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CAPITULO
CINCO
H. H. Holmes
al podia
acreditar que aquilo tinha realmente acontecido. Não sei bem o que foi que me deu
coragem de chegar para meu pai e dizer aquelas palavras. Talvez tenha sido um
conjunto de coisas que aconteceu nesses últimos dias como descobrir o
preservativo e a minha foto na carteira do meu pai, a nossa conversa sobre
aproximação, o tesão que estava sentindo e até as brincadeira do meu pai que
ultrapassavam um pouco os limites. Mas o que mais me assustou nisso tudo não
foi ter criado coragem para dizer o que disse ao meu pai, mas sim ele ter
concordado. Eu pedi que ele tirasse minha virgindade no sábado e ele concordou.
Aquela ideia estava fazendo com que meu estômago revirasse de tanta ansiedade
que eu estava sentindo.
A noite de terça para quarta estava sendo a pior noite de todos. Eu
demorei horas para dormir e quando finalmente consegui pegar no sono eu
acordava toda hora. Eu não estava tirando nada mais do que cochilos de trinta
ou quarenta minutos. Eu estava ansioso para sábado e o que aconteceu estava
realmente tirando o meu sono. Não de uma maneira ruim, mas de uma maneira boa.
Nunca fiquei tão nervoso ou ansioso por uma coisa desde que eu tinha dez anos e
ganhei o meu primeiro vídeo game. Um Xbox 360. Meu pai prometeu me dar um no
natal e ele cumpriu a promessa. Treze anos depois e mais uma vez estou ansioso
com algo que meu pai prometeu a mim.
O mais estranho nisso tudo é que não se trata apenas do corpo ou do
tesão. Eu realmente sinto falta do meu pai. Acho que nunca eu sento inveja dele
passar tanto tempo com Jesse com ou minha mãe. Não sei se é ciúmes de filho,
mas essa é a palavra certa para definir o que eu sinto por ele: Ciúmes. Papai e
eu sempre fomos muito próximo enquanto eu cresci e quando eu completei
dezesseis anos ele se afastou de mim. Começou a gastar seu tempo no trabalho,
com amigos, com Jesse, com a mamãe e eu fico imaginando se o motivo dele ter se
afastado foi porque quando eu fiz dezesseis ele começou a me ver com outros
olhos. Começou a me desejar como filho e como objeto de seu desejo. Talvez seja
esse o motivo dele ter se afastado. O medo de acabar tentando algo comigo e me
perder para sempre. O preservativo em sua carteira me mostra que ele tinha
esperanças de que algo fosse acontecer.
Depois de acordar pela sexta ou sétima vez por volta das quatro da manhã
eu me levantei e depois de ir ao banheiro desci as escadas para tomar um copo
de leite quente Dizem que é ótimo para dormir. Ao chegar na cozinha peguei a
jarra com leite e um copo e comece ia encher. Nesse momento percebi algo
estranho. Uma brisa gelada passando pro mim. Olhei para a porta da cozinha e
ela estava um pouco aberta. Inicialmente tive medo de que alguém tivesse
invadido a casa, mas ao olhar mais de perto vi que meu pai estava apenas com o
calção do pijama sentado em um dos degraus da área externa que levava até a
piscina fumando um cigarro. Aproximei-me da porta e pensei em voltar. Estava
com vergonha dele. Depois da nossa última interação na piscina nós não tínhamos
nos falado ou nem ao menos nos visto.
Dei dois passos para trás pra voltar e meu pai olhou para trás e me viu.
- Loguie? – perguntou ele calmo colocando o cigarro na boca.
- sou eu pai – falei saindo com o copo de leite na mão. Me aproximei do
meu pai e ele bateu a mão do lado dele.
- sente aqui – falou ele tragando o cigarro e assoprando a fumaça.
- eu não sabia que o senhor fumava cigarros – falei pegando a carteira
de Marlboro Edge que estava ao lado dele.
- você não sabe muitas coisas sobre mim Logan – falou ele olhando pra
mim e apertando os lábios – está sem sono?
- sim – falei tomando um gole do leite – dizem que leite quente é bom
pra dormir.
- acho quem inventou isso estava se referindo a outro tipo de leite –
falou ele voltando a colocar o cigarro na boca.
- o senhor… está chateado comigo? está pai? – falei me sentindo um pouco
mal pelo o que falei. Talvez ele tivesse ficado chateado.
- não – falou ele olhando pra mim – pra mim como pai é difícil lidar com
esses sentimentos. Eu não sabia que você sentia o mesmo.
- você sempre foi meu herói pai. Desde pequeno. Acho que agora que estou
grande comecei a vê-lo menos como herói e mais como humano. E o senhor como
humano é o homem mais gostoso do mundo.
Meu pai olhou pra mim ao me ouvir dizer aquilo e em seguida olhou para
minhas pernas e depois subiu até chegar até meus olhos. ele colocou o cigarro
que estava pequeno na boca e tragou uma última vez antes de apaga-lo no
cinzeiro.
- diz de novo – falou ele olhando para a noite escura.
- o que? – perguntei sem entender.
- diz de novo o que você acha de mim – ele não olhou para mim ao
perguntar isso.
- o senhor é gostoso pai. Levei minha mão esquerda até o ombro do meu
pai e apertei o ombro e acariciei-o. Minhas mãos estavam tremendo e meu pai
percebendo isso levou a sua mão e colocou em cima da minha e respirou fundo.
- e você tem um rabão gostoso filho – falou ele olhando pra mim ainda
sério – você não sabe quantas noites entrei de fininho no seu quarto enquanto
dormia e tirei o cobertor para ver sua bunda.
- eu durmo pelado pai e eu tranco a porta – falei surpreso – todas as
noites. É como um TOC que tenho.
- eu tenho uma cópia da chave do seu quarto. Fica no meu chaveiro –
falou ele pegando outro cigarro e colocando na boca – eu sei que você dorme
pelado filho e na minha primeira visita descobri que você dorme de bruços. A
primeira vez que tirei o cobertor e vi você ali pelado dormindo profundamente
com seu cuzinho aberto eu não consegui me conter e tive que… você sabe – falou
ele me entregando o isqueiro e eu acendi o cigarro para o meu velho – a cada
noite eu ia chegando mais perto e certa vez eu não consegui me contar e acabei
batendo punheta de joelhos na sua cara e gozando por toda sua bunda e cuzinho.
Eu não limpei – falou ele dando um meio sorriso – deixei você dormir com meu
esperma e de manhã você deve ter achado algo estranho.
- o que mais o senhor fez? – perguntei curioso – aquelas revelações
estavam me excitando.
- depois desse dia eu não fiz mais nada. Eu decidi que tinha que parar
ou acabaria cometendo um erro que ia machucar a nós dois para sempre.
Especialmente você – ele tragou o cigarro e assoprou a fumaça – me perdoa por
isso Logan. Foi errado fazer isso com você dormindo.
- eu não me importa pai – falei rindo – de certa forma todos esses anos
o senhor passou um tempo comigo – respirei fundo – fiz o mesmo com você na
piscina.
- como assim? – perguntou ele olhando pra mim.
- ontem na piscina depois que o senhor elogiou o meu traseiro eu bati
punheta dentro da piscina olhando pro senhor e imaginando como seria ter o
senhor pra mim. As palavras que o senhor diz não sagradas pra mim e me elogiar
daquela forma despertou esse sentimento em mim. Eu tenho inveja do Jesse e
inveja da mamãe.
- da sua mãe? – perguntou ele olhando pra mim.
- sim. Por ter o senhor pra ela – tomei o restante do leite e deitei a
cabeça no ombro do meu pai e coloquei minha mão em sua perna. Meu pai
entrelaçou os dedos da mão direita dele com a minha enquanto com a outra ele
manuseava o cigarro.
- sábado você me terá – falou ele afundando o rosto entre meus cabelos e
dando um beijo.
- eu mal posso esperar – falei levantando a cabeça e olhando pra ele que
olhou para mim – eu posso ter um beijo? Pra me ajudar a esperar?
- tá ficando maluco garoto? – perguntou ele levando o cigarro até a
boca.
- só um beijo pai. O senhor insistiu tanto ontem a noite pra ter um
selinho. É tudo o que to pedindo. Um carinho de pai e filho.
- vem aqui campeão – falou ele apontando para a frente dele e eu me
ajoelhei ficando na altura do seu rosto. Ainda um pouco nervoso e trêmulo levei
as mãos até a cintura do eu pai e me aproximei sentindo o cheiro do cigarro no
meu nariz. Papai fechou os olhos e nós tocamos nossos lábios. Abri um pouco a
minha boca e então senti meu pai enfiar a língua na minha boca e eu a segurei.
Fiquei ali chupando a língua dele enquanto o cigarro queimava entre os dedos
dele e eu queimava por dentro. Eu não soltei a língua dele por nada e meu pai
não me deteve.
- chega garoto – falou ele tirando a língua da minha boca e levando o
cigarro uma última vez até a boca antes de apaga-lo no cinzeiro.
- okay – falei tentando me levantar, mas meu pai segurou no meu braço em
mantendo lá de joelhos.
- mamãe tem tanta sorte – falei colocando minhas mãos na perna dele e
acariciando-as.
- nenhum homem nesse mundo jamais vai te amar da forma que eu te amo
Logan. Nenhum homem vai te tratar da forma que você merece a não ser eu.
- eu sei. O senhor tem dito isso toda a minha vida – com o pau duro de
joelhos. A cada segundo ali perto dele o sábado demorava mais a chegar.
- desde que você completou dezesseis eu tenho entrado no seu quarto. No
começo era uma vez por mês e dois uma vez a cada quinze dias até que uma veze
por semana não mais era o suficiente.
- o senhor fazia isso com Jesse quando ele era mais novo?
- não Logan – falou ele me repreendendo – Jesse é meu filho. Quer dizer…
você também é, mas ele é mais velho. Eu só tenho olhos pro meu garotão – falou
ele segurando meu rosto e aproximando novamente os seus lábios ele os tocou
junto ao meu. Ele me deu outro selinho e então eu mordi o lábio inferior e o
puxei. Meu pai deu um meio sorriso e passou a língua lambendo os meus lábios.
- Eu te amo pai – falei abraçando-o e deitando a cabeça eu seu ombro. Apertei
forte meu pai e ele passou os braços por mim me aconchegando em seus braços.
- também te amo meu filho – falou ele dando um beijo no meu rosto e se
levantando.
- não podemos ficar aqui um pouco mais?
- não. Eu preciso ir trabalhar amanhã cedo.
- o senhor pode dormir no meu quarto – falei me levantando.
- não Logan – falou meu pai bravo – papai tem que ir trabalhar.
- eu sei. O trabalho vem sempre em primeiro lugar – falei chateado
pegando o copo de leite vazio e entrando na cozinha.
- não é assim filho. Você é importante pra mim. você me pediu um beijo e
eu te dei – falou ele lambendo os lábios e olhando para mim se escorando no
balcão da cozinha – sábado a gente resolve isso. Okay?
- okay – falei respirando fundo.
- ontem à noite você ficou com frescura não querendo me dar um selinho e
agora a pouco estava chupando minha língua – meu pai disse rindo.
- mas é diferente pai. Ontem eu tinha medo do senhor me deserdar e hoje
eu descubro que o senhor goza na minha bunda desde que eu tinha dezesseis.
- olha filho – meu pai mudou a expressão – eu quero que saiba que eu
nunca te toquei todos esses anos. Eu sei que me masturbar e fazer o que fiz em
você é horrível, mas acho que não ter te tocado compensa isso.
- eu sei que não pai. Sei que o senhor nunca faria isso comigo sem que
eu consentisse.
- que bom – falou ele com um sorriso. Ele respirou fundo e o sorriso
desapareceu alguns segundos – eu posso te tocar agora?
- o que?
- eu posso te tocar agora? Eu sempre quis sentir como elas são.
- pode – falei me virando.
- não – falou ele escorando no balcão puxando meu braço – vem aqui.
Eu me aproximei do meu pai e segurei em suas cinturas. Eu estava de
bermuda sem cueca. Meu pai levou as duas mãos até a bermuda e a desceu deixando
minha bunda de fora.
- poxa filhão – falou meu pai olhando para minhas bundas enquanto eu
estava com o rosto em seu peito – são durinhas e macias – falou ele apalpando
as duas e apertando-as – do jeitinho que o papai pediu pra Deus.
- o senhor gostou?
- demais – falou ele batendo a mão na minha nádega direita – to doido
pra te dar uma surra – ele deu outro tapa na minha bunda.
- quando o senhor quiser pai – falei dando um beijo no peito dele. Senti
seu corpo quente em mim e dentro da roupa de papai senti algo duro me
espetando.
- obrigado por ter guardado pra mim – falou ele puxando a bermuda e
cobrindo minha bunda e olhando para mim – vai ser uma honra tirar seu cabaço –
falou ele com um sorriso.
- obrigado pai.
- bom dia – falou meu irmão chegando a cozinha – o que estão fazendo
acordados a essa hora? – meu irmão foi até geladeira e pegou uma jarra com água
gelada.
- viemos fazer o mesmo que você – falou meu pai indo até a porta da
cozinha e trancando-a.
- e você? – perguntou Jesse tomando seu copo com água.
- eu estava sem sono e desci pra tomar um pouco de leite – falei
mostrando o copo e levando até a pia.
- acho que não é esse tipo de leite que você precisa – falou Jesse
rindo.
- Jesse! – falou meu pai sério – respeita seu irmão e me respeita
também.
- por favor, pai. Deixa ele ser feliz – Jesse terminou de tomar sua
água.
- eu não vou ficar discutindo com você como devo criar meu campeão –
falou meu pai vindo até mim e dando um beijo no meu rosto – boa noite pra você
e pra você – falou ele batendo a mão no ombro de Jesse.
- boa noite pai – falei bocejando e vendo meu pai subir as escadas.
Meu pai esse foi e eu fiquei lá na cozinha pensando em tudo o que estava
fazendo. Lambi os lábios e engoli sentindo o gosto do meu pai. Agora é que eu
não vou dormir mesmo. Acabei soltando uma risada.
- do que está rindo?
- de nada – falei me virando.
- você não precisa obedecê-lo Logan – falou meu irmão – o corpo é seu.
Se você quiser fazer sexo, faça.
- o que está fazendo aqui? Você não tem casa? – perguntei provocando-o.
- sim. Tenho, mas eu Anne bebemos demais ontem. Não posso mais dormir
aqui quando me der na telha?
- claro que pode.
- você só está tentando mudar de assunto Logan – falou Jesse lambendo os
lábios pensando no que dizer – papai não te controla. Não precisa obedecê-lo.
Seja como uma pessoa normal e apenas finja que obedece.
- é ai que está Jesse. Eu não quero fazer sexo e não vou até que ele
permita.
- porque você é tão submisso a ele? – Jesse pegou uma maçã na geladeira
e deu uma mordida.
- porque ele é meu pai. É mais velho e sabe o que é melhor pra mim.
- nós dois somos diferentes – falou Jesse – eu fui um adolescente
problema e papai nunca foi próximo a mim. É como se durante todos esses anos
ele estivesse ocupado demais com você.
- pois é. E você quer que eu o desrespeite? Ele fez tudo por mim e o
mínimo que eu posso dar em troca é o meu total respeito. Se ele não acha que eu
estou pronto pro sexo ele está certo.
- você que sabe – falou Jesse.
- vou dormir. Boa noite.
- boa noite.
Fui para meu quarto e tranquei a porta tirando a minha roupa. Fiquei
imaginando todas as vezes que meu pai entrou no meu quarto e como ele avançou um
passo a mais a cada mês e a cada semana. Lambi minha boca e imaginei o que
fizemos lá fora e a forma que eu chupei sua língua. Ainda estava com o gosto
dele na minha boca. As mãos do meu pai apertando minhas nádegas e me
estapeando. Movendo a mão no meu pau eu acabei gozando na minha barriga.
- cassete pai! – eu estava ofegante e eu passei os dedos limpando a
minha barriga e meu peito. Uma das esguichadas de porra foi até meu queixo e
sujou minha bochecha. Nunca tinha esporrado tão longe em uma punheta. Fico
imaginando a porra na água da piscina.
Estava ofegante nada cama tentando me recuperar ainda com a minha porra
no peito e comecei a ouvir algumas coisas estranhas. Algumas batidas e o que
pareciam gemidos. Levantei da minha cama e colei o ouvido na parede do meu
quarto e percebi que eram meus pais tranzando. O som era alto e eu ouvia o ‘pá
pá pá’ e minha mãe gemendo como uma cadela. Nunca tinha ouvido eles tranzando e
em certo momento ouvi meu pai dando tapas na minha mãe enquanto ela gemia.
Aquilo fez sentir duas coisas: ciúmes e tesão.
Eu me virei contra a parede e sentado no chão comecei a bater punheta
ouvindo meus pais tranzando. Eu estava com um fogo que precisava ser apagada e
nesse momento passei os dedos na porra que estavam no meu peito e enfiei dois
dedos no meu cuzinho por trás e comecei a me foder com eles. Ouvindo meu pai
dizer ‘mama cadela’ e em seguida ‘não vomita vagabunda, aguenta tudo na
garganta igual uma potranca… boa menina’. Meu pai deu uma risada e eu ouvi o
som de minha mãe engasgando. Os gemidos pararam e o que ouvi foi o som de uma
mulher aproveitando-se daquilo que era meu por direito. Comecei a enfiar os
dedos com mais e mais força e movendo a minha mão pelo meu cacete que queimava
de tanto gozar e ouvindo os sons e gemidos eu acabei gozando no chão na minha
frente. Tirei os dedos da minha bunda e voltei a me sentar no chão e comecei a
chorar. Não sei por que eu senti vontade de chorar naquele momento, mas era
mórbido. Ouvindo meus pais tranzarem eu percebi que o que sentia por meu pai
era mais do que tesão e ouvi-lo tranzar com minha mãe fez eu me sentir mal.
Me levantei e cai deitando na minha cama pegando o travesseiro cobrindo
a minha cabeça. Fechei os olhos e tentei não ouvir o que acontecia e o
travesseiro fez bem o seu papel. Por fim acabei adormecendo ali mesmo naquela
posição. Acordei no outro dia com um pouco de dor de cabeça estava espalhado na
cama completamente nu e com o peito grudando.
- que porra – falei me sentando na cama. Me lembrei da noite passada e
senti uma forte angústia no peito. Peguei o meu celular e vi que era pouco
antes das oito da manhã. Ainda era cedo considerando a hora que fui dormir. Me
levantei e tomei um longo banho. No fim das contas decidi não ir trabalhar essa
semana. Com tudo o que tinha acontecido eu não estava com cabeça.
Vesti minha roupa e assim que sai do quarto topei com minha mãe.
- bom dia filho.
- bom dia – falei forçando um sorriso enquanto ela dava um beijo no meu
rosto.
- tenho uma surpresa pra você – falou minha mãe.
- o que é?
-vai lá tomar o café da manhã que eu levo pra você. Aproveita que hoje
foi o Thad que fez o café da manhã.
- meu pai?
- sim – falou ela com um sorriso – que surpresa. Geralmente ele sempre
acorda de mal humor. Hoje ele acordou sorrindo de orelha a orelha.
- okay – falei descendo as escadas imaginando que o motivo dele estar tão
feliz tenha sido a noite que teve com minha mãe. Não gosto nem de lembrar.
Ele já estava de terno e estava no fogão jogando uma panqueca para o
alto.
- bom dia campeão – falou meu pai animado.
- bom dia – falei mal humorado me sentando.
- o que foi? Parece que está mal humorado.
- não e nada – falei pegando suco e colocando na jarra.
- você está bem? Aconteceu alguma coisa?
- aconteceu – falei olhando pra ele – eu ouvi você e minha mãe tranzando
a noite toda. Obrigado por isso – falei me virando novamente para frente e
tomando um gole do seu suco.
- não entendi – falou meu pai colocando uma panqueca no meu prato – você
é grandinho. Sabe o que adultos fazem entre quatro paredes.
- sim. Eu sei – falei respirando fundo e colocando mel em cima da
panqueca – e eu estava pensando em ir morar naquele apartamento que o tio Charles
me deu.
- hahaha – falou pai deu risada – vai sonhando garoto – falou ele
voltando pro fogão.
- você não manda em mim. O apartamento é presente meu e se não me der as
chaves eu consigo um chaveiro.
- quem você pensa que é? – falou meu pai irritado – de se por feliz por
eu não te prender dentro do quarto e colocar o Rodney lá na porta vinte e
quatro horas.
- pra que? Pra eu ficar ouvindo você comer ela?
- você está falando da sua mãe. Tenha respeito.
- ela que se foda.
- Logan! Falou meu pai alto.
Um clima se instaurou no ambiente e depois de um constrangedor silêncio
eu decidi dizer de uma vez.
- o senhor já parou pra pensar que eu te amo, pai?
Meu pai não disse nada e respirou fundo enquanto colocava a massa para
panqueca na panela.
- eu também te amo filho.
- mas pai… eu te amo como pai, mas acho que também te amo como homem. Ouvi-los
ontem a noite foi tortura pra mim – falei chateado colocando um pedaço da panqueca
na boca – eu tô apaixonado pelo senhor e não sei se vou conseguir fingir.
- eu sou casado Logan. O que você quer que eu faça?
- não cabe a mim dizer o que o senhor deve fazer. Eu estou dizendo que
vou me mudar para o apartamento que ganhei de aniversário e ninguém vai me
impedir. Nem você e nem Rodney.
Meu pai com raiva pegou a panela que estava no fogão e jogou em um dos
armários da cozinha fazendo o maior barulho e a maior sujeira. Em seguida ele
veio caminhando até mim.
- você não vai morar naquela porra de apartamento. Está me ouvindo?
- você não me mete medo – falei olhando pra ele. A verdade é que eu
estava com medo.
- você não entende Logan? Eu sou seu pai. Isso é… é novo pra mim – falou
ele ficando de pé e rindo todo irônico – eu apalpei a bunda do meu filho e ele
me deixou com tanto tesão que tive que acordar a sua mãe pra detonar ela da
forma que eu quero fazer com você.
- e você o senhor não fez comigo?
- porque eu te amo Logan – falou ele se sentando ao meu lado – antes de
eu te tratar daquela forma e te xingar daquele nomes eu vou te levar ao céu –
falou ele rindo – okay? Eu te amo filho e eu sou homem o suficiente pra saber
que você merece mais do que eu faço com sua mãe – ele disse isso acariciando meu
rosto – okay? Tudo tem seu tempo meu filho. Eu quero que você tenha certeza. Depois
de ontem a noite eu pensei bem e decidi que não é porque eu sou seu pai que você
deva se entregar tão fácil pra mim. Quero que você tenha certeza. Quero te
conquistar.
- se o senhor continuar casado com minha mãe eu vou me mudar pro
apartamento e seguir com minha vida. Procurar um homem que possa fazer eu
sentir metade do que apenas seu toque
faz eu sentir. O cheiro do seu perfume.
- o que eu preciso dizer pra você tirar essa ideia da sua cabeça? Hein? Diga
meu filho e eu faço. Qualquer coisa.
- Se chegar em um certo momento dessa… bagunça? Não sei… se chegar em um
certo momento dessa ‘coisa’ que nós temos e eu pedir pro senhor se divorciar o
senhor vai fazer isso por mim?
- okay – falou ele vendo a minha mãe chegar na cozinha – okay. Eu prometo
– falou meu pai se levantando – o que você quiser campeão.
- o que aconteceu aqui? Que barulheira era aquela?
- um acidente – falou meu pai com um sorriso pegando a panela e começando
a limpar a bagunça.
- tanto faz – falou minha mãe se sentando e colocando alguns papéis na
minha frente – eu encontrei o que estava procurando.
- o que é isso?
- a procuração do Azure Hotel.
- o hotel do meu tataravô Holmes?
- sim – falou ela me dando uma caneta – quando você assinar esse papel
ele será seu.
- mas por quê? A senhora disse que me daria só daqui a alguns anos.
- você merece Logan. Além do mais me espanta a ideia de você trabalhar
pro seu tio Noah. O que isso te trouxe de bom? Lucas? Você conhece um traidor
trabalhando pro seu tio. Você assina esse papel e tudo o que você precisa fazer
é ver o dinheiro caindo na sua conta. E tomar algumas decisões ocasionalmente.
Ele seria seu de qualquer forma. Olhei para meu pai e ele estava limpando o armário
e o balcão e olhando pra mim.
- o que o senhor acha pai? – eu amo o meu pai e quero mostrar a ele que
sou totalmente submisso a ele. Se ele disser que não eu não assino o papel – o senhor
acha que eu devo assinar?
- acho que você ainda é muito novo – falou meu pai sério – mas se você
permitir que eu coloque o apartamento que Charles te deu para alugar eu não
vejo problema.
O meu pai tinha medo que eu seguisse a minha própria vida. Ele queria
que eu dependesse dele. Ele tinha medo que eu saísse de casa e eu não via
motivos para não concordar com ele.
- tudo bem então – falei assinando os papéis.
- ótimo – falou minha mãe pegando o montante de papéis – vu enviar para
meus advogados hoje – parabéns – falou minha mãe apertando a minha m]ao.
- não sei se deveria comemorar. Holmes matou tanta gente lá que aquilo
deve ser assombrado.
- sim – falou ela com um sorriso – é uma atração turística que rende
quase duzentos mil por mês – falou ela rindo.
- não é nem trinta por cento do que eu ganho por mês – falou meu pai
metido lavando as mãos.
- mas é um bom começo – falou minha mãe.
- obrigado mãe – falei dando um abraço nela e um beijo no seu rosto. Minha
mãe se foi e eu voltei a comer a minha panqueca.
- hoje a tarde vou pedir pra um dos meus advogados para fazer e trazer a
papelada que passa o apartamento pro meu nome – falou meu pai.
- e se eu não assinar?
- vai brincando comigo filho – falou meu pai rindo e colocando os óculos
escuros – você é meu e de mais ninguém.
Meu pai saiu da cozinha e pegou a chave do carro para ir ao trabalho. Não
sei como devo me sentir com tudo o que estava acontecendo. Era tudo tão…
diferente. Esse sentimento… esse amor estranho que eu sinto por meu pai é
doentio. As pessoas botariam fogo em mim em praça publica se soubessem as
coisas que imagino quando enfio os dedos lá atrás, mas eu não me importo. Meu
pai é meu de mais de ninguém.
Olá. Espero que tenham gostado de mais esse capítulo. Espero que estejam gostando :) Lembrando que eu tenho um grupo no Whatsapp. Se quiser entrar é só deixar um comentário com o número. Ele não será publicado. Algumas pessoas me mandaram número, mas falta o DDD e foi por esse motivo que eu não coloquei. Um grande abraço a todos e até o próximo.
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Foi excitante estimulante sexual e complicado é mais como eu que ele vai ficar dividido entre dois homens,mais não acho que ele seja tão submisso assim.
ResponderExcluirObrigado rycharlen <3
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