PEGOS COM A MÃO NA MASSA capítulo vinte e quatro
B
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ryan estava caminho da cidade. O filho adotivo de
Nathan estava vindo embora. Nathan e Marisol se preparavam para sair e irem
buscar Bryan no aeroporto. O relógio marcava quase oito da noite. Adam também
havia sido convidado para o jantar. Nathan estava feliz porque o filho
finalmente havia retornado depois de dois anos longe. Ainda bem que eu era um
puta cozinheiro, porque se não estava ferrado. Não queria fazer feio em uma
data tão especial para os dois.
- Mike, estamos indo.
- tudo bem. podem ir tranquilos.
O jantar estará pronto assim que chegarem.
Ethan estava nos braços de Nathan
e todos saíram pela porta.
Arrumei a mesa de jantar e
coloquei o frango para assar no forno. Peguei uma cerveja para mim beber,
desliguei meu iPod e fui para a sala assistir um pouco de televisão enquanto
esperava pelo frango e pelos convidados. A única coisa que me incomodava era a
tornozeleira porque suava muito e começava a coçar. Fora isso a noite estava
perfeita. O dia estava perfeito. Já não tinha medo de topar com Marisol nos corredores do apartamento.
Já tinha dado o meu recado e dito
tudo o que queria. Ela tinha uma semana para contar a Nathan sobre o verdadeiro
pai do bebê ou então eu mesmo contaria.
Me aconcheguei no sofá, abri a
latinha e dei um gole. Mal consegui ligar a televisão e o interfone tocou. Tive
que me levantar e atender.
- oi?
- boa noite.
- boa.
- o Sr. Bryan Garfield Knox está
aqui em baixo. Posso deixar ele entrar?
- Bryan?
- sim
- pode. Ele é filho do Nathan.
- tudo bem – falou ele desligando.
O voo de Bryan devia ter vindo
mais cedo. Eu tinha que ligar para Nathan e avisar que ele não precisava mais
ir busca-lo.
Peguei meu celular e fui até a
porta destrancar. O telefone chamou, mas Nathan não atendeu de primeira. Fui
até a sala e fiquei esperando até que a porta se abrisse. Disquei mais uma vez
e coloquei o celular no ouvido. Chamou outra vez e a porta se abriu.
- pra quem você está ligando? –
perguntou um homem de pele branca, assim coo Nathan, tão branca que chegavas a
ter algumas sardas. Ele usava uma calça jeans azul e uma blusa branca. Tinha os
olhos do pai. Além de um sorriso cativante e uma barba rala no rosto. Ele era
exatamente como Lana Del Rey descrevia o amor a primeira vista.
- pra quem você está ligando? –
foi a primeira pergunta que ele fez ao me ver.
- pro seu pai.
- não posso deixar que faça isso
– falou ele pegando o celular da minha mão e desligando.
- porque?
- eu não quero que ele saiba que
eu já cheguei.
- OK – falei colocando o celular
em cima da mesa.
- meu nome é Bryan, você é?
- Mike – falei apertando a mão
dele.
- você é amigo do meu pai?
- mais ou menos.
- aqui não mudou nada – falou ele
olhando para o apartamento – aparentemente a piranha da Marisol ainda mora
aqui.
- acertou – eu olhei para ele de cima em
baixo. Ele é bem parecido com Nathan. Ele deve ter sido adotado por encomenda –
Porque você não quer que seu pai saiba que chegou?
- porque não. Toda vez ele faz
uma festa e eu tenho que fingir que gosto daquela mulher que ele casou.
- você disse que seu voo chegava
as nove.
- meu voo chegou as sete. Estava
lá fora esperando eles saírem.
- que horas você pretende ligar
dizendo que veio embora?
- não sei – falou ele abrindo a
geladeira – onde consigo uma dessas? – perguntou ele apontando para a minha cerveja
em cima do balcão.
- no freezer.
Ele abriu o freezer e tirou de lá
uma cerveja. Ele a abriu e tomou um gole.
- você vai deixar seu pai
plantado lá te esperando?
- é o preço que ele tem que pagar
por ter casado com aquela vadia.
- OK, eu concordo que ela é uma
vadia, mas…
- pensei que você fosse ser uma
boa companhia, mas pelo visto é só mais um chato.
- quer saber? Tudo bem. Desde que
assuma total culpa por isso.
- não esquenta. Vou dizer que me
enganei de aeroporto e meu celular morreu e o voo atrasou.
- ótimo plano – falei olhando
para meu celular. Ele estava tocando – eu tinha ligado para ele antes de você
chegar. O que eu falo?
- diz que só queria saber quanto
tempo eles vão demorar porque você quer colocar o frango para assar – falou
Bryan olhando no forno.
- alô?
- Mike? É o Nathan.
- Nathan, não é nada. Eu só
queria saber que horas mais ou menos vocês esperam chegar aqui? Não quero
colocar o assado cedo demais.
- por volta das nove e meia. No
máximo.
- tudo bem. obrigado.
- até mais – falou Nathan
desligando.
- obrigado por ter mentido –
falou ele tomando outro gole de sua cerveja.
- por nada.
- e então? Você é amigo do meu
pai ou alguma coisa?
- pra mim te responder isso, eu
vou precisar te contar toda a minha história e você não vai querer saber dela.
Vai por mim.
- bom, eu não estou com pressa.
Meu pai vai demorar. Vamos fazer um acordo: você conta sua história e depois eu
conto a minha.
- tudo bem.
Deixei que ele decidisse onde
iriamos. Ele então foi para a sala, jogou sua mochila em cima do sofá e tirou o
tênis que usava.
- pode começar – falou ele
tomando um gole e jogando as pernas em cima da mesa de centro.
Contei toda minha história para
ele. Uma versão bem resumida. Eu já tinha percorrido muito chão pra minha
idade.
- então seu pai fez um favor para
meu ex-marido – falei levantando a perna e mostrando a tornozeleira rastreadora
– e aqui estou eu.
- puxa vida. Você viveu bastante.
- pois é. E você? Qual sua
história?
- bom… assim como você eu fui
adotado. Até ai tudo bem. Tive uma vida normal. Tudo ia bem até que meu pai
conheceu Marisol. Eu sempre odiei essa mulher.
- porque?
- não sei. Nós nunca demos certo.
Eu sabia que não conseguiria viver dessa maneira e foi por isso que entrei no
exercito.
- só para ficar longe do seu pai
e dela?
- eu já te disse que ela é uma
vadia?
- ela é mesmo uma vadia.
- então… - falou ele tomando a
segunda lata de cerveja – você está mesmo a quase dois anos sem sexo?
- estou sim.
- Não sei porque, mas essa é a
parte que mais me interessou.
- porque?
- você precisa servir seu país
Mike.
- obrigado, mas acho que não fui
feito para o exercito.
- eu não me refiro ao pais.
- está se referindo a você?
- então? O que acha de passarmos
o tempo?
- não posso. Meu psicólogo disse
que eu só devo me entregar novamente ao amor da minha vida.
- o que faz você pensar que eu
não sou o amor da sua vida? Eu posso ser? É só você deixar – Bryan falou isso
se levantando e se ao meu lado no sofá.
- acho que não tem problema dar
uns beijos – falei colocando minha mão em seu rosto e dando um selinho em sua
boca. Depois nos beijamos de verdade. Fazia tempo que não beijava alguém que
não fosse Adam. Tinha até me esquecido como era bom dar um primeiro beijo em
alguém.
- você beija bem – falou ele me
empurrando fazendo eu me deitar no sofá.
- apenas beijos Bryan.
- tem certeza? – perguntou ele
esfregando o volume em sua calça em mim. Senti que seu pau estava duro. Era
grande firme e estava se debatendo na calça.
- que se foda o médico – falei
abraçando-o e beijando outra vez.
- vem aqui – falou ele se
sentando no sofá e desabotoando a calça.
- faz tempo que você não tranza
também?
- é difícil ser gay no exercito.
Estou na mesma que você. Faz dois anos que só tranzo com minha mão.
- é tudo o que precisava ouvir –
falei tirando o pau para fora da cueca e dando uma lambida antes de finalmente
colocar na boca. Como era bom sentir o gosto novamente. Aproveitei cada
centímetro daquele mastro e a melhor parte? Não era o de Adam. Eu já não
dependia mais dele. Já não era mais obcecado por aquele homem.
Ele gemia movimento que passava
minha língua pelo corpo do seu pau branco com a cabeça rosada. Era grande e
majestoso e se tornou lustroso com minha baba.
Depois que eu peguei um
preservativo no quarto de Nathan eu desci e me deitei no sofá completamente
pelado, exceto pela tornozeleira. Bryan colocou o preservativo no pau que era
tão grande quanto o do pai porque a camisinha serviu perfeitamente e levantou
minhas pernas e cuspiu na mão colocando a cabecinha na entrada e forçando até
que eu fosse preenchido por aquele pedaço de carne suculento.
Eu estava praticamente virgem.
Doeu bastante enquanto ele enfiava carinhosamente seu pau em mim.
- que delicia – falei sentindo
ele começar a bombear com força enquanto meu rabo era deflorado por ele.
No meio do sexo senti o cheiro de
queimado. O frango passava do ponto, mas eu pouco ligava. Estávamos os dois em
tranze. Bryan e eu nos beijávamos enquanto ele rebolava bem devagar. Nós dois
gemíamos e estávamos prontos para esporrar litros.
- Mike?! – gritou uma voz próximos
a nós.
Tanto Bryan quanto eu levamos um
susto. Olhei para o alto e vi Adam parado.
- Adam? – perguntou surpreso. Me
esqueci que ele viria para cá.
- Bryan?
- pai?
Agora eu vi que Nathan acabara de
entrar no apartamento acompanhado de Marisol.
Com certeza a noite não podia
ficar pior.
- Como você tem coragem de
aparecer aqui? – falou Nathan se aproximando.
- me desculpe – falei
envergonhado. Foi quando notei que Nathan não falava comigo e sim com Adam.
- o que foi Nathan?
Nathan apenas seu um soco na cara
de Adam.
- Marisol me contou – falou
Nathan possesso de raiva. Marisol chorava na porta.
- por favor – falou Adam – posso
explicar.
- explicar? Não precisa explicar
nada. Marisol me contou que você a estuprou.
- o que? – perguntou me sentando
no sofá tentando me cobrir com o travesseiro.
Com certeza essa noite podia
ficar pior.
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