AFRODITE
capítulo treze
T
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rês semanas se passaram. Cooper continuava em San
Diego me ajudando. Ele havia pegado férias mais cedo. Até hoje não havia me
sentido seguro o suficiente para me entregar a ele outra vez, sei que pode
parecer bobeira, mas estava me sentindo inseguro devido a revelação sobre Larry
e Vanessa compartilharem o vírus do HIV e viverem bem com isso. Não me
importava da escolha deles, mas infelizmente havia criado um certo tipo de
medo. Larry continuava querendo conversar comigo, mas eu não estava
interessado.
Na terça-feira Cooper foi comigo
outra vez até o apartamento de Adam.
- bom dia – falei abrindo a
porta. Adam estava parado na cozinha sem camisa.
- bom dia – respondeu Adam – ele
andou de volta até o quarto e vestiu a camisa.
- bom dia Adam – falou Cooper com
um aperto de mão e um tapa no ombro de Adam – parece que você está bem melhor
hein?
- bem melhor Cooper. Com ajuda de
vocês é meio difícil não se recuperar.
Adam e Cooper tinham se tornado
amigos nesse meio tempo. Todos os dias ia na empresa resolver problemas de Adam
e os dois ficavam lá. Os dois conversavam assistiam futebol americano, tomavam
cervejas… estava contente que nosso relacionamento fosse assim. Não queria ser
inimigo de Adam afinal ele continuava sendo meu marido e no fundo eu queria ter
uma chance com ele.
Cooper conseguiu superar os
ciúmes e eu já não ficava tenso quando estávamos os três juntos. No inicio
tinha medo de que dissesse algo errado e Cooper ficasse com raiva, mas agora
até ele brincava comigo e Adam.
Certa vez estávamos os três
conversando. Eu fazia o curativo em Adam e ele perguntou a Cooper se eu
continuava um furacão na cama. É claro que Adam estava provocando, mas Cooper
apenas riu e mentiu dizendo que noite passada eu havia sido um tsunami. A
partir dai Adam começou a parar as brincadeiras e cultivar a amizade afinal ele
percebeu que era melhor ser amigo do meu noivo do que inimigo.
- E ai? – falei me aproximando –
Marisol fez um bom curativo ontem?
- bom… na verdade… – falou Adam
rindo sem graça.
- ela não veio? – falei
levantando a camisa e vendo o curativo mal feito que adam tentou fazer nele
mesmo.
- não.
- pelo amor de deus Adam, eu
estava vindo todo dia, ontem a filha da mãe disse pra você que não precisa deu
vir.
- você devia ter vindo, nem sei
porque ela quer vir. Deve estar tentando me conquistar – falou Adam rindo.
- porque você não dá uma chance a
ela? – falei seguindo Adam até a cama.
- Se ele aceitar, nesse ritmo ele
vai estar morto antes do ano novo – falou Cooper.
- tá ficando doido? Eu não quero
ela – falou Adam se sentando e tirando a camisa outra vez – ela tem meu bebê e
meu dinheiro, mas esse corpo aqui não ter.
- não mais né Adam? – falei
tirando o curativo – você teve uma noite ultra especial com ela, deve ter
traçado ela’ até de cabeça pra baixo e agora fica se desfazendo dela. Eu sei
que fala isso só porque estou aqui.
- deixa de ser bobo – falou Adam
– sabe que meu coração é só seu.
Dei um belisco nele.
- desculpa – falei olhando para
Cooper – não liga não Cooper, se der moral pro que ele fala você vai odiá-lo
por toda vida.
- não ligo – falou ele rindo – eu
te amo, se me deixasse eu também não te deixaria em paz. Ficaria no seu pé até
voltar comigo.
- vocês dois… - falei rindo.
- deixa que eu faço esse curativo
– falou Cooper – pode ir lá resolver os problemas na empresa.
- ok – falei me levantando – tem
certeza?
- já vi você fazer dezenas de
vezes.
- obrigado – falei dando um beijo
na boca dele – assim que resolver volto.
- até mais – falou Adam mandando
um beijo.
Sai pela porta do apartamento e
chamei um taxi como era de costume. Ao chegar na empresa entrei no elevador.
- bom dia chefe – falou Axel.
- não sou seu chefe.
- mas está aqui representando ele
– falou ele rindo.
- Adam não é seu chefe, vocês são
parceiros.
- com pouco tempo de casa já
percebi o quanto Adam é orgulhoso. Você sabe como ele é. Nós somos parceiros,
mas ele gosta de pensar que é o chefe.
- sei sim. Vocês salvaram o
traseiro dele, mas ele não deu o braço a torcer. Gosta de ser tratado como o
superior.
- com certeza – falou Axel rindo.
- Adam sendo Adam.
Cheguei ao vigésimo andar e
cumprimentei Francyne e entreguei os contratos para ela. Entrei na sala de Adam
e desconectei o notebook dele e coloquei na mochila. Peguei um monte de papeis
que estavam em cima de sua mesa e coloquei junto.
Ao sair da sala a abrir a porta
encontro duas mulheres. Marisol e outra.
- olá – falou a mulher.
- Olá. Sou Mike.
- sou Heloise – falou ela
apertando minha mão – você é o marido do Adam?
- ex – falou Marisol.
- exato. Ex. você é Heloise
esposa do…
- sou casada com o Nathan – falou
ela.
Adam tinha me dito que Marisol e
Heloise era um casal lésbico quando tentou se explicar. Puta merda, Adam era
bonito, mas não era muito inteligente. Não sabia mentir, será que ele não
pensou que fosse descobrir?
- isso mesmo, Nathan – falei
rindo – Adam me falou.
- um prazer te conhecer – falou
Heloise.
Ela entrou no elevador e eu
esperei Francyne encontrar o restante dos papéis de Adam, além de conferir se
estava tudo certo.
- Adam não gosta que entrem na
sala dele, o que você tem na mochila? – ela perguntou insinuando que eu havia
roubado algo.
- bom, ele pediu que eu buscasse
o notebook, não se preocupe ok? Metade do que tem aqui dentro é meu, caso não
saiba na separação Adam fez questão de me dar metade das suas ações então se eu
quiser pegar essa mesa eu posso… e a propósito, adorei o curativo que fez nele.
Bem cuidado.
- porque você se separou dele se
continua dando em cima? Não percebeu ainda que ele não é gay? Para de tentar
puxar ele pro seu time, seu ridículo.
- Marisol, sabe o que ele colocou
nesse dedo? Um anel, ele estava ajoelhado. Passamos os próximos meses casados.
A única coisa que ele colocou em você foi o pau então não fica andando por ai
como se fosse a primeira dama, nem sabemos se esse bebê que carrega ai é mesmo
dele.
- está aqui – falou Francyne me
entregando os papéis rapidamente.
- obrigado – falei sorrindo e
apertando o botão do elevador.
Não costumava dizer essas coisas,
mas ela estava pedindo. E muito. Ao descer o prédio fui até a beirada da rua
pedir por um taxi e foi quando de repente veio em minha mente uma lembrança. A
última vez que vi Felix vivo ele me disse algo que por algum motivo veio a minha
mente.
“Quando você ver a felicidade a sua frente, não
fuja. Vá em direção a ela e se entregue de corpo e alma. Seja feliz a qualquer
custo, não faça o que fiz. Não deixe a oportunidade passar”.
Respirei fundo e me recompus. Me
lembrar de Felix era algo que doía muito então decidi visitar meu pai no
hospital.
Lá fora já havia passado das nove
da noite. Havia ido ao hospital e passado todo o tempo todo sentado na sala de
espera. Queria muito ver meu pai, mas tudo o que ele me disse sondava minha
mente e não me deixava levantar e ir até o quarto dele.
Toda hora meu celular tocada.
Hora era Cooper e hora era Adam. Por fim desliguei o celular.
Sai do hospital ás sete da noite.
Havia ignorado todas as chamadas e não tive coragem de ver meu pai. Decidi ir
embora, ao chegar lá fora chamei um taxi e rumei para o prédio de Adam.
Passei pela portaria, dei um alô
para Bart e ao chegar na porta do apartamento e abri-la achei estranho porque a
luz da sala estava apagada, mas a do quarto acesa. Dei passos leves até lá e
abri a porta sem bater.
Não sei bem o que senti quando vi
porque não sabia bem o que estava vendo. Adam e Cooper estavam deitados na cama
vendo TV. Não estavam sem roupa e nem se pegando. Apenas deitados assistindo,
mas mesmo assim achei estranho.
- bem vindo amor – falou Cooper
se levantando – ficamos preocupados com você.
- aproveitei que tinha saído e
fui resolver um problema – falei beijando a boca de Cooper – trouxe seu
trabalho – falei para Adam.
- coloca em cima da poltrona –
falou ele apontando.
Eu fui até lá e coloquei.
- o que está acontecendo? Tem
alguma coisa estranha aqui.
- Mike, Adam e eu conversamos e…
Olhei para adam e por alguns
instantes pensei que ele tivesse contado sobre o fato de eu não ter assinado os
papéis do divórcio. Adam balançou a cabeça negativamente dando a entender que
ele não tinha contado nada. Em seguida pensei que talvez os dois tivessem feito
sexo.
- não em diga que vocês dois…
- não – falou Cooper – mas nós
dois conversamos e chegamos a uma conclusão.
- qual?
- você me ama?
- claro que amo Cooper.
- você ama Adam?
- não. Claro que não.
- tem certeza?
- claro.
- diga a verdade Mike. Eu sei que
você ama ele. Eu vejo como vocês dois dão certos juntos.
- não importa Cooper. Eu amo você
também. Aquela noite que nós passamos untos foi tão especial para mim.
- eu sei que sim, mas você não
consegue se entregar a mim porque você não pertence só a mim.
- como assim? – falei olhando
para Adam. Ele se levantou da cama.
- Você ama nós dois Mike e nós
dois amamos você – falou ele beijando minha boca.
- não estou entendendo – falei
entre um selinho e outro.
- Adam e eu ficamos próximos
esses últimos dias, conversamos bastante e acabei desabafando com ele sobre
nosso relacionamento e acabei percebendo que você ama nós dois.
Nesse momento senti Adam ficando
atrás de mim.
- vocês não se importa?
- sinceramente? – falou ele
beijando minha boca – não. Essas últimas semanas me mostraram que não existe
nada mais perfeito do que nós três juntos.
- tem certeza?
- nunca tive tanta certeza em
minha vida – falou ele me beijando de língua. Sua língua húmida explorava minha
boca enquanto Adam, atrás de mim explorava meu corpo com suas mãos. Aquelas
mãos sabiam onde pegar.
Estava em transe, mas logo sai
daquele sonho.
- não posso – falei parando de
beijá-lo.
- ele me contou – falou Adam. Eu
me virei a ele.
- você ainda me quer?
- como nunca – falou ele beijando
minha boca.
Cooper se afastou e tirou a roupa
se deitando na cama apenas de cueca.
- e o bebê? Nós nos separamos
porque você não cuidaria do seu filho.
- eu posso ter um filho e te ter.
Eu juro que serei o melhor pai do mundo, mas só se você estiver ao meu lado.
- tudo bem – falei beijando a
boca dele. Me afastei e Adam tirou a roupa com exceção da cueca e se deitou ao
lado de Cooper.
- Um relacionamento a três pode
funcionar, deus sabe que amo muito vocês dois.
- É por isso que – falou Adam
olhando para Cooper – nós dois conversamos e decidimos que esse é o melhor
caminho.
- vocês tem certeza?
- sim, nunca tivemos tanta
certeza na vida – falou Cooper – deita aqui com a gente – falou ele batendo a
mão entre ele e Adam – nós te amamos, prove que nos ama e seja nosso essa
noite.
Respirei fundo e pensei sobre o
que Felix me disse. Estava na hora de ser feliz.
Apaguei as luzes do quarto e
tirei minha roupa me deitando entre os dois. Fechei os olhos enquanto sentia
eles explorando meu corpo com suas línguas e com suas quentes e fortes mãos.
Estava finalmente preparado para essa noite. Tive um sonho parecido certa vez,
mas agora tenho certeza de que estou bem acordado.
Adam beijava minha boca enquanto
Cooper passava a língua na minha virilha. Não sabia explicar o que sentia
naquele momento, mas chegava bem perto de ser felicidade.
- você ainda está se recuperando
– falei para Adam sentido Cooper chupando meu pau.
- não se preocupe – falou ele
dando um selinho na minha boca.
Ele se sentou escorado na
cabeceira e eu me virei ficando de quatro.
Adam tirou o pau para fora da cueca e passei a língua fazendo Adam se
contrair e alisar meus cabelos.
Cooper aproveitou a posição e
abriu minha bunda passando a língua. Nesse momento eu gemi sentindo a língua
húmida e quente me explorando. Chupei o pau de Adam com mais gosto.
- você não sabe como senti falta
disso – falou Adam gemendo – eu sabia que você ainda me amava.
- você me ama também né? – falou
Cooper se deitando ao lado de Adam.
- claro – falei indo até ele para
um beijo – amo meus dois homens – nós demos um beijo de morado de língua enquanto
masturbava Adam de leve.
- que gosto é esse na sua boca? –
falou Cooper rindo.
- a culpa é minha – falou Adam.
- não se preocupe. É um gosto bom
– falou ele beijando minha boca.
- se você quiser, é todo seu –
falei virando o pau de Adam na direção do rosto dele – tenho certeza de que
Adam se importa.
- você não vai ficar com ciúmes?
– perguntou Adam.
- se nós três vamos ter um
relacionamento acho que a tranza deve envolver nós três. Assim como o amor. Se
a única ligação entre vocês dois for eu, significa que não é uma ligação muito
forte. Quero que vocês dois sintam o mesmo que eu estou sentindo agora. O amor
de dois homens.
- você não se importa? –
perguntou Cooper para Adam.
- não – falou Adam guiando a
cabeça de Cooper até o pau dele. Cooper pegou na base do pau próximo aos
pentelhos e abriu a boca começando a chupar. Eu me virei e fui até o pau de
Cooper fazendo o mesmo.
Coloquei o máximo que pude na
boca e chupei bastante aquele pedaço de carne suculento. Depois de um bom tempo
nos satisfazendo oralmente Cooper se levantou e disse que queria me penetrar.
Voltei a ficar de quatro na cama
e beijei a boca de Adam. Ele não podia mesmo fazer movimentos bruscos então era
melhor que ele continuasse sentando. Cooper cuspiu na minha bunda abrindo ela o
máximo que pode colocando a enorme cabeça do seu pau na entrada.
Beijava Adam na boca tentando
amenizar a dor de quando ele começou a penetrar. Meu pau começou a babar
sentindo ele me penetrando.
- que delicia Mike, que rabo
gostoso – falou ele metendo tudo até que senti seus pentelhos na minha bunda.
- fode ele – falou Adam para
Cooper.
Me abaixei e comecei a chupar
Adam novamente enquanto Cooper deflorava meu rabo. Sentia ele pegando fogo
enquanto Cooper metia sem dó. Ele rebolava gostoso e dava tapas de leve na
minha bunda.
- te amo Mike… eu te amo – falou
ele ofegante. Seu suor escorria por seu rosto e peito e pingava em minhas
costas.
- nem acredito que vou meter em
você. Pensei que nunca faria isso.
- eventualmente você vai – falei
beijando a boca dele – mas você não vai meter em mim agora e sim no Cooper.
- o que? Você nem sabe se ele
gosta disso – falou Adam sem graça.
- Cooper e eu não fazíamos sexo a
dias, mas conversávamos sobre sacanagem sempre que estávamos na cama Adam –
falei beijando a boca dele – Cooper tem essa fantasia.
- você quer Cooper?
- perguntou Adam.
- se você quiser – falou Cooper
tirando o pau de mim e enfiando de uma vez. Me fazendo gemer. Minhas pernas
tremiam.
- ok – falou ele se levantando.
Ele foi para trás de Cooper e abriu a bunda dele. Ele colocou o pau na entrada
da bunda de Cooper que gemeu e começou a me bombar bem devagar.
Os dois gemiam de prazer e logo
percebi que Adam havia metido tudo porque ele começou a gemer e a foder Cooper
com força. Depois de um tempo nessa posição me deitei de barriga pra cima e
levantei as pernas. Cooper se ajeitou em mim e Adam enfiou o pau outra vez em
Cooper. Agora nós três tranzavamos rapidamente. Nossos corpos quentes e suados
exalavam o aroma de sexo. A testosterona estava no ar.
Depois de quase vinte minutos
aproveitando essa posição Cooper saiu de cima de mim. Eu continuei deitado.
- eu te amo sabia? – falou Adam
colocando o pau em mim rapidamente e começando a me foder rápido.
- também te amo Adam – falei de
olhos fechados procurando com as mãos Cooper.
- Cooper vem aqui – falei pegando
o pau dele e o puxando. Me aproximei e coloquei aquele pedaço de carne na minha
boca. Cooper se ajoelhou ao meu lado e agora me dava de mamar enquanto adam me
fodia.
- eu te amo Cooper – falei passando
a língua na cabeça rosada e i9nchada pronta para jorrar a qualquer momento.
- também te amo – falou Cooper se
abaixando e beijando minha boca. Ele colocou o pau na minha boca de novo e
olhou para Adam – amo vocês dois. Bastou que nós três ficamos juntos por três
semanas para saber que nós pertencemos juntos.
- Adam deu um sorriso e aproximou
o rosto do de Cooper e os dois se beijaram. Um beijo de língua que durou um bom
tempo. Enquanto se beijavam Adam começou a meter bem devagar.
Ele parou de beijar Cooper e veio
até mim e beijou minha boca enquanto seu pau se alojava na parte mais funda do
meu rabo. Alisei a bunda peluda de Adam por um bom tempo enquanto nos
beijávamos.
Eu rebolei devagar até que o pau
escorregou para fora. Adam se deitou ao meu lado ofegante.
Cooper então aproveitando que
Adam descansava levantou minhas pernas e meteu seu pau no meu rabo preenchendo
o vazio que Adam havia deixado.
- delicia – falei sentindo ele
meter fundo meu rabo sentindo os pentelhos tocarem minha bunda.
Cooper começou a me foder
novamente em ritmo lento e eu levei minha mão até o pau de Adam e o masturbei
de leve.
Em seguida Cooper tirou o pau e
foi por cima de Adam e eles começaram a se beijar.
Enquanto eles se beijavam os paus
dos dois dançavam e eu aproveitei a posição e masturbei Cooper até que ele
gozou no pau do Adam. Em seguida Cooper caiu deitado do meu outro lado e eu
fiquei no meio dos dois. Fui até o pau de adam e passei a língua limpando. Ele
havia gozado no pau, no saco e no umbigo de Adam e eu passei a língua deixando
limpinho.
- eu te amo Mike – falou Cooper
me puxando e me fazendo beijá-lo na boca. Enquanto beijava a boca de Cooper,
Adam veio por cima de mim de costas e sentou no meu pau que deslizou para
dentro com facilidade. Ele começou um vai e vem bem devagar subindo e descendo
enquanto meu pau explorava sua gruta.
- que delicia meu amor – falei
pegando o pau de Adam e o masturbando bem devagar. Meu pau penetrava em Adam e
o pau dele ficou duro na minha mão.
- vai gozar na minha bunda? –
perguntou Adam.
- adoraria – falei sentindo o pau
dele babado na minha mão.
- só se você me deixar gozar na
sua boca.
- combinado – falei forçando um
pouco mais e em seguida esporrei dentro de Adam. Meu pau jorrou esperma quente
dentro da bunda de Adam e ele fechou os olhos. Apertei o pau dele que estava
duro na minha mão.
Adam saiu de cima de mim e se
virou ajoelhando na minha frente ficando o pau duro e babado na minha frente.
Segurei o pau dele na mão e comecei a masturba-lo. Estaca com a boca aberta
apenas esperando a recompensa e logo senti o gosto agridoce de porra na boca.
Não estava espessa e sim bem liquida com um gosto amargo forte. Engoli a medida
que ele jorrava na minha boca. Não
deixei nem um pouco escapar.
Adam gemeu alto e apertou o pau
deixando as últimas gotas de porra caírem na minha língua. Em seguida ele se deitou ao meu lado e eu comecei a
beijar a boca dos dois. Dava um beijo na boca de Cooper e depois na de Adam.
- amo vocês dois – falei rindo.
Nós três ficamos deitados e
ofegantes olhando para o teto.
– e então? – perguntei para os
dois – bateu o arrependimento?
- fazia tempo que não em
perguntava isso – falou Adam – mas acho que desta vez está se referindo a esse
relacionamento a três.
- não estou nem um pouco
arrependido. Nunca tive uma noite como essa – falou Cooper rindo.
- eu também não em arrependo –
falou Adam – e você Mike?
- eu sofri tanto no amor, abri
mão da minha felicidade tantas vezes, levei muito tapa na cara nesses anos, mas
parece que o universo me recompensou. E minha recompensa veio em dobro – falei
segurando a mão dos dois.
- e você é nossa recompensa –
falou Adam beijando minha boca e depois a de Cooper.
Nós três vestimos nossa cueca e
Adam e Cooper se sentaram escorados na cama.
- vou fumar – falou Adam pegando
um cigarro.
- de dá um desses – falou Cooper
pegando um na carteira.
- não sabia que você fumava –
falei olhando para Cooper.
- de vez em quando – falou ele
acendendo
Eu me levantei e me espreguicei.
- vou tomar um banho, tem alguma
toalha limpa Adam?
- no guarda roupas – falou ele
apontando.
Eu peguei a toalha e entrei no
banheiro. A água quente caia no meu corpo como alfinete e escorria até o chão.
Nunca tinha me sentido tão feliz em toda minha vida. Já tinha sofrido tanto em
minha vida, estava finalmente na hora de ser feliz.
Depois de sai do banho foi a vez
de Adam e depois foi Cooper. Pedimos comida japonesa. Depois que comemos, nos
preparamos para nos deitar. Precisávamos conversar sobre várias coisas.
Deitamo-nos os três na cama,
ligamos a TV como fundo de nossa conversa. O relógio marcava ás 22:34.
- então – falei alisando a perna
dos dois. Parece que agora meu lugar na cama era no meio. Adam do lado esquerdo
e Cooper do direito – precisamos conversar sobre algumas coisas.
- o que? – perguntou Adam alisando
meu braço.
- já que nós vamos nos
relacionar, quero saber até que nível vocês dois pretendem. Eu não ligo para o
que os outros pensam de nós. A vida é nossa e nós vivemos como queremos.
- bom, antes de tudo quero dizer
uma coisa – falou Adam – eu sou advogado então estou ciente do que é uma
relação estável entre três pessoas. Eu posso estar elaborando uma escritura q eu será importante no sentido assegurar
os direitos no caso de separação ou morte de uma de nós três. Este documento
corresponde ao direito patrimonial no caso de uma fatalidade, nele nós nos
reconheceríamos como uma família, e dentro do previsto no código civil, será
estabelecido a forma de divisão do patrimônio.
- quer dizer que podemos nos
casar?
- esse documento já foi feito
algumas dezenas de vezes no pais. Como o relacionamento a três ainda é visto
como tabu não e divulgado, mas é possível sim. O objetivo é assegurar o nosso
direito como uma família.
- não sabia disso – falou Cooper.
- ainda não teremos todos os
direitos da família – falou Adam respirando fundo –por exemplo: não teríamos
direito a receber pensão por morte ou conseguir um financiamento no banco, para
a compra da casa própria por exemplo, ser dependente em planos de saúde e desconto
de dependente na declaração do imposto de renda, mas ainda sim seriamos uma
família.
- esse é um passo grande – falei
olhando para os dois.
- eu estou disposto a dar esse
passo – falou Adam.
- eu também – completou Cooper.
- eu aceito, mas já deixo claro
que não quero cerimônia. Minha vida já é um circo, não quero fazer disso algo
para a mídia se aproveitar. Só o fato de ter esse documento nos garantido os
direitos básicos já ficaria feliz.
- concordo – falou Adam – posso
começar a trabalhar nesse documento com um amigo que tenho na ordem dos
advogados.
- esse é um pedido de casamento?
– perguntou Cooper.
- mais ou menos – falou Adam
rindo.
- eu aceito – falei pegando a mão
dos dois e dando beijo nas costas delas.
- eu também aceito – falou
Cooper.
- eu não preciso nem responder –
falou Adam.
- onde vamos morar? Adam tem sua
empresa aqui em San Diego e Cooper tem seu restaurante em Boston.
- acho que podemos todos fazer
sacrifícios, ou pelo menos abrir mão de algo – falou Cooper.
- eu não queria que nenhum de
vocês abrissem mão de nada.
- eu posso – falou Adam, mas
Cooper interrompeu ele.
- eu posso vender minha parte no
restaurante e com o dinheiro começar um novo negócio aqui.
- você faria isso? – perguntei
com o coração na mão. Não queria que ele abrisse mão de seu negócio.
- eu invisto no seu restaurante –
falou Adam – você vende sua parte, faz o orçamento da quantia que vai precisar
para abrir outro e eu te dou o restante do valor.
- verdade? – perguntou Cooper.
- claro. Porque não?
- tem mais alguma ponta solta? –
perguntei.
- tem – falou Cooper – na verdade
é algo que eu quero que você faça. Já que Adam irá providenciar o documento, eu
vou abrir mão do restaurante, eu quero que você nos apresente para sua família
como seus maridos. Sem rodeios.
- não sei se consigo. Já deve ser
difícil para eles me aceitarem ser gay.
- não deve ser difícil aceitar
uma pessoa. Ou se aceita ou não aceita – falou Cooper. você faria isso por nós?
Nos apresentaria a sua família?
- ok – falei respirando fundo.
Senti um calafrio.
- não se preocupa, nós dois
estaremos lá com você. Seja lá qual for a reação deles. Estaremos lá.
- tudo bem – falei respirando
fundo e deitando a cabeça no peito de Adam. Cooper me abraçou por trás e beijou
minha nuca. Foi assim que dormimos a noite toda.
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