NO NATAL PASSADO capítulo oito
A
|
contece que estar com Jerry foi a melhor coisa que
fiz. Ter aceitado sair com ele foi uma das melhores decisões que fiz em minha
vida. Ele é um homem bom, e como ele disse para mim uma vez, ele está
apaixonado por mim. Eu gostava disso porque ele me paparicava o tempo todo e
dizia como eu era especial e como ele gostava de me abraçar, me beijar. Afinal,
quem não gosta de se sentir querido?
É claro que me sentia querido de
uma certa forma, mas menosprezado de outra. Em todo esse tempo que estive com
Jerry, ninguém me procurou. Nem meu pai, nem Vanessa… era como se minha
existência fosse limitada naquele mundo. Era bom estar longe daquilo que me
lembrava do passado, mas eu admito que sinto falta deles.
Tentei não ficar pensando muito
nisso porque era véspera de Natal e Jerry e eu nos preparávamos para viajar.
Não nos importávamos muito com o natal afinal eu sou judeu e Jerry não liga
muito mesmo sendo católico. Decidimos viajar para Vermont e passar o ano novo
lá. Jerry falou muito bem de lá então decidi ir com ele.
- você já arrumou suas malas? –
perguntou Jerry.
- já sim – falei mostrando minha
mala pronta. Não foi difícil de arrumar afinal eu passei a tarde no shopping
comprando roupas pra mim afinal as que tinha ficaram na casa de meu pai Larry.
- a minha também já está pronta,
vamos indo para o aeroporto então? Precisamos chegar pelo menos duas hora
antes, você sabe como é viajar no fim de ano.
- vamos sim – falei respirando
fundo e forçando um sorriso.
- o que foi? Você parece triste –
falou Jerry se aproximando de mim.
- não, eu estou bem.
- tem certeza? Você não parece
muito animado. Nos podemos cancelar a viagem e ficar aqui mesmo ou podemos ir
pra outro lugar.
- não não, você arrumou tudo e
vem falando dessa viagem a semanas é que…
Não falei nada e ele percebeu o
porque da minha tristeza.
- é o Adam? – perguntou Jerry.
- é sim. Ele gostava de natal.
Ele nem acreditava em Deus e não era religioso, mas ele adorava o natal. Eu nem
comemoro e ele me fez comemorar. A quatro anos, nós passamos nosso primeiro natal
juntos. Ele fez uma mistura de Natal com Hanukka pra mim, com direito a
comemoração e presente durante sete dias – falei rindo – nós nos divertimos
tanto naquele natal. No ano seguinte nós fizemos a mesma coisa, mas fui eu quem
organizou tudo.
- não fica triste meu amor –
Falou Jerry me abraçando e me confortando – se você quiser nós podemos cancelar
a viagem e tudo. De verdade, eu não vou. Se você quiser nós podemos ir pra
outro lugar e podemos fazer algo que não lembre as festas de fim de ano. Se elas
te fazem triste eu não quero comemorar também.
- não, está tudo bem – falei
olhando pra ele.
- tem certeza?
- tenho sim. Eu sempre vou ficar
triste por ele. Se você começar a não comemorar as datas que me fazem triste
nós vamos ficar sem nenhuma data pra comemorar.
- tudo bem então. Eu prometo que
vou te animar.
- eu acredito – falei dando um
beijo em sua boca. demos dois selinhos antes de eu me virar e pegar minha mala
e sairmos do quarto.
Ao chegarmos no aeroporto,
fizemos nosso check in e fomos para a
sala de embarque aguardar nosso voo que saia ás oito e dez da noite.
- você quer comer alguma coisa? –
perguntou Jerry quando nos sentamos.
- não quero não – falei
bocejando. Eu estava cansado e quando tinha essas lembranças de Adam eu ficava
depressivo e o sono me dominava.
- você está com sono?
- estou sim – falei olhando para
o painel com a relação de voos. Faltava mais de uma hora para nosso voo, isso
se ele não atrasasse.
- deita aqui – falou se sentando
ao meu lado e me puxando me fazendo deitar a cabeça em seu ombro – pode dormir.
Quando chegar a hora eu te acordo.
- tudo bem – falei deitando minha
cabeça em seu ombro e fechando os olhos. Se dormir fosse uma cura para a dor
que sentia, não iria funcionar porque sonhei com o primeiro Natal-Hanukka que
Adam e eu passamos juntos.
Era dia vinte e quatro de
dezembro. O relógio na sala marcava quase oito horas da noite. Adam e eu éramos
praticamente recém-casados. Fazia sete meses que estávamos juntos. Eu estava
com muita raiva dele, era nosso primeiro feriado juntos e ele tinha se atrasado
e trabalhado até tarde.
- quem diabos trabalha na véspera
de natal até essa hora? – falei pegando meu celular e ligando para Adam pela
milésima vez. O telefone chamava e ia para a caixa de mensagens que já estava
cheia de recados meus.
Adam prometeu que viria cedo para
casa para poder cozinhar para mim, mas eu estava morrendo de fome. Sem comida,
sem meu marido e sem alegria nenhuma. Quando aceitei comemorar o Natal junto
com o Hanukka eu imaginei que seria divertido.
Me sentei no sofá e comecei a
assistir TV. Estava nervoso, ansioso e preocupado. É claro que pensava o pior.
E com o pior eu imagino que ele tenha debruçado alguém sobre a mesa e esteja
metendo nela nesse momento. O que esperar dele? Um traidor é sempre um traidor.
O relógio marcava quase dez horas
da noite quando meu celular tocou. Atendi correndo sem olhar quem era pensando
que era Adam, mas era meu pai.
- alô! Adam?
- não meu filho, sou eu.
- Haaa… oi pai.
- Adam não está ai com você?
- o senhor acredita que ele foi
trabalha na véspera do natal e ainda não chegou?
- tem certeza de que ele foi
trabalhar? Talvez tenha acontecido alguma coisa com ele.
- para o bem dele é bom que ele
esteja morto.
- você já ligou no celular dele?
- liguei. O celular toca e vai
pra caixa de mensagens. Não sei o que fazer pai.
- não se preocupa filho. Não deve
ter acontecido nada, noticia ruim chega rápido.
- o senhor acha que ele está
apenas sendo um marido de merda mesmo?
- sim. Eu acho – falou meu pai
rindo – não fala assim dele. Você não sabe o que aconteceu.
- eu sei é que as vezes eu acho
que ele se arrependeu de se casar comigo. Acho que ele não me ama. Eu sabia que
não devia ter casado com ele.
- para com isso Mike. Ele se
atrasou, não duvide do seu casamento só por causa disso. Você se sentir um
idiota quando ele chegar e você perceber que ele te ama e que tudo não passou
de um mal entendido.
- eu não sei.
- confie nele filho. Eu sei que
você é jovem e que Adam é mais velho do que você. Eu preferiria que você se
cassasse com alguém que tivesse mais ou menos sua idade, mas você gosta de
homens mais velhos.
- para de chamar adam de velho
pai, ele só tem quarenta e um anos.
- o dobro da sua idade.
- quer mesmo discutir isso.
- não. Eu respeito sua decisão e
entendo que não controlamos por quem nos apaixonamos, sei que é difícil, mas
tem que haver confiança dos dois lados de um relacionamento. Confie nele.
- é difícil confiar sabendo o que
eu sei. Ele era galinha pai, será que ele pode mudar?
- o amor muda as pessoas. Se ele
te ama, ele muda.
- tudo bem, mas isso não explica
o porque dele me abandonar na véspera do feriado e ainda não me dar uma
explicação.
- você quer vir pra cá? Eu posso
ir te buscar.
- não pai. Obrigado por oferecer,
mas o apartamento está todo decorado com árvores de natal, candelabros e dreidels. Esse é o primeiro fim de ano
que passo em meu apartamento. Eu estou casado agora e sou um homem
independente. Se ele não vier pra casa eu vou passar sozinho e ele vai ter uma
longa estadia dormindo no chão da sala porque nem no sofá eu vou deixar ele
dormir.
- tudo bem meu filho. Se resolver
você pode me ligar e eu te busco.
- não precisa pai.
- tudo bem então.
- um abraço pai.
- te amo meu filho – falou meu pai
desligando o telefone.
Respirei fundo e tentei ligar
para Adam uma última vez. Eu estava realmente com muita raiva dele. porque
diabos ele tinha sumido e porque não aparecia? O celular chamava, mas ele não
atendia. Ele não tem consciência e nem juízo? Porque diabos ele não atende o
telefone ou liga pro otário que está em casa esperando por ele?
Quando o telefone foi para a
caixa de mensagens de novo eu surtei e atirei o celular na parece, mas minha
mira foi tão ruim que ele voou pela janela do apartamento e eu ouvi ele se
quebrando lá em baixo.
Levantei assustado do sofá com
medo dele ter acertado alguém, mas para minha sorte ele só tinha se espatifado
no chão. Voltei a me sentar no sofá e assistir a televisão. O sono começou a me
pegar, mas eu não queria dormir.
Me levantei do sofá tentando
ficar acordado e decidi ir lá em baixo pegar o celular quebrado. Atravessei o
corredor e desci pelo elevador até chegar lá em baixo. Tinha uma pessoa olhando
para o celular caído no chão.
- quem será que jogou esse celular
lá de cima?
- culpado – falei me aproximando
– na verdade foi um acidente.
- acho que você vai ter que
comprar outro.
- acho que sim – falei me
abaixando e pegando o celular quebrado. Ele nem ligava.
- é natal, quem sabe você não
ganha um.
- quem sabe – falei voltando para
o prédio.
- feliz natal falou o homem indo
embora.
- feliz natal – respondi voltando
para o prédio.
Ao voltar para o apartamento eu
deixei o celular quebrado em cima da mesa e voltei a me sentar no sofá para
assistir televisão.
Tentei ficar acordado apesar do
sono, mas acho que não conseguirei. Não sei porque diabos Adam não aparecia e
não sei porque ele não ligava. Tentei ficar de olhos abertos e comecei a
cochilar, foi quando me assustei e acordei assustando.
- Mike! – falou Jerry me
acordando.
- o que foi?
- já estão embarcando.
- tudo bem – falei me levantando
e me espreguiçando. Passei a mão no rosto e limpei a baba. Olhei para fora e vi
que começava a chuviscar. Entramos na fila de embarque e assim que olharam
nossas identidades passamos pelo portão e caminhamos em direção para dentro da
aeronave.
Entramos na aeronave e depois que
procuramos nossos acentos, Jerry me deixou sentar na janela. Me sentei e olhei
para fora pela janelinha e vi que a janela estava húmida. Eu ainda estava com
um pouco de sono e sempre que viajava eu cochilava um pouco, mas eu não queria
dormir porque queria conversar com Jerry e passar um tempo com ele. Ele não
tinha culpa dessas lembranças.
- eu nunca imaginei que tantas
pessoas viajassem na véspera de um feriado – falou Jerry chamando minha
atenção.
- pois é. Eu também não.
- você está se sentindo melhor?
- estou sim. Obrigado por ter me
deixado dormir. Estou tão cansado. Passei a noite acordado.
- pensando no passado?
- basicamente – falei rindo. Decidi
mudar de assunto porque não queria ficar falando sobre meu passado – você já
viajou muitas vezes parta Vermont?
- várias vezes. Eu na verdade
cresci lá.
- eu sempre ouvi falar de
Vermont, mas nunca imaginei que fosse o lugar que você me falou. Eu sei que é
conhecido pela lenda do monstro do lago, né?
- é sim – falou Jerry – existem
várias pessoas a anos que dizer ter visto um monstro no Lago Champlain, eu não
acredito, mas isso foi bom porque atraiu os turistas e as pessoas vendem até
camisas e apetrechos sobre isso. Camisas com o desenho do monstro, chaveiros…
tudo o que você imaginar.
- você tem amigos lá?
- tenho sim, um amigo de
infância. Nós estudamos juntos na época em que morei em Vermont. Ele trabalha
em uma escola.
- você vai visita-lo?
- claro que sim. Você vai gostar
dele ele é casado.
- como ele se chama?
- o nome dele é… - antes que ele
dissesse o nome eu bocejei – você está com sono ainda?
- estou, mas vamos continuar
conversando.
- não precisa. Pode ir dormir.
- não precisa.
- é sério Mike. Pode dormir.
- você não achar ruim de viajar
com um dorminhoco?
- claro que não. Pode dormir.
- tudo bem então. Prometo que vou
ficar acordado quando chegarmos.
- tudo bem – falou ele me dando
um beijo na minha boca. Em seguida ele pegou um livro e abriu. Eu arrumei meu
banco para trás e fechei os olhos tentando dormir e não demorou para que eu
pegasse no sono mais uma vez.
As lembranças do meu primeiro
Natal/Hanukka com Adam invadiram minha mente. Era difícil não pensar nessas
coisas quando se está na mesma época do ano, no mesmo dia á anos atrás. O clima
fazia eu sentir ás mesmas coisas.
Sentado naquele sofá eu tentei
ficar de olhos abertos e comecei a cochilar pensando o porque de estar sozinho,
mas não conseguia me segurar. Eu comecei a cochilar a acordei assustado tendo a
impressão de que estava caindo.
- quer saber? – falei me
levantando do sofá e desligando a televisão – eu vou dormir. Tomara que ele
tenha sido sequestrado – falei apagando a luz e entrando no quarto. Eu estava
faminto, mas quando estava nervoso eu não conseguia comer a comida ficava
entalada.
Escovei meus dentes e me enfiei
debaixo dos cobertores. O relógio marcava onze e vinte e quatro. Foi a última
coisa que vi antes de dormir esperando por Adam.
Estava dormindo profundamente
quando acordei assustado. Olhei para o relógio que marcava quase meia noite.
Meu coração acelerou e pensei que fosse Adam que tinha chegado. Dei um pulo da
cama e acendi a luz do quarto, mas não tinha ninguém.
- meu deus, onde está Adam – falei
para mim mesmo abrindo a porta do quarto. Nesse momento eu vi que as luzes da
árvore de natal estavam ligadas. Eu tinha certeza de que tinha desligado tudo
antes de ir me deitar.
- Adam? – falei andando até o
interruptor da sala ligando a luz. Nesse momento eu levei um susto. Adam estava
sentado no sofá, mas ele não usava suas roupas típicas. Ele estava com uma
fantasia erótica de papai noel. Gorro vermelho na cabeça, luvas brancas,
cachecol branco e uma cueca vermelha.
- que porra é essa? – falei assustado.
- precisamos conversar – falou
Adam se levantando.
- que roupa é essa Adam?
- você demorou muito a dormir –
falou Adam.
- como assim? Onde você estava
que não atendeu a porcaria do seu telefone? Você me deixou igual a um babaca
esperando pro você a noite toda.
- eu estava no vizinho.
- como assim no vizinho?
- é o nosso primeiro Natalnukkah ou Hanutal juntos. Eu queria que fosse especial.
- e foi. Você conseguiu uns três
meses dormindo no sofá.
- você não ouviu o que eu disse?
Eu estava no vizinho – falou ele apontando para a mesa. Havia um banquete em
cima da mesa.
- quando você fez isso tudo?
- eu tenho um amigo que mora no
fim do corredor.
- o Billy?
- exato. Eu estava lá, ele me
ajudou a preparar tudo e quando você finalmente dormiu ele me ajudou a trazer
tudo.
Estava tudo lindo.
- você fez isso por mim.
- posso dizer que a parte mais
difícil foi comprar essa roupa – falou ele com um sorriso. A barba negra em seu
rosto se arrepiou – imagina minha cara ao entrar no Sexshop pra comprar essa fantasia? Eu morri de vergonha.
- me perdoa Adam, eu disse tantas
coisas ruins de você hoje.
- está perdoado – falou ele rindo
– agora… – falou ele dando um passo até mim – fiquei sabendo que esse ano você
foi um garoto levado.
- só um pouco.
- você foi um garoto levado esse
ano e eu só consegui pensar em um presente que um garoto como você mereça –
falou ele pegando um embrulho de natal e me entregando.
- o que será que é? – falei
abrindo e lá dentro tinha uma algema.
- algemas? – perguntei tirando do
embrulho.
- feliz natal – falou ele pegando
as algemas – você precisa ser punido por ter sido tão mal esse ano.
- sim senhor – falei rindo.
Nesse momento Adam colocou a
algema no meu braço direito e o outro lado no braço esquerdo dele.
- você é doido Adam? Você não devia
me prender nada cama ou algo assim?
- claro que não. Você está preso
a mim, porque hoje o papai noel é quem manda aqui.
- vou ficar preso a você? É essa
punição? É tudo o que eu sempre quis desde que me apaixonei por você.
- você vai obedecer o papai Noel
– falou Adam entrando no quarto me fazendo segui-lo. Ao entrarmos no quarto
Adam me puxou e nós demos um beijo. Minhas mão direita em sua cintura e minha
mão esquerda em seu rosto.
Foi um beijo demorado e cheio de
desejo. eu ficava mais excitado a cada momento e Adam também. O pau dele
pressionava em mim.
- você beija bem papai noel –
falei rindo.
- calado – falou Adam beijando
meu rosto e em seguida beijando meu pescoço. Enquanto me beijava ele usou a mão
livre para a bermuda que eu usava, me deixando apenas de cueca.
- eu fui um garoto levado esse
ano, o que eu mereço por isso? – perguntei sentindo a respiração dele em meu
rosto.
- você merece isso – falou Adam
pegando a minha mão e colocando no seu pau duro entre suas pernas. As algemas o
deixaram completamente com o controle sobre mim. Eu estava gostando disso. Eu
era submisso e gostava de ver Adam encarnar o papel de dominador. Foi algo que
eu sempre pedi que ele fizesse e ele me deu isso de presente.
- eu quero muito – falei
apalpando e apertando.
- senta na cama – falou Adam me
empurrando me fazendo cair sentado. Ele puxou minha mão algemada e colocou em
seu peito. Adam usou a mão livre dele para abaixar a cueca. O pau dele saiu
brilhante e magnifico de dentro da cueca.
Eu levei minha mão para pegar no
pau dele, mas ele brigou comigo.
- eu não mandei você pegar no meu
pau.
- tudo bem – falei encarnado o
pau dele.
- você quer esse pau quer? –
perguntou Adam balançando ele na minha frente. Ele deixou a cabeça rosada
exposta a mostra. Estava babada pedindo por minha língua.
- eu quero.
- você quer essa rola quer?
- quero.
- fica com a boca fechada –
ordenou Adam aproximando o pau do meu rosto passando a cabeça nos meus lábios.
O pau dele tinha um cheiro forte e viciante. Eu queria muito mamar aquela rola.
Meus lábios ficaram babados de porra transparente.
Nesse momento adam subiu a cueca.
- o que está fazendo?
- estou só te provocando – falou
ele rindo.
- você já provocou demais. Com
essa fantasia e tudo o mais.
- eu te amo sabia?
- sabia – falei abaixando a cueca
dele novamente e colocando seu pau em minha boca eu o chupei saboreando o membro
do meu homem.
Adam tirou o cachecol do pescoço e passou pelo
meu pescoço fazendo com que eu chupasse seu pau e deixasse na boca o tempo que
ele quisesse.
- quero essa bunda linda – falou
Adam jogando o cachecol de lado e tirando toda a cueca ficando apenas com o
gorro.
Ele me fez ficar de quatro na
cama e em seguida ele me penetrou sem pensar duas vezes. Estávamos ambos
desejando um ao outro. Nada mais natural do que satisfazermos o desejo mutuo.
- está gostoso? – perguntou Adam
em um ritmo acelerado com seu quadril.
- muito – falei sentindo minha
bunda queimando. Eu estava morto de tesão e não demorou para que Adam gemesse.
- gozei – falou Adam jorrando seu
néctar dentro de mim. ele tirou o pau e apertou ele tirando até a última gota e
gozando na minha bunda.
- você já gozou?
- não – falei morrendo de tesão.
Adam me fez levantar e em seguida
se deitou na cama e me fez deitar ao lado dele. eu comecei a me masturbar
enquanto Adam me beijava na boca tornando o orgasmo mais fácil de ser atingido.
Os jatos saíram queimando de mim e caindo em minha barriga.
- feliz natal – falou Adam dando
um selo na minha boca.
- Feliz natal meu papai noel.
- sou só seu?
- é apenas o meu papai noel.
- eu te amo sabia? – falou Adam
dando outro selo na minha boca.
- eu também te amo.
- acho que o jantar vai esfriar.
- então vamos tomar um banho para
poder comermos.
- OK – falou Adam com um sorriso.
- Adam, onde estão ás chaves da algema?
Adam pensou um pouco.
- acho que está lá na empresa –
falou Adam rindo – eu esqueci de colocar no embrulho.
- não acredito – falei rindo com
ele.
Nós demos risada e eu deitei
minha cabeça em seu peito e foi quando eu acordei assustado.
- Mike, nós já chegamos – falou
Jerry me acordando.
Eu limpei meus olhos e a baba no
rosto.
- está descansado?
- estou sim – falei bocejando.
- se sente melhor?
- sinto sim – falei beijando a
boca de Jerry – eu só precisava dormir um pouco.
- que bom que está melhor. Vamos
nos divertir muito.
- eu sei que vamos.
- Coloca o casado – falou Jerry
me entregando um casaco que ele tinha trazido em uma mochila. Tem neve lá fora.
O clima é bem diferente de San Diego nessa época do ano.
- tudo bem – falei pegando.
Eu me levantei e nós saímos do
avião. Estávamos em Vermont, San Diego e todos os meus conhecidos ficaram para
trás. Pelo menos por duas semanas.
0 comentários:
Postar um comentário
Comente aqui o que você achou desse capítulo. Todos os comentários são lidos e respondidos. Um abração a todos ;)