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capítulo oito
PAPAI E TODO SEU
exo,
drogas e desrespeito. Essa era basicamente a vida que meu pai descreveu para
mim. Ele tinha evidências para me provar isso. Eu vi as evidências, eu me
lembro das evidências, não há nada que Kevin diga que me faça esquecer, mas o
problema é: Kevin não é o problema. Sou eu. Fui eu quem deixou ser filmado. Sou
eu quem enviou o vídeo, veio do meu celular. As ações são minhas, as decisões
foram minhas. Kevin parecia ser uma má influência, mas talvez esse fosse meu
pai tentando colocar a culpa das minhas ações em outros porque no fundo eu vou
ser sempre o garoto dele. Afinal eu sou filho dele, nenhum pai quer acreditar
que o filho é capaz de fazer coisas tão horríveis.
Meu pai me observava comer em silêncio. Os sushis estavam deliciosos e
eu tinha acabado de colocar o último pedaço de Salmão cru na boca com molho Shoyo.
Tomei mais dois goles de Ginger Ale e meu riu para mim.
- o que foi?
- você parece faminto – falou meu pai rindo.
- eu estava. Não sabia que sushi era tão gostoso.
- sempre foi sua comida favorita. Você ama comida Japonesa.
- eu provavelmente esqueci isso no acidente.
- o que você está fazendo quanto á isso?
- nada. Kevin acha melhor eu ficar em casa.
- típico dele – falou meu pai pegando um papel e escrevendo um número
com a caneta – ignorar o problema não é a melhor opção – falou ele me
entregando o papel.
- o que é isso?
- o telefone do Dr. Bryan O'Connor. Ele é um dos melhores psicólogos de
Miami.
- como você sabe?
- Vamos apenas dizer que depois de receber seus vídeos eu precisei de
algumas sessões.
- é sério?
- sério – falou meu pai se levantando. Ele pegou uma pequena pasta preta
e colocou algumas notas lá dentro.
- obrigado pelo almoço.
- por nada – falou meu pai fazendo carinho nos meus cabelos e dando um
beijo na minha testa – promete que vai ligar para o Dr. Bryan?
- prometo.
- se você não se sentir a vontade na casa de Kevin eu quero que me
liguei e você pode vir pra casa ou se preferir eu te coloco até em um hotel.
- obrigado pai. Vou ver o que vai acontecer. Pelo menos agora eu estou
de “olhos abertos” como o senhor mesmo disse.
- isso é bom – falou meu pai me acompanhando até lá fora.
- a única coisa ruim disso tudo é o filho de Kevin.
- filho? – perguntou meu pai.
- sim. Adrien. Ele tem minha idade. Kevin disse que o senhor desaprova o
nosso namoro porque eu tenho a mesma idade do filho dele.
- Me desculpa Max, mas eu não
conheço nenhum Adrien. Não conheço nada sobre Kevin. Nem sabia que ele tinha um
filho.
- isso é estranho.
- venha no fim de semana visitar sua mãe. Ela sente sua falta.
- sim. Eu prometo.
- até mais.
- até – falei caminhando para fora do restaurante seguindo pela calçada.
Meu pai não conhecia Adrien? Porque Kevin mentiria sobre algo assim? Se
Adrien não é filho de Kevin a pergunta que fica é… Quem é Adrien e porque ele
mora com Kevin? Kevin pode ter errado no passado e ele estava disposto a
continuar sua vida ao meu lado, mas dessa vez uma vida normal. Tudo o que pedi
foi que não mentisse.
Meu celular tocou e era Kevin. Podia perguntar para ele quem era Adrien,
mas eu provavelmente estava me preocupando atoa. Porque Kevin manteria um
desconhecido em casa e diria que é seu filho?
- alô.
- oi Max, onde você está?
- estou no Shopping Dolphin
Mall.
- você já comeu?
- sim. Lanchei na praça de alimentação.
- você já está vindo embora?
- não – falei olhando para o relógio gigante que tinha na praça onde
estava caminhando. Marcava quase duas horas da tarde – acho que vou assistir
algum filme no cinema.
- tudo bem então.
- o que você acha de vir pra cá assistir comigo?
- na verdade não posso. Fui chamado para uma reunião sobre o militar que
chegará em Miami na sexta. Estou no aeroporto agora e não sei que horas vai
acabar, mas vai levar umas duas horas mais ou menos.
- tudo bem então.
- olha eu não confio em Adrien e para que ele não fique chateando não vá
para casa sem mim, OK? Quando o filme acabar você me liga e eu vou te buscar ai
no shopping. Não vá para casa sozinho.
- tudo bem. Um filme dura mais ou menos duas horas, duas horas e dez.
Quando o filme acabar eu te ligo e você vem me buscar.
- combinado – falou Kevin.
- um beijo.
- beijo – falei desligando o celular.
Não queria que Kevin soubesse sobre meu pai. Pelo menos por enquanto eu
queria manter esse encontro em segredo. Kevin não sabia que eu lembrei sobre o
vídeo e ele provavelmente tentaria me jogar contra meu pai e eu não aceitaria
isso. Talvez no passado fosse algo que eu aceitasse, mas não agora.
Eu realmente fui até o cinema do shopping, mas ao chegar lá só havia
filmes ruins e a maioria era sequência, como eu poderia assistir a sequencia se
não lembrava dos originais? Kevin queria me proteger de Adrien, mas eu não
tinha medo dele. Kevin disse que sua reuniões duraria umas duas horas e faltava
mais de uma hora e meia para terminar então decidi ir para casa mesmo que só
Adrien estivesse lá.
Peguei um taxi e voltei para casa. Ao chegar vi que o carro de Kevin
estava na garagem e o carro de Justin também. Talvez eles não tivessem ido.
Entrei em casa e logo percebi a música alta no quarto de Adrien. Ele sempre
ouvia um rock pesado na maior altura.
- Kevin? – falei indo até a cozinha, mas ele não estava. Fui até a
piscina e vi um cinzeiro com cigarros dentro. Justin esteve lá e ele e Kevin
fumaram alguns cigarros. Haviam também seis latinhas de cerveja em cima das
cadeiras. Provavelmente foi por isso que os carros estavam nas garagens.
Kevin deve ter chamado Justin para falarem sobre o que ele tinha feito
comigo e com certeza Justin deve perdido desculpas e eles fizeram as pazes. Ele
beberam algumas cervejas e receberam a ligações de que teriam uma reunião então
eles forma de taxi ou Uber.
Subi as escadas e fui até o quarto de Kevin. Queria averiguar essa
história de que Kevin não tinha filho. Não é porque meu pai não o conhece que
significa que Adrien não seja real. Talvez Kevin tenha mentido sobre meu pai
afinal ele tem medo que eu o deixe. Fui até o guarda roupas de Kevin para ver
se encontrava alguma certidão de nascimento ou algo parecido e encontrei
algumas caixas de madeira com vários papéis. Revirei essas caixas até que
encontrei uma certidão de nascimento. Era a certidão de nascimento de Adrien.
NOME: ADRIEN TODRICK MCFARLANE 23/02/1992
PAI: KEVIN VAUS MCFARLANE
MÃE: AMANNDA JOSEPHINE TODRICK
Eu estava certo. Kevin é mesmo o pai de Adrien. No fim das contas Kevin
deve ter dito que meu pai conhecia Adrien para enfatizar que meu pai não
gostava do nosso namoro porque Kevin é mais velho e tem um filho da minha
idade. Coloquei os papéis dentro da caixa de madeira e sai do quarto e caminhei
para meu quarto foi quando eu ouvi um barulho estranho. Olhei para trás e vi
que a porta do quarto de Adrien estava aberta e a música já não mais tocava. Aquilo
era estranho. Quando eu cheguei ela estava fechada e a música rolava solta.
Caminhei até o quarto de Adrien e ao chegar na porta vi que não tinha
ninguém. Ouvi algumas vozes conversando. Parecia ser a voz de Adrien. Ouvi
passos nas escadas e eu me assustei. Se ele me visse na porta do quarto dele
com certeza arranjaria briga. Por impulso eu entrei dentro do quarto de Adrien
e corri para dentro do armário do quarto dele e fechei a porta. A porta era de
madeira e parecia persianas. Dava pra ver do lado de fora.
Estava certo. Era Adrien. Ele entrou no quarto, mas eu levei um susto
porque ele estava pelado. Ele foi para a cama dele e ficou de quatro. Em
seguida eu vi Justin. Ele estava de roupa, mas ele estava com o pênis para
fora. Estava duro e sem camisinha. Ele se colocou atrás de Adrien e eu vi a
hora que ele penetrou Adrien vagarosamente. Adrien que estava completamente
pelado começou a gemer. Justin estava comendo Adrien? Isso é sério? Será que
tem alguém nessa família que não come ou foi comido Justin?
Foi então que o inimaginável aconteceu. Eu vi Kevin. Ele estava de
roupa. Uma bermuda, uma camiseta cinza e de sandálias. Eu vi Kevin se ajoelhar
na frente de Adrien. Kevin abaixou a bermuda e a cueca e revelou seu membro que
também estava duro.
- eu não gosto dessa situação – falou Adrien com raiva.
- não fica bravo com o papai, esse pau é todo seu – falou Kevin
segurando o pau ereto enquanto Adrien o colocava na boca de olhos fechados.
Aquilo foi um choque. Senti meu coração acelerar e não acreditei no que
estava vendo. Kevin tirou a camiseta e jogou no chão e em seguida ele ficou de
pé e arrancou a bermuda e a cueca e voltou a se ajoelhar na cama.
- você me traiu – falou Adrien antes de começar a chupar só a cabeça do
pau do pai.
- não importa quem eu coma – falou Kevin acariciando os cabelos de
Adrien – esse pau é só seu filho.
Adrien não disse nada e engoliu a vara do pai por completo. Kevin gemia
e tinha um sorriso no rosto ao ver seu próprio filho o chupando. Adrien
devorava o pau dele com vontade. Meu estômago se revirou quando Kevin se
inclinou e começou a beijar a boca do filho de língua. Adrien chupava os lábios
do pai e a todo momento tinha o pau do pai na mão.
Ele acariciava o pau do pai que com um sorriso no rosto dava beijos de
língua na boca do próprio filho. Vi a língua dos dois dançarem uma na outra
enquanto Justin comia o filho do amigo.
- me dá leitinho – falou Adrien.
- Ho meu filho, só se for agora – falou Kevin começando a se masturbar.
Adrien estava com a língua para fora e eu vi a hora em que Kevin descarregou
totalmente na boca do filho. Vi os jatos de esperma saírem da vara de Kevin e caírem
na boca de Adrien que engoliu cada gota.
- leite paterno é o melhor que tem! – falou Adrien apertando o pau do
pai enquanto lambia a cabeça do pau dele sugando cada gota.
- então deixa ele bem limpinho.
- Sim senhor – falou Adrien passando a língua no saco do pai subindo até
a cabeça dando um selinho – Pai até quando vamos ter que continuar fingindo? –
perguntou Adrien para Kevin. Justin continuava a comer Adrien.
- Só até eu descobrir onde Max colocou as filmagens – falou Kevin.
“Só até eu descobrir onde Max colocou as filmagens”. Aquela frase me fez
lembrar. Não de tudo. Não me lembrava do que tinha acontecido em Chicago, mas
eu me lembrei do motivo que me levou até lá. Tinha uma viagem marcada para New
Hampshire para a avaliação de alguns hotéis para o TripAdvisor, mas meu voo foi
cancelado. Foi então que eu voltei para casa. Ao chegar – ainda de fora da casa
– eu vi Kevin tranzando com o filho na piscina. Eu me senti enojado, traído e com
raiva. Peguei o celular e filmei toda a cena escondido no enorme jardim da casa
de Kevin. Quase vinte minutos de filmagem.
Ao invés de dar o flagra eu voltei para o aeroporto e peguei um voo para
Chicago por algum motivo que não lembro ao certo. Ao chegar em Chicago eu
enviei o vídeo do celular para Kevin e disse que tinha guardado a cópia em um
DVD em um lugar seguro. Kevin ficou com medo e pegou um voo urgente para New
Hampshire achando que eu estava lá. Kevin sabe que Incesto é crime nos Estados
Unidos, na Flórida, se houver penetração entre parentes – relacionados por
sangue ou não – A punição é de multa de
cinco mil dólares e prisão de até cinco anos. Se isso viesse a tona Kevin seria
preso, perderia o emprego e viraria noticia de capa por todo o país. Aquilo acabaria com a reputação dele. Para
todo o sempre. Kevin sabe que meu pai é promotor e se eu entregar essas
filmagens para meu pai ele mandaria a policia até a casa dele em menos de uma
hora. Adrien também seria preso.
Ainda em Chicago eu liguei para alguns familiares vivos de Kevin como
primos, primas e sobrinhos e descobri que haviam boatos de que Kevin praticasse
incesto com o filho e foi por isso que ele queria se casar comigo. Para acabar
com os rumores. Ele me conheceu, pediu em namoro e me pediu em casamento. Tudo
para esconder o caso com o próprio filho.
Estava preso naquele armário e tudo o que tinha que fazer era ficar quieto
porque se eles vissem que eu estava lá eles me matariam sem pensar duas vezes.
Onde estava a filmagem? Porque escolhi Chicago? Como fui parar nessa casa com
essas pessoas? Eu devia ter ouvido meu pai. Ele estava certo sobre Kevin, mas
pelos motivos errados.
Onde foi que eu errei? Quando foi que ao invés de virar a esquerda eu
virei a direita e acabei na companhia desses pervertidos? Nada contra uma
orgia, até ai eu podia aguentar, mas Incesto? Como em nome de Deus eu fui parar
ali? Estava sem perspectiva de vida pra acabar na mão de um pilantra que só
queria me usar pra continuar comendo o filho?
- caralho! Exclamou Justin enquanto descarregava sua porra no cu de
Adrien.
- sabe… - falou Kevin – nós não precisaríamos fingir por muito tempo se
Justin tivesse feito seu trabalho direito.
- a culpa não é minha – falou Justin com um meio sorriso no rosto – eu
fiz exatamente o que você mandou. Entrei no quarto e coloquei meu pau na boca
dele, mas assim que viu que era eu parou. Parece que realmente ele não se
lembra de nada.
- o plano era fácil. Se tornar amante de Max, adquirir a confiança dele,
contar o que aconteceu antes da viagem e fingir que ia ajudá-lo. Quando você
tivesse a filmagem nós nos livraríamos dela. Não haveria crime – falou Kevin.
- falar é fácil – falou Justin ofegante.
- Esquece isso – falou Adrien – tudo
oque eu estou pensando agora é que você nem me comeu pai! – falou Adrien
triste.
- não tem problema. Eu vou buscar Max no shopping ás quatro horas então
temos pouco mais de uma hora. Vamos pra hidromassagem. É lá que vou te comer –
falou Kevin se levantando da cama segurando a mão do filho. Eles caminharam
para fora do quarto e Justin fez o mesmo. Eles deixaram a porta aberta e eu
esperei alguns minutos até que fosse seguro sair. Foram longos minutos.
Quase dez minutos depois eu não ouvi mais nenhum som. Imaginei que todos
estivessem no quarto de Kevin. Sai do armário e na pontinha do pé eu fui até a
porta e vi que a porta do quarto de Kevin estava fechada. Com passos largos,
mas silenciosos eu caminhei até as escadas e a desci rapidamente em seguida
saindo pela porta da frente.
Caminhei pela calçada com aquelas lembranças perturbadoras na cabeça.
Caminhei bem rápido até que cheguei a uma praça. Me senti em um banco de
madeira e coloquei as mãos na cabeça e respirei fundo. Minha cabeça doía muito.
Olhei para os meus braços e percebi que havia marcas roxas que eu inicialmente
achei que fosse resultado do meu acidente, mas agora vejo que são marcas de
agulhas. Com certeza eu tinha um problema com drogas no passado. Começo a achar
que esse acidente e essa perda de memória foram as melhores coisas que
aconteceram comigo.
O que devia fazer? Voltar para o shopping e esperar Kevin me buscar e
fingir que de nada sei? Devo contar para alguém o que eu vi? Devo cotar a
policia? Ao meu pai? Ao psicólogo? Não tenho ideia do que faria quanto a essa
situação. Tudo o que sabia é que precisava de bebida. Me levantei do banco e
continuei caminhando até que encontrei um bar. Era um bar bem chique e
extravagante. Era incrível a quantidade de pessoas que estavam bebendo ás três
horas da tarde. Aposto que todas tem seus problemas e só queriam afoga-los no
fundo de um copo.
- Olha só quem resolveu voltar – falou o bartender se aproximando de
mim.
- pois é – falei disfarçando.
- oque vai querer hoje? –
perguntou o bartender com um sorriso no rosto.
- Uísque com limão e gelo por favor.
O bartender pegou um copo e colocou uma rodela de limão e alguns cubos
de gelo. Em seguida ele encheu o copo até a metade.
- pode deixar a garrafa.
- dia difícil?
- sim e olha que nem acabou – falei tomando três goles da bebida. Desceu
minha garganta queimando.
- vai com calma – falou o atendendo me vendo beber o uísque como se
fosse água – o que foi que aconteceu?
- você não vai querer saber. Vai por mim – falei rindo e tomando outro
gole. Peguei a garrafa e enchi o copo por completo – minha vida é uma droga,
sabe?
- sério? você parece ter uma vida até boa.
- o quão bom você me conhece? – perguntei curioso.
- não muito. Você costumava vir aqui com um homem de cabelos ruivos para
beber. Sempre que vocês vinham vocês saiam daqui com um homem… as vezes dois.
- pois é – falei rindo – acho que você pode imaginar o que é que fazíamos
quando saíamos daqui.
- olha hoje em dia todo mundo gosta de uma orgia.
- e o que me diz de In-ces-to? – falei a palavra bem devagar quase que
soletrando. A bebida começava a fazer efeito.
- não é a minha praia – falou o atendente rindo.
- também não é a minha, mas com certeza é a do meu namorado. Quer dizer,
meu “noivo” – falei tomando um longo gole do meu copo.
- acho melhor você parar por aqui.
- então agora você é meu padrinho?
- não. Acho que você está um pouco alto.
- só foram dois copos. Enche mais um – falei finalizando o segundo copo.
- acho melhor chamar um taxi.
- não. tudo o que eu quero é que
você encha meu copo. Eu não pedi por taxi eu pedi por uísque, vodca, vinho… qualquer
coisa que me faça esquecer das coisas.
- Isso não e água, sabia?
- coloca mais bebida nesse copo ou será que vou ter que eu mesmo
colocar? – falei isso me levantando e me inclinando no balcão apalpando a minha
frente tentando encontrar a garrafa.
Quando fiz isso eu vi que um homem se aproximou de mim.
- senhor eu preciso que se afaste ou vou ter que pedir que saia!
Olhei para trás e vi que era um segurança.
- OK, foi mal – falei voltando a me sentar – não precisa disso. Tudo o
que eu quero é beber porque eu estou tonto, mas as imagens estão aqui na minha
cabeça – falei sentindo meu rosto quente e molhado – eu estou tonto, talvez um
pouco bêbado, mas eu ainda me lembro – falei me levantando novamente e subindo
na cadeira para pular para o outro lado para pegar a garrafa de bebida.
O segurança segurou em meu braço e me puxou de cima do balcão me jogando
no chão. Minha cabeça bateu de leve o chão
e eu senti uma dor nas costas devido a pancada.
- Não precisa disso! – falou um homem se aproximando – você está bem? Perguntou
um homem esticando a mão para mim no chão.
- quem é você? – perguntei esticando a mão e ele me ajudou a levantar.
- talvez eu não seja ninguém ou talvez eu seja um amigo – falou o homem
de olhos verdes e cabelos loiros me ajudando a ficar de pé.
- tira ele daqui ou então eu vou chamar a policia – falou o segurança.
- fica tranquilo – falou o homem colocando algumas notas em cima do balcão.
Em seguida ele passou o braço por mim e eu joguei o braço por cima do ombro
dele e nós caminhamos para fora do bar. Estava tão tonto que mal conseguia
ficar de pé.
- você está bem? – perguntou o homem quando chegamos do lado de fora do
bar.
- só um pouco tonto. Acho que bebi demais.
- aqui, senta aqui – falou o homem abrindo a porta de seu carro. Eu
entrei no carro dele e respirei fundo.
- obrigado.
O homem fechou a porta e deu a volta no carro e entrou fechando a porta.
- você está bem?
- estou sim – falei olhando para ele. Era um homem bonito – você é um
anjo?
- não, mas com certeza eu te salvei de uma prisão por perturbação da
ordem – falou o homem rindo.
- obrigado – falei sentindo uma forte dor de cabeça – não devia ter
vindo aqui.
- você parece meio perturbado, o que aconteceu?
- nada que vale a pena ser dito em voz alta. Caralho! Essas bebidas
fazem efeito rápido! – falei fechando os olhos tentando fazer com que a sensação
de vertigem desaparecesse.
- sim, especialmente quando você bebe como água.
- você estava me espionando?
- mais ou menos – falou o homem com um sorriso no rosto – eu pensei em
te pagar uma bebida, mas eu desisti. Percebi que já tinha bebida o suficiente
então quando você foi jogado no chão pelo segurança eu vi a chance de falar com você e agarrei.
- obrigado por isso. De verdade.
- você parece perturbado com algo… será que posso fazer alguma coisa com
por você? Posso te levar em casa se quiser.
- não. Deus me livre. Me leve pra qualquer lugar menos a minha casa.
- eu posso te levar pra minha? – perguntou o homem jogando verde.
- pra sua casa? O que vai fazer comigo lá?
- o que você quiser – falou o homem colocando a mão na minha perna.
- Desculpa, mas não acho uma boa ideia. Acho melhor você me levar para
um hotel. Nada muito caro afinal eu não tenho dinheiro.
- tudo bem – falou o homem ligando o carro – mas você não pode me culpar
por tentar – falou ele ligando o carro e seguindo viagem.
Não respondi nada e apenas olhei para o lado de fora doo carro. As
pessoas iam e vinham, os carros iam de um lado para o outro e eu começava a
recuperar um pouco os sentidos. Sentia uma coisa estranha. O encontro com meu
pai, Kevin e o filho Adrien… tinha tudo sido muito para um dia só.
- você prefere um hotel cinco ou quatro estrelas?
- com o dinheiro que eu tenho eu prefiro um hotel meia estrela.
O homem riu quando eu disse aquilo. Estava com o cartão de Kevin, mas não
ia usar. Não queria nenhum centavo do dinheiro dele. tudo o que tinha na
carteira era trinta dólares.
- eu só quero um lugar para descansar e dormir por algumas horas.
- OK – falou o homem virando o carro para a direita seguindo até que
chegou em um hotel. Aquele hotéis de beira de estrada onde as pessoas moram e viciados
pagam por uma hora para poderem se drogar. O estacionamento era no meio e os sobrados
com quartos ficavam em volta.
- obrigado – falei abrindo a porta do carro e saindo. Eu tive que me
apoiar para não cair.
- espera, vou te ajudar – falou o homem saindo do carro e me ajudando a ficar
de pé – fica aqui que eu vou pegar a chave.
- OK.
O homem foi até a recepção e pagou pelo quarto. Ele trouxe a chave e ele
me ajudou a subir as escadas porque o meu caminhar. Nós fomos até a recepção e
o homem pagou por duas horas e pegou uma chave.
- vamos – falou o homem me segurando e nós subimos as escadas de metal
até que chegamos nos quartos de cima. Nós caminhamos até o quarto 19 e ele
abriu a porta. Com certeza não era o quarto mais bonito no mundo, mas tinha uma
cama.
Ele fechou a porta atrás de nós e nós caminhamos até cama. Quando nos
aproximamos o suficiente eu me joguei na cama e o homem tentou me segurar e
acabou caindo em cima de mim.
- me desculpa – falei sentindo a cama macia tocar minhas cotas e o corpo
forte do homem tocar minha barriga. Ele jogou seu peso em cima de mim. Desconfio
que propositalmente.
- eu que tenho que me desculpar – falou o homem ainda em cima de mim.
- não por isso – falei aproximando o rosto do dele e dando um selinho em
sua boca.
- não precisa fazer isso – falou o homem dando outro selinho na minha
boca.
- seria idiotice deixar um homem gostoso igual a você sair desse quarto
sem me comer – falei sentindo o membro dele duro me tocando. Se não era o pau
com certeza ele tinha um celular no bolso.
O homem não disse nada e se levantou da cama. Ele começou a desabotoar a
o cinto e em seguida desabotoou a calça. Ele olhava nos meus olhos. Eu me
sentei na cama e quando ele terminou de desabotoar eu enfiei a mão dentro da
cueca dele e tirei seu pau de lá colocando-o na boca. O homem segurou minha
cabeça com as duas mãos enquanto eu subia mamava no seu pau. Ele gemia bem
baixinho e levou as mãos até a cintura enquanto eu o chupava.
Eu estava de olhos fechados e depois de chupá-lo por um tempo eu tirei a
língua para fora e esfreguei a cabeça do seu membro na ponta da minha língua sentindo
um gosto agridoce de um liquido transparente que saia de lá. Abri os olhos e
voltei a mamar o desconhecido. Senti uma picada no pescoço e em seguida um
choque no corpo. Alguns segundos depois senti meu corpo ficar fraco. Olhei para
o homem e percebi que ele tinha enfiado uma enorme seringa no meu pescoço e
tinha injetado algo em mim. Senti meu corpo ficar pesado e meus olhos se
fecharam quando não consegui mais aguentar. O homem levou as mãos até meu ombro
e me ajudou a deitar na cama. Me rendi ao sono.
Minha boca tremia. Tentei mover meu corpo, mas estava duro. Estava
gelado. Abri os olhos e percebi que estava deitado em algum lugar, mas não era
a cama. Minha visão estava embasada e eu estava um pouco tonto, mas logo percebi
que estava na banheira no hotel. Estava com muito frio e percebi que a banheira
estava cheia de gelo. Por isso eu estava com tanto frio. Meus lábios tremiam. Praticamente
todo meu corpo estava submerso em gelo e Apenas minha cabeça estava de fora.
Tirei os braços jogando um bocado de gelo no chão e percebi que estava
nu. Quando tentei me levanta senti uma forte for e eu gritei. Sentia uma enorme
dor, mas não sabia que onde vinha. Agora que estava meio que sentado na
banheira eu percebi que no chão ao lado da banheira havia um pedaço de papel e
ao lado estava o meu celular. Estiquei o braço e mais uma vez senti aquela dor.
Consegui pegar o papel que tinha uma dobra. Ao abri-lo vi que estava escrito a
mão. Uma caligrafia bonita, mas as palavras escolhidas me fizeram perder o fôlego.
NÃO SE
MOVA! SEU RIM FOI REMOVIDO CIRURGICAMENTE. USE O SEU CELULAR PARA CHAMAR A EMERGÊNCIA.
Aquilo só podia ser piada. Não é? Uma piada de muito mal gosto. Nem terminei
de ler o papel e deslizei a mão pelo meu corpo. Comecei a cavar no gelo
jogando-o no chão e descobri de onde estava vindo aquela dor que eu sentia
quando me movia. Vinha do lado esquerdo do meu corpo. Havia uma cicatriz enorme
na minha cintura.
NÃO SE
PREOCUPE MEU ANJO. VOCÊ SÓ PRECISA DE UM PARA VIVER.
A cicatriz ardia um pouco. Não sentia muito devido a todo aquele gelo que
tinha adormecido todo o meu corpo. Alguém havia cortado e costurado. Não era
algo amador ou grotesco. Aquele recado não era brincadeira. Respirei fundo e
olhei para o teto. Meu corpo estava quase dormente pelo frio que sentia no
momento. Não sei bem como é estar no ‘fundo do poço’, mas acho que se parece
com lugar que estou agora.
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Só uma coisa a dizer: MEU DEUS DO CÉUUUU! Rsrsrs' Caramba, autor, quanta adrenalina prum capítulo só! Esse episódio só mostra como você conduz bem o ato de escrever em todas as suas nuances! Parabéns! Parabéns e parabéns! Ansioso pelos desenrolares dessa estória...
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