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REUNIÃO DE AMIGOS capítulo cinco
T
|
io Roger foi embora no domingo antes quem eu pai
chegasse. Eu não disse que ele veio e eu não me interessava em como tinha sido
a confraternização. Vanessa tentava conversar comigo, mas eu não dava muita
atenção. Eu não queria ter mais contato com eles. Eu queria ser apenas um
hospede. Nada mais do que isso. Era quinta-feira, inicio de um novo mês. As
semanas se estenderam como nunca. O dia passava rápido porque eu dormia, mas as
noites de trabalho estavam tão monótonas.
Acordei ás cinco da tarde para me
arrumar para ir ao trabalho. tomei meu banho e desci ás escadas para comer algo
e eu tive o desprazer de encontrar Larry.
Não falei nada ao entrar na cozinha.
Fui a geladeira e peguei o leite e enchi um copo de bebi rapidamente. Meu pai
tinha chegado do trabalho, como sempre, e estava ainda com a roupa do trabalho.
Vanessa provavelmente não tinha chegado ainda.
- você não vai falar comigo nunca
mais?
- você quer falar com a ‘bichinha
chorona’?
- eu já pedi desculpas á você no
dia que chegamos. Eu te pedi perdão meu filho. Pedi perdão de joelhos e você
continua me ignorando.
- eu desisti pai. Você me trata
tão mal. O que eu fiz pra você?
- não é nada, é que ando tão
estressado do trabalho.
- eu vivo estressado do trabalho
e nunca xinguei ninguém dentro dessa casa. Se eu não te conhecesse eu não
acreditaria que um dia você me amou de verdade e disse que faria tudo por mim.
- eu quero voltar a ter esse tipo
de relacionamento com você.
- nós nunca vamos ter esse
relacionamento outra vez pai. Nunca mais. Não podemos voltar atrás, o senhor
não pode retirar tudo o que disse e eu nunca vou esquecer de como eu me senti
todas as vezes que você me disse. E eu estou com a consciência limpa porque eu
te perdoei inúmeras vezes e você continuou me ferrando constantemente.
- eu prometo reconquistar seu
amor e seu perdão.
- boa sorte – falei saindo da
cozinha.
Cheguei no restaurante ás seis
horas. Bati o ponto e fui direto para trás do bar. Era horário de pico dos
trabalhadores saírem cansados depois de mais um dia de trabalho e ir para o bar
beber. Era uma puta quinta-feira então trabalharia bastante apesar de não ter
dormido quase nada.
Limpei o balcão e servi algumas
bebidas. Tocada uma música agitada e alguns jovens chegaram ao local. Servi
algumas batidas e uma das garotas com esses jovens veio até mim com algo na
mão.
- Mickey! – falou ela com um
sorriso.
- sou eu, vai beber o que meu
bem?
- uma batida de frutas – falou
ela se sentando.
- uma batida frutas tropicais! –
gritei olhando para trás.
- será que eu posso? – falou ela
colocando uma cópia do meu livro no balcão.
- quer um autógrafo?
- será que você não levará uma
bronca por isso?
- claro que não.
- tem certeza? Eu não quer que
você se dê mal por um capricho meu.
- tenho certeza. Você quer um
autógrafo ou não?
- por favor – falou ela me
entregando uma caneta.
- para quem eu devo dedicar?
- Rebecca – falou ela com um
sorriso – Rebecca Fisher.
Escrevi uma dedicatória pra ela e
em seguida assinei meu nome.
- prontinho – falei fechando o
livro e deslizando no balcão para ela.
- obrigada – falou ela abrindo e
conferindo – sabe seu livro me ajudou a passar por um momento difícil. Você
passou por tanta coisa e ainda sim está aqui.
- é por isso que o livro de chama
“Todo o Caminho Até Aqui” – falei
brincando.
- sabe, não leve essa critica pro
lado pessoal, mas depois de ler o livro a primeira vez eu senti que faltava
algo e depois de ler pela segunda vez eu descobri o que falta.
- o que você acha que falta?
- Romance. você não teve ninguém
que valeu a pena incluir no livro?
Nesse momento senti uma pontada
no peito.
- eu também não entendi a frase
que escreveu no final. O que são nove dias?
- é que… me desculpe eu preciso
ir lá entro, mas foi bom falar com você – falei tentando ser o mais educado
possível.
- obrigado – falou a garota.
Por alguns momentos deixei o bar
sozinho e entrei na cozinha onde faziam o drinque a garota. Respeitei fundo por
alguns segundos.
- está bem Mickey? – perguntou um
dos rapazes na cozinha.
- estou sim, só estou tomando um
ar.
- terminei o drinque tropical.
- leva pra mim por favor.
- claro – falou ele levando o
drinque e para minha sorte a garota pegou ele e foi logo se sentar com seus
amigos.
Tinha me arrependido de colocar
essa frase no fim do livro. toda alma que leu sempre que me encontra pergunta o
que significa. A única coisa que me deixa mais calmo é que eu tenho certeza de
que Adam tenha lido. Sei que valeu a pena coloca-la por causa disso. ele morreu
sabendo que eu ainda o amava apesar de na época achar que ele tinha estuprado
Marisol.
Voltei ao trabalho e servi alguns
drinques. Por um momento não ficou ninguém sentado no balcão e isso na minha
visão é má noticia porque sempre que aquele balcão fica vazio significa que
muita gente vai chegar e foi o quer aconteceu, mas foi pior do que imaginei.
- olá – falou Vanessa entrando no
bar ao lado de Gray e Wilfred, o novo sócio da empresa.
- oi Vanessa. Não vai embora não?
- desculpa – falou ela rindo e se
sentando – acabei de chegar e você quer que eu vá embora?
- não é isso é que vocês me
pegaram de surpresa. Não vejo vocês aqui no bar faz tempo.
- decidimos vir te visitar –
falou Gray.
- que bom, fico feliz que tenham
vindo – falei tentando forçar um sorriso. Eu mal conversava com Vanessa e agora
ela me aparece com essa? Ela ficava tentando forçar o relacionamento entre meu
pai e eu.
- você já conhece o Will?
- na verdade não.
- esse é o Wilfred Farlow. Ele é
um dos novos donos.
- verdade, seu nome não me é
estranho.
- é um prazer conhecer “O” Mike.
- como assim “O” Mike?
- você é meio que uma lenda lá na
empresa. Você devia nos visitar de vez enquanto. Adam pode não estar mais aqui,
mas a empresa funciona sob a politica que ele criou. Nós respeitamos muito o
legado que ele deixou na empresa. Ele foi um grande empresário e conseguiu
tirar a empresa do buraco várias vezes.
- Obrigado pelo convite, quem
sabe um dia eu não vou lá visitar…
- vamos todos estar aguardando –
falou ele apertando minha mão.
- o que vocês vão querer?
- cerveja pra todo mundo – falou
Will jogando uma nota de cem em cima do balcão hoje tudo é por minha conta.
- falou e disse – falou Gray.
Peguei os copos e coloquei
cerveja e os servi.
- obrigado Mike – falou Vanessa.
- pena você não poder beber com a
gente – falou Will.
- pois é – falei ficando próximo
a eles e conversando – eu não beberia nem se eu pudesse.
- por que? Vai dar uma de
puritano?
- não é que tive uma péssima
experiência com bebedeira e decidi parar de vez.
- deixa de bobeira. Existem
experiências boas e experiências ruins, você não pode levar em consideração só
as ruins.
- meu deus, o que aconteceu? –
perguntou Vanessa.
- isso é uma coisa que nenhum de
vocês nunca vai saber.
- dramático –falou Vanessa.
- e ai Mike? Como anda a vida? –
perguntou Gray.
- estou levando.
- que bom, fico feliz que esteja
tudo bem. Adam ficaria feliz em saber que você seguiu com a vida. Seria o que
ele mais queria.
- também acho – falei triste.
- um brinde a Adam – falou Gray
levantando seu copo e Vanessa e Will brindaram com ele.
Respirei fundo e deixei eles lá
para poder atender a outros clientes. Eu queria sempre tentar pensar em outras
coisas que não fosse sobre Adam, mas tudo voltava a ser sobre aquele assunto.
Agora eu tinha Vanessa e Gray bebendo e falando sobre isso. Essa seria uma
longa noite de merda.
Assim que voltei a atende-los
eles mudaram de assunto. Parece que meus pedidos foram atendidos. Já era
difícil trabalhar pensando em Adam, era pior ainda trabalhar quando todos só
falavam sobre ele.
A única coisa boa que essas
conversam proporcionam são algumas lembranças que eu tinha de Adam. Muitas
vezes eu duvidei de Adam e do amor que ele sentia por mim, eu sempre pensei que
eu fosse só uma aventura e que ele não gostava realmente de mim.
Eu não sei se outros casais
passam por isso, mas eu duvidei do amor dele mesmo depois de um ano casados. Eu
parei de duvidar o dia em que ele chegou em casa do trabalho, tirou os sapatos
rapidamente e se sentou ao meu lado no sofá.
Ele beijou meus lábios lentamente
e enquanto eu perguntava porque ele estava sendo tão carinhoso naquela noite
ele apenas disse que sentiu minha falta o dia todo. Não conseguiu trabalhar
direito porque estava pensando em mim. Esse pequeno ato por mais que pareça
insignificante foi pra mim o momento em que percebi que éramos feitos um para o
outro. Foi um pequeno ato, mas foi espontâneo, não foi programado. Ele queria
apenas chegar em casa e passar um tempo com a pessoa que ele amava.
Viu só porque não gosto de falar
sobre Adam? Ao mesmo tempo que gosto de lembrar de coisas boas o sentimento que
vem depois é aquele sentimento de quando você sabe que nunca terá esses
momentos outra vez.
Parei de pensar nesses momentos e
voltei a trabalhar. Era o melhor que eu podia fazer essa noite.
Gray, Vanessa e Wilfred tomaram
várias cervejas e nós conversamos bastante e para minha sorte eles mudaram para
um assunto aleatório que não fosse Adam, mas infelizmente parece que esses dias
o foco das conversas eram sobre minha vida. Porque diabos todos ao meu redor
tentam me concertar? Sim, eu estou quebrado e ninguém pode fazer nada. Adam é a
pessoa que me concertava nessa horas e ele se foi.
- porque você não volta a
trabalhar conosco? – perguntou Gray.
- verdade – falou Vanessa – você
ganharia mais e não trabalharia tanto.
- obrigado pela oferta, mas vou
ter que recusar de novo.
- porque você recusa? Você seria
mais feliz se trabalhasse lá. Todos conhecem você.
- talvez esse seja o problema –
falou Will – talvez ele queira estar em um lugar onde as pessoas não olhem pra
ele e fiquem, com pena do que aconteceu.
- obrigado – falou olhando para
Will – viu só? Ele entendeu, porque vocês não entendem?
- Mike – falou Will chamando
minha atenção
- o que foi?
- acho que você tem uma
pretendente – falou ele apontando para Claire sentada com amigos do outro lado.
Ela olhava pra mim sem piscar.
- não é pretendente é só uma fã.
Ela leu meu livro e eu dei um autógrafo pra ela e agora estou com medo dela se
tornar uma perseguidora – falei acenando pra ela e ela acenou de volta.
- a bebida está ótima – falou ela
acenando novamente. Eu dei um sorriso para ela.
- acho que você tem dois
perseguidores – falou Vanessa.
- porque?
- aquele cara não para de olhar
pra você – falou ela mostrando discretamente um homem de pele clara, barba
negra no rosto, olhos azuis que não parava de olhar pra mim.
- ele vem nesse bar sempre que
pode e sempre fica na minha área. Talvez ele seja um perseguidor, mas talvez
seja só alguém solitário que encontrou em mim uma figura amiga afinal eu sirvo
a bebida pra ele.
- ou talvez ele seja um
pretendente – falou Vanessa.
- então acho melhor eu ir lá
dizer a ele que não estou interessado – falei deixando-os e indo até lá saber o
que ele pediria.
- tudo bem? – Falei parando na
frente dele.
- estou ótimo e você?
- estou bem, o que vai ser pra
hoje?
- pode me trazer uma vodca?
- claro, mas só se você me der as
chaves do seu carro.
- porque você faz isso comigo?
Todas as vezes você pede minha chave – falou ele colocando a chave do carro no
balcão.
- vai por mim, isso é para seu
próprio bem.
- você não precisaria pegar
minhas chaves se aceitasse meu convite pra sair. Você mesmo poderia dirigir me
levando pra casa.
- fico lisonjeado, mas mais uma
vez eu vou precisar recusar e além do mais é politica do restaurante eu não em
envolver com os clientes.
- não pense que eu vou desistir.
Coloquei uma dose pra ele e
voltei a Vanessa.
- e então? O que ele disse?
- não disse nada eu só servi a
bebida e pronto.
Nesse momento o homem que eu
havia acabado servir uma bebida veio até Vanessa.
- com licença – falou ele se
sentando ao lado dela – vocês conhecem o Mike, certo? – falou ele lendo o nome
na minha camisa.
- conhecemos sim, eu sou Vanessa,
sou casada com o pai dele.
- então acho que vocês podem me
dizer porque ele não aceita sair comigo? Eu venho sempre aqui e toda vez eu
peço praz ele me dar uma chance mas ele não aceita?
- bom, na verdade eu não posso
responder isso por você porque eu realmente não sei a resposta.
- OK – falei envergonhado. Era
bom Vanessa não falar nada sobre mim a ele – eu já expliquei o porque. Eu não
posso sair com clientes do restaurante.
- não se preocupa eu peço
permissão ao seu gerente – falou ele levantando a mão e o supervisor veio em
nossa direção.
- não faz isso – falei tentando
esconder o rosto de vergonha.
- boa noite – falou meu
supervisor chegando – está acontecendo alguma coisa?
- na verdade não, eu só queria
saber se é politica da empresa que seus funcionários confraternizem com os
clientes.
- é verdade, nós desencorajamos
esse tipo de comportamento.
- exato, mas é uma regra a ser
seguida, quer dizer, todos são obrigados?
- me desculpe, mas aconteceu
alguma coisa? Alguém desrespeitou o senhor? – perguntou o supervisor olhando
pra mim.
- pelo contrário,. Seu
funcionário tem me atendido tão bem desde que venho aqui que eu decidi chama-lo
para sair, mas ele continua recusando o pedido dizendo que a politica da
empresa o proíbe de sair comigo.
- bom, é verdade que nós
desencorajamos os nossos funcionários a não confraternizarem com clientes, mas
essa não é uma lei por aqui, quer dizer, se ela for quebrada não haverá
punição.
- obrigado pelo seu tempo – falou
o homem apertando a mão do meu supervisor.
- viu só Mike? – falou Vanessa –
você não tem mais desculpas para não aceitar sair com ele.
- tudo bem.
- você aceitar sair comigo? –
perguntou o homem.
- aceito sim.
- caso esteja se perguntando, meu
nome é Jerry.
- OK, Jerry. Eu aceito sair com
você, amanhã é minha noite de folga.
- ótimo, eu te pego na sua casa?
- que tal eu te encontrar aqui
mesmo na porta do restaurante?
- combinado, mas só um encontro e
depois disso você para de pedir pra sair comigo.
- tudo bem, afinal das contas não
vou precisar te pedir por mais encontros.
- OK, se você diz que não.
- agora… – falou ele virando o
copo – acho melhor ir embora.
- você já vai?
- vou sim. Preciso descansar pro
nosso encontro de amanhã.
- você vai chamar um taxi?
- claro que não, só tomei um
copo. Devolva a chave.
- tem certeza?
- tenho.
- tudo bem – falei devolvendo a
chave para ele.
- até amanhã – falou ele com um
sorriso se levantando e pegando uma caneta que estava em seu bolso e escrevendo
em um papel seu número de telefone. Ele pegou o papel é colocou no bolso do
minha camisa – me ligue quando chegar aqui.
- ligo sim – falei sem dar muita
importância.
Voltei ao trabalho e deixei Gray,
Vanessa e Will de lado por um tempo, já tinha passado muita vergonha com meu
supervisor não podia deixar alguém ser ter o devido atendimento.
Depois de quase uma hora vi
Vanessa se levantando ela acenou e eu acenei dando tchau, mas logo percebi que ela
não estava se despedindo, ela estava me chamando e logo vi meu pai ao lado
dela.
- que droga – pensei comigo
mesmo.
- oi meu filho – falou ele se
sentando ao lado de Vanessa. Nesse momento vi que Gray e Wilfred já haviam ido
embora.
- oi pai, o que está fazendo
aqui? Pensei que vocês fossem vir no sábado.
- decidi vir hoje já que Vanessa
estava aqui.
- Rachel ficou com a babá?
- ficou sim.
- que bom – falei forçando um
sorriso – vai beber o que?
- cerveja.
- vou precisar da chave do carro.
- sem chave do carro, vim te
taxi.
- ótimo – falei colocando cerveja
pra ele e para Vanessa.
- obrigado – falou meu pai
bebendo.
- você não acredita no que
aconteceu aqui – falou Vanessa olhando pra mim. Eu sinalizei negativamente com
a cabeça para que ela não contasse, mas ela decidiu me ignorar e se intrometer
em minha vida.
- o que foi? – perguntou meu pai.
- Mike acabou de seguir em frente
e tem um encontro amanhã.
- é sério isso filho? Que bom
saber disso – falou meu pai levando a mão e tocando meu braço e eu o tirei
dando um falso sorriso.
- eu não segui em frente – falei
nervoso.
- você precisa seguir meu filho –
falou meu pai.
- pare de me chamar de meu filho.
Vanessa pare de ficar se intrometendo em minha vida, eu não quero seguir em
frente. Quero que todos parem de se intrometer em minha vida – falei um pouco
alto demais e todos olhavam para mim e meu supervisor veio até mim.
- o que está acontecendo aqui?
Porque você está gritando com os clientes?
- não tem problema – falou meu
pai – ele é meu filho ele só está passando pro uma fase difícil.
- Chega de dizer que eu estou
passando pro uma fase difícil. Você não sabe o que estou sentindo nesse exato
momento para de tentar adivinhar como todo mundo.
- já chega, você pode pegar suas
coisas e ir pra casa – falou o supervisor – e não precisa mais voltar.
- ótimo – falei com raiva – me
fez perder o emprego – falei dando a volta no balcão. Passei pela fã que pediu
meu autógrafo e ela tentou falar comigo.
- sinto muito Mike…
- agora não Rebecca – falei
saindo do restaurante. Estava cansado de ter todos ao meu redor tentando
adivinhar como me sentia. Estava cansado das pessoas serem boazinhas comigo
porque sabiam o que tinha passado. De todas as pessoas que faziam isso, meu pai
é a que mais me irritava.
Decidi não incluir mais meu pai
em minha vida pessoal desde que ele falou aquelas coisas horríveis para mim. Sim,
eu o tinha perdoado, mas aquilo me abriu os olhos. Ele me contou como me via:
um garoto mimado e carente. Apesar de tê-lo perdoado aquilo me machucou e eu
estava tentando seguir com minha vida afinal Adam se foi e não há nada que eu
possa fazer para tê-lo de volta.
Tudo o que tento fazer dá errado
porque todos á minha volta tentam ser bonzinhos comigo. Perdi meu emprego e
toda vez que tento dar um rumo na minha vida o passado volta para me assombrar.
Estava cansado disso.
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