouco ar.
Mason estava vermelho de tanta força que ele fazia tentando me sufocar.
Parei de tentar empurrá-lo e
estiquei os braços tentando sentir algo no chão que estivesse perto o
suficiente para que eu pudesse pegar e bater em Mason. Depois de apalmar ao
redor senti algo fino, mas eu puxei. Era
o fio de algo que bateu no chão se quebrando. Era um dos abajures do quarto.
Puxei o fio e ao sentir o corpo de metal eu bati com força na cabeça de Mason
que caiu cambaleando de lado.
Fiquei deitado no chão tossindo
tentando recuperaras forças. Tossi e depois de muito esforço acabei sentado no
chão. Percebi que Mason estava inconsciente no chão, mas que seus mão se moviam
lentamente. Vi também que em seu bolso direito tinha uma faca. Uma faca enorme.
Levantei-me rapidamente e
tossindo com uma dor na garganta olhei para Kevin deitado na cama e em seguida
olhei para Mason deitado no chão. Tomei uma decisão rápida. Sophie era minha
prioridade.
Sai pela porta da cabana e
gritei!
- Socorro! Socorro! Está pegando
fogo! – gritei o mais forte que eu consegui. Dizem que quando se está em perigo
as chances de alguém te ajudar aumentam se você gritar que algo está pegando
fogo.
Gritei mais duas vezes andando na
direção da cabana ao lado da nossa. O Chalé 14. Minhas pernas doíam e eu não
tinha muita força, mas consegui chegar com sucesso até aporta que estava
destrancada.
Eu vi que na maçaneta tinha
sangue.
- Sophie… - falei com o coração
batendo a mil.
Abri a porta devagar e vi que tinha alguns
pingos de sangue no chão. Entrei acompanhando os pingos tentando descobrir a
fonte e foi quando vi uma poça de sangue não muito grande. Foi quando vi Sophia
caída no chão. O sangue vinha do meio de
suas pernas. Mason tinha estuprado Sophie.
Olhei em volta no Chalé
procurando por uma garrafa de Champanhe e foi quando vi em cima do criado mudo
duas taças e uma garrafa. Apenas uma das taças estava vazia.
- Sophie! Sophie – falei me
ajoelhando no chão e fazendo o mesmo que fiz com Kevin. Senti o coração dela
bater e ao chegar minha boca próximo a boca dela senti a respiração. Ela estava
apagada igual á Kevin.
Porque será que Mason fez isso?
Será que ele realmente pensou que fosse escapar?
- um Celular – falei procurando
pela cabana. Olhei dentro das gavetas, mas não encontrei nada. Vi a bolsa de
Sophie em cima da cama e ao abrir percebi que seu celular não estava lá. Fui
até o banheiro e vi o celular dela jogado na privada.
- Meu Deus – falei colocando a
mão na cabeça respirando fundo – Mason vem de uma família milionária. Dona de
vários condomínios de luxo em San Diego. É claro que Mason escaparia. É por
isso que ele fez isso. Quem me garante ele não já fez isso antes. Era um plano.
Ele nos estupraria, depois tomaria o champanhe. Ele estava preparando tudo para
parecer que tinha sido uma invasão. Ele tinha cordas, fita adesiva. Não seria
difícil mentir.
Pensei no que ia fazer. Precisava
ir até outros Chalés ou até a recepção e pedir por ajuda. Ao sair da cabana
olhei para o lado e vi que Mason estava na porta do Chalé 15 olhando para mim.
não entendo porque ele ainda não veio para cima de mim.
- o que está acontecendo? – falou
uma voz masculina mais a frente.
Quando olhei para frente vi
professor Nick em um roupão de banho a alguns metros de distancia de nós dois.
- Professor? – falei lembrando da
garota que ele conversou depois do Baile. Tenho certeza de que havia várias
pessoas da escola naqueles Chalés
- Mason? – perguntou Nick olhando
para ele vendo que Mason estava machucado – o que aconteceu aqui?
Olhei para Mason e ele percebeu
que seu plano não funcionária já que uma das vítimas estava acordada e sabia de
tudo.
- Mike, você está bem? – perguntou
meu professor.
Mason se preparava para vir em
cima de mim e só não o tinha feito porque meu professor estava lá.
- Mike, me conta o que aconteceu?
- professor Nick – falei olhando
para Mason e depois para ele.
- Sim Mike.
- me faz um favor?
- o que é? – perguntou o
professor Nick.
Abaixei-me rapidamente peguei uma
pedra e joguei na direção de Mason que tentou se desviar. Usando esses poucos
milésimos de segundo eu corri para a
minha direita. Dei um pulo por entre umas pedra e adentrei a floresta. Ouvi os
passos de Mason logo atrás de mim.
Sai rasgando os braços por entre
os galhos e machucando os pés. Olhei para trás e vi que Mason estava atrás de
mim. A noite estava escura e gelada, mas para minha sorte ás arvores eram altas
e a luz da lusa iluminava por entre os galhos.
Sem olhar para trás segui meu
caminho tentando me distanciar o máximo que eu conseguia. Tentava seguir sempre
em linha reta tentando evitar as árvores afinal não queria bater em nada e cair
inconsciente dando a chance de Mason me matar.
Corri o máximo que consegui e por
um instante eu parei para respirar. Vi um brilho estranho por entre as árvores.
Uma luz forte que vinha do meio da floresta. Parecia fogo ao longe. Apoiei-me
em uma árvore e descansei cuspindo no chão. Meu peito parecia que ia explodir.
Estava tudo silencioso exceto por estalos. Foi quando percebi que realmente se
tratava de fogo.
Olhei em volta e percebi que
Mason tinha parado de me seguir. Agora estava intrigado pelo o que parecia ser
fogo no meio da floresta. Dei dois passos para frente para me aproximar do que
quer que fosse e parei por um momento. Pensei ter ouvido vozes.
Estava tudo tranquilo demais e
por alguns segundos me sentei de costas para a árvore tentando me esconder.
Respirei fundo e olhei para o alto.
Em um pulo Mason saiu por entre
duas árvores com a faca na mão.
Levantei-me em um pulo e
continuei a correr em direção a luz que eu via.
Depois de alguns passos
atravessando enormes galhos de arvores percebi que havia uma fogueira no meio
da floresta. As árvores formavam uma espécie de clareira onde tinha uma
fogueira enorme.
- que diabos é isso? – falei
parando e olhando para Mason.
- acha que eu sou idiota? Só o
fogo acaba com o DNA.
- você vem planejando isso,
certo? Você alugou os Chalés, colocou a droga na bebida. Você abusou de Sophie
e depois ia jogar nós três no fogo. Você é psicopata Mason. Você é frio e
detalhista.
- eu lembro de você comentar uma
vez que seu maior medo era de ser esfaqueado – falou ele com um sorriso no
rosto mostrando a faca – lembro também que você disseque detestaria morrer
queimado. Eu estou te dando uma chance de escolha.
- o que?
- pule no fogo.
- eu não vou fazer isso.
- ótimo – falou Mason vindo para
cima de mim balançando a faca de um lado para o outro.
Dei alguns passos tentando me
livrar dos golpes, mas a cada passo que dava eu sentia o calor mais forte. Ele
estava me obrigado a escolher entre pular no fogo e a faca.
- porque você acha que é mais
esperto do que eu? – falei para Mason.
- você é fraco Mike. Não tem vontade
de viver. Tem medo de tomar o controle de sua própria vida. Eu venho te
estudando a muito tempo. Você nunca reagiu quando eu te intimidei e ainda
aceitou ás desculpas quando eu te pedi.
- Esse é o jeito o que eu sou.
Talvez eu seja um idiota e fraco por sempre aceitar as merdas que as pessoas
jogam em mim. Posso ser fraco e tolo por sempre confiar nas pessoas e acabar me
machucando.
- viu só o que eu quis dizer? Até
você mesmo acha que é patético.
- sabe do que mais? – falei
correndo para o lado direito. Dei a volta no fogo e Mason ficou no outro lado
tentando me ver entre as fagulhas – eu tenho orgulho do que eu sou e não
mudaria por ninguém.
Abaixei-me no chão e peguei uma
grande pedra. Segurei-a firme pronto para ir para cima de Mason que deu a volta
na fogueira vindo até mim.
Ele deve ter pensado que eu
correria, mas ao chegar perto de mim eu bati com a pedra em sua mão fazendo com
que ele largasse a faca e por alguns instantes se distraísse com a dor que
sentia na mão.
Joguei a pedra no chão e meio que
ao mesmo tempo dei um chute no estômago de Mason fazendo com que ele caísse. Me
aproximei de Mason e dei dois chutes nele e no terceiro ele segurou minha perna
me fazendo cair no chão.
Me virei tentando me levantar e a
próxima coisa que senti foi Mason segurando minha perna me impedindo de
levantar. Joguei meu corpo no chão e com a outra perna chutei o rosto de Mason
que largou minha perna no mesmo instante.
Me arrastei alguns centímetros e
finalmente consegui me levantar. Mason também se levantou logo atrás de mim e
eu mal consegui correr alguns metros pois Mason usou sua habilidade no futebol
americano para pular em mim segurando minhas pernas me fazendo cair novamente.
Mason veio para cima de mim e eu
me virei de bruços olhando para ele que levou suas mãos até meu pescoço. Senti
o ar faltando, mas isso não me impediu de lutar. Apalpei o terreno a minha
volta procurando por algo que pudesse atingi-lo.
Finalmente consegui segurar em
algo. Era uma pedra. Com toda minha força bati no rosto de Mason. O barulho foi
alto e estonteante. Mason cambaleou e caiu para o lado esquerdo tonto.
Levantei-me e encarei Mason caído
no chão.
- acabou – falei sentindo meu
corpo cansado. Ao mesmo tempo senti uma sensação de alivio.
Dei alguns passos me afastando de
Mason, mas ele não desistia.
- Sabe Mike… - falou ele tentando
se levantar – Você lutou mais do que a vagabunda da Sophie.
Nesse instante eu parei. Aquelas
palavras me trouxeram dor e ódio.
- Você não drogou ela? – falei
olhando para Mason.
- claro, mas foi uma droga
diferente da sua – falou ele rindo – Um paralisante – falou Mason – ela não
podia se mover, não podia gritar, mas sentiu cada movimento que eu fiz – falou
ele já de pé cambaleando.
Andei em direção á Mason, mas
dessa vez peguei um pedaço de madeira que estava próximo á fogueira.
Fui em direção á Mason e segurei
a madeira com minhas duas mãos. Era como um jogo de Baseball e a cabeça de
Mason era minha bola. Movido pelo ódio eu corri em sua direção e bati com a
madeira com a ponta flamejante no rosto de Mason que caiu para o lado.
Abaixei-me para ver se Mason
estava respirando, mas não senti suas respiração em meus dedos. Toquei seu
coração e percebi que ele não estava vivo.
- o que eu farei? – falei olhando
em volta.
Eu estava sujo de sangue e Mason
estava caído no chão. Ao jogar a madeira em minha mão no chão eu ouvi alguns
barulhos entre as árvores.
- Mike você está bem? – falou
Denny chegando perto de mim e olhando espantado para a fogueira.
- estou sim.
- O que você fez? O que é essa
fogueira? – em seguida ele olhou para Mason morto no chão – ele está morto?
- Isso são perguntas demais.
Minha cabeça está doendo Denny.
- tudo bem Mike. Vamos embora
daqui – falou Denny – Mason está morto.
- você viu o que ele fez com
Sophie? – falei realmente triste.
- sim – falou Denny andando ao
lado de mim enquanto nos afastávamos das fogueira de volta para os Chalés.
- o professor Nick chamou a
policia?
- seu pai. Ele está na cabana 14
e junto com ele tem um homem.
Denny e eu caminhamos pela
floresta de volta á cabana. Agora que o sangue dentro do meu corpo esfriou todo
meu corpo doía. Meus braços e meus pés.
Assim que avistamos á cabana eu
vi que meu professor Nick estava parado do lado de fora pensativo. Ao me ver
ele veio até mim e me abraçou.
- você está bem? – perguntou ele.
- sim – falei abraçando ele de
volta – você está se sujando de sangue falei para ele.
- não tem problema.
- a policia vai pensar que você
estava envolvido nisso.
- não tem policia Mike – falou
professor Nick me soltando – não há policia. Eu fui a única pessoa que ouviu
você gritar. Ninguém sabe o que aconteceu Além de mim, Denny, seu pai e o
advogado que ele trouxe.
- e Sophie e Kevin?
- Sophie vai saber afinal… -
falou ele pausando – Seu namorado não precisa saber de nada. Ele ainda está
apagado no quarto e quando acordar nada vai ter acontecido.
- eu…
- Nós não vimos – falou Denny.
- o que? – perguntou meu
professor.
- quando eu cheguei na floresta
Mike estava deitado no chão desmaiado. Não tem como Mike ter matado Mason.
Olhei para Denny e não entendi o
porque dele estar mentindo. Talvez o motivo seja porque em partes ele queria
fazer parte disso. Nós éramos amigos. Ele só estava se sentindo culpado por não
estar lá para defender Sophie, mas ele podia me defender.
- É verdade – falei olhando para
Denny – eu acordei e estava coberto de sangue. Mesmo que não tenha sido eu
todos vão achar que foi. Afinal estou coberto de sangue.
- Não se preocupe, nós vamos
cuidar de você Mike – falou meu professor – seu pai está te esperando lá
dentro.
Denny e eu entramos na cabana e
eu vi Kevin ainda apagado na cama.
- meu filho – falou meu pai me
vendo todo sujo de sangue.
- eu estou bem pai – falei
olhando para o homem ao lado dele.
- esse daqui é um amigo de sua
mãe. Ele trabalhava no tribunal com ela.
- muito prazer –falou o homem
estendendo sua mão até mim – sou Gray Collins. Amigo de sua mãe e seu advogado.
- porque eu preciso de advogado?
- porque eu jurei á sua mãe que
te protegeria – falou meu pai.
- eu faria qualquer coisa por
Ramona e você é filho dela – falou Gray – por mais que isso nunca vá a público
você precisa de um advogado.
- eu vou cuidar do o corpo dele –
falou meu pai.
- Tem uma fogueira na floresta
pai.
- fogueira? – perguntou meu pai
confuso. Não precisou de resposta. Ele entendeu o que eu quis dizer. Mesmo
sabendo o que eu queria ele teve que perguntar – porque tem uma fogueira na
floresta?
- eu posso explicar isso depois –
falei para meu pai.
- tudo bem – falou meu pai.
- Denny e eu vamos limpar o Chalé
14.
- tudo bem – falei olhando para
Gray.
Quando eles saíram as portas
foram fechadas.
- e então? O que vamos fazer? –
falei para Gray.
- você vai sair impune disso –
falou Gray. Você e todo mundo que está envolvido. Eu te prometo isso.
- porque eu preciso de proteção?
- você precisa pensar que talvez
o corpo de Mason seja encontrado. Se for encontrado e eles te colocarem como
suspeito você precisa se defender.
- minha vida está arruinada.
- você não vai para a cadeia, mas
eu temo que algumas coisas na sua vida terão que mudar caso você queira realmente
sair impune.
- como o que?
- seu relacionamento com Kevin
precisa acabar. Ele é uma forte testemunha. Se ele desconfiar de algo ele pode
ir a policia.
- eu confio em Kevin.
- você não pode confiar em
ninguém apenas em mim.
- eu amo Kevin.
- todos terão que fazer
sacrifícios. Você mais do que ninguém.
- o que mais eu vou precisar
fazer?
- Seu pai disse que você recebeu
uma carta da universidade.
- sim. o que tem demais?
- você se inscreveu para o curso
de antropologia.
- sim. eu quero ser antropologista
forense.
- Antropologista forense trabalha
com ossos desaparecidos. Você vai identificar ossos encontrados como o de
Mason. Se de alguma forma você for ligado a esses crimes as suspeitas vão
aumentar. Eles podem dizer que você fez o curso para aprender mais sobre a
anatomia humana para que futuramente possa se defender ou até mesmo esconder
evidencias.
- eu fiz a inscrição á meses.
- isso é pior. Eles podem usar
isso de desculpa como um crime premeditado.
- eu não vou poder fazer o curso
que quero?
- sinto muito.
- o que eu posso fazer então?
- faça curso de administração de
empresas. Eu posso te conseguir um emprego. Daqui duas semanas você aparece na WCSK Advocacy/Law Firm. É uma advocacia
que eu sou sócio. Você aparece lá e deixa seu currículo eu vou dar um jeito de
você ser chamado.
- Essa é minha vida a partir de
agora? Vou deixar o homem que eu amo e vou trabalhar em algo que eu não gosto?
Tudo porque tentei fazer algo que achei ser certo.
- todo mundo que tenta fazer a
coisa certa se ferra. A história é a prova disso.
- não se preocupe, nós vamos
cuidar de você – falou Gray com um sorriso.
Aquele sorriso foi aquecedor, mas
não me reconfortou. Não sabendo o que eu deixaria para trás. O amor da minha
vida.
O tempo passava e o cheiro de
sangue em minha pele começava a secar. O relógio marcava mais das três horas da
madrugada. Eu estava sentado em uma poltrona e Gray estava sentado em outra
olhando para mim em silêncio.
- nós terminamos – falou meu
professor Nick abrindo a porta com Denny – nós limpamos toda a cabana e
colocamos Sophie na cama.
- vocês não economizariam no
alvejante, certo? – perguntou Gray.
- não – falou Denny – nós fomos
até um mercado rápido e comprados todo o tipo de produto de limpeza. Nós
limpamos tudo três vezes.
- ótimo – falou Gray.
- e meu pai?
- estou aqui – falou meu pai
entrando na cabana. Ele estava sujo com sangue e terra. Senti também cheiro de
fumaça.
- você o queimou?
- sim – falou meu pai – qualquer
DNA que possa estar em Mason não existe mais.
- quer dizer então que mesmo que
Sophie tenha sido abusada ela não vai poder fazer o exame de corpo de delito?
- não. Ela precisa lidar com isso
sozinha.
- pegue – falei tirando a carta
do bolso e entregando para meu pai – jogue ela fora.
- você não vai querer saber?
- não. Se eu tiver sido aceito ou
não, eu não quero saber eu não vou de qualquer jeito.
- OK – falou meu pai colocando a
carta no bolso – será que vocês podem nos dar um pouco de privacidade?
Todos saíram da cabana e apenas
meu pai e eu ficamos. Ele olhava para mim com uma expressão vazia e triste como
se estivesse decepcionado.
- pai eu…
- não diga nada – falou meu pai –
vamos tomar um banho e lavar esse sangue – falou ele vindo até mim – tira sua
roupa.
- pai eu não quero. Eu posso me
entregar. Foi auto defesa.
- eu não quero saber. Eu jurei a
sua mãe que ia te proteger meu filho. Eu disse que faria qualquer coisa por
você – falou ele vindo até mim e me obrigado a tirar a camisa. Em seguida nós
entramos no banheiro.
Meu pai abriu o chuveiro e me fez
tomar banho. Eu mal me movia. Estava em choque por tudo o que tinha acontecido.
Quando me viu lá parado deixado do chuveiro meu pai veio até mim e esfregou o
sabonete no meu rosto e nos meus braços em seguida pegou a esponja e começou a
tirar todo o sangue.
- você vai ficar bem, o pai não
vai deixar você ser preso – falou meu pai tentando me acalmar. Ele parecia mais
paranoico do que eu.
- nunca ninguém vai saber o que
aconteceu. Seja sempre o bom garoto que sempre foi e você vai ficar bem meu
filho. Talvez os sonhos que você queria não se realizem, mas você pode mudar.
Ter novos sonhos. O mundo é um lugar tão cruel, mas é tão lindo ás vezes. E é
nesse mundo que eu quero que você viva. Sonhe novos sonhos e tudo vai ficar
bem.
Kevin havia ouvido cada palavra
que eu disse em silêncio. Eu não conseguiria decifrar a sua expressão nem se
tentasse. Era enigmática e eu não sabia bem se ele me daria uma chance ou me
denunciaria. Eu não me importo de tentar, mesmo que vá para a cadeia. Kevin se
levantou e estendeu a mão. Eu segurei sua mão e nós caminhamos para fora do
restaurante. Kevin olhou para mim com um sorriso e em seguida pediu por um
taxi.
Assim que o taxi parou Kevin
olhou para mim.
- você está afim de deixar o
mundo para trás para ficar comigo? Essa é a única forma de você mudar de vida.
- Eu não posso depositar a
esperança do meu futuro em alguém. Não posso apostar minhas últimas fichas em
você. Me desculpe. Eu agradeço por ter aparecido, mas eu preciso cuidar de mim
mesmo agora. Preciso ficar um tempo sozinho até decidir o que fazer com a minha
vida.
- tem certeza? – perguntou Kevin.
- sim.
- adeus – falou Kevin com um
sorriso entrando no taxi..
Quando o taxi de Kevin saiu eu
senti uma gota de chuva. Essa pequena gota me fez arrepiar. Em seguida eu senti
a brisa gelada chegar em meu corpo e então uma tempestade caiu. Abri os braços
e olhei para o alto. A chuva estava gelada. Eu caminhei sem rumo pela calçada.
Olhei para o horizonte e vi o prédio da Olympus. A enorme advocacia. A cada
passo que dava eu chegava mais perto daquele prédio. Não sei se mereço, mas o
universo tinha me dado outra chance. Eu não escolho Kevin, não escolho ninguém.
Pelo menos por agora eu escolho a mim. Eu escolho Mickey Fabray. Nesse momento
eu sei que sou a única pessoa que eu realmente me ama. É o suficiente pra mim.
FIM DA QUINTA TEMPORADA
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Opa, melhor conto voltou <3
ResponderExcluir-Juliano.
Querido, você apagou tudo? Acabei de reler seta formas de medo. Você quer conversar? Pode me mandar um e-mail
ResponderExcluirnatashashinh@yahoo.com.br
CONTINUAAAAAAAAAAA
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