OS DIAS DE CÃO TERMINARAM capítulo quatorze
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uas semanas se passaram desde que Adam, Cooper e eu
estávamos juntos. O dia da audiência se aproximava. Estava nervoso, mas
preparado. Na segunda-feira de manhã enquanto tomávamos café da manhã, decidi
tocar no assunto do sexo das noites que se passaram. Estava sendo maravilhoso
fazer sexo com os dois, mas precisava que eles fizessem exames de DST pelo
menos uma vez ao mês. Me sentiria mais tranquilo e mais seguro.
- então – falei dando uma mordida
no meu pão doce – acho melhor vocês fazerem exames todos os meses. Sei que pode
parecer bobeira, mas devemos ser um trio responsável.
- por mim tudo bem, mas pode ter
certeza que você e Adam são os únicos para mim – falou Cooper.
- da minha parte também – falou
Adam – você e Cooper serão os únicos na minha vida amorosa e sexual pelo resto
da minha vida.
- que bom. Estava nervoso pensando
que vocês não aceitassem bem.
- claro que aceitamos – falou
Cooper.
Adam e Cooper tinham a fazeres
naquele dia. Adam buscaria seus filhos Christian e Jullie para um almoço e
depois os levaria á escola. Cooper tinha encontro com possíveis vendedores, ele
já procurava lugares para comprar. Seu sócio Freddy disse que compraria sua
parte.
Vanessa havia me ligado toda a
semana tentando me convencer a ir á casa de Larry. Ela disse que eu precisava
ir até lá. Não queria ir, mas ela insistiu tanto que acabei aceitando.
Chamei um taxi e quando ele
chegou desci o prédio e fui até a portaria. De longe pensei ter reconhecido
alguém e eu estava certo. Não acreditei ao ver Teddy parado em frente ao meu
prédio.
- bom dia – falou Bart quando
sai.
- bom dia Bart. O que aquele
homem está fazendo aqui.
- ele está procurando por você.
Ele não sabia o apartamento oque morava, só seu nome. Ele insistiu que eu
ligasse para seu apartamento, mas eu não o fiz já que ele não sabia o número.
Ele então disse que ficaria aqui até a hora que saísse.
- obrigado – falei indo em
direção ao Taxi. Fui rápido antes que Teddy olhasse em minha direção, mas foi
inevitável e ele veio até mim.
- Mike! Mike! – falou ele
acenando e vindo em minha direção.
- oi – falei quando ele chegou
perto de mim.
- queria tanto te ver – falou ele
parecendo preocupado.
- você queria me ver? Não nos
vemos a meses Teddy. Eu disse que estava tudo acabado entre nós.
- eu vi você na TV a alguns
meses.
- que bom – falei abrindo a porta
do taxi.
- precisamos conversar – falou
ele fechando a porta.
- não temos nada o que conversar.
- é sério – falou ele com uma
feição nada agradável. Ele estava perturbado.
- olha Teddy… - falei respirando
fundo – não temos mais nada ok? Quando ficamos foi ótimo, você foi atencioso
foi incrível porque você estava comigo em uma época difícil, mas a verdade é
que essa época já passou e com ela nosso envolvimento se foi.
- não é sobre isso…
- é sobre o que? Não temos
bagagem, não temos história e a última vez que nos vimos você disse que me amava.
- por favor.
- ok – falei nervoso. Queria logo
ir a casa de Larry saber o que ele queria – diga.
- precisamos ir para um lugar
mais reservado.
- quer saber? Esquece – falei
abrindo a porta do taxi e entrando.
Ele olhava para os lados
freneticamente e desapareceu assim que o carro começou a andar. Assim que
cheguei á casa de meu pai, paguei a corrida e apertei o botão do interfone.
Hesitei por alguns minutos até finalmente apertar.
- quem é? – perguntou a voz de
Vanessa.
- sou eu.
Ela desligou o interfone e abriu
o portão. Estava quase na hora do almoço. Tinha aceitado o convite e apareci em
cima da hora. Quanto menos tempo ficasse lá, melhor.
- oi Mike – falou ela me
recebendo na entrada com Rachel nos braços.
- olá – falei entrando – então… o
almoço já está pronto ou cheguei cedo demais?
- estou fazendo.
- então cheguei cedo…
- chegou na hora certa. Enquanto
termino você e seu pai podem conversar.
- Ray está aqui?
- Mike… dê uma chance a ele –
falou ela enquanto íamos a cozinha.
- onde ele está?
- lá em cima no quarto. Acabou de
tomar um banho. Eu ia fazer o curativo nele, mas já que chegou você mesmo pode
fazer.
- é melhor você fazer. Eu fico
aqui de olho nas panelas.
- você vai Mike.
- ok.
- foi ele quem pediu que viesse.
Não fui eu.
- tudo bem – falei indo até ás
escadas. Subi até o quarto e bati na porta.
- Pode entrar – disse ele.
- sou eu – falei abrindo a porta
e vendo ele em pé só de cueca.
- Mike? – perguntou ele quando me
viu.
- desculpa, depois volto – falei
fechando a porta.
- não. Fique.
- não tem medo que eu te
converta?
- me ajuda – falou ele ignorando
minha alfinetada. Ele se sentou na cama e apontou para o curativo – faz pra
mim?
- ok – falei fechando a porta e
pegando a sacola com tudo o que precisava e me sentei ao seu lado na cama.
Peguei o esparadrapo a gaze e coloquei em cima da cama.
- como você está? – perguntou ele
ainda sério.
- bem – falei limpando o local
com um algodão e remédio.
- eu também estou bem.
- ok – falei não dando muita
importância.
Ficamos em silêncio enquanto eu
finalizava o curativo.
- onde você está morando?
- com Adam.
- vocês voltaram?
- sim. Parece que a conversão
funcionou.
- fico feliz por vocês.
- não vai ficar tão feliz ao
saber que estou morando com dois homens – falei sem coragem de olhar nos olhos
dele. Esperava outra bronca, um soco e outra vez ser chutado de casa. Não
estava nem ai.
- com dois?
- sim. Enquanto estava em Boston
conheci um amigo de Jeff e acabamos nos apaixonando… enfim… Adam, eu e esse
cara, chamado Cooper estamos juntos.
- ok – falou ele olhando para
baixo – você está feliz?
Olhei para ele antes de
responder senti um frio na barriga ao
dizer que sim.
- então estou feliz por você.
- não vai me xingar? – perguntei
enquanto colocava o último esparadrapo.
- não.
- nem me bater? Me expulsar
dizendo que sou a desgraça de sua vida?
- sabe o que estava lembrando
hoje? – falou ele olhando para o curativo e depois para mim. Eu me levantei.
- o que?
- lembra quando descobri aquela
coisa sobre Charley e acabei me embebedando?
- sim. Foi quando eu te fiz me
estuprar. Lembro.
- sabe de uma coisa que me
lembro? de você tentando me deixar livre da bebida. Você se deitou comigo na
cama e disse: “se quiser beber vai ter que me derrubar da cama” – falou ele
parecendo emocionado. Você estava deitado aqui, no meu peito. Aquele momento
foi muito bom apesar de tudo. Nunca tínhamos estados tão próximos – falou ele
vestindo sua bermuda com dificuldade.
- eu me lembro. na noite anterior
você tinha me jogado no chão e me estuprado e o que eu fiz? Escondi o máximo
que pude para que não se sentisse como fez eu me sentir naquele dia em que
deixou claro que eu já não fazia mais parte dessa família.
- você não desistiu de mim. Eu te
bati, abusei de você, te tratei mal… tentei fazer de tudo para te afastar e
mesmo assim você não desistiu e cuidou de mim enquanto precisei.
- eu me lembro – falei limpando
meus olhos.
- eu não fui seu pai aquele dia.
Não devia ter dito aquelas coisas.
- mas disse. É machucou muito.
Dez vezes mais do que o tapa ou o estupro. As palavras ferem e as feridas foram
profundas.
- agora é minha vez de não
desistir de você – falou ele pegando minha mão e me puxando.
- o que vai fazer?
- você vai ficar aqui comigo até
a dor que sente passar.
- me solta – falei tentando puxar
o braço, mas ele não deixou.
Ele se deitou na cama e fez com
que deitasse ao lado dele. Ele me fez deitar a cabeça em seu peito e passou o
braço por trás e me puxou bem junto dele.
- sei que conheceu sua família de
verdade, mas eu ainda sou seu “paizão”.
- está doendo muito – falei
deixando as lágrimas caírem no peito dele – não sei se vai parar de doer.
- vai sim – falou ele limpando
meu rosto com o dedão – papai vai ficar aqui até que passe essa dor.
- porque você me tratou daquele
jeito? – falei ainda com a o braço para trás. A única parte de mim que tocava
seu corpo era meu rosto, porque ele me obrigava.
- quero te encher de tanto amor
que você vai esquecer aquele dia. Pode perguntar a Vanessa. Tenho chorado as
últimas noites até dormir lembrando das coisas que te disse, não pense que
aquelas palavras feriram só a você porque elas ainda estão me machucando.
- não sei se posso mais confiar
em você. Não sei se vou conseguir.
- me dá seu braço – falou ele
pedindo meu braço direito. Ele pegou e colocou no peito dele. Estava quente e
seu coração acelerado.
- esse coração aqui bate por
você. Você é meu filho independente do que disse.
- estou triste pelo senhor.
- porque?
- pelo HIV pai… Vanessa me
contou.
- eu sei. Não precisa ficar
triste por mim. Vanessa e eu não sabemos como a doença entrou no nosso
relacionamento, mas não nos interessa, decidimos viver de acordo.
- fico feliz por você pai – falei
chorando. Fechei os olhos e tentei esquecer todo o ódio que sentia dele. Toda a
dor que ele me fez sentir. Era tão bom estar deitado com meu pai que acabei
adormecendo.
Abri os olhos devagar. Ao
contrário do que pensei não estava suado. Estava chovendo lá fora. Olhei no
relógio digital no criado mudo e vi que já eram pouco mais dás cinco da tarde.
Acho que todo o estresse que sentia dentro de mim desapareceu ao estar ali
deitado com ele. Nunca tinha dormido tão gostoso nas últimas semanas.
- pai? – falei tirando a cabeça
de cima dele e colocando no travesseiro.
- oi? – falou ele abrindo os
olhos e bocejando.
- dormimos a tarde toda – falei
me sentando na cama.
- fica aqui comigo – falou ele me
puxando fazendo eu deitar junto dele outra vez – você é minha vida, meu xodó.
Te amo filho – falou ele beijando minha testa e minha boca. Sei que não é um
costume muito comum, mas era como ele demonstrava amor.
- não me dá selinho na boca pai,
Vanessa vai achar estranho.
- nem ligo pra ela – falou ele
respirando fundo – você é meu filhão e estou feliz por estar aqui comigo.
- também estou feliz por estar
aqui com o senhor pai.
- porque você não traz o Adam e
esse…
- Cooper.
- isso, Cooper. Traga os dois
para jantar aqui em casa hoje. Gostaria de conhecer os maridos do meu filho.
- o senhor não acha estranho eu
estar namorando dois homens?
- sinceramente? Acho. Mas não é
por que acho estranho que não aceite. Te aceito do jeito que você é. Você podia
namorar três, quatro, dez homens. Eu não ligaria.
- o senhor me promete que nunca
mais vai me tratar daquele jeito?
- prometo. Juro pela minha vida.
- obrigado pai – falei respirando
fundo – como você está lidando com o vírus pai? Eu quero saber se está se
cuidando, tomando remédios…
- estou sim. Vanessa e eu estamos
tomando. Sabe, Vanessa realmente me ama. Ela decidiu me aceitar nessa condição.
Tínhamos acabado de descobrir quando falei aquelas coisas para você.
- não se preocupe com isso pai.
Já te perdoei.
- como estão meus dois homens? –
falou Vanessa batendo na porta do quarto e entrando.
- estamos bem – falou meu pai.
Eu levantei rápido, porque tinha
vergonha de ficar tão próximo do meu pai na presença de outras pessoas. Meu pai
me puxou de volta.
- ele tem vergonha de ser intimo
com o próprio pai – falei ele para Vanessa.
- não precisa ter vergonha –
falou Vanessa – pai é pai e mãe é mãe. Não precisa ter vergonha de abraças e
beijar. Que me dera se pudesse voltar no passado e estar com meu pai e minha
mãe do mesmo jeito que vocês são.
- viu só? – falou meu pai se
sentando na cama.
- vocês nem almoçaram né?
- pois é. Conversamos e acabamos
ficando por aqui.
- estou tão feliz que vocês se
resolveram.
- prepare-se Vanessa. Vamos ter
que jazer um jantar especial para conhecer os namorados do Mike, está sabendo
que ele tem dois né?
- pra dizer a verdade… sim.
- como?
- os dois estão lá em baixo.
- ele estão aqui?
- sim. E não são os únicos.
- quem mais? – perguntou meu pai.
- seu pai, sua mãe e seu irmão
biológicos também estão aqui. Eles vieram te visitar e acabaram vindo todos
para cá.
- ótimo – falou meu pai – quero
conhece-los.
- eles sabem sobre o Cooper e
Adam? Sobre nós três sermos.
- sabem. Os dois contaram. Acho
que eles quiseram te poupar o nervosismo.
- eles aceitaram bem?
- claro.
- que bom – falei respirando
aliviado. Fiquei feliz por ter aquele peso tirado das costas.
- pode nos deixar a sós Vanessa?
- claro – falou ela – se arrumem
e desçam. Estamos todos esperando por vocês. – falou ela saindo.
- o que foi campeão?
- nada – falei abraçando-o – só
queria te abraçar mais um pouco.
- te amo filho – falou ele
beijando meu rosto.
- também te amo.
- ainda bem que você tem um
coração melhor do que o do seu pai. Obrigado por me perdoar.
- você é meu paizão. Passamos por
muita coisas juntos.
- verdade. Esse é o verdadeiro
amor de pai e filho.
- espero que não fique com ciúmes
do meu pai biológico.
- não vou – falou ele me olhando
nos olhos e colocando a mão no meu coração – se esse coração aqui tem espaço
para dois paridos com certeza tem espaço para dois pais.
Eu ri e o abracei outra vez.
Desci as escadas primeiro que meu
pai. Um sorriso estava no meu rosto. Vanessa não me disse, mas tio Roger e Leo
também estavam lá.
- oi primo – falou Leo apertando
forte minha mão.
- oi Leo. A quanto tempo – falei
apertando a mão dele com a mesma força.
Cumprimentei tio Roger.
- estou feliz que você e Larry
tenham se entendido.
- também fico feliz – falei
abraçando ele.
- oi filho – falou minha mãe me
abraçando.
- oi mãe – falei dando um beijo
no rosto dela. Ainda era estranho chama-la de mãe. Fazia anos que não dizia
aquela palavra e parece que ela tinha voltado ao meu vocabulário e dessa vez
veio pra ficar.
Meu irmão apertou forte minha
mão.
- tudo bem irmão?
- tudo Keith.
- você não é fraco não hein? Dois
maridos?
Senti falta de Keith e suas
verdades ditas nas piores horas.
- fazer o que né? A vida é para
se aproveitar – falei brincando.
- oi filho – falou meu pai Ray me
abraçando com um beijo no rosto.
- senti saudades – falou ele
mantendo o abraço por um tempo. Ele alisou minhas costas e beijou meu rosto
outra vez enquanto alisava minhas costas. Vi que ele começou a chorar.
- está tudo bem?
- não quero te perder de novo –
falou ele me olhando nos olhos e dando dois tapas nas minhas costas – não sei
se consigo viver se te perder outra vez.
- não se preocupe com isso pai.
Não vou deixar o senhor. Eu só vim embora por causa de problemas na minha vida.
Não esqueci o senhor e ne ninguém.
- desculpa, sou um tolo – falou
ele limpando lágrimas nos olhos.
- não se preocupe. Não vou
abandoná-lo. Não mais – falei consolando ele do mesmo jeito que ele me
demonstrava força. Dois tapas de leve nas costas ou no ombro.
- ok – falou ele voltando a
sorrir.
Cooper conheceu meu pai Larry e
em seguida veio até onde Adam estava.
- se resolveu com seu pai? –
perguntou Adam me dando um selinho.
- sim – falei olhando para Cooper
e dando um selinho na boca dele – posso falar com vocês dois a sós?
Os dois concordaram e me seguiram
até a cozinha.
- posso pedir uma coisa aos dois?
- pode – falou Cooper seguido por
Adam.
- eu acabei percebendo uma coisa
hoje: quando se relacionamos com muitas pessoas acabamos nos afastando de algumas
e o relacionamento acaba murchando. Levando em consideração que nosso
relacionamento é mais íntimo do que os outros eu não quero que aconteça
conosco. Sempre que um de nós três nos sentir afastado ou menosprezado quero
que tenhamos a liberdade de chegar junto e falar sobre. Não quero que procurem
conforto em “outras camas” se é que me entendem.
- tudo bem – falou Adam.
- concordo – falou Cooper.
Dei um selinho na boca de cada
um.
- esse selinho é por serem tão
bons comigo e esse – falei dando um beijo com língua em Cooper – é por terem
contado para eles sobre nosso relacionamento – dei um beijo igual me Adam.
- por nada. Achamos que você tem
se estressado demais com esse relacionamento. Você estava tenso com medo de
seus pais não aceitarem e quando vimos a oportunidade poupamos você desse
estresse.
- e por fim o estresse foi em vão
porque todo mundo está feliz por mim.
- espero que continue assim –
falou Cooper.
- eu também – completou Adam.
- eu que o diga. Não aguento mais
obstáculos. Só quero viver minha vida. Seguir meus sonhos.
- e qual seu sonho? – perguntou
Cooper.
- sabe, eu sempre me senti triste
quando ficava pra escanteio nessa vida, mas sempre tinha um lugar para ir no
fim do dia, não importa o qual cruel o mundo era comigo. Decidi que com o
dinheiro do livro vou abrir um abrigo para animais. Já tenho até um nome,
peguei de uma música: “Dog Days Are Over” – falei fazendo o gesto com as mãos.
- “Os Dias de Cão Terminaram” –
falou Adam – nome inteligente com suas implicações.
- Todo animal abandonado será bem
cuidado até que seja encontrado um bom lar.
- uma ótima ideia – falou Cooper.
- vocês acham mesmo que é uma boa
ideia? Acham que devo ir a diante e criar um projeto?
- claro. Você tem tempo, dinheiro
e vontade – falou Adam.
- obrigado por me apoiarem –
falei sentindo uma alegria dentro de mim – agora que não tenho nada a esconder,
posso contar toda a verdade nos livros.
- ficamos felizes por você –
falou Adam.
Dei
um sorriso e fui contar a todos a novidade. Espero eu que os dias de cão tenham
terminado para mim também, afinal mereço ser feliz. Ou será que não?
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