Capítulo 21: DIA 14 — 21h58min ás 23h04min | Conto: Crônicas de Perpetua: Homem Proibido — Livro Um

Capítulo 21

DIA 14 — 21h58min ás 23h04min

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O

 clima ficou muito pesado depois das insinuações de Mark. A caminhada pareceu cada vez mais interminável. A momentos em que penso que era melhor ter ficado lá com Will e deixado apenas eles procurarem por Eternia. Todos estão colocando a culpa de tudo em mim e Mark é a penas o primeiro a falar merda. Não vai demorar para os outros também começarem a apontar os dedos. Eu estou com medo de tudo o que está acontecendo assim como eles e eu ainda não entendo porque Melly morreu com o ataque do lobisomem e eu sobrevivi, mas eu não fico apontando os dedos para Mark perguntando porque ele sobreviveu ao afogamento, mas Misty morreu.

Não me importo com o que Mark acha sobre mim, mas eu não posso negar que achava injusto continuar vivo enquanto todos ao meu redor estavam morrendo. Depois que deixamos o cemitério cheio de fogo e descemos a ladeira ficou um pouco mais agradável caminhar. Quase já não haviam mais lápides e as que existiam pareciam velhas e destruídas o que significa que estávamos chegando ao fim daquele imenso cemitério. O chão já não era tão plano e começamos a encontrar mais e mais lápides quebradas e montes de terras desiguais.

- parece que estamos saindo dessa droga de cemitério – falou Anita chutando um monte de terra.

- graças a Deus – falou Clint

- espero que cheguemos logo a algum lugar – falou Lucy lambendo os lábios – Estamos caminhando a apenas algumas horas e já fomos  atacados por lobisomens e cruzamos um cemitério de fogo que tentou nos matar.

- compartilho do mesmo pensamento – falou Dorothy.

- Eu também – falei rindo – se mais alguma coisa nos atacar e alguém morrer vão tentar colocar a culpa em mim – falei olhando para Mark.

- Kyle, por favor – falou Mike me repreendendo.

- o que foi? Eu só estou falando a verdade. Mark vai me atacar caso outra pessoa acabe morrendo.

- pare de provocá-lo! – falou Ted – apenas ignore

- então é isso? Todos vão ficar contra mim? – falei parando.

- você está colocando palavras na minha boca, não foi isso que eu disse –falou Ted – se acalme Kyle.

- sinto muito – falou Mark chamando a atenção de todos.

- o que você disse? – perguntei olhando para ele.

- eu disse que sinto muito – falou Mark olhando para mim depois de um longo tempo de caminhada – eu não queria dizer aquelas coisas e não quero que ache que sou aquele tipo de cara canalha. Eu só estava nervoso e triste pela morte da Melania. Eu a conhecia a anos.

- eu sei – falei respirando fundo – me desculpa também por ficar te implicando.

- sem problema – falou ele sorrindo.

- vocês acreditam em Deus? – perguntou Lucy mudando totalmente de assunto.

- o que? – perguntou Dorothy.

- Deus – falou Lucy – os ditadores mataram todos os hereges. Isso quer dizer que eles se consideravam uma espécie de ‘Deus’. Será que ainda existe algum tipo de religião atualmente?

- eu acredito – falou Mark.

- eu não – falou Clint – eu era ateu antes disso tudo e só tenho motivos pra continuar. A menos que eles queiram em matar. Sendo assim eu acredito em qualquer Deus que eles quiserem.

- e você Mike? – perguntou Anita olhando para mim – acredita em Deus?

- eu não sei – falei olhando para ela – Eu acredito no Diabo. Convivi com ele durante anos. Se Deus não existia antes talvez ele exista agora. Se existem lobisomens pode ser que um deus tenha sido criado.

- eu era Wicca – falou Rose.

- uma bruxa? – perguntou Lucy.

- não. Wicca – falou Rose corrigindo Lucy – eu sei que muita gente pensa que Wicca são bruxas e a maior diferença entre nós é que as bruxas trabalham com a magia negra enquanto Wiccas usam a força da natureza. O lado bom.

- a alguns anos atrás esse choque de culturas provocaria brigas e muito preconceito seria destilado – falou Ted olhando para Mike – e você Mike? Você é o único cientista aqui. Você acredita em Deus?

- não – respondeu ele sem rodeios.

- porque não? – perguntou Anita.

- você acredita? – perguntou Mike de volta para Anita.

- Acho que não. Talvez eu seja Deus. Nesse mundo maluco tudo é possível.

Talvez esse fosse uma das únicas poucas coisas que todos nós concordamos. O lugar que estávamos era um mundo bem maluco. Continuamos a caminhar por um bom tempo naquele terreno. A maior parte do tempo em silêncio

- será que nós já andamos oito quilômetros? – perguntou Anita cansada.

- no máximo três quilômetros – respondeu Mike – o mapa dizia que Eternia ficava a mais ou menos oito quilômetros da mansão.

- eu estou morta – falou Anita se sentando no chão.

- eu também – falou Rose.

- vamos acampar e amanhã nós continuamos – falou Ted – o que você acha?

- concordo – falou Mike.

Todos concordamos em terminar a noite ali mesmo já que quase não se via mais lápides e montamos as barracas. Nós montamos cinco barracas ao todo e Dorothy e Clint conseguiram acender uma fogueira com alguns falhos e folhas secas. Nós nos sentamos em volta da fogueira e decidimos comer um pouco de cereal e frutas que tínhamos trago da mansão. Era bom finalmente estar descansado.

- alguém precisa ficar de vigia – falou Mike – podemos nos revezar.

- eu posso ser o primeiro – falou Clint.

- não – respondi – pode ir dormir Clint. Eu fico.

- acho que todos concordamos que você deveria dormir – falou Rodolfo – afinal você passou por um grande trauma a algumas horas.

- na verdade é por isso que quero ficar de vigia. Toda vez que eu morro eu sinto como se tivesse dormido por horas. Pra vocês passam apenas alguns minutos, mas pra mim é diferente. Eu fico na escuridão por horas sem conseguir me mover e sem poder me comunicar.

- pode ser horrível – falou Rose.

- sim, mas para a sorte de vocês eu estou bem descansado e posso ficar de vigia a noite toda.

- pode ser, mas se acontecer alguma coisa você grita – falou Mike.

- combinado.

- eu preciso ir ao banheiro – falou Anita se levantando.

Ela jogou o galho que ela queimava no fogo nas chamas e saiu caminhando para dentro da floresta para poder fazer suas necessidades.

- não vá muito longe – gritou Clint.

- eu não vou! – gritou Anita.

Nós ficamos em silêncio e apenas o som das chamas queimando e estalando no escuro da noite. Eu respirei fundo e abri a boca para dizer algo, mas antes que pudesse nós ouvimos um grito. Era Anita. Nós nos levantamos correndo para descobrir onde ela estava.

- Anita? – falei assustado.

- estou aqui – falou ela gritando e depois de cortar um pouco a mata nos aproximamos de um lago. Era um lago gigante com a água cristalina. A luz da lua iluminava o enorme lago e o céu estava bem estrelado.

- um lago? – perguntou Mark.

- sim – falou Anita de joelhos colocando a mão no lago e levando um bocado da água até a boca  - água fresca – falou ela animada.

- você é doida? – perguntei olhando para ela – e se essa água for venenosa ou algo assim?

- não é – falou ela apontando para a direita onde havia uma enorme e placa de madeira – ali diz que a água não é venenosa.

Todos foram se aproximando da água e provando e Rose foi mais além e deu um pulo na água dando um mergulho. Eu caminhei até a grande placa de madeira e nela estava entalhado um texto. A placa parecia ser bem antiga.

‘Governo de Lemúria’ – estava escrito logo abaixo e mais no alto estava o nome do lugar: ‘Lago Lídiba’.

O texto estava um pouco danificado pelo tempo, mas eu consegui ler algumas –partes.

‘…as águas desse lago são conhecidas como Aguas de Oxy Tocin…’

Depois de mais uma boa olhada acabei identificando um outro trecho do longo texto:

‘…cristalinas e livres de qualquer substância perigosa…’ havia um trecho que não consegui ler e então estava escrito: ‘…raça humana…’

Depois de passar a mão tentando revelar mais palavras consegui mais uma trecho:

‘…entrarem em contato…’

Havia uma grande parte do texto, mas não consegui identificar mais nada a não ser uma palavra que aos meus olhos pareceu ser ‘cuidado’.

- eu não acho que seja uma boa ideia nadar nesse lago – falei olhando e vendo que todos estavam lá dentro. Eu era o único que estava de fora.

- vem aqui Kyle! – gritou Rose – está uma delicia. Quentinha.

- não, obrigado – falei cruzando os braços e me sentando em uma grande pedra próxima do lago. Eu não tinha intenção nenhuma de entrar naquele lugar. Tinha água o suficiente no cantil e nas garrafas que trouxemos, mas era bom ver todos se divertindo. Era bom todos se livrarem no estresse um pouco.

Eles ficaram nadando por cerca de trinta minutos e todos decidiram se secar ao relento. Outros acharam melhor arrancar as roupas e irem para as barracas dormir. E8u por outro lado me preparei para passar a noite de vigia.

- tem certeza que você quer ficar aqui? – perguntou Mike se aproximando sem camisa.

- sim. vocês podem descansar.

- te amo – falou Ted dando um beijo na minha boca. Em selinhos gostoso e quente, mas antes de se afastar senti ele lambendo minha boca.

- tome cuidado! – falou Ted dando um beijo de boa noite antes de entrar na barraca. As luzes foram se apagando pouco a pouco e eles deixaram comigo uma lamparina e uma lanterna além de uma faca para me defender.

Fiquei sentado em uma enorme pedra próximo as barracas e antes de ir se deitar Ted jogou um pouco de água na fogueira o fogo podia chamar a atenção de alguém ou de algum animal. Agora apenas a luz do luar que passava pelas folhas que iluminavam o lugar. Enquanto todos se deitaram fiquei lá sentado olhando para a lua na o alto. Estava pensativo. Pensando em tudo o que tinha acontecido até aquele momento. O passado, a bomba e como a minha vida estava atualmente.

Eu teria dezenove anos para sempre ou pelo menos até eu finalmente morrer de alguma forma. Pelo visto não éramos imortais e por mais que não envelhecemos existe sim a chance de morrermos. O mundo mudou tanto, mas depois de saber dos ditadores eu percebi que ele não mudou quase nada afinal éramos as mesmas pessoas de antes. Nós tínhamos uma segunda chance e podíamos fazer as coisas certa dessa vez.

- no que está pensando? – falou uma voz masculina me assustando. Olhei para trás e vi que era tio Rodolfo.

- que susto – falei com a faca em punho pronto para cortar a garganta dele.

- desculpa – falou ele rindo com as mãos levantadas – não vá me cortar.

- desculpa é que me assustei e depois de tudo o que aconteceu…

- a culpa não é sua afinal sou eu a “assombração” vagando pela noite.

- não consegue dormir?

- na verdade não. o dia foi agitado demais – falou ele rindo.

- só por causa disso?

- sim – falou ele se aproximando. Percebi que ele ainda estava com os cabelos molhados pela água do lago e sua rupa estava um pouco úmida – não vou conseguir desligar os pensamentos.

- eu também não – falei rindo por isso que decidi ficar de vigia.

- além do mais parece que os seus ‘namorados’ estão aproveitando a noite – falou ele apontando para a barraca onde Mike e Ted estavam. Ela se movia e podia se ouvir um certo gemido.

- isso é ´serio? – falei franzindo a testa – eles estão tranzando?

- vocês tem alguma ‘regra’? – perguntou tio Rodolfo.

- não. eles podem fazer sozinhos só não achei que eles fossem ter vontade – falei rindo sem graça – talvez eles precisem relaxar um pouco.

- pode ser que sim e parece que Anita e Clint também decidiram ‘relaxar’ – falou ele rindo.

Olhei para a barraca onde Anita estava e ela também se movia. Achei estranho. Eles realmente estavam animados o suficiente depois de ver Melly morrendo daquele jeito? Olhei para uma terceira barraca e vi ela se movendo. Era Mark e Lucy. Eles também estavam tranzando.

- Mark e Lucy? – perguntei olhando para ele.

- Rose também está lá – falou Rodolfo.

- junto com Mark e Lucy? – perguntei assustado e chocado.

- sim. eu vi quando Mark fez sinal para Rose e ela saiu da barraca e se juntou a eles.

- meu deus – falei rindo sem graça – o que está acontecendo?

- talvez seja a morte de Misty e Melly. Nos faz perceber que o fim pode estar próximo.

- eu entendo. Na verdade eu me sinto um pouco culpado por tudo o que está acontecendo.

- não dê ouvidos ao que Mark disse – falou ele lambendo os lábios.

- eu sei que ele não quis dizer quilo, mas faz sentido ele ficar com raiva. Porque eu sou tão especial?

- você ainda pergunta? – falou ele com um sorriso – você é muito especial pra mim, para Dorothy, para Anita e para todos que estão ao seu redor.

- deixa disso – falei rindo – porque eu mereço viver mais do que eles?

- você está fazendo a pergunta errada. Deveria estar se perguntando: porque as pessoas ao meu redor merecem a minha presença?

- para com isso tio – falei empurrando ele e tocando em sua camiseta molhada. Em seguida eu passei a mão molhada no meu rosto – você está me fazendo parecer um tipo de Deus.

- você sabe que só estou brincando – falou ele parando de rir e respirando fundo. Nós ficamos alguns minutos em silêncio e então ele olhou para mi – se você quiser ir se deitar e se juntar a Mike e a Ted, pode ir. Eu fico aqui de vigia. Eu não pretendo dormir tão cedo.

- não tio – falei respirando fundo – eu não estou no clima – engoli em seco e olhei para ele – e o senhor? Não está afim de passar a noite com tia Dorothy? Ou ela não está no clima também?

- na verdade está sim – falou ele respirando fundo – eu é que não estou – Rodolfo se sentou ao meu lado na pedra.

- será que essa cidade existe mesmo? – falei olhando para ele – eu digo… Eternia? Acha que ainda existe?

- você não acredita nela?

- eu tenho minhas dúvidas. Não confio em nada nesse mundo e além do mais pode ser que ela existiu no passado. Esse mapa foi escrito a tantos anos atrás que essa cidade pode ter sido dizimada – você acredita?

- eu também tenho minhas dúvidas – falou ele passando o braço por trás de mim e se aninhando junto a mim – mas estou feliz por estar aqui com você – falou ele respirando fundo.

- você faz parecer que eu sou o centro de tudo.

- não reclamar Kyle apenas agradeça por estar aqui comigo.

- okay – falei rindo – também estou feliz por estar aqui comigo – falei deitando minha cabeça em seu ombro – melhor estar aqui de fora do que naquela barraca fazendo sexo.

- sério? – perguntou ele rindo – eles são tão ruim assim de cama?

- não. eles são ótimos. É que não estou no clima de fazer isso com eles.

- com eles? – perguntou tio Rodolfo – se fosse com outras pessoas você estaria no clima?

- talvez – falei rindo.

- e se fosse comigo? você estaria no clima? – tio Rodolfo acariciou meu rosto com s sua mão esquerda. Me levantei do ombro dele e senti sua mão acariciar o meu rosto. Senti a respiração do meu tio no meu rosto e nós aproximamos o nosso rosto e nossos lábios se tocaram. Senti sua língua dentro da minha boca e eu a chupei. Em seguida passei a língua na barba do meu tio e me aninhei mais perto dele me sentindo seguro e confortável em seus braços. Por alguns segundos me senti no paraíso. Me senti de uma forma que não me sentia a um bom tempo. Quando dei por mim percebi que o homem que beijava minha boca era meu tio.

- o que estamos fazendo? – falei empurrando ele e ficando de pé.

- eu quero você – falou ele respirando fundo.

- eu sou seu sobrinho – falei olhando para ele.

- você não me quer? – perguntou ele estendendo a mão.

- claro que eu quero – falei me aproximando e beijando sua boca. Eu o abracei e nós nos aninhamos outra vez e dessa vez estava entre suas pernas e senti seu membro duro espetando em mim – você é tão gostoso tio – falei parando de beijá-lo.

- você vai me deixar te comer? – perguntou ele cochichando passando uma das mãos na minha bunda.

- sim, vou sim – falei ofegante.

- você vai chupar meu cacete?

- vou sim – falei de olhos fechados – vou chupar ele todinho – falei sentindo um fogo ser aceso dentro de mim.

Engoli em seco e então me afastei de tio Rodolfo. Nós ficamos nos encarando e então eu olhei para trás na direção de onde ficava o lago. Voltei a olhar para meu tio e então me virei e comecei a caminhar.

- onde você vai? – perguntou tio Rodolfo.

- não sei – falei caminhando em direção ao lago. Meu coração batia rápido.

- Kyle? – perguntou ele se levantando e indo atrás de mim – Kyle! – falou ele cochichando enquanto eu entrava na floresta e ele me seguia tentando iluminar o caminho.

Eu só parei quando vi o enorme logo a nossa frente. Quando parei em frente ao lago tio Rodolfo caminhou na minha direção. Quando estava a poucos centímetros ele largou a lanterna e se aproximou beijando a minha boca. Mais uma vez voltamos a nos beijar. O apetite sexual era gigante e tio Rodolfo me abraçou e eu dei um pulo abraçando-o com as minhas pernas. Tio Rodolfo foi chegando para trás até que nós dois acabamos caindo dentro do lago. Nós afundamos no lago, mas logo nós voltamos a superfície da água. Passei as mãos no meu rosto limpando a água. Quando olhei para tio Rodolfo vi que ele tinha um meio sorriso no rosto.

- o que estamos fazendo? – falei respirando fundo.

- eu não sei – falou tio Rodolfo lambendo os lábios – se você não quiser não precisa fazer nada. A última coisa que eu quero é ser como meu irmão foi pra você.

- não! – falei respirando fundo – você não é nada parecido com ele.

Fui me aproximando dele dentro da água e tio Rodolfo segurou em minha mão e me ajudou a sair de dentro do lago. Tio Rodolfo se deitou em uma parte gramada perto do lago. Fui por cima de tio Rodolfo e me aproximei beijando sua boca. Um selo. Ele não era nada como meu pai. Meu pai me estuprou por anos, mas tio Rodolfo está prestes a me possuir de uma forma que apenas dois homens possuíram.

- eu sou seu tio – falou ele com um sorriso no rosto. Eu me sentei ao lado dele e tio Rodolfo se levantou e se sentou ao meu lado – eu sou seu tio – falou ele de novo puxando a gola da minha camisa e dando um beijo no meu pescoço. Deu alguns selos no meu pescoço – eu sou seu tio – falou ele de novo, mas dessa vez passou a língua no meu pescoço e sorriu.

- me leva pra cama titio – falei olhando para ele.

- não tem cama – falou ele tocando meu ombro me fazendo deitar – serve esse chão gramado sob a luz do luar?

- serve sim – falei com um sorriso.

Passei a mão no peito molhado e coberto com a camisa de tio Rodolfo e me inclinei dando um beijo em seu peitoral. Passei a mão e subi tocando seu rosto enquanto ele vinha por cima de mim. Tio Rodolfo se abaixou e começou a beijar meu pescoço enquanto eu o abraçava. Abri os olhos e passei as mãos pelas suas costas pressionando-o contra mim.

- Meu irmão era um otário, um monstro. Vou mostrar pra você como os homens da minha família tratam de verdade alguém quando leva pra cama – falou ele com um meio sorriso – ou quando levam para o chão gramado a beira de um lindo lago – falou ele com um meio sorriso. Me inclinei para ele e passei a língua em seu pescoço e subi até chegar em seu queixo e sua barba espetasse minha língua. Não sei explicar o que estava acontecendo conosco, mas de repente tio Rodolfo parecia ser um grande banquete e eu era apenas um garoto faminto. Espero que ele esteja com tanta fome quanto eu.

Sob o luar a beira daquele lindo lago meu tio Rodolfo e eu fizemos sexo. Ted fez sexo com Mike, Mark fez sexo com Rose, Lucy e tia Dorothy enquanto Clint fazia sexo comAnita. Algo percorria nossos corpos. A razão não fazia mais parte de nós. A placa que foi escrita naquele lugar era velha e o que não sabíamos era que o lago não se chamava ‘Líbida’ e sim ‘Lago Libido’. O aviso que não conseguimos ler era claro:

Lago Libido

O Lago foi descoberto no ano de 2178. As águas desse lago são conhecidas como Águas de Oxy Tocin. Esse nome foi dado pelos cientistas após a análise da água revelar grandes quantidades de Ocitocina, um hormônio produzido pelo corpo humano durante o ato sexual o que aumenta a excitação e a atração. Ocitocina é também conhecido popularmente como o hormônio da felicidade, do amor e do sexo.

As águas são cristalinas e livres de qualquer substância perigosa para o corpo humano ou animal, mas membros da raça humana tem apresentado comportamentos adversos ao entrarem em contato com a água. O efeito causado pela água do lago é tão hipnótico que algumas pessoas que se atreveram a provar de seu liquido acabaram nunca saindo do tranze. Se você é um ‘forasteiro’ atravesse o lago utilizando os barcos que estão a meio quilometro do lado esquerdo do lago. Pedimos aos residentes do continente de Lemúria que tenham precaução e cuidado ao se aventurarem pelo lago.

Governo de Lemúria

Espero que todos estejam gostando de Homem Proibido. Não esqueçam de deixar aquele comentário e deixar um voto. Fico muito agradecido pela interação de vocês. Um grande abraço e um beijão a todos.

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