Espero que tenham gostado de mais esse capítulo que escrevi. Perdoem qualquer erro que encontrem porque não tenho tempo de corrigir antes de postar. Deixem um comentário e um voto. Um grande abraço a todos e até o próximo ;)
CINCO
o que foi, linda?
P
erguntas
que fazemos geralmente tem respostas fáceis e difíceis. Quando eu perguntei o
que é o ‘desbridamento’ eu descobri que existe a resposta dolorida. Para mim a
pior parte de sofrer uma queimadura não é a queimadura de fato e sim a
‘limpeza’ para se fazer o enxerto. Desbridamento é – em palavras de fácil
entendimento – arrancar a pele queimada e danificada deixando a ferida limpa e
pronta para o enxerto. Tudo isso é feito sem anestesia e muito, muito lentamente.
Eu gritei e gritei o mais forte que consegui até que os gritos já não
conseguiam mais me distrair da dor. Gray ficou ao meu lado todo o momento e em
todas as sessões. Sim, porque é preciso fazer isso várias e várias vezes.
Especialmente na minha perna onde as queimaduras atingiram a gordura.
Depois de algumas sessões eu simplesmente parei de gritar e
fiz disso uma competição. Tentava marcar no relógio próximo a minha cama quanto
tempo conseguia ficar sem dar um grito ou gemer e depois tentava quebrar meu
próprio recorde. Todas as vezes Gray estava comigo segurando minha mão. Quando
chegou a quinta feira eu finalmente fui deixado em paz e eu já não precisava
passar por nenhuma daquelas sessões de tortura. A única coisa boa de ter me
queimado é que eu consegui salvar Kurt. Ele se salvou sem nenhum arranhão. Na
sexta eu finalmente pude receber visitas. Todos apareceram. Holly, Kiff, Eve,
Morgan e toda a ‘gangue’ que costumava me conhecer. Todos foram tão gentis
comigo e a maioria me trouxe chocolate. Eles sabiam que eu adorava, mas Gray
não em deixou comer. Disse que atrapalhava na minha recuperação. As crianças da
ala pediátrica devem ter adorado comer tudo.
- como você está Griffin? – perguntou Morgan se aproximando
de mim e segurando minha mão.
- estou bem – falei respirando fundo lembrando de tudo –
além de ter destruído a nossa casa eu descobri que nunca comi canela antes por
um motivo. Eu sou alérgico. Extremamente alérgico.
- você não sabia – falou Gray sentado na cadeira ao meu lado
– além do mais essa alergia é muito rara e dificilmente é mortal, mas você é um
caso especial porque você é especial.
- ele já disse isso tantas vezes que daqui um pouco eu
começo a acreditar – falei olhando para Morgan.
- e a cabeça, como está? – perguntou Eve.
- bem. Eu bati ela na pia, mas os médicos…
- eu não me refiro a dor física. Digo mentalmente – falou
Eve cruzando os braços.
- por favor Eve. Deixe essa ‘maluquice psicológica’ para a
sua irmã. Não cai muito bem em você.
- eu falo sério Griffin. Você passou por um grande trauma.
- ele vai ficar bem – falou Gray respondendo pro mim – ele
já tinha consultas marcadas com Ally mesmo antes do acidente. Agora é que ele
vai mesmo a essas consultas – falou Gray pegando meu prontuário e olhando a
medicação que eu estava tomando.
- Hey! – falei chamando a atenção dele – Gray! Você não é
meu médico. Você é meu marido. Seu papel é ficar aqui sentado e me apoiar
pegando gelatina sem gosto toda vez que eu sentir fome. Você me prometeu.
- eu só estou checando – falou ele voltando a se sentar.
- com licença – falou uma enfermeira batendo na porta e
abrindo – você tem uma visita, mas ela não está na lista que você deixou Dr.
Gray.
- então não deixe entrar.
- espera – falei chamando a enfermeira – qual o nome da
visita?
- Klara Mendez. Disse que é uma vizinha.
- pode deixar ela entrar – falei para a enfermeira que olhou
para Gray esperando pela resposta dele – eu sou o paciente. Sou eu que decido.
- é aquela garota que trouxe você e Kurt quando ele caiu do
sofá?
- sim. essa mesma.
- pode deixar ela entrar – falou Gray.
- é pra já.
- para tentar de barrar as minhas visitas. Isso tudo é
ciúmes, é?
- só um pouco – falou ele brincando e rindo.
- vamos deixar vocês em paz – falou Morgan – você já tem
previsão de quando vai sair do hospital?
- talvez na segunda – respondeu Gray ao invés de mim.
- viu só? Meu cafetão disse que ‘talvez segunda’.
- até mais – falou Morgan se despedindo junto de Eve. Ao
saírem ao vi Klara se aproximar da porta com um sorriso.
- toc toc, posso entrar?
- claro. Entre e fiquei a vontade – falou Gray se levantando
e apertando a mão da garota.
- eu não sabia que tinha visitas. Se eu estiver atrapalhando
pode dizer – falou Klara sem graça.
- não. elas precisam voltar para a Pegasus de qualquer
jeito.
- Pegasus? – perguntou Klara – você diz a empresa de
investigação particular?
- sim. eu costumava trabalhar lá e meu marido aqui além de
ser médico é um ótimo detetive.
- eu trabalho em frente ao prédio de vocês – falou Klara –
em uma seguradora.
- o mundo é mesmo pequeno – falou Gray brincando – vocês
trabalha em frente onde trabalho e mora em frente onde moro. Ou pelo menos onde
eu costumava morar.
- eu sinto muito pelo o que aconteceu e lamento não ter
aparecido antes para visitar. Eu fiquei meio sem jeito de aparecer – falou
Klara se aproximando.
- obrigado – falei sorrindo pra ela – significa muito você
ter aparecido.
- já saiu o resultado da pericia? – perguntou Klara cruzando
os braços – os bombeiros já disseram porque o fogo se espalhou tão rápido?
- ainda não – falei olhando para Gray – eles disseram que
talvez saia no começo da semana que vem, mas até agora nós não temos nem ideia.
- eu fiquei muito preocupada com o que aconteceu com você,
mas quando descobri que seu filho não tinha se machucada eu fiquei bastante
aliviada.
- eu também – falei segurando a mão de Gray.
- espera… - falei
ligando as peças do que Klara tinha dito – você disse que trabalha em uma
seguradora?
- sim – falou Klara colocando os cabelos para atrás das
orelha – Overby Insurance.
- essa é a nossa seguradora – falou Gray.
- Gray foi o dono dessa seguradora que foi racista comigo –
falei me lembrando do tal Juan Thatcher.
- é o nome do meu chefe – falou Klara – ele foi racista com
você?
- sim. disse que Kurt e eu não combinávamos só porque ele é
negro e eu sou branco.
- você tem certeza de que era ele Griffin? – perguntou Gray
– essa é uma acusação bem séria.
- Griffin está certo. É ele mesmo – falou Klara – ele já
disse coisas piores pra mim.
- você deveria denunciá-lo – falou Gray sentindo algo no
bolso. Era o seu celular vibrando – com licença eu preciso atender – ele olhou
para a o número – falando no diabo. É da seguradora – falou ele se levantando e
atendendo o celular.
- enfim… onde vocês irão morar? – perguntou Klara depois que
Gray saiu.
- por enquanto vamos morar no Hotel Olive Palace. Pelo menos
até o dinheiro do seguro sair e nós comprarmos outro lugar para ficarmos.
- Me mantenha em contato. Eu não quero perder contato com
você – falou Klara.
- okay. Pode ficar tranquila.
- eu soei bem carente, né? – falou ela rindo.
- não. claro que não.
- eu vim para esse país a alguns meses e estou fazendo de
tudo para conseguir meu cartão verde, mas parece que ninguém está muito disposto
a socializar com uma imigrante ilegal.
- você é imigrante?
- sim – falou ela olhando em volta no quarto – é por isso
que meu chefe implica comigo. Quando consegui o emprego não imaginei que ele
fosse um racista misógino babaca. No trabalho ninguém conversa direito comigo.
Metade tem medo de sofrer represálias e a outra metade cochicha ‘construam um
muro’ quando eu passo perto.
- Não liga pra esses imbecis. Você será bem vinda para
socializar comigo sempre que quiser – falei estendendo a mão e Klara a segurou
– construir pontes ao invés de muros, certo?
- certo – falou ela rindo toda sem jeito.
- com licença – falou a mesma enfermeira batendo na porta
procurando por Gray – o Dr. Gray não está aqui?
- não Linda. O que foi agora?
- você tem outro visitante, mas eu vou falar que você não
está recebendo visita.
- Hey! Nem pensar. Gray acha que é meu cafetão, mas ele não
manda em mim. Quem é a visita?
- um tal de Paul Herveaux – falou ela lendo em um papel –
mas eu vou dizer que…
- você vai falar para ele entrar. É o bombeiro que salvou a
minha vida e a vida do meu filho. Tenho certeza que o meu ‘cafetão’ autorizaria
a entrada dele.
- okay – falou a enfermeira indo embora.
- eu também já vou. Estou em horário de almoço e preciso
voltar a tempo se não meu chefe vai ameaçar chamar a imigração. Ele é um
babaca.
- é sim – falei deslizando na cama e me sentando rindo –
qualquer coisa passa lá na Pegasus ou no Hotel Olive Palace e diga que foi
visitar os Forbes.
- combinado. Os Forbes – falou ela acenando e saindo do
quarto.
Esperei alguns minutos e então eu vi Paul se aproximar da
porta com um ramalhete de rosas vermelhas.
- posso entrar?
- claro – falei respirando fundo.
- eu sou Paul Herveaux. O bombeiro que…
- …salvou minha vida – falei completando – eu me lembro de
você.
- desculpa – falou ele com um sorriso sem graça – é que as
vezes as vitimas não se lembram – ele se aproximou e me entregou as flores –
trouxe para você.
- obrigado. Você é muito gentil – falei sentindo o cheiro
das rosas.
- deixa eu colocar junto com os outros presentes – falou ele
indo até o lado esquerdo do quarto colocando juntos com as flores, doces, ursos
e balões que eu tinha recebido.
- então… você costuma visitar todas as vidas que você
salvou?
- não – falou ele se aproximando com aquele jeito marrento –
só aquelas que me deixam sem dormir – falou ele com um meio sorriso.
- como assim? – falei sem graça.
- Eu preciso visita-las para ver como elas estão. Pra
colocar um ponto final na história.
- eu entendo – falei respirando fundo e sentindo o cheiro do
perfume de Paul – eu estou bem – falei rindo e me ajeitando na cama – fiz
algumas cirurgias e colocaram alguns enxertos na minha perna, mas fora isso eu
estou bem.
- fico feliz por você Bruce – falou ele com um sorriso.
- meu nome é Griffin. Todo mundo me chama de Griffin.
- eu já disse que não sou todo mundo – falou ele olhando em
volta – eu vou te chamar de Bruce. Amenos que você não goste. Se você me disser
que não gosta de Bruce eu te chamo de Griffin.
Eu não respondi imediatamente para Paul. Observei a camisa
que ele usava. Era verde de gola ‘v’. Podia ver os longos fios que haviam em
seu peito. Seus braços também eram peludos e parecia ter um corpo de urso com
aquela barriguinha e tudo. Era um homem bonito que chamou bastante a minha atenção.
Era um parrudão de olhos verdes que exalava masculinidade pelos poros. Não vou
mentir. Eu estava atraído por ele.
- pode me chamar do que você quiser – falei sem graça.
- vou te chamar de Bruce – falou ele com um sorriso se
aproximando de cama – onde está seu marido? O Tal doutor?
- Dr. Gray. Ele está no telefone, mas deve voltar logo.
- você lembra de quando eu te salvei e você tocou meu rosto
perguntando se eu era Deus?
- lembro – falei rindo – desculpa. É que eu pensei que
estava morto ou sei lá…
- e você acha que Deus se parece comigo? – perguntou ele
ficando sério esperando minha resposta.
- eu não sei. Se Deus tiver olhos verdes e for um homem
bonito como você, sim – aquilo saiu da pior maneira possível. Paul não
conseguiu segurar o sorriso ao me ouvir chama-lo de bonito.
- Griffin era a seguradora eles ligaram pedindo documentos…
- falou Gray entrando no quarto e parando de falar ao ver Paul.
- Gray esse é o bombeiro…
- sim, eu sei quem ele é – falou Gray com um sorriso se
aproximando dele e apertando sua mão – bem vindo Paul.
- decidi vir visitar Bruce e ver como ele está – falou Paul
olhando para mim.
- é muita consideração sua vir aqui. Eu fico muito
agradecido – falou Gray se aproximando de mim – quem sabe depois que Griffin
receber alta nós não possamos sair para um jantar ou algo parecido.
- eu não sei… - falou Paul sem graça.
- eu faço questão. Você salvou a vida do meu filho e do meu
parceiro – Gray segurou na minha mão – quero que você faça parte de nossas
vidas. Significaria muito para mim.
- bom, se você faz tanta questão eu aceito – Paul estendeu a
mão e os dois se cumprimentaram – agora eu preciso ir – Paul colocou a mão em
meu ombro e a manteve lá – espero que você receba alta em breve.
- obrigado por ter vindo – falei colocando minha mão em cima
da dele. Eu sorri para Paul e então ele sorriu de volta antes de sair do
quarto.
- a seguradora ligou – falou Gray chamando minha atenção.
Ele voltou a se sentar na poltrona ao lado da minha cama.
- o que eles disseram?
- nada de relevante. Lembra que reformamos a casa e nós
tivemos que especificar todas as mudanças, marcas de produtos e essas coisas?
- sim.
- eles pediram para enviar novamente para eles por fax ou
e-mail. Parece que eles perderam quando enviei da primeira vez.
- mas elas não queimaram no fogo?
- não. Papeis importantes como esse eu deixo no meu cofre no
banco. Assim como nossa certidão de nascimento e a papelada da adoção de Kurt.
- sério? – falei voltando a me deitar – você é tão fofo por
fazer isso.
- vocês são as coisas mais importantes da minha vida – falou
Gray com um, sorriso se aproximando e dando um selo na minha boca.
- você vai mesmo marcar o jantar com Paul?
- claro. Porque? você não quer? – perguntou Gray
desconfiado.
- quero sim é que a nossa vizinha, a Klara, não tem muitos
amigos e ela é uma imigrante ilegal sabe. Eu gostaria que ela também fosse
convidada pra esse jantar.
- tudo bem. Não vejo porque não – falou Gray com um sorriso.
- com licença – falou a enfermeira aparecendo novamente.
- por favor Linda. Nos deixe em paz – falei olhando pra ela.
- não seja mal educado com Linda – falou Gray se levantando
– o que foi? Mais visitas?
- sim – falou ela.
- e quem é? – perguntei.
- RaVaughn Frida Brown – falou a enfermeira parecendo
nervosa.
- eu não conheço essa, você conhece? – perguntei olhando
para Gray.
- sim. claro que conheço – falou ele parecendo nervoso – é a
prefeita de Los Angeles. Frida Brown.
- a prefeita Brown? – eu fiquei surpreso porque não tinha
ligado o nome a pessoa.
- posso deixar ela entrar?
- claro Linda – falou Gray nervoso.
Não demorou para que alguns homens de preto aparecessem na
porta do meu quarto e então uma linda mulher negra de cabelos curtos usando um
vestido até os joelhos aparecer com um sorriso.
- bom dia – falou a
prefeita com um sorriso.
- bom dia Prefeita Brown – falou Gray apertando a mão dela –
é uma honra conhece-la.
- por favor, me chame de Frida – falou ela cumprimentando
Gray e em seguida apertando a minha mão.
- também é uma honra prefeita – falei com um sorriso- a que
devo a honra de sua visita?
- a verdade é que eu queria ter vindo antes, mas eu só
fiquei sabendo do seu acidente a algumas horas. Quando meu assessor disse uma
casa em Brentwood tinha queimado até as cinzas eu mal pude acreditar quando vi
os nomes Gray e Griffin Forbes.
- pois é – falou Gray sem jeito – foi a nossa casa.
- vocês sabem que a cidade de Los Angeles tem uma grande
divida com vocês. Além de vítimas foram vocês que resolveram os assassinatos do
‘Escultor’. Vocês foram as primeiras e únicas pessoas a se casarem no LAX e
existem até uma página no Facebook com o nome de ‘Grayffin’.
- Grayffin? O que é isso? – perguntou Gray confuso.
- é um ‘ship’ amor – falei segurando na mão dele.
- o que é um ‘ship’?
- o nome dado para um casal.
- eu não entendo – falou Gray rindo.
- ele entende tudo sobre corações, mas não entende um ‘ship’
– falei rindo brincando.
- como vocês podem ver vocês são como o mascote da cidade de
Los Angeles e depois da tragédia eu gostaria de oferecer um jantar a vocês e ao
corpo de bombeiros. Como vocês sabem o clima tem estado muito quente e os
incêndios aumentaram em 36,7% e esse jantar seria uma forma de agradecer a
corporação pelo trabalho que eles tem prestado a cidade e nada melhor do que
ter os mascotes da cidade que por incidência forma salvos de um incêndio.
- olha… eu não sei se vamos poder ir – falou Gray – Griffin
só terá alta na semana que vem.
- isso não é problema. Eu vou agendar o jantar para a
próxima sexta. Pode ser? – perguntou a prefeita com um longo sorriso no rosto.
- pode sim – falou Gray olhando pra mim – se estiver tudo
bem para você.
- sim. pode agendar.
- perfeito – falou a prefeita apertando a minha mão e depois
da de Gray – a minha equipe ficará em contato com vocês. Eu preciso ir. Tenho
um encontro com o Governador.
- obrigado por ter vindo – falei acenando para a prefeita
que saiu do quarto.
Gray seguiu a prefeita, mas ao invés de sair ele fechou a
porta do quarto e em seguida a trancou.
- o que está fazendo?
- eu queria conversar com você.
- sobre o que?
- sobre a nossa briga na manhã do acidente – Gray se sento
uma cama.
- esquece isso meu amor – falei tocando o braço dele e
puxando-o. Dei um beijo em sua mão – o que passou, passou.
- eu não quis dizer aquelas coisas de verdade – falou ele
parecendo bem triste – eu só estava jogando conversa fora.
- eu já disse que você pode deixar isso pra lá.
- se você tivesse morrido… – falou ele lambendo os lábios
sem saber o que dizer – as últimas palavras que eu te disse foram para te
desqualificar como pai só porque você é jovem.
- eu não fico atrás – falei rindo – a última coisa que eu
disse foi que você era quarentão covarde então se eu tivesse morrido
provavelmente ia voltar pra te assombrar. Dê graças a Deus por eu ter
sobrevivido.
- mas é sério – falou Gray rindo – você me perdoa?
- só se você me perdoar – falei dando um beijo nas costas da
mão dele.
- então estamos perdoados – Gray se aproximou e nós demos um
beijo. Acariciei seu peito e senti ele dar um beijo no meu nariz e em seguida
voltar para a minha boca.
- com licença – falou a enfermeira Linda batendo na porta.
- que inferno – falei soltando Gray.
- o que foi Linda? – perguntou Gray abrindo a porta.
- tem um outro visitante.
- chega de visita – falou Gray – ele precisa descansar.
- tem certeza? – perguntou Linda lendo em um papel – ele
disse que se chama Christopher Simpson e que é irmão de Griffin.
- é o Chris – falei dando um pulo da cama – pode deixar ele
entrar Linda. Obrigado.
Depois que Linda se foi não demorou para que Christopher
entrasse pela porta com um sorriso largo no rosto.
- Griff! – falou Christopher caminhando até a cama e me
dando um abraço. Fechei os olhos e o abracei.
- como você está Chris? – perguntou Gray cumprimentando meu
irmão mais novo.
- estou bem. Gray me ligou e contou o que aconteceu e eu
peguei o primeiro voo pra cá.
- você ligou pra ele? – perguntou Gray.
- sim. Eu sei que a relação de vocês não foi das melhores e
achei que talvez pudéssemos tirar algo bom dessa tragédia.
- fico tão feliz por você estar bem – falou Chris vendo os
meus machucados – onde está o meu sobrinho?
- está com minha ex mulher, mas não se preocupe nós iremos
vê-lo hoje durante o jantar.
- então vocês vão sair pra jantar e eu vou ficar aqui no
hospital?
- sinto muito – falou Gray – mas eu prometo que trago algo pra
você comer – falou Gray se inclinando e dando um beijo em minha boca – eu te
amo e você sabe disso.
- eu também te amo, mas não é justo eu ficar no hospital
enquanto vocês estão festejando.
- se você preferir eu fico aqui com você – falou
Christopher.
- não precisa. Vá se divertir. Só estou resmungando atoa –
falei segurando a mão de Gray.
Fiquei contente por Christopher ter aparecido, mas já estava
enchendo o saco ficar naquele hospital. Preferia ficar em casa, mas eu não tenho
casa então agora é torcer para a seguradora pagar logo o dinheiro do seguro
para que Gray e eu recomêssemos a nossa vida.
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Gray tá jogando o Griffin nos braços do bombeiro em nem sabe que tá fazendo isso.
ResponderExcluirVerdade rsrrr
ExcluirNossa, to amando, to sentindo um clima com esse bombeiro num sei não em... ansioso pelos próximos capítulos
ResponderExcluirValeu Dann <3
Excluir