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Capítulo 14
DIA 13 — 07h33min ás ??h??min
oda aquela experiência com Calíope explorando as
cavernas da colina foi intrigante e estava em minha cabeça. Não conseguia
compreender a visão que ela me deu. Tudo o que vi foi como um sonho, mas eu
sentia como se fosse verdade. Sentia como se fosse min há vida, mas ao mesmo
tempo me senti no corpo de outra pessoa. Aquela cama era tão familiar, aquele
presente, aquela corredor, aquele quarto e tudo o que vi. Seria aquela a minha
vida antes da bomba ‘Y’? Não sei a resposta e se dependesse de Mike e Ted eu
nunca a conseguiria. Tudo o que eu queria era poder voltar aquela caverna e
conversar com Calíope.
Naquela manhã quando eu acordei
Mike e Ted já haviam levantado. Ainda era cedo. Pouco mais das sete e meia da
manhã. Cocei os olhos e parei sentado na cama. Olhei de um lado para o outro e
imaginei se eles já teriam ido para as colinas novamente. Eles não devem ter me
acordado para não me dar a chance de pedir para ir junto. Depois do banho
tomado eu desci as escadas e as garotas estavam lá tomando café da manha. Mike,
Ted, Rodolfo, Mark, Rose e Clint não estavam lá. Apenas Lucy, Misty, Anita,
Melly e Dorothy eram as únicas.
- olha só quem acordou! – falou
Misty – vem Kyle! O café da manhã o aguarda.
Me aproximei e me sentei entre
Dorothy e Melly.
- o que aconteceu ontem? –
perguntou Dorothy tomando um gole do seu suco.
- é verdade – falou Melly – todos
nós ficamos preocupados com você.
- eu não sei… - falei passando
manteiga no pão – quer dizer… eu sei, mas não sei se devo contar.
- claro que deve – falou Lucy –
se não quisesse contar você nem teria comentado.
- lá dentro da caverna enquanto
procurava por uma saída do outro lado ouvi uma voz conversando comigo. Primeiro
eu pensei que fosse alguma de vocês utilizando o aparelho que Mike fez para se
comunicar em uma baixa frequência, mas então eu vi essa criatura.
- que criatura? – perguntou
Anita.
- uma ninfa.
- isso é sério? – perguntou Misty
confusa.
- sim. ela conversou comigo.
- como ela era? – perguntou
Melly.
- como uma mulher normal, mas
tinha os olhos e os cabelos brancos e sua voz era diferente. Não era como uma
voz normal, sabe. É estranho.
- e você ficou lá conversando com
ela? Foi por isso que demorou? – Dorothy apertou os lábios curiosa. Ela nem
bebia seu suco.
- não. A parte estranha é essa.
Ela disse que se eu quisesse ver como era a minha vida antes da bomba ‘Y’ ela
me mostraria.
- e você viu? – perguntou Anita
se mostrando curiosa. Talvez ela também quisesse se lembrar de como era sua
vida.
- sim. Ela me mostrou um baú e
disse que minha vida estava lá dentro. Eu achei que quando abrisse o baú veria
fotos, mas ao invés disso ela enrolou seu cabelo em mim e tocou minha testa com
seus dedos frios. Ela me fez ter uma visão.
- e como era?
- era uma casa no ano de 2014.
Acho que era minha casa. Parecia como um sonho as coisas não faziam sentido,
mas mesmo assim eu senti que aquela era minha casa.
- eu queria poder me lembrar –
falou Misty.
- eu queria poder ir até lá para
descobrir um pouco mais do meu passado, mas eu tenho certeza de que Mike e Ted
não deixariam.
- nós podemos ir lá – falou Lucy
– Dorothy nos acoberta.
- eu não sei, acho uma péssima
ideia.
- será rápido – falei ficando de
pé e se Lucy, Misty e Anita forem comigo não precisarei ficar com medo de
permanecer tempo demais dentro da caverna. Quando estivermos lá durante quinze
minutos elas me acordam do tranze.
- pode ser – falou Anita ficando
de pé – temos que ir agora. Quantos antes nos formos, melhor.
- concordo – Lucy ficou de pé e
Misty também – você vem Melly?
- não – falou ela com um sorriso
– preciso cuidar da casa, mas você tem o meu total apoio – ela simulou com
gestos como se estivesse trancando a boca e jogando a chave fora.
- então vamos – Misty segurou em
meu braço e me puxou e nós caminhamos rapidamente pela cozinha. Lucy e Anita
vieram logo atrás de nós.
- tomem cuidado – falou Dorothy
preocupada.
- nós tomaremos – falei animado
por poder voltar.
Antes de sairmos pegamos cordas,
lanternas e facas. Precisávamos nos preparar já que não sabíamos o que
enfrentaríamos lá dentro. Talvez Calíope não fosse aa única lá. Nós subimos a
colina e depois de quase trinta minutos nós finalmente chegamos a um campo
gramado de verde. As cavernas estavam por todos os lugares. Lembrava exatamente
qual havia sido a minha caverna porque a entrada dela parecia a letra ‘M’.
Senti uma vibração ao entrar nela como se ela estivesse me dizendo algo.
- qual delas? – perguntou Lucy
- aquela – falei caminhando
rapidamente em sua direção passado por algumas pedras.
- como você tem tanta certeza,
Kyle?
- porque a entrada parece um ‘M’
– mostrei desenhando com os dedos.
- acho melhor um de nós ficar
aqui – falou Misty – apenas para ter certeza.
- acho uma boa ideia disse Anita
pegando as cordas – vamos amarrar as cordas em nós e se alguma coisa acontecer
você puxa a corda e nós voltamos correndo.
- okay – falou Misty.
Lucy amarrou a corda em minha
cintura e em seguida amarrou nela mesma. A última foi Anita. Nós pegamos as lanternas
e preparamos as facas e lentamente caminhamos em direção á entrada. Enquanto
caminhávamos a caverna parecia nos engolir.
- você estão sentindo? – falei
sentindo aquela vibração no corpo.
- eu sinto – falou Anita.
- eu também – Lucy tinha um sorriso
no rosto – é estranho.
O ar dentro da caverna era bem
mais agradável do que do lado de fora. Olhamos para o lado de fora e acenamos
para Misty que depois de uns vinte segundos acenou de volta.
- o tempo aqui corre diferente –
falei olhando para elas – quanto mais fundo nós formos mais rápido o tempo
passa.
- chame por Calíope – falou Lucy
enquanto caminhávamos. Começou a ficar um pouco escuro e as lanternas ajudaram
bastante. Já não podíamos mais ver Misty do lado de fora e a medida que
andávamos ela soltava mais e mais corda.
- até que não é tão assustador –
falou Anita apontando para o alto – pensei que cavernas seriam cheias de
morcegos, infiltração de água e cheiro de mofo, mas é o contrário.
- é claro que aqui não tem
morcegos – falou uma voz feminina nos assustado – aqui é minha casa.
- Calíope? – falei apontando a
lanterna para os lados até que vi uma silhueta feminina que parecia estar
escondida atrás de uma rocha – não tenha medo Calíope.
- quem são elas? – perguntou
Calíope escondida.
- são minhas amigas. Não precisar
ter medo delas. Elas são legais.
- oi Calíope – falou Lucy.
- olá – falou Anita e Calíope
saiu de trás da rocha. Ela estava nua e os longos cabelos e os olhos brancos
como leita pareciam brilhar com a luz da lanterna – não precisa ter medo –
falou Anita sem graça – eu não quis ofender quando disse que não tinha
morcegos. Foi um elogio.
- obrigada – falou Calíope – você
voltou Kyle – falou ela estendendo o braço
- voltei Calíope. Eu queria que
você me mostrasse mais sobre a minha vida.
- achei que você não tinha
gostado do que viu. Você saiu correndo na noite passada. Me deixou triste.
- é que tudo era um pouco
estranho. Eu me assustei por ter visto o passado. Não achei que fosse dar
certo, mas na verdade foi impressionante.
- você quer ver novamente?
- sim. se você puder, é claro.
- eu também queria ver – falou
Lucy – eu posso?
- claro – falou ela com um
sorriso começando a andar enquanto nós a seguíamos – você não quer ver, garota?
– Calíope olhou para Anita.
- não. obrigada – falou Anita
parecendo um pouco assustada.
- eu pensei que você quisesse
ver.
- tenho um mal pressentimento
sobre o meu passado. Sinto que se não lembro do meu passado é por um bom
motivo.
- chegamos! – falou Calíope
mostrando dois baús. Um do lado do outro – é só abrir o baú – falou Calíope.
- tudo bem – falei olhando para
Lucy.
Tanto Lucy quanto eu nos
ajoelhamos de frente a um dos baús. Ela olhou para mim assustada e eu devo
admitir que também esta a assustado. A visão que tive no dia anterior não foi
bem um ‘sonho’. Poderia muito bem ser confundido com um terrível pesadelo.
- boa sorte, Kyle.
- você também, Lucy – falei
tocando o baú com os dedos. Quando eu o abri senti uma dor na nuca. Lucy também
gemeu. Olhei para ela e percebi que Calíope havia enfiado os dedos na nossa
nuca. Em seguida seu cabelo entrou dentro de nossas bocas e foi descendo
garganta adentro. Nós começamos a engasgar e então eu tossi vomitando água.
- Kyle! Você está bem? – falou o
Professor de natação Jerry Bowers.
- estou – falei tossindo. Percebi
que estava na beirada da piscina apenas de sunga e todos os meus colegas
olhavam para mim – o que aconteceu? – perguntei confuso me apoiando no
professor para me levantar.
- você se afogou – falou o
professor me segurando de pé – você quase morreu, Kyle.
- está tudo bem agora – falei de
pé.
- não acho que natação seja pra
você – falou o professor – é a terceira vez esse mês que você se afoga durante
as aulas.
- tudo bem, vou ficar bem.
- vá até o vestiário se trocar e
tomar um banho e depois vá falar com o Diretor McKinney.
- tudo bem – falei engolindo e
sentindo minha garganta queimar.
De cabeça baixa eu fui até o
vestiário e depois de tomar banho eu vesti minha roupa e joguei a mochila nas
costas. Faltava três anos para me formar e até hoje não consegui me enturmar.
Eu repeti de ano duas vezes desde que tinha começado a estudar e os meus amigos
já haviam se formado.
Eu precisava ser rápido. Era
quase três e meia da tarde. Se eu demorasse para chegar em casa meu pai iria me
punir. Era a última coisa que eu precisava. Especialmente agora que minha
garganta está queimando. Eu não sei que daria conta.
- o Diretor McKinney irá te ver
agora – falou a secretária.
Me levantei e ao entrar na sala a
secretária fechou a porta. O diretor estava de costas.
- Diretor McKinney?
- Kyle Columbus Bouchard? – falou
ele ainda de costas. Sua mesa estava cheia de esculturas históricas e caveira.
Penso que talvez ele tivesse sido um arqueólogo ou algo assim antes de ser
diretor.
- eu mesmo Diretor.
- não me chame de diretor – falou
ele se virando com um sorriso e apontando para a cadeira – me chame de Mike,
Kyle. Sente-se – falou ele se sentando em sua cadeira.
Me aproximei e me sentei na
cadeira de frente para ele. Olhei para o porta retrato em cima de sua mesa e vi
o Diretor Mike abraçado com um homem. Se meu pai descobrir que fiquei na sala
sozinho com o diretor a punição será em dobro. Ele não gostava desse tipo de
gente. A verdade é que só estou nessa escola porque não existem outras na
região. Do contrário ele teria me colocado em uma escola apenas com gente de
bem.
- Kyle, o professor Jerry me
disse que você quase se afogou hoje outra vez.
- sim senhor.
- Kyle, tem algo acontecendo na
sua vida? Alguma coisa que queira me contar?
- não, diretor – falei lambendo
os lábios e olhando para baixo.
- pode dizer Kyle. Estamos só nós
dois aqui. Eu estou aqui para te ajudar.
- não tem nada, diretor.
- esse é o seu terceiro acidente.
Eu já te vi nadar, Kyle. você é um ótimo nadador. Um excelente nadador. Ganhou
todas as competições que participou.
- sim senhor.
- então como um rapaz tão
brilhante se afoga três vezes em um mês?
- é que…
- Kyle, estou achando que você se
afogou de propósito – falou o diretor com um olhar triste tentando me fazer
falar. Eu não diria nada porque o diretor não conhecia meu pai, não da forma
que eu conhecia. A forma que eu gostaria de não conhecer.
- não foi isso diretor.
- eu olhei a sua ficha escolar.
Desde os seus anos de idade você tem tido dificuldade de aprender e inclusive
repetiu duas vezes de ano. Essa é a terceira vez que está fazendo o primeiro
ano, Kyle. O que está acontecendo? O que nós não estamos vendo? o que estamos
fazendo de errado? Você já tem dezessete anos, Kyle. O que podemos fazer para
te ajudar?
Eu não consegui dizer nada e
apenas engoli em seco.
- Rose? – gritou Mike – traga um
copo com água para Kyle, por favor.
Alguns minutos depois a
secretária Rose entrou e me entregou um copo de água. Ela tinha um sorriso
maternal em seu rosto.
- obrigado – falei tomando a
água.
- se precisar de mais alguma
coisa é só pedir – falou ela tocando meu ombro.
- onde ele está? – gritou um
homem entrando dentro da casa empurrando a porta com força. Olhei para trás e
vi que era meu pai.
- Sr. Bouchard? – falou o diretor
se levantando e estendendo a mão – é um prazer conhece-lo.
- queria poder dizer o mesmo –
falou meu pai olhando para mim com aquela expressão que me assustava.
Eu larguei o copo e fiquei de pé.
- onde está sua, irmã? –
perguntou meu pai.
- não, não sei.
- gostaria de conversar com o
senhor por alguns minutos.
- eu vou te denunciar! – falou
meu pai apontando o dedo na cara do Diretor Mike – se você tiver tocado o meu
filho eu…
- Sr. Bouchard! – falou o diretor
irritado – eu peço que me respeite.
- vamos embora Kyle! – gritou meu
pai furioso.
- espera! – falou o diretor Mike
segurando no meu braço.
Ao ver Mike fazer isso meu pai
levantou a mão de deu um tapa na minha cara. Rose e Mike arregalaram os olhos
ao ver aquela cena. Meu rosto ardia e nada eu disse. Eu simplesmente sai da
sala deixando-os a sós.
Ao sair da diretoria vi as
lideres de torcida – Misty e Tina – com um olhar estranho percebendo que havia
uma confusão. Elas usavam as cores do colégio: azul e branco. Ao m e verem ela
desviaram o olhar. Elas pareciam preocupadas, com a barulheira. Junto a elas
estava Kurt, namorado de Misty e capitão do time de futebol.
Foi então que eu senti um puxão
na nuca e imaginei que fosse meu pai, mas quando olhei para trás eu vi Anita e
Calíope paradas. Eu estava sem fôlego. Olhei para Lucy e ela estava tão
estupefata quanto eu.
- o que você viu? – perguntei
para Lucy.
- eu não sei – falou ela
respirando fundo – mas você estava lá. Nós estávamos na Universidade e todos
estavam correndo – ela respirou fundo – e você?
- eu não sei. Estava tudo
embasado como se eu fosse um espectador da minha própria vida. Tudo o que eu
sei é que estava no colegial e que houve uma briga – eu fiquei de pé e olhei
para Anita – quanto tempo se passou?
- dezessete minutos – falou ela.
- precisamos ir – falei segurando
na mão de Lucy.
- até mais – falou Calíope com um
sorriso acenando.
Nós corremos com todas as nossas
forças segurando um na mão do outro assim que passamos pela entrada da caverna
percebemos que o sol estava se pondo. Olhamos para Misty e ela estava de lado
com os braços cruzados.
- desculpem – falou Misty.
Olhei para a direita e vi Ted e
Mike de braços cruzados. A expressão deles era de raiva. Dorothy e Rodolfo
também estavam lá. Eles também não pareciam contentes com a nossa visita á
caverna.
- Ted, eu…
- não quero nem ouvir – falou Ted
bravo – apenas vamos embora – falou ele.
Lucy, Anita e eu tiramos as
cordas e seguimos o grupo enquanto descíamos a colina. Eu estava morto de fome
e imaginei que seria capaz de comer um porco inteiro caso eu visse um na minha
frente. Assim que chegamos a casa eu fui direto para as escadas e fui para o
banheiro tomar banho. Durante o jantar todos conversaram, mas Ted e Mike mal
trocaram algumas palavras comigo. Eles pareciam realmente bravos comigo.
Depois do jantar subi até as
escadas e entrei no banheiro para escovar os dentes. Tinha certeza de que
quando saísse do banheiro eles estariam lá sentados na cama prontos para me dar
um sermão. Depois que enxaguei a boca e abri a porta eu os vi sentados na cama.
Eles ficaram em encarando.
- o que? – falei respirando fundo
– não vão brigar comigo? Me dar um sermão sobre o risco que nós corremos dentro
daquela caverna?
- eu já percebi que é difícil te
domar, Kyle – falou Ted.
- Ted e eu decidimos que tentar
te segurar não tem funcionado então decidimos que de agora me diante vamos
deixar você tomar suas próprias decisões – falou Mike.
- só tome cuidado – falou Ted.
- eu vou tomar.
Mike e Ted se levantaram e ao
invés de me darem um abraço ou um beijo eles passaram por mim.
- onde vocês vão?
- vamos nos preparar – falou Ted
– hoje é a noite.
- vocês tem certeza? – falei
sentindo um frio na barrigas.
- você quer? – perguntou Mike.
Olhei para Ted e então olhei de
volta para Mike. Eu estava decidido a muito tempo e nada me faria voltar atrás.
- Sim. Estou pronto.
- então se prepare – falou Ted
entrando no banheiro com Mike para escovarem os dentes e se prepararem para a
nossa noite.
Eu tirei toda a minha roupa e
entrei debaixo das cobertas. eu me sentei na cama e me escorei na cabeceira. Eu
não sei bem como me preparar para receber alguém dentro de mim. Decidi então
ficar lá sentado até que eles aparecessem.
Quando Ted saiu do banheiro ele
estava de cueca. Mike estava apenas sem camisa. Eles pararam de frente a cama e
ficaram me olhando.
- o que fazemos? – perguntou Ted
para Mike.
- eu não sei. É só começar a
fazer sexo. O resto vai acontecendo.
- okay – falou Ted se aproximando
– o que você quer, Kyle?
- quero chupar seu pau um pouco,
posso?
- claro – falou Ted tirando a
cueca e jogando de lado.
Eu terei o meu cobertor e Ted se
sentou ao meu lado na cama e com a mão em guiou até sue membro que estava mole.
Ele estava nervoso devido ao que aconteceria, mas ao sentir minha boca quente
envolve-lo ele foi ficando mais e mais duro dentro da minha boca. Ted fechou os
olhos e deixou as mãos em minha cabeça me guiando em seu pau enquanto cada vez
mais eu o abocanhava. Olhei para Ted e esfreguei a cabeça do seu caralho na
minha língua e o mamei gostoso seu caralho.
- me beija – Ted me puxou junto a
ele e nossos lábios ser tocaram apaixonados. Ted carinhosamente foi fazendo
carinho das minhas costas e senti ele esfregar dois dedos na portinha do meu
cuzinho.
- se você sentir algo, continuem
– falou Mike se preparando para o que fosse acontecer.
- deixa eu chupar seu cuzinho,
amor – Kyle me virou de quatro e ele afundou a cara em meu rabo me fazendo
gemer e gamar cada vez mais em sua língua. Mike se inclinou até mim e deu um
selo em meus lábios. Percebi que ele também estava preocupado comigo e com o
que fosse acontecer.
- também te amo, Kyle. Muito –
falou ele mordiscando meu lábio.
- também te amo, Mike.
- acho que está pronto – falou Mike
vendo o pau duro de Teddy enquanto ele me chupava o cu.
- deita – falou Teddy me fazendo deitar
na cama. Ele se colocou de joelhos próximo a mim e eu senti um enjoo no estômago
como naquela outra noite.
Mike jogou lubrificante na mão de
Teddy e ele puxou o coro deixando a cabeça amostra e esfregou a mão. Eu fechei
os olhos respirando fundo.
- está pronto Kyle? – perguntou Mike.
- sim.
- Ted terá que enfiar de uma vez
e começar a te foder.
- tudo bem – falei respirando fundo.
- prepare-se – falou Mike – três,
dois, um…
Teddy colocou a cabeça do pau na
entrada do meu ânus e penetrou de uma vez me fazendo engolir seu caralho
tendo-o todo dentro de mim. Abri os olhos e senti uma dor no estômago enquanto
de olhos fechados Ted movia a cintura metendo seu caralho em mim. A dor que
sentia se misturou ao prazer e não demorou para sentir o sangue começar a sair
pelos meus olhos, boca, orelhas e ânus. Teddy não se atreveu a abrir os olhos e
continuou a me foder e foder cada vez mais rápido e cada vez com mais força. Mike
por sua vez pegava amostras de sangue e observava atento para qualquer outra
coisa que meu corpo demonstrasse.
Fechei os olhos e apertei os lábios
engolindo o sangue enquanto Ted me comia. Eu estava agora coberto em sangue e
Ted segurou em meu pescoço sentindo o sangue e continuou a meter em mim. Estava
em um estado de transe onde não havia dor e nem prazer. Era apenas o sexo. Um
estado dormente como se meu corpo estivesse sendo usado para nada além do
prazer alheio. Onde a minha opinião não contasse. Senti as lágrimas saírem pelos
meus olhos. Havia nada dentro de mim. Senti falta do tesão, senti falta da dor, senti falta dos pesadelos, senti
falta dos sonhos Nunca havia parado para pensar em como sentia falta deles.
Especialmente dos pesadelos. Aquele pulo na cama quando se tem um sonho
horrível. As costas suadas e o coração acelerado. A situação em quem eu me
encontrava era ruim. A maioria das pessoas tinha pesadelo quando dormia, mas o
meu pesadelo começava quando eu acordava.
Meus olhos estavam abertos e
minha respiração bastante ofegante. Suguei todo o ar possível em volta de mim e
respirei fundo tentando me lembrar de onde estava. No meu campo de visão via
apenas o teto cinza opaco. Uma luz fraca iluminava o ambiente, mas ela era
muito fraca. Em minhas costas sentia o gelado chão. O chão era duro e minha
cabeça doía um pouco. Passei a língua nos lábios tentando reconhecer onde
estava e tentei me lembrar da última coisa que fazia. Sentei-me colocando a mão
na cabeça e olhei em volta. Vi dois homens sentados no chão e assim como eu
eles parecia ter acabado de acordar. Havia uma mulher de cabelos pretos sendo
consolada por um homem de barba e bigode. Meu coração bateu mais forte ao
lembrar que aquilo já havia acontecido. Teria eu voltado ao começo de tudo?
Espero que tenham gostado. Valeu pelos comentários e pelos votos. Peço a todos que respondam a enquete que coloquei no site. eu ficaria agradecido. Um grande abraço a todos ;)
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Não acredito que ele voltou deve ter alguma explicação será que o ted e o pai dele antes de acontecer tudo isso ou eu não sei o que pensar só tu pode responder max. Esperar os próximos capítulos
ResponderExcluirAbração ;)
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