“N
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capítulo vinte e sete
Ralf MANDAO
ão
deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los”.
Foi Platão quem disse isso eu não podia concordar mais. Ele disse e eu
concordo. Uma pessoa que não quer ter um filho deve estar ciente de que não é
apenas esperma, óvulo… é uma vida. “Os exames indicam que Gray é seu pai
biológico”. Essas palavras se repetiam em minha cabeça todo esse tempo. A vida
é engraçada. Encontramos aquilo que não procuramos e os nossos maiores desejos
continuam perdidos. Não quero enganar ninguém. Eu tive um pai e o nome dele foi
Leon Rutherford Loudorn. Não preciso de
outro pai.
Parece que Gray tem o mesmo pensamento que eu. Ele não precisa de um
filho. Ele já tem seu bebê Kurt. Nós não trocamos nenhuma palavra sequer depois
da revelação. Gray doou o rim e sete dias depois ele recebeu alta e foi embora
de volta para Los Angeles. Sem adeus e despedida embaraçosa. Isso na verdade é
um alívio. A última coisa que quero é lutar pelo amor de um pai que não me quis
e aparentemente não em quer. Eu não conhecia aquele homem. Era só um estranho
que fez algo bom por mim.
Apesar disso a cirurgia foi um sucesso. O primeiro dia de recuperação
foi o pior de todos. Doía muito. Eu passei a noite em claro recebendo doses de
morfina que me faziam viajar. Dez dias após a cirurgia eu tive meus pontos
removidos e recebi alta. Ralf queria que eu voltasse a morar em sua casa por um
tempo, mas eu não queria e ele também achou que era melhor arranjarmos um lugar
só nosso. Mesmo que provisório. Nós acabamos alugando um apartamento mobiliado no
centro. Será temporário. Quando tudo estiver melhor pretendo comprar uma casa
para nós.
Minha cabeça ainda fervilhava desde a cirurgia. Quase dois meses se
passaram desde que recebi o rim de Dr. Gray. Inicialmente minha primeira reação
foi recusar o rim. Ralf me convenceu que eu devia deixar meu orgulho de lado.
Se Gray queria me doar um rim eu devia aceitar. Admito que fiquei com um pouco
de raiva de saber que ele é meu pai biológico. Todas aquelas perguntas me
vieram a cabeça. Quem? Porque? E Como?
A parte mais irritante foi que eu não tive tempo de fazer essas
perguntas porque Gray não me deu chance. Ele simplesmente se foi sem se
despedir ou perguntar como eu estava. Por mais que me doa saber que meu pai
biológico não liga pra mim eu preciso aceitar. No fim perdi dois pais. A vida
tem alguma coisa contra mim. Ela vive me dando coisas só para depois tirar.
A recuperação da cirurgia não é tão difícil quanto parece, mas é preciso
ter responsabilidade. Após a alta eu precisei fazer exames clínicos e laboratoriais
uma vez por semana durante os primeiros trinta dias. Passada essa fase eu agora
preciso fazer dois exames por mês durante três meses. A Dra. Columbus me disse
que os três primeiros meses são os mais difíceis e perigosos após o transplante
porque é quando ocorre o maior número de rejeições e de complicações
infecciosas. Se tudo ocorrem bem, depois dos três meses eu passo a fazer exames
a cada seis meses. O meu médico vai adequando de acordo com a minha
recuperação.
Lea também havia recebido alta do hospital e estava hospedada na casa de
Luke. O advogado da nossa família. Desde que nossa mãe contou que Teddy é pai
de Lea ela desapareceu. Ela e Teddy desapareceram do mapa. Com sorte nós nunca
mais vamos precisar ouvir falar deles. Por mais que me doa saber que os dois
fizeram uma coisa horrível eu não tenho provas. Eu tentei. A alguns dias fui
até a delegacia contar a minha história, mas eles não pareceram acreditar. Eles
disseram que mesmo que a minha história “fosse” verdade não havia provas e
Teddy e Bonnie ainda podia me processar por calunia e difamação. Era aquela
coisa. É melhor deixar pra lá. Só ia ter dor de cabeça e no fim minha mãe ainda
ia ter o que queria. O dinheiro odo seguro que meu pai Leon deixou para mim.
Dr. Rupert também nunca mais voltou de Los Angeles. Agora era Dr. Bryan
que tratava Ralf e eu. Ele simplesmente disse que não poderia mais voltar para
Miami. Era como se houvesse uma conspiração em Los Angeles. Agora que todos
descobrira quem Gray é meu pai biológico eles estavam tentando evitar contato
com medo de que eu queria alguma coisa. Não sei se é isso que realmente está
acontecendo, mas é o que eu estou sentindo com isso tudo.
A melhor maneira de superar uma coisa dessas é esquecer. O tempo. O
tempo é o melhor remédio. Por mais que eu fosse ansioso eu teria que deixar pra
lá. Não vou ficar no pé de quem não em quer por perto. Era uma manhã de sábado
como qualquer outra. Em uma manhã qualquer de sábado eu estava deitado na cama.
Era de manhã. O relógio marcava pouco mais das nove horas da manhã. Fechei os
olhos e respirei fundo. Ao meu lado Ralf me puxou para junto dele e me abraçou
por trás. Era bom estar vivo. Sentir seu corpo junto ao meu.
Eu não aguentava mais ficar deitado então eu virei o meu corpo e fiquei
de frente para Ralf. Seus braços ainda me abraçavam.
- bom dia – falei para Ralf.
Ralf abriu os olhos e não respondeu nada. Ele era meio rabugento de
manhã. Ele não gostava de dar bom dia. Enquanto ele não fosse para o banheiro e
lavasse o rosto e escovasse os dentes o dia pra ele era uma merda. Ele era a
pior pessoa possível quando acordava, mas eu percebia que ele tentava se
esforçar apenas para me agradar.
- bom dia – falou ele fechando os olhos. Ela suspirou e eu aproximei o
rosto do dele e dei um selinho em sua boca.
Ralf estava trabalhando como segurança em uma boate chamada ‘Purgatory’.
Ele trabalha de quarta a domingo oito horas por noite. Geralmente ele chega ás
quatro ou ás cinco da manhã. Era bom voltarmos a via normal, mas isso significa
que nós só passamos três noite por semanas juntos então eu procurava aproveitar
o nosso tempo juntos. Isso não significa que o sexo é constante. Na verdade
Ralf e eu só tranzamos uma vez. As vezes acho que Ralf perdeu o desejo que
tinha por mim. O que reforça a minha teoria é que Ralf ainda não tinha comprado
as alianças. Quando saímos do hospital Ralf disse que a primeira coisa que ele
faria era comprar um par de alianças. Nós nos casamos, mas não usávamos
alianças. Dois meses se passaram e nada.
As vezes desconfio que Ralf se arrependeu de se casar comigo. Acho que
depois que a cirurgia ocorreu tudo bem ele percebeu a burrada que fez. No fundo
acho que ele nunca sentiu nada verdadeiro por mim. Eu fiquei muito ruim. Ruim
mesmo. Ter apenas um rim trabalhando á 5% não faz bem para a aparência humana.
Acho que isso fez com que ele não sentisse mais desejo por mim. O sentimento
não era mútuo. Eu sinto desejo por Ralf. Ele é gostoso e eu fico pensando na
próxima vez que ele vai me foder da mesma forma que ele fez na nossa primeira
vez. Não queira ser tão agressivo, mas é que eu não aguentavam ais e Ralf não
atendia ás minhas investidas.
- como foi o trabalho meu amor?
- foi bom. Tranquilo – falou ele ainda de olhos fechados.
- que bom. Eu fico com medo sabe. Medo de que alguma coisa aconteça –
falei acariciando o rosto dele. Ralf continuava de olhos fechados.
- sabe… eu poderia dormir um pouco mais. Estou morto de cansado – falou
Ralf sem olhar para mim.
Ele odiava quando eu o acordava
de manhã. Sei que ele teve uma noite dura de trabalhado, mas eu sentia falta
dele. Não só o sexo. Falta do carinho. Não que ele não fosse carinhoso, mas as
coisas meio que esfriaram antes mesmo de esquentar.
Deixei Ralf na cama e me levantei. Fui até o banheiro e escovei meus
dentes. Tomei meus antidepressivos e depois os imunossupressores que evitavam
as chances de rejeição. Uma coisa estavam e irritando muito. Ralf não sabia,
mas eu meio que andava chateado com essa historia de Gray ser meu pai
biológico. Eu sinto tanta vontade de entrar em contato com ele. Tenho tantas
perguntas. Tantas dúvidas. Eu não tenho mais família. Tudo o que tenho é Lea.
Seria legal conhecer alguém normal para variar. Afinal eu perdi a memória
tentando encontrar os meus ais biológicos e agora que encontrei, por acaso, eu
não devia eixar passar.
Ao mesmo tempo que esse sentimento de “filho carente” me assombra eu tenho
um outro sentimento de “filho rebelde” que me diz: Foda-se. Se você estava em
um orfanato é porque eles não te queriam. Eu não sei bem como descrever esses
sentimentos que tenho ultimamente. Era bom sentir alguma coisa. No fundo era
bom estar vivo.
Ao sair do banheiro vi Ralf deitado na cama com o cobertor jogado sobre
seu corpo tampando até logo abaixo do seu peito e eu pensei em deitar com ele,
mas Ralf estava cansado do trabalho e eu não queria irritá-lo. Só queria deixar
ele dormir. Ao sair do nossos quarto fui até a cozinha preparar o café da
manhã. Fiz algumas panquecas para mim afinal Ralf ia acordar na hora do almoço.
Estava comando um pedaço de panqueca quando o meu celular vibrou. Era
Luke. Eu me esqueci que Ralf e eu tínhamos prometido almoçar na casa dele hoje.
Já fazia um bom tempo que eu não ia visitar Lea. Ela tinha começado a
fisioterapia para aprender a andar.
- alô.
- bom dia Max – falou Luke do outro lado.
- bom dia Luke.
- eu não te acordei né?
- não. Estou tomando o café da manhã.
- você não se esqueceu que prometeu vir almoçar aqui hoje ne?
- claro que não. Ralf e eu estamos ansiosos – falei disfarçando.
- que bom. Lea também está com saudade de você.
- e como ela está?
- bem. Muito melhor.
- ela tem ido ao psiquiatra? Eu tentei marcar uma consulta para ela com
o meu, mas ela não quis.
- sim. Ela está vendo um amigo meu faz alguns dias. Ele também é bom.
- sim. Eu acredito em você. O importante é que ela converse com alguém.
- enfim… - falou Luke pausando – eu só estou ligando para ter a
confirmação de que vocês irão vir.
- sim. Nós vamos. Que horas podemos ir?
- a bora que vocês quiserem. Eu geralmente almoço lá pelas duas da
tarde, mas não será só o almoço em sí. Na minha casa tem piscina e eu enchi a
geladeira de bebidas, cervejas e comidas. Minha intenção é passar o dia e a
noite festejando. Aqui tem lugar o suficiente para todos que vieram dormirem. Sei
que você não bebe por causa dos remédios, mas acredito que Ralf beba?
- sim. Ele bebe.
- ótimo – falou Luke rindo – essa é a primeira vez que você vem almoçar
aqui em casa e eu quero fazer disso uma celebração. Vamos celebrar que você e
Lea estão vivos. Se você quiser convidar seus amigos eles serão bem vindos.
- não tenho muitos amigos, mas tem a Ursula e a Laila.
- pode convidar quem você quiser.
- OK. Eu vou convidá-las.
Era bom ver que Luke estava tentando ser como um ‘pai’ para Lea e para
mim. Agora que nós não temos ninguém acho que ele sentiu que devia tomar esse
lugar. Ele também pareceu bem chateado quando eu contei o que Teddy fez com Lea
e com nosso irmão Charlie. Ele é advogado ele conhece as brechas na lei e sabe
que sem provas não é crime. Ele conhecia meu pai Leon então ele meio que estava
ocupando esse lugar. Apesar de Gray continuar em minha mente.
Já eu Luke disse que eu podia quem eu quisesse decidi convidar Ursula e
Laila. Em seguida eu decidi convidar Amanda. Eu não ia convidar Kyara. Seria
constrangedor. Amanda é amiga da Kyara, mas ela também foi minha amiga nesses
últimos meses. Eu não sei quem foi que colocou um copo com veneno para que eu
bebesse, mas tinha certeza de que não tinha sido Amanda.
Amanda concordou em aparecer. Ela não garantiu que apareceria para o
almoço, mas ela com certeza ela apareceria. Passei o endereço de Luka para
Amanda e liguei para Ursula. Ela também confirmou que iria para o almoço com
Laila. Depois das ligações fui apara a sala e liguei a TV para assistir alguma
coisa. Deixei Ralf dormir por mais umas três horas e quando o relógio marcou
meio dia eu decidi acordá-lo. Não sei se ele se lembra do almoço.
Entrei no quarto e caminhei até a cama. Me deitei na cama ao lado de
Ralf e encarei o teto. Ralf dormia profundamente. Não queria acordá-lo e ao
mesmo tempo eu queria conversar. Não sabia como chegar nele para falar sobre
nossa vida. Onde estávamos? Qual o status do nosso relacionamento?
Ralf dormia profundamente e metade do seu corpo estava pra fora do
cobertor. Ele sempre dormia de cueca e hoje ele usava a minha preferia. A de
cor azul marinho. Me aproximei de Ralf e dei um beijo no peito dele. Ralf não
se moveu. Deitei minha cabeça e acariciei sua barriga. Deslizei os dedos pelos
cabelos e desci até quase chegar na cueca. Não queria fazer aquilo com Ralf
dormindo, mas por outro lado seria uma forma diferente de acordar o meu
parceiro. Eu ficava cobrando dele e não fazia nada. Estava na hora de mostrar
que eu quero tranzar.
Puxei o cobertor de Ralf até quase seu peito e me levantei da cama. Fui
até os pés da cama e arranquei minha camiseta, minha bermuda e apenas de cueca
e levantei o cobertor e vi os pés de Ralf. Subi na cama e debaixo do cobertor
eu deslizei minhas mãos pelas pernas de Ralf e no escuro fui subindo. Coloquei
a língua para fora e deslizei pela sua coxa enquanto subia.
Ao sentir sua cueca e senti o cheiro do seu membro eu continuei com a
língua para fora e lambi a cueca sentindo seu membro duro em minha boca.
Acariciei as pernas de Ralf e quando cheguei a sua cintura eu puxei a cueca
para baixo e chupei o pau dele. na mesma hora em que senti o sabor do seu pau e
sua cabeça rosada foi envolta por meus lábios o cobertor foi levantado. Ralf
jogou o cobertor para trás e apertou os olhos.
- Max? O que está fazendo? – falou ele coçando os olhos. Ele parecia
nervoso e confuso.
- Nada… eu só estava… te acordando.
- Ralf levou a mão até a cueca e guardou seu membro. Ele bocejou e coçou
os cabelos pensativo – o que você estava pensando?
- eu não aguento mais Ralf – falei saindo de cima dele e me sentando na
cama.
Ralf se sentou na cama e se escorou na cabeceira. Os cabelos dele
estavam bagunçados e ele continuava com aquela expressão pensativa.
- não finja que não sabe do que estou falando. Eu sinto falta de você
Ralf. Onde está aquele homem quem e agarrou nas escadas, que entrou no meu
quarto no meio da noite e me comeu.
- olha eu sei que não tenho sido muito presente, mas é que… é um pouco
difícil pra mim.
- o que é?
- eu meio que fico chateado quando penso em sexo porque eu lembro que na
manhã logo após a nossa tranza eu tentei me matar. Aquele dia me trás péssimas
lembranças.
- eu sei que foi um dia difícil, mas eu não tenho do que reclamar Ralf.
A noite foi maravilhosa. Eu já me masturbei algumas vezes lembrando das coisa
que nós fizemos.
Ralf pareceu surpreso ao meu ouvir dizer aquilo.
- o que foi? Eu não sou de ferro. Vai me dizer que você não tem se
masturbado nesse meio tempo?
- sim. Algumas vezes – falou Ralf respirando fundo.
- eu sei que você perdeu o tesão em mim – falei voltando para a cama. Eu
me aproximei de Ralf e toquei o peito dele – é isso não é? Você me viu no
hospital a beira da morte, vomitando sangue, com a pele amarelada, o rosto
pálido e os gemidos de dor no rim. Foi um tempo difícil de deixou sequelas no
nosso relacionamento.
- não Max. Não tem nada ver com isso. Você continua atraente pra mim –
falou Ralf tentando me reconfortar. Ele parecia triste por eu pensar aquilo –
não é isso. Eu só estuo meio travado. Eu só fiz sexo com um homem durante minha
vida e foi você e agora toda vez que eu olho pra você eu sinto vergonha das
coisas que fiz.
- deixa de ser bobo Ralf. É sexo.
- eu sei… é só o meu jeito.
- você era assim quando ficava com Kyara?
- não.
- é porque você saiu do armário agora. Não precisa ter vergonha das
coisas que faz na cama. O que você fez comigo na cama foi maravilhoso. Cada
movimento. Casa minuto.
- tem certeza que isso não tem nada a ver comigo?
- mais do que certeza – falou Ralf tirando o cobertor e mostrando que
sua cueca estava preenchida com seu pedaço de carne duro – sabe. Faz um tempo
que não me masturbo – falou ele tirando a cueca e jogando no chão. Seu pai
ficou meio de Lado e Ralf deslizou na cama e deitou a cabeça no travesseiro e
segurou no pau. Ralf fechou os começou a subir r descer a mão no próprio pau.
Ele gemia bem baixinho e eu aproximei meu rosto dele e cochichei em sua orelha.
- o que você pensa quando se masturba?
- em você – falou ele abrindo os olhos e olhando para mim.
- é?
- sim.
- e o que você me imagina fazendo?
- imagino você me chupando. Você de joelhos mamando meu pau – falou Ralf
voltando a se masturbar.
- o que mais?
- você me chupa tão gosto que eu não em aguento. Eu quero gozar, mas eu
quero gozar na sua boca. Então você diz que não quer, mas eu seguro forte sua
cabeça e te obrigo a engolir – falou Ralf abrindo os olhos e olhando para mim –
me desculpa.
- pelo o que?
- te contar isso…
- não precisa ter vergonha. É por isso que você não tem feito sexo
comigo?
- sim. Eu quero fazer coisas com você e eu tenho esse sentimento de que
eu estarei te obrigando a fazer lago que não quer.
- Ralf faz parte do sexo. ]se você gosta de um sexo um pouco mais pesado
não tem problema. Eu não tenho problema nenhum em ser dominado por um soldado –
falei dando um selinho na boca dele – você quer que eu faça isso?
- não quero que faça nada que não queira.
- meu amor o que eu mais quero é chupar o pau do meu marido.
Deslizei pela cama e quando cheguei no meio das pernas de Ralf eu tirei
a mão dele e segurei firme em seu pau. Eu o coloquei na boca e comecei a
chupá-lo. Eu estava disposto a dar o que ele queria. Era tão gostoso sentir seu
membro na minha boca outra vez. Em um movimento repetitivo eu subi e desci a
boca em seu pau engolindo sua vara. Fiz movimentos rápidos e Ralf começou a
gemer.
- eu vou gozar – falou Ralf.
Eu tirei a boca e continuei masturbando-o.
- você quer que eu engula?
- se você quiser – falou Ralf olhando para mim.
- não precisa ter vergonha Ralf.
Ralf pareceu pensativo. Ele ficou me olhando e por alguns instantes não
disse nada.
- você quer que eu engula?
- sim. Eu quero.
- diga!.
- engole minha porra – falou Ralf sentindo minha língua ir até seu saco.
- me obrigue – falei passando a língua em suas bolas e subindo por seu
pau.
Ralf não disse nada, mas ele deu um tapa no meu rosto.
- eu disse que é pra você engolir minha porra – falou Ralf com um meio
sorriso no rosto. Ele tinha gostado daquilo. Tinha gostado de poder se abrir
comigo.
- sim senhor – falei voltando a colocar seu membro na minha boca.
Continuei chupando Ralf esperando por seu gozo, mas ao invés de gozar
Ralf se movimentou na cama e se levantou. Ralf deu a volta na cama e eu senti
ele me puxar me fazendo deitar de barriga na cama. Ele puxou minha cueca e
jogou ela no chão. Ralf deu dois tapas nas minhas nádegas e se abaixou metendo
a língua no meu cuzinho. Sua barba fez cócegas em mim.
- que cuzinho delicioso – falou Ralf outro tapa na minha bunda – eu
senti falta dele – falou Ralf cuspindo e dando uma sugada. Ele parecia faminto.
- que delicia Ralf – falou sentindo ele me penetrar com sua língua.
- você ainda não sentiu nada – falou Ralf vindo por cima de mim. Ele
deitou seu corpo em cima do meu e eu senti a cabeça do pau dele na entrada do
meu cuzinho e então senti uma pressão.
- caralho, que apertado – falou Ralf penetrando vagarosamente seu pau.
Senti um pouco de dor afinal fazia mais de dois meses que Ralf e eu
tínhamos tranzado. Minhas pregas estavam praticamente virgens novamente.
- Caralho! – falou Ralf ainda enfiando seu membro cada vez mais fundo em
mim. Esqueci como o pau dele era grosso.
Logo que meteu metade do seu membro Ralf começou a rebolar e a me foder
fazendo assim com que o restante do seu pau fosse gradativamente entrando no
meu cu.
Eu estava com tanto tesão que comecei a gemer. Senti meu corpo fraco e
Ralf encostou a cabeça na minha nuca e esfregou a barba em mim.
- isso vai, rebola no meu pau – falou Ralf parando de me foder mantendo
o pau todo em mim. Comecei a rebolar bem devagar e Ralf gemeu em meu ouvido –
que delicia –
Nesse momento eu senti a língua dele no meu pescoço. Era quente e
melado. Ele começou a dar mordidinhas enquanto seu pau estava todo socado no
meu cuzinho.
Ralf logo voltou a me foder bem rápido. Seu pau entrava e saia do meu
cuzinho em velocidade máxima. Estava queimando, mas a dor era irrelevante
perante as outras sensações. Meu pau esfregava na cama e eu estava quase
gozando.
Depois de me comer nessa posição Ralf me pediu para virar para me comer
de frango. Ralf colocou dois travesseiros embaixo de mim e eu levei minhas duas
mãos até meu pau e comecei a me masturbar. Ralf se ajoelhou na cama e segurou o
pau. Antes de meter ele bateu o pau no meu saco e esfregou na entrada do meu
cuzinho deixando ele melado.
Seu pau estava babando e Ralf enfiou o pau e segurou em minhas pernas
enquanto movia sua cintura para frente e para trás.
- isso gostoso! Me fode – falei.
Ralf começou a meter bem forte seu pau dando estocadas rápida me fazendo
balançar na cama e gemer. Meu rabo ardia sentindo a arma do meu soldado enfiada
em mim.
Depois de certo tempo Ralf parou de me comer e tirou o pau bem devagar
do meu cu. Eu me sentei na cama e me aproximei do pau dele que ainda estava
duro e dei um selinho na cabeça rosada. Como eu amava esse homem. O meu
soldado. O meu herói. e passei o dedão
na cabeça rosadinha fazendo carinho.
- beija meu pau – falou Ralf olhando pra mim dando selinhos no pau dele
– isso. Trata-o com carinho.
- ele é meu?
- todo seu – falou Ralf com um meio sorriso. Era bom finalmente conhecer
esse lado de Ralf.
Dei vários selinhos ao longo do pau dele começando de baixo até a ponta
e em seguida descendo. Enquanto isso minha mão direita alisava sua cocha. Como
esse homem é gostoso.
Depois de fazer carinho no pau de Ralf voltei a me deitar na cama da
posição de frango e Ralf olhou meu cuzinho piscando para ele.
- me come – sentindo Ralf se aproximar de mim. Seu pai me espetou na
perna – come esse rabo. Ele e seu.
- caralho – falou Ralf segurando o pau e esfregando na entrada do meu
ânus – não sei como aguentei viver até hoje sem você – falou Ralf pressionando
a cabeça na entrada do meu rabo até que enfiou – eu te amo demais.
- também te amo – falei sentindo Ralf voltar a me comer. As palavras do
soldado eram reais – que gostoso, come esse cuzinho.
Ralf inclinou o corpo pra frente pra meter mais o pau em mim e eu levei
minhas mãos até o rosto dele e o puxei junto a mim.
- te amo – falei dando um beijo nos lábios de Ralf que correspondeu no
mesmo instante.
- você gosta do meu pau? – perguntou Ralf.
- Amo. E ele é todo meu.
- sim, todo seu – falou Ralf com um meio sorriso.
Ralf colocou a língua para fora e eu lambi a língua dele antes de dar um
selinho. O selinho se transformou em um beijo de dois homes apaixonados.
- geme vai, geme! – falou Ralf dando um tapa de leve no meu rosto e se
levantando. Ao fazer isso seu pau sai de mim. Ralf tirou os travesseiros que
estavam debaixo de mim e veio por cima de mim em um sessenta e nove.
Ralf veio com o pau no rumo da minha boca e eu o segurei em minhas mãos
e comecei a chupá-lo. Ralf pressionou seu membro no na minha boca e afundou sua
pica. A cabeça do pau dele estava no fundo da minha garganta e meu nariz estava
tampado então eu perdi a respiração, mas a pica dele estava na minha boca.
Quando ele tirou eu respirei fundo.
Movimentava boca tentando tirar, mas não conseguia. Eu comecei a babar e
a baba saiu da minha boca melecando o pau dele. Foi então que eu apertei as
coxas dele e Ralf tirou o pau.
Eu senti um alivio e respirei fundo.
- me masturba – falou Ralf vendo o pau dele todo melecado de baba – bebe
minha porra.
Segurei firme no pau dele e o masturbei de leve enquanto eu recuperava o
meu fôlego. Senti a mão de Ralf segurar meu pau e ele fez o mesmo. Começou a me
masturbar. Eu masturbava Ralf enquanto chupava a cabeça do seu pau e não
demorou para que eu sentisse o gosto amargo do seu esperma entrando em minha
boca. Quase que ao mesmo tempo eu cheguei ao orgasmo. Ralf pressionou o membro
novamente na minha garganta garantindo que eu não deixasse nada escapar.
- te amo demais – faliu Ralf vindo até minha boca e me dando um selinho
de cabeça para baixo. Ele foi virando seu corpo até que estava todo sobre mim.
- eu te amo Ralf, mas eu acho que você se arrependeu de se casar comigo.
- porque está dizendo isso? – falou Ralf acariciando meu rosto. Todo seu
corpo estava em cima do meu e nossos membros moles se entrelaçavam um no outro.
A porra na minha barriga melecava a barriga de Ralf.
- porque você não comprou a alianças.
- eu comprei – falou ele dando um beijo no meu nariz – eu só queria te
entregar em uma ocasião especial.
- acho que o momento é esse.
Ralf se levantou e foi até as coisas dele e voltou com uma caixinha.
Ralf tirou as duas alianças e colocou uma no dedo dele e me entregou a outra.
Eram lindas.
- é o que consegui comprar com o trabalho de segurança.
- são lindas – falei puxando Ralf para que ele voltasse a se deitar comigo.
Dessa vez Ralf se deitou na cama e eu deitei minha cabeça em seu peito.
Estávamos ao contrário na cama, mas não me importava.
- o que você achou? Acha que fui bruto com você?
- eu devo admitir que gostei desse Ralf mandão – fale rindo.
- isso é um alivio. Pensei que tinha passado dos limites.
- não passou 0 falei acariciando o peito dele – nós precisamos ir ao
almoço na casa de Luke.
- é verdade. Tinha me esquecido
falou Ralf.
- ele ligou confirmando.
Quando eu disse isso meu celular tocou lá na sala.
- olha lá. Deve ser ele.
Me levantei da cama e sai correndo até sala. Peguei o telefone e colocou
no ouvido.
- oi Luke.
- Max?
- sim.
- é o Gray.
Eu não consegui dizer nada. Devia ter dito algo logo de cara, mas eu
meio que engasguei e travei. Não consegui dizer nada.
- como você está?
- estou bem – falei soltando uma risada sem graça – e você?
- também. Eu me recuperei bem – falou Gray.
- que bom – falei respirando fundo me sentando na cadeira da cozinha –
você sumiu – falei sem pensar. Eu tinha tanta raiva por Gray ter desaparecido,
mas agora que estou falando com ele eu não consigo ser grosso ou frio. Parecia
um bobalhão.
- pois é. Me desculpa por ter partido sem conversarmos.
- nós não tínhamos nada o que conversar.
- Sim. nós temos – falou Gray – e foi por isso que te liguei.
- na verdade eu tenho sim algumas perguntas.
- não faça elas agora – falou Gray – foi um grande choque para mim quando
eu vi os resultados dos exames. Eu nunca ia imaginar que te encontraria
pessoalmente algum dia.
- eu tenho tantas perguntas – falei suspirando.
- venha me fazer essas perguntas pessoalmente.
- você quer que eu vá até Los Angeles?
- sim. Você e Ralf. Venham para Los Angeles passar alguns dias. Nós temos
muito o que conversar. Você e eu.
- tudo bem. Acho que consigo ir nesse próximo fim de semana.
- perfeito – falou Gray parecendo animado do outro lado da linha.
- então… eu te vejo no fim de semana?
- está me perguntando?
- não. Estou afirmando. Te vejo no fim de semana.
- tudo bem. Um abraço.
- pra você também.
Eu me senti um idiota quando a ligação terminou. Eu devia ter sido frio
e negado qualquer tentativa de contato. Ele desapareceu pro dois meses. Ao mesmo
tempo eu entendia que tinha sido um choque para ele. Mais uma vez aqueles
sentimentos controversos apareciam e mim. Esta um pouco mais animado depois da
trana com Ralf. Agora era só me preparar para essa festan a casa de Luke. Ela
promete.
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Capítulo PERFEITO como sempre <3
ResponderExcluirEsse Ralf mandão.. ( ͡° ͜ʖ ͡°) quero mais dele. Fiquei bem triste com o Gray, ter voltado pra Los Angeles sem se despedir, sabendo que o Max tinha várias perguntas, mas é bom que ele tenha ligado, os próximos capítulos prometem xD estou morrendo de saudades do Griffin <3 estou lendo outra vez "Príncipe Impossível" é muito amor <3
Como está o pé? tem se recuperado bem?
-Wyatt
É bem do Gray mesmo, sair sem falar nada. Ele é um ser ruminante, talvez por isso me identifique. Fico feliz em ver Ralf e Max juntos. Quero muito ler essas conversa do Gray e do Max. E confesso que estou louco de curiosidade para ver esse encontro de família. Tenho certeza que o Griffin vai aceitar o Max, afinal ele sabe como família é importante. É o Gray q agora tem 4 filhos? Rsrsrs. Esperando o próximo capítulo.
ResponderExcluirL
E eu já achando que tinha rolado uma traição aí do herói, devido ao afastamento e indiferença dele para com Max. Eu e minhas neuroses! Mas você criou esse tipo de sensação em mim, haha'. Você cria uma atmosfera que sempre nos faz imaginar e esperar por algo desse tipo. Mas daí você sempre nos surpreende com algo impensável. Esse é você. Sempre surpreendendo-nos! Mostrando o Escritor incrível que és! Nem acredito que lerei um pouco mais de Gray e Griffin... Obrigado por tudo isso!
ResponderExcluirA.
Gente, q coisa, na América vc n recebe auxílio após um tempo no exército não? Kkk e sim eu adorei o sexo uiii, senhor escritor vc e massa. Adorei o Raff gostar disso tomara q ele continue. Abraço
ResponderExcluir-Lucas